For the construction of the Synopsis of Angiosperms of South
America, VPA platform
was used. However, numerous data points in the VPA exhibit inconsistencies or
are outdated, and in some cases even contradictory. As a result, we were forced
to compare these data with other references in order to produce a text that is
consistent with the current status of the South American flora. The objective
of this paper is to present a listing of all observations that have been made.
The present text, listed 744 observations on VPA data when
compared to other references. In the majority of cases, we chose to follow the
other reference in order to adhere to the most recent advances in angiosperm
classification. Our findings are organized taxonomically by order (alphabetically),
family, and, where appropriate, at the infrafamiliar level. We highlight that
many of our observations were based on comparisons with the Plants of the
World (POWO), which
has been rapidly gaining recognition as an excellent reference on a global
scale.
ORDERS WITHOUT OBSERVATIONS: ACORALES,
AUSTROBAYLEIACEAE, BERBERIDOPSIDALES, CANELLALES, CARDIOPTERIDALES,
CHLORANTHALES, CROSSOSSOMATALES, DILLENIALES, ESCALLONIALES, GARRYALES,
GUNNERALES, HUERTALES, ICACINALES, METTENIUSALES, ONCOTHECALES, PARACRIPHIALES,
PETROSAVIALES, PICRAMNIALES, PROTEALES, TROCHODENDRALES, VAHLIALES.
ALISMATALES
ARACEAE
-
por E. Gonçalves (Willdenowia, 2005), Asterostigma pavonii
Schott. do VPA é aqui reconhecido como Incarum pavonii (Schott)
E.G.Gonç. (este não é aceito no VPA), mantendo-se Asterostigma Fisch.
& C.A. Mey. endêmico do leste do Brasil.
Asterostigma cubense (A.Rich.) K.Krause ex Bogner é
dada como nativo do Caribe pelo VPA (VER), mas
seguimos aqui POWO (VER) para
manter este táxon como endêmico do Brasil.
CYMODOCEACEAE
Magalhães e Barros (Aquatic Botany, 2017) põe Halodule
beaudettei (Hartog) Hartog - antes citada somente para o Caribe e América
Central - para a costa do NE do Brasil, elevando o numero de gramas marinhas do
país para 6; esta ocorrência não consta no VPA (VER). F.
Short et al. (Journal of Exp. Mar. Biol. and Ecology, 2007)
considera H. emarginata Hartog como sinônimo de H. wrightii Asch.,
posição rejeitada aqui e no VPA.
HYDROCHARITACEAE
JUNCAGINACEAE
RUPPIACEAE
o SSAA segue F. Short et al. (Journal of Experimental Marine Biology and Ecology, 2007) no
qual Ruppia cirrhosa (Petagna) Grande não é citada para as gramas
marinhas do Novo Mundo, ao contrário do posto no VPA.
TOFIELDIACEAE
o VPA reconhece na América do Sul nomes (apenas 7) tanto em Isidrogalvia
Ruiz & Pav. quanto em Harperocallis McDaniel; diferentemente, o SSAA
segue Lisa M. Campbell & Laurence J. Dorr (PhytoKeys, 2013) ao considerar todas elas
(e outras 4, resultando em 11) em Harperocallis; aceitamos três espécies
no Brasil, via Lista de espécies de plantas terrestres do Parque
Nacional do Pico da Neblina, e aceita-se também a ocorrência de H.
schomburgkiana (Oliv.) L.M. Campb. & Dorr em Roraima, via Reflora/Herbário Virtual.
APIALES
APIACEAE
em Apium L. seguimos POWO (VER), com o
reforço da natividade de A. sellowianum H.Wolff no Brasil
via Flora Bonaerense.
14.
o VPA toma Paraselinum H. Wolff nativo do Peru e Bolívia
(posição aceita aqui no SSAA), embora Leon e Monsalve (Apiaceae
endémicas del Peru, 2006) dê este gênero exclusivamente peruano.
ARALIACEAE
16.
Schefflera J.R. Forst. & G. Forst., implodido via em
Fiaschi et al. (Brittonia, 2020),
Lowry et al. (Novon, 2019),
Plunkett et al. (Brittonia, 2021) e
Lowry et al. (Brittonia, 2020), é
agora ausente da América do Sul; no entanto, há 7 nomes ainda citados no VPA (5
na América do Sul), que são aqui rejeitados até um sinonimização formal.
ARECALES
ARECACEAE
19.
Trithrinax schizophylla Drude não é reconhecida
brasileira no VPA (VER), mas
Tomas et al. (Checklist, 2015) a põe nativa do Brasil e
o SSAA acompanha.
ASPARAGALES
AMARYLLIDACEAE
21.
aqui se acata espécie Ipheion recurvifolium (C.H.Wright)
Traub, não tratada no VPA, via Sassone et al. (Taxon, 2021).
22.
para Leucocoryneae, os número do VPA são muito maiores que os de
A. B. Sassone et al. (Darwiniana, 2014),
que faz uma revisão da tribo como um todo.
23.
Escobar (Tese, 2012, não disponível on line mas citado em J. Pellicer
et al. (Botanical
Journal of the Linnean Society, 2017)) lista 8 gêneros para a
tribo Gillesieae, mas Ancrumia Harv.ex Baker não é aqui aceito para se
adequar ao VPA e a POWO, que o sinonimiza em Gilliesia Lindl. (VER); ademais,
seguindo Byng, Christenhusz & Fay (Global
Fl. 4: 64, 2018), Gethyum Phil. e Solaria Phil. são imergidos
em Gilliesia, e Speea Loes. em Miersia Lindl., este dois
válidos e aqui tomados como em POWO.
24.
para Beauverdia Herter tomamos Sassone et al. (Systematic
Botany, 2014), que lista 4 spp., duas já reconhecidas assim no VPA, e
duas ainda citadas em Ipheion Raf., I.
vittatum (Griseb.) Traub como B. vittata (Griseb.) Herter, e I.
sellowianum (Kunth) Traub como B. sellowiana (Kunth) Herter; o
trabalho atribui a espécie B. dialystemon (Guagl.) Sassone & Guagl.
Plena no Brasil, ao contrário do VPA; Deble (Phytotaxa, 2021)
acrescenta de maneira inequívoca B. hirtella (Kunth) Herter à lista
brasileira, também ao contrário do VPA.
25.
Zoellnerallium Crosa é dado como Latace no VPA e
reforçado por Sassone, Belgrano & Guaglianone (Phytotaxa, 2015) -
sendo aceito assim aqui; o nome de Latace serenense está incompleto no
listado dinâmico do VPA (VER). Seu
autor é ‘(Ravenna) Sassone’.
27.
Chlidanthus ehrenbergii (Klotzsch)
Kunth citado para o México é aqui sinonimizado em Chlidanthus
fragrans Herb. via POWO (VER), e esta distribuição no México é totalmente rejeitada.
28.
o VPA dá Pamianthe peruviana com autor ‘Anonymous’, mas
Alan W. Meerow et al. (PhytoKeys, 2019) dá
como autor ‘Stapf’.
ASPARAGACEAE
33.
Furcraea foetida (L.) Haw. é dada pelo VPA como
ausente no Brasil, e é uma espécie muito mais associada à invasão ecológica que
por ter estado nativo no Brasil; muitas e muitas fontes a colocam como nativa,
tantas outras como invasiva e exótica; no WCSPF, em citação idêntica a
POWO (VER), dá
outra espécie, Furcraea stricta Jacobi como nativa - e do Nordeste! o SSAA
resolve adotar a espécie Furcraea foetida como nativa baseado em
interpretação própria de Barbosa (Tese, 2017,
pg. 54), mas citada como nativa apenas para o Amapá.
34.
para Oziroe Raf., aqui o consideramos nativo do Brasil por
Melo & Lombardi (Feddes
Repertorium, 2019), com registros para o Mato Grosso do Sul.
35.
o VPA dá ao Novo Mundo duas espécies de Cordyline Comm. ex
R.Br, ambas postas sob C. congesta (Sweet) Steud. da Austrália em POWO (VER), posição
aqui seguida e apenas C. spectabilis Kunth & C.D. Bouché é dada como
válida para a região.
36.
o VPA põe Trichopetalum Lindl. (2, Chile e Argentina) em
Liliaceae, mas o SSAA o dá em Asparagaceae seguindo a circunscrição de
POWO (VER).
37.
o VPA cita 11 spp. em Anthericum L. na América do Sul,
todas exclusivas, circunscrição aqui aceita, mas destacamos Kubitzki (vol.
III, 1998) que pontua que estas espécies podem na verdade ser um novo
gênero, restrito ao continente, distinto das Anthericum s.s., que são
nativas do Velho Mundo. O WCSPF dá várias delas como ‘Unplaced names’.
Liliaceae Endémicas del Peru (VER) traz
algumas informações adicionais. A. argentinense (Hauman) Guagl. é aqui
tratada sob Echeandia ciliata (Kunth) Cruden via POWO (VER). As
informações sobre estes taxa de Anthericum no continente são
extremamente reduzidas, obscuras e contastáveis.
IRIDACEAE
38.
aqui reconhecemos Eleutherine bulbosa (Mill.) Urb. para o
Brasil via várias fontes, dentre as quais Flora da Bahia: Iridaceae (P. N.
Oliveira et al., Periódicos UEFS, 2016), apesar do VPA não
reconhecer assim (VER).
39.
para Phalocallis Herb., consideramos as espécies P.
geniculata (Klatt) Ravenna e P. oreophila (Speg.) Ravenna conforme
POWO (VER),
anexando-as em Cypella Herb.
40.
para Trimezieae, seguimos o VPA exceto para Neomarica Sprague,
para o qual adotamos os números de Lovo et al. (Taxon, 2018),
que reduz de 5 para 2 as espécie do gênero fora do país, e reconhece 2 a mais.
41.
Cardenanthus F.A. Barkley é aqui sinonimizado em Mastigostyla
I.M. Johnston, via Donadio et al. (Systematic
Botany, 2016).
42.
para Sphenostigma Baker, POWO considera sob Gelasine
Herbert (VER), baseado
em Ravenna (Nordic
Journal of Botany, 1984), apesar das citações em contrário de VPA e Reflora (VER) - ambos o
dá como endêmico do Brasil, mas divergem na quantidade de espécies. Dantas-Queiroz
et al. (Checklist, 2016) põe
10 spp. no gênero, por todo o Novo Mundo para este gênero, sendo aqui integralmente
rejeitado.
43.
seguindo Goldblatt & Celis (Novon, 2010),
tomamos Larentia Klatt independente de Cypella Herbet; para espécies,
seguimos POWO (VER), que
reconhece duas spp. no México.
ORCHIDACEAE
VANILLOIDEAE
44.
aqui tomamos Cleistospsis Pansarin & F. Barros distinto
de Cleistes Rich. ex Lindl (Pansarin
& Barros, Kew
Bulletin, 2008).
CIPRIPEDIOIDEAE
45.
via VPA, aqui rejeita-se Apedium Chiron,
Sambin & Braem (Richardiana, 2015), desmembrado de Selenipedium Rchb.f.
ORCHIDIOIDEAE
46.
apesar de dado como brasileiro em POWO (VER) e VPA,
aqui segue-se o Reflora e rejeita-se Aa Rchb.f. no país (VER).
47.
aqui consideramos Cyclopogon glabrescens (T. Hashim.)
Dodson do VPA como no gênero Quechua Salazar & L.Jost, via POWO (VER);
contudo, há de destacar que aqui também considermos ela no Equador, graça s
descrição original do gênero, em Salazar & L.Jost (Systematic
Botany, 2012).
48.
aqui, via Mathias Engels (Tese, 2014),
aceitamos a ocorrência de Platythelys pedicellata (Cogn.) Szlach. também
no Paraguay.
49.
aqui tomamos Spiranthes tenuis Lindl. do VPA como Hapalorchis
lineata (Lindl.) Schltr. via POWO (VER).
50.
por POWO, tomamos Ligeophila Garay imergido em Aspidogyne
Garay (VER).
51.
via POWO (VER) Exalaria
Garay & G.A.Romero é posto sob Ponthieva R.Br.
52.
via POWO (VER) Pachygenium
(Schltr.) Szlach., R.González & Rutk. é posto sob Pelexia Poit. ex
Lindl.
53.
aqui rejeita-se Habenella Small e Rhinorchis Szlach.,
tomando-os em Habenaria Willd. via POWO (VER).
54.
Galeottiella Schltr. é aqui rejeitado a ocorrer na
América do Sul via POWO (VER).
55.
via POWO (VER) Stigmatosema
Garay é posta sob Cyclopogon C.Presl.
56.
Ochyrella Szlach. & R.González e Callistanthos Szlach. reconhecidos
no VPA são postos sob Pteroglossa Schltr. com base em POWO (VER).
EPIDENDROIDEAE EM GERAL
57.
aqui,
seguindo POWO, consideramos no Peru Vasqueziella Dodson (VER), Rossioglossum
(Schltr.) Garay & G.C.Kenn. (VER), Seegeriella
Senghas (VER), Draconanthes
(Luer) Luer (VER).
EPIDENDROIDEAE - TROPIDIEAE
58.
aqui aceitamos a ocorrência de Tropidia polystachia
(Swartz) Ames no Brasil, via Koch et al. (Hoehnea, 2016).
EPIDENDROIDEAE - SOBRALIEAE
59.
por P. Baranow et al. (Plant
Systematics and Evolution, 2016) aqui reconhecemos Brasolia
(Rchb.f.) Baranow, Dudek & Szlach., desmembrado de Sobralia Ruiz
& Pav.
EPIDENDROIDEAE - GASTRODIEAE
60.
para Uleorchis Hoehne seguimos a Cardoso et al. (Phytotaxa, 2015),
que põe 4 spp., duas delas exclusivas brasileiras.
EPIDENDROIDEAE - CYMBIDIEAE -
ZYGOPETALINAE
61.
o VPA dá Promenaea Lindl. também no Cone Sul (VER) e com
poucas espécies; aqui reafirma-se o endemismo no Brasil baseado em POWO (VER)], com
mais espécies.
62.
Pupulin
(Harvard
Pappers in Botany,
2019) publica Pridgeonia Pupulin, gênero endêmico do Equador e aqui
aceito.
63.
aqui seguimos a J.B.F. da Silva (EBOOK, 2010)
para aceitar Kefersteirnia Rchb.f. no Brasil, e lamentar bastante o
registro ainda não ter sido formalizado.
64.
via
Royer et al. (Systematic
Botany,
2022), aqui aceitamos Dunstervillea Garay sob Eloyella P.Ortiz e Centroglossa
Barb.Rodr. em Zygostates Lindl.
EPIDENDROIDEAE - CYMBIDIEAE -
CATASETINAE
65.
para Clowesia Lindl., aqui aceitamos a circunscrição
proposta em Tamayo-Cen et al. (Taxon, 2022),
que traz pequenas diferenças como o VPA.
EPIDENDROIDEAE - CYMBIDIEAE -
ONCIDINAE
66.
para Capanemia Barb.Rodr., aqui seguimos à revisão de
Buzzato et al. (Plant
Systematics and Evolution, 2020), que reconhece menos espécies que o
VPA.
67.
via POWO aqui tomamos sob Gomesa R.Rr: Alatiglossum
Baptista, Coppensia Dumort e Baptistonia Barb.Rodr. citados no
VPA (VER).
68.
via POWO também consideramos Brevilongium Christenson e Ecuadorella
Dodson & G.A.Romero reconhecidos no VPA como sob Otoglossum
(Schltr.) Garay & Dunst. (VER).
69.
aqui seguimos a POWO (VER) e
consideramos Nohawillamsia M.W. Chase & Whitten também na Venezuela.
70.
por Williams et al. (Lankesteriana, 2005), Stellilabium
Schltr é imergido em Telipogon Kunth.
71.
via POWO (VER)
reconhecemos sob Oncidium Sw. os seguintes gêneros reconhecidos no VPA: Heteranthocidium Szlach.,
Mytnik & Romowicz e Odontoglossum Kunth.
72.
Trigonochilum Königer & Schildh. citado no VPA é posta
sob Cyrtochilum Kunth. com base em POWO (VER).
73.
via POWO (VER) Phymatochilum
Christenson é posto sob Miltonia Lindl.
74.
via POWO (VER) Mesospinidium
Rchb.f. é posto sob Brassia R.Br.
75.
via POWO Cohniella Pfitzer é posto sob Trichocentrum
Poepp. & Endl. (VER).
76.
via POWO Hirtzia Dodson é posto sob Pterostemma
Kraenzl. (VER).
77.
via POWO os gêneros do VPA Neokoehleria Schltr. e Scelochilus
Klotzsch são postos sob Comparettia Poepp. & Endl. (VER).
78.
diferentemente de POWO (VER), aqui
reconhecemos Santanderella P.Ortiz distinto de Notyliopsis
P.Ortiz, via Ortiz et al. (Orquideologia, 2011); ambos
são endêmicos colombianos são extremamente semelhantes e aparentados.
EPIDENDROIDEAE - CYMBIDIEAE -
MAXILLARIINAE
79.
aqui tomamos uma versão ampla de Maxillaria Ruiz &
Pav., conforme Schuiteman & Chase (Phytotaxa, 2015),
que imege em si alguns ainda citados no VPA: Brasiliorchis R.B.Singer,
S.Koehler & Carnevali, Christensonella Szlach., Mytnik, Górniak
& Smiszek, Cryptocentrum Benth., Heterotaxis Lindl., Mormolyca
Fenzl. Pseudocymbidium Szlach. & Sitko, Trigonidium Lindl. e Xanthoxerampellia
Szlach. & Sitko.
80.
Guanchezia G.A.Romero & G.Carnevali. é altamente
inconsesual, com a descrição original do gênero por Romero & Carnevali (Harvard Papers in Botany, 2002), o
VPA (VER), Reflora
(VER) e POWO (VER) com
quatro versões diferentes de sua distribuição; aqui aceitamos a do Reflora.
EPIDENDROIDEAE - CYMBIDIEAE -
STANHOPEINAE
81.
aqui se reconhece Vasqueziella Dodson também no Peru via
POWO (VER); o VPA
declara este gênero exclusivo boliviano.
EPIDENDROIDEAE - EPIDENDREAE -
LAELINAE
82.
Peraza-Flores & al. (Taxon, 2016)
reconhece Schomburgkia Benth. & Hook.f., numa versão mais ampla que
no VPA e plenamente aceita - POWO o coloca como nome sem alocação (VER); aqui,
no entanto, devido a baixa clareza do artigo, prefere-se tomar este sob
sinonimo de Laelia Lindl.
83.
os gêneros Brasilaelia Campacci & Gutfreund, Cattleyella
van den Berg & Chase e Hoffmannseggella Jones, todos citados no VPA,
são aqui postos em Cattleya Lindl. via van den Berg (Phytotaxa, 2014).
84.
Takulumena Szlach é posta sob Epidendrum L. com
base em POWO (VER).
85.
apesar do SSAA usar os números do VPA acerca de Brassavola
R.Br, aqui destacamos Noguera-Savelli (Caldasia, 2020),
que reconhece 14 spp., enquanto o VPA reconhece 19 spp.
EPIDENDROIDEAE - EPIDENDREAE -
PLEUROTHALLIDINAE
86.
Karremans (Lankesteriana, 2016)
cita 44 gêneros na subtribo como válidos; destes, 39 são sul-americanos e 36
deles já eram previstos no VPA; destaca-se aqui que Karremans et al. (Phytotaxa, 2016)
expandiu Muscarella Luer com espécies de Specklinia Lindl., e
Karremans (Lankesteriana, 2014)
descreveu Lankesteriana Karremans já com 19 spp., (de Anathallis
Barb.Rodr.) bem mais que as citadas no VPA - dados ainda não contabilizados no
VPA; Andreettaea Luer, monotípico, aqui rejeitado pela pouca informação;
Chamelophyton Garay, não reconhecido no VPA, mas aqui aceito com base no
citado trabalho.
87.
aqui seguimos a Smidt et al. (Phytotaxa, 2021),
que reestabelece e expande Madisonia Luer, com 9 spp. assim espalhadas
no VPA: 2 no endêmico do Brasil Sansonia Chiron, duas em Anathallis
Barb.Rodr., duas em Pabstiella Brieger & Senghas, duas em Specklinia
Lindl. e uma em Pleurothallis R.Br.
88.
por Karremans, Adam P. et al. (Phytotaxa, 2019) Myoxanthus
ovatipetalus Chiron & Xim. Bols. (não citada no VPA) é aqui dada como Restrepiella
ovatipetala (Chiron & Xim.Bols.) Rojas-Alv. & Karremans, sendo
assim um notável registro genérico para a flora brasileira; para o gênero como
um todo, seguimos POWO, com bem mais espécies assinaladas (VER).
89.
via Bogarín et al. (Phytotaxa, 2018) os
seguintes gêneros são reconhecido no grupo de Lepanthes: Gravendeelia
Bogarín & Karremans (a partir de Pleurothallis chamaelepanthes
Reichenbach, no VPA como Trichosalpinx chamaelepanthes (Rchb. f.) Luer);
Stellamaris Mel.Fernández & Bogarín (a partir de Pleurothallis
pergrata Ames, no VPA como Trichosalpinx pergrata (Ames) Luer), Opilionanthe
Karremans & Bogarín (a partir de Trichosalpinx manningii Luer), Pendusalpinx
Karremans & Mel.Fernández; Pseudolepanthes (Luer) Archila (10
spp., Colômbia e Equador, não reconhecido em POWO, VER) e Tubela
(Luer) Archila (79 spp.). Os cinco primeiros são aceitos no SSAA mas são
todos ausentes no VPA; o último é aqui rejeitado e incluído em Trichosalpinx
Luer pela baixa quantidade de informações sobre ele. Os dados do artigo não dão
a diversidade de Pseudolepanthes, então aqui tomamos a informação
disponível em Fundación EcoMinga (VER), com 11
spp., uma já reconhecida no VPA e as demais ainda em Trichosalpinx no
VPA.
90.
aqui tomamos Andinia (Luer) Luer com 77 spp., sendo 72 de
Wilson et al. (Phytotaxa, 2017),
que expandiu o gênero (das 72 spp. do trabalho, temos: 11 ausentes no VPA, 8
como Pleurothallis R.Br no VPA [4 endêmicas do Equador, 2 da Colômbia, 1
do Peru, e 1 do Equador e Peru] e 35 como Lepanthes no VPA [12 endêmicas
do Equador, 13 da Colômbia, 4 comuns a Equador e Colômbia, 2 do Peru, 1
endêmica da Bolívia, e 3 diversas da Colômbia até Venezuela, Peru e Bolívia uma
cada]), 3 do VPA não citadas no artigo, por serem mais recentes; e duas espécies
novas no preâmbulo da família.
91.
Spilotantha Luer é posta sob Masdevallia Ruiz
& Pav. com base em POWO (VER).
92.
Kraenzlinella Kuntze reconhecida no VPA é qui posta sob Acianthera
Scheidw., baseado em Karremans et al. (Harvard
Papers in Botany, 2016) e em POWO (VER).
93.
Ophidion Luer, reconhecida em
POWO (VER) e ausente no VPA, é
aqui aceito corroborado por Reina-Rodríguez et al. (Systematics
and Biodiversity,
2023); para este gênero e Phloeophila Hoehne &
Schltr. seguimos POWO.
ASTERALES
ASTERACEAE
MUTISIOIDEAE
94.
seguindo Xiaodan Xu et al. (PhytoKeys, 2018), a única Gerbera L.
citada para o Novo Mundo pelo VPA na verdade é uma Chaptalia Vent.,
posição aceita no SSAA.
95.
o SSAA segue Katinas (Botanic Journal of Linnean Society, 2008)
e reconhece em Pachylaena D. Don ex Hook. & Arn. apenas
1 sp., e não as duas citadas pelo VPA.
CARDUOIDEAE
96.
para Plectocephalus D.Don seguimos POWO (VER), que sinonimiza
nele Yunquea Skottsb. em Centaurodendron Johow, ainda
no VPA, e o reconhece plenamente no Brasil.
CICHORIODEAE
97.
aqui toma-se Thamnoseris F. Phil. sob Sonchus,
baseado em Mejias & Kim (Annales
Botanici Fennici, 2012).
98.
Lapsana L. e sua única espécie, L. communis L., é
rejeitado como nativo da Venezuela (única citação dela no Novo Mundo, pelo
VPA), com base em The Plants of Pensylvannia.
99.
para
aqui consideramos Taraxacum Weber no Brasil, com a espécie T.
fernandezianum Dahlst., baseado em POWO (VER), Flora Argentina (VER), Reflora Herbário
Virtual (VER), entre outras.
100.seguindo
Lohwasser et al. (Systematic Botany, 2004) e ao contrário do VPA,
aqui se reconhece Microsteris D. Don na América do Sul,
formada por uma espécie (M. pygmaea D. Don) exclusiva do continente,
citada para Peru e Chile.
101.por Funk (Proceedings of the Biological Society of Washington, 2009),
das 11 Oligactis (Kunth) Cass. recohecidas pelo VPA, 6 são na
verdade Sampera V. A. Funk & H. Rob.; assim, o primeiro se
reduz a 5 spp. e o segundo vai a 8.
102.aqui
tomamos Zinnia L. não nativa do Brasil via POWO (VER), ao
contrário do VPA (VER).
103.por
Kubitzki (vol. VIII, VER), rejeita-se aqui a ocorrência nativa
de Tolpis Adans. (com Tolpis barbata (L.) Gaertn.)
na Venezuela - única citação do VPA para o Novo Mundo.
104.o VPA dá Oligantes
jelskii Hieron. para o Peru, mas via POWO (VER) esta
espécie é aqui tomada em Critoniopsis Sch.
105.duas Crepis L.
da América do Sul são citadas pelo VPA, mas rejeitas baseadas em Enke (Tese, 2018).
106.para
Lychnophorinae, seguimos Loeuille (Phytotaxa, 2019), inclusive ao considerar Lychno-phora Mart.
com 28 spp., adicionadas às espécies novas descritas.
107.apesar do
Reflora dar Dasyanthina H. Rob. como endêmico do Brasil, o VPA
o dá como nativo no Cone Sul também - informação confirmada via Flora of
Argentina (VER).
108.sobre
Stilpnopappus Mart. ex DC. e Strophopappus DC.,
POWO une ambos (VER); aqui os
tratamos distintos, mantendo Stilpnopappus endêmico do Brasil.
109.aqui se reconhece Mesanthophora H.Rob.
via Soares & Loeuille (Phytotaxa, 2021)
partido de Vernonia Schreb., que o descreve para Brasil,
Paraguai e Bolívia, não sendo assim um endemismo paraguaio como sugeriam
antigas fontes.
110.baseando-se
em H. Rob. & V. A. Funk (Phyto Keys, 2018), o SSAA rejeita 13
das 17 Vernonia citadas pelo VPA para a América do Sul -
as exceções são as representantes sul-americanas do gênero: V. incana Less.
e V. echioides Less., as espécies que formam Mesanthophora.
ASTEROIDEAE
111.alguns
gêneros que o VPA põe ausentes no Brasil são aqui aceitos no Brasil via POWO: Cosmos
Cav. (VER), Parthenium
L. (VER), Xanthium
L. (VER), Heliopsis
Pers. (VER) e Galinsoga
Ruiz & Pav. (VER).
112.apesar de
POWO pôr duas spp. de Gochnatia D.Don no Brasil (VER), aqui é
considerado ausente no Brasil via Robinson & Funk (PhytoKeys, 2020).
113.Gostel et
al (Molecular
Phylogenetics and Evolution, 2022) valida Pentaphorus D.Don como
válido na tribo Gochnatieae, mas aqui não é aceito pela sua sinonimização em Gochnatia
em POWO (VER) e
ausência no VPA.
114.por
Saldivia et al. (Phytotaxa, 2019), Linochilus Benth.
é o nome correto para Piofontia Cuatrec., e é aqui seguido.
115.via Mavaréz
(Harvard
Papers in Botany, 2021), aqui adotamos uma circunscrição ampla de Espeletia
Mutis. ex. Bonpl., que sinonimiza em si Coespeletia Cuatrec., Espeletiopsis
Cuatrec., Libanothamnus Ernst., Paramiflos Cuatrec., Ruilopezia
Cuatrec. e Tamania Cuatrec., atingindo mais de 130 spp.
116.aqui
seguimos Funez et al. (Phytotaxa, 2021),
que descreve uma Dalairea Lemaire para o Novo Mundo, gênero antes
composto por uma única espécie naturalisada no mundo todo, mas originalmente
endêmica da África do Sul.
117.duas
espécies assinaladas como Aster L. para a América do Sul são
rejeitadas baseado em Flora of China (Aster) e Flora of North America (Aster).
118.as
espécies de Polymnia Kalm. citadas para a América do Sul pelo VPA são
aqui rejeitadas via fontes como POWO (VER), Vitali
e Viera Barreto (Phytotaxa, 2014) e Kubitzki (vol. VIII, VER).
119.para Lomanthus
B.Nord. & Pelser aceitamos a circunscrição de POWO (VER).
120.seguindo
Pleser & al (Taxon, 2007), Rhysolepis S.F.Blake, Citado
no VPA, é aceito aqui em Aldama La Llave.
121.aqui
seguimos a Hind (Kew
Bulletin, 2022.1) que transfere para Werneria Kunth todas as
espécies de Xenophyllum V.A.Funk, e leva a Rockhausenia
D.J.N.Hind 27 spp. tratadas como Werneria (28, considerando Hind, Kew
Bulletin 2022.2), agora com 24 spp.
122.seguindo a
S. E. freire et al (Plant Systematics and Evolution, 2014),
as 3 spp. de Belloa J.Rémy que constam no VPA são aqui todas
assinaladas sobre Mniodes (A. Gray) Benth.
123.se
baseando em Asterales em Kubitzki (vol. VIII, VER), os monotípicos venezuelanos Tyleropappus Greenm.
e Freya Badillo citados pelo VPA, são tidos aqui como
imergidos em Calea L. e Sabazia Cass.,
respectivamente.
124.Hetetotheca Cass. é
rejeitado na América do Sul via POWO (VER).
125.Bonifacino
e Sancho (SIDA, 2001) reconhecem Aylacopho-ra Cabrera
e Paleaepappus Cabrera independentes de Nardophy-llum (Hook.
& Arn.) Hook. & Arn.; no entanto, apenas o primeiro tem seu status
considerado pelo VPA; o SSAA emancipa Palaeapappus e o
põe em sua contabilidade.
126.das 6 Artemisia
L. citadas para a América do Sul, A. sodiroi Hieron posta para
Colômbia e Equador é rejeitada baseada em Pellicer (Australian Journal of Botany, 2010), e
A. annua L. citada como nativa do Equador pelo VPA é aqui rejeitada
com base no Flora of China - Artemisia.
127.Sancho (Systematic Botany, 2012) moveu Conyza
notobellidiastrum Griseb. e C. rivulare Gardner para
o novo gênero Exostigma Sancho, mas no VPA as duas espécies constam Podocoma
Cass.; o SSAA segue o trabalho e contabiliza sim o novo gênero em seus dados.
128.Epaltes Cass. é
dado no VPA como 3 spp., em Cuba (como West Indies), com E. mexicana Less.
lá e também no México e E. brasiliensis DC. lá e também
no Brasil; o SSAA resolve então seguir Wikipedia - Epaltes e Reflora
(VER), e dar 1 espécie para cada país, cada qual
sendo um endemismo nacional.
129.Microgyne
marchesiana Bonifacino & Sancho não é contada como nativa do Brasil
pelo VPA, mas aqui o consideramos assim baseado em Moreira et al. (Balduina, 2016).
130.Holoschkuhria H.Rob. é
citado como nativo do Equador por Asterales em Kubitzki (vol. VIII, VER), mas o SSAA não encontrou nenhuma
outra fonte que reforce essa citação - nem o prórpio VPA, daí temos-o como
endêmico do Peru.
131.o VPA dá o
gênero Adenophyllum Pers. para a Colômbia, mas essa distribuição é aqui
rejeitada baseada em POWO (VER).
132.a
espécie Calyptocarpus biaristatus (DC.) H. Rob. do VPA (VER) é aqui
tomada como C. brasiliensis (Nees & Mart.) B. Turner, e sua
distribuição, com base no Reflora (VER), é expandida para também incluir o Brasil.
133.aqui
seguimos POWO e rejeitamos as espécies de Cotula L. no Novo Mundo (VER).
134.via Crespo
& Pena-Martín (Phytotaxa, 2014), Pascalia Ortega
é aqui reconhecido como nativo do Brasil.
135.a espécie
de Selloa Kunth. posta para a América do Sul pelo VPA é aqui
tratada em Aphanactis Wedd. (junto com outras duas fora da
América do Sul) se baseando na consideração da página 478 de Asterales em
Kubitzki (vol. VIII); Selloa assim se confirma como
monotípica endêmica do México.
136.devido às
grandes instabilidades envolvendo Aldama La Llave e Viguiera Kunth,
consideramos aqui as versões postas em POWO (VER
e VER,
respectivamente).
137.o VPA
cita Hofmeistera Walp. para a Colômbia, mas essa citação é
rejeitada por não haver nenhuma outra fonte disponível que comprova tal citação
- pelo contrário, Kubitzki (vol. VIII, VER) dá o gênero como endêmico mexicano.
138.apesar do
VPA pôr apenas Austrobrickellia bakerianum (B.L. Rob.) R.M.
King & H. Rob. no Brasil dentre as três do gênero, o SSAA segue o
Reflora (VER) e põe também A. patens (D.
Don ex Hook. & Arn.) R.M. King & H. Rob. como brasileira - esta citada
pelo VPA apenas para Bolívia e Cone Sul.
139.para Eupatorium
L. o VPA reconhece 11 spp. na América do Sul, mas aqui seguimos a POWO (VER), que dá
8 spp. no continente, no Brasil e Paraguay.
CALYCERACEAE
140.para esta
família o SSAA segue Pozner & al. (Taxon, 2021), cujas
considerações ainda estão ausentes no VPA; nele há o acréscimo dos gêneros Anachoretes
S.Denham & Pozner, Asynthema S.Denham & Pozner, Leucocera
Turcz. e a eliminação de Nastanthus Miers. Por esta mesma obra, Calycera
crassifolia (Miers) Hicken não é aceita no Brasil.
141.Boopsis
bupleuroides C.A. Mull. (hoje Acicarpha bupleuroides Less.) é citada
pelo VPA como endêmica do Brasil, mas pelo Reflora (VER), ela também ocorre no vizinho Uruguai.
142.o VPA
assinala Acicarpha tribuloides Juss. nativa da América do Norte (VER), mas o SSAA
rejeita essa ocorrência, baseado em várias fontes, entre as quais Pozner &
al. (2021).
CAMPANULACEAE
143.o Reflora
dá Triodanis Raf. no Brasil com T. perfoliata subsp. biflora (Ruiz
& Pav.) Bradley (VER), táxon endêmico; o VPA nem dá Triodanis nativo
do Brasil; o SSAA segue Bradley (Brittonia, 1975) e segue o Reflora: Triodanis
nativo do Brasil, composto por T. perfoliata (L.) Nieuwl., mas
sem endemismos.
GOODENIACEAE
144.aqui
seguimos a Kelly A. Shepherd et al. (PhytoKeys, 2020), que
expande Goodemia Sm. e inclui nele Selliera Cav. do Chile; a
mudança ainda não está registrada no VPA.
MENYANTHACEAE
145.Nymphoides
grayana (Griseb.) Kuntze é posta apenas para o Caribe no VPA (ela também ocorre
na África), mas por Francener et al. (Checklist, 2014),
ela é citada para o Brasil.
146.por
Tippery ad Les (Systematic Botany, 2011), N. indica (L.)
Kuntze não ocorre no Novo Mundo, e todas as citações desta no Ocidente podem
ser consideradas como de N. humdoldtiana (Kunth) Kuntze (inclusive no
Brasil, ao qual o VPA não reconhece ela nativa); nestes termos, 5 Nymphoides
são aceitas aqui na América do Sul, duas delas no Brasil.
STYLIDIACEAE
147.o SSAA
segue a Wagstaff & Wage (Amer.
J. Bot., 2002), reforçada pro Angios Bergianska (VER), e
imerge Phyllachne J.R.Forst. & G.Forst. em Forstera G.Forst.,
incluindo a única espécie sul-americana do grupo.
BORAGINALES
148. para a distribuição dos gêneros porfamília,
o SSAA segue a classificação presente no Angios Bergianska, face a
algumas diferenças com o VPA, por ex., Cordiaceae e Heliotropiaceae, estas em
Lamiales!; Lepidocordia Ducke e Bourreria P.Browne estão
creditadas às Lamiales, mas sem família (VER);
Namaceae não está posta em nenhuma ordem (VER); etc.
BORAGINACEAE
149.para Johnstonella
Brand. aqui seguimos POWO (VER), com a
inclusão de uma espécies nova ainda não presente na lista, citada acima.
150.rejeita-se
as ocorrências de Cynoglossum zeylanicum (Vahl ex Hornem.) Thunb. ex
Lehm. e de Lappula echinata Gilib. na Venezuela, baseando-se em Plants of Nepal e Flora of Pakistan, respectivamente, e de Gruvelia
A. DC. na América do Sul, assim como sua citação para o Cone Sul, via Burke.
151.por
Holstein et al. (Phytotaxa, 2016), Selkirkia
Hemsl. é expandido e inclui todas as Cynoglossum L. da América do Sul.
152.o VPA põe
o recente Amsinkiopsis (I. M. Johnst.) Guilliams, Hasenstab &B. G.
Baldwin na América do Sul, mas via Guillians et al. (Novon, 2020), a
publicação que revalidou o gênero, este não ocorre no continente.
153.Nesocaryum I.M.
Johnst. é incorporado em Cryptantha Lehm. ex G. Don via Klaus Kubitzki (vol.
XIV, 2016).
154.seguindo
Weigend & al. (Taxon, 2010)
aqui adotamos que Lithospermum gayanum (Wedd.) I.M. Johnst. se estende
até à Bolivia, informação não aceita no VPA.
EHRETIACEAE
155.seguindo a
Moonlight & Cardoso (PhytoKeys, 2023),
aqui tomamos Keraunea Cheek & Sim.-Bianch. como parte de
Ehretiaceae, e não de Convolvulaceae, como antes considerado.
156.seguindo
M. Gottschling et al. (Mol.
Phyl. and Evolution, 2014), Ehretia cortesia Gottschling citada assim no VPA é
considerada endêmica da Argentina sob o nome de Cortesia Cav.; no
entanto, vale destacar que Rotula pohlii (Kuhlm.) E.F.Guim. &
Mautone citada no VPA não é aceita no The Plant List (VER), que a
cita como um nome ‘unreolved’; ainda assim, é aqui aceita, sem sinonimização
publicada sob Ehretia.
HELIOTROPIACEAE
157.via Luebert,
Hilger e Weigend (Mol. Phyl. and Evolution, 2011) e
Boraginales Working Group (Researchgate, 2016), o SSAA reconhece Tournefortia
L. imergido em Heliotropium L.
158.para
Myriopus Small o SSAA reconhece a circunscrição de POWO (VER), adicionadas de 5 spp. movidas de Heliotropium via Melo
& Gonçalves (Harvard Papers in Botany, 2020), além da citada no
preâmbulo da família.
159.Heliotropium
recebe 95 spp. de Tournefortia e cede 10 para Euploca (uma das
transferências citadas no preâmbulo da família), assumindo assim 176 no Novo
Mundo; Tournefortia cede 90 spp. suas para Heliotropium e 10 para
Myriopus.
160.o VPA cita
31 spp. de Euploca; delas:
§ Euploca convolvulacea Nutt., a
espécie-tipo do gênero.
§ 4 estão em Feuillet &
Halse (Phytoneuron, 2016).
§ 8 são apresentadas em Feuillet
(Smithsonian
Contributions to Botany, pg. 192 do PDF, 2012).
§ 4 em Degen & Melo (Candollea, 2012).
§ uma em Luebert (Taxon, 2011).
§ uma em Melo & Semir (Candollea, 2006).
§ 11 são apresentadas em Melo
& Semir (Kew
Bulletin, 2009), que apresenta outras 3 a mais ausentes no VPA.
§ E.
racemosa Rose & Standl. da América do Norte, que o SSAA não
encontrou o artigo de publicação ou combinação.
Das 38 combinações publicadas em Feuillet (PhytoKeys, 2016),
Luebert & Frohlich (Darwiniana, 2016),
H.H. Hilger & N. Diane (Bot.
Jahrb. Syst., 2003) e das já citadas Melo & Semir (Kew
Bulletin, 2009) Feuillet (Smithsonian
Contributions to Botany, pg. 192 do PDF, 2012) e Melo (Kew
Bulletin, 2022):
§ 17 já são citadas no VPA e contabilizadas
na listagem acima.
§ 10 são do Velho Mundo.
§ 10 são do Novo Mundo mas
não são citadas no VPA: E. campestris (Griseb.) Diane & Hilger, E.
chrysantha (Phil.) Diane & Hilger, E. lagoënsis (Warm.) Diane
& Hilger, E. mendocina (Phil.) Diane & Hilger, E. filiformis
(Lehm.) J. I. M. Melo & Semir, E. catamarcensis (I.M.Johnst.)
M.W.Frohl., E. aurata (Phil.) M.W.Frohl., E. salicoides (Cham.)
J. I. M. Melo & Semir, Euploca piurensis (I.M.Johnst.) J.I.M.Melo e E.
ternata (Vahl) J. I. M. Melo & Semir - todas assinadas sob Heliotropium
no VPA.
§ sobre E. humilis (L.)
Feuillet. nada consta na plataforma.
Neste cenário, com as 4 adições
africanas em E.L.A.N. Simons & J.J. Wieringa (Blumea, 2019), a
adição das 2 espécies no preâmbulo da família, o SSAA
reconhece, até o momento, 58 (31 + 10 + 10 + 1 + 4 + 2) spp. em Euploca,
43 delas no Novo Mundo (31 + 10 + E. humilis + 2).
BRASSICALES
BRASSICACEAE
161.aqui segue-se
a Al Shehbaz (Phytotaxa, 2021), e
põe-se Lithodraba Boelcke em Lepidium L.
162.a espécie
de Pterygiosperma O.E. Schulz citada no VPA é reconhecida aqui
como em Sibara Greene, seguindo Al Shehbaz (Harvardy Papery in Botany, 2010).
163.o SSAA
segue Sánchez Ocharan & Molinari-Novoa (Weberbauerella, 2016) e, diferente do VPA,
segrega Aschersoniodoxa peruviana Al-Shehbaz, Navarro & A. Cano em
um gênero próprio, Gongylis Theophr. ex Molinari & Sánchez, endêmico
do Peru.
164.para o
Brasil, seguimos integralmente ao posto em Almanaque Brasil (VER), com 11
spp. nativas, 8 spp. do VPA, incluindo a singular Lepidium grandifructum
C.L.Hitchc. (Al-Shehbaz, Scielo, 2010) e a controversa Polypsecadium
brasiliense (O.E. Schulz) Al-Shehbaz (Al-Shehbaz, Scielo, 2006).
165.Nasturtium
officinale W.T. Aiton, dado no VPA como nativo da América do Sul e Caribe, e
aqui rejeitado, baseado em um vasto corpo de referências, tais como Flora of
China (VER).
166.via D.
L. Salariato et al. (Systematics and Biodiversity, 2020),
aqui tomamos Yunkia Salariato & Al-Shehbaz independente de Cremolobus
DC.
CAPPARACEAE
158.seguindo
Cornejo & Iltis (J.B.R.I. of Texas, 2008), o SSAA reconhece Colicodendron
valerabellum H.H. Iltis, T. Ruiz & G.S. Bunting. (endêmica da
Venezuela), espécie ausente no listado do VPA (VER).
159.mesmo sendo
um taxa de fora da América do Sul, aqui seguimos a Cornejo (Harvard Papers in Botany, 2020) em
reconhecer Acanthocapparis Cornejo distinto de Capparicordis Cornejo
& Iltis, que assim se restringe à América do Sul, com duas espécies.
160.aqui
reconhecemos, por Cornejo (Harvard
Papers in Botany, 2017), Neocapparis Cornejo distinto de Capparidastrum (DC.)
Huthc, com duas spp. do México ao Equador.
CARICACEAE
161.o SSAA
reconhece apenas Carica papaya L. em Carica L., sendo as outras
espécies citadas neste gênero pelo VPA (C. aprica V.M.
Badillo, C. chilensis (Planch. ex A. DC.) Solms, C.
parviflora (A. DC.) Solms e C. pubescens Lenné
& K. Koch) são aceitas aqui em Vasconcellea A. St-Hill., seguindo
o e-Monograh of the Caricaceae; pela
mesma fonte e contrariando o exposto no VPA, o SSAA não dá Carica
papaya nativo na América do Sul.
CLEOMACEAE
162.aqui
tomamos Roalson et al (Phytotaxa, 2020), e trata-mos Mitostylis Raf.
(América Central) imerso em Physostemon Mart. & Zucc.
163.para as
Cleomaceae estritamente sul-americanas, aqui seguimos Roalson et al (Phytotaxa, 2020/1) e Roalson et al. (Systematic Botany, 2020/2), em reconhecer na
América do Sul 10 gêneros, 6 no Brasil e 4 ausentes - estes últimos todos no
clado andino; para
Tarenaya Raf., aqui seguimos a Soares Neto et al. (Annals
of the Missouri Botanical Garden, 2022); o trabalho reconhece 38 spp., uma na
Africa, 37 no Novo Mundo, 33 na América do Sul, 22 no Brasil, 13 endemicas. Estes
dados distoam bastante dos que ainda constam no VPA, que inclusive reconhece 32
Cleome L. no Novo Mundo.
DESFONTAINIALES
COLLUMELIACEAE
164.consideramos
Desfontainia Ruiz & Pav. com apenas uma espécie, D. spinosa Ruiz
& Pav., por Leeuwenberg (Acta Botanica Neerlands, 1969), sendo todas as demais
citadas pelo VPA (VER) aqui aceitas apenas como sinônimos desta;
além disso, frisa-se que, ao contrário do exposto em ANGIOS (VER), Desfontainia
não ocorre no México.
BUXALES
165.
para o
Brasil, aceitamos relatos, ainda não devidamente publicados (ex. Contil
Net Notícias), da presença de Styloceras brokawii A.Gentry &
R.Foster (Buxaceae) no Brasil, coletado no Acre, representando um novo registro
de espécie, gênero, família e ordem para o país.
CARYOPHYLALES
AIZOACEAE
166.dados
conjuntos de Bohley et al. (Systematic Botany, 2017),
Minué & Jocou (Hacquetia, 2021) e
Sukhorukov (Kew
Bulletin, 2021) somam 15 spp. de Sesuvium L., 7 delas na América do Sul.
167.o VPA dá Trianthema
portulacastrum L. a todas as regiões do Novo Mundo - exceto Brasil; aqui a
aceitamos no Brasil via L. C. P. Lima et al. (Aizoaceae
da Bahia/periódicos UEFS, 2012).
AMARANTHACEAE
168.aqui
consideramos Dysphania R. Br como em Uotila et al. (Taxon, 2020),
que divide o gênero em 5 seções duas das quais incluindo todas as 11 spp. do
gênero na América do Sul. VPA e Reflora não reconhecem o gênero no Brasil, mas
aqui o fazmos via POWO (VER),
ocorrências também embasadas em registros do Species Link.
169.algumas
fontes citam discretamente a ocorrência nativa de Blitum L./Monolepis
Schrad. na América do Sul: Flora of North America como Monolepis (VER) e Angios
Bergianska como Blitum (VER); POWO (VER) e VPA
não consideram nenhum destes no continente, posição seguida aqui.
170.o Reflora
e o VPA dão Atriplex cordobensis Gand. & Stuck. para o Brasil, mas
esta ocorrência é altamente rejeitada via Instituto de Botanica Darwinion (VER) e GBIF (VER). Por
outro lado, POWO dá A. montevidense Spreng no Brasil (VER), mas
aqui rejeitamos pela falta de embasamento em outras fontes e mesmo em registros
de herbário.
171.Marticorena
(Gayana, 1997)
cita o registro da espécie australiana Maireana brevifolia (R.Br.) Paul
G. Wilson no Chile continental, e faz uma colocação sobre analisar sob qual via
(humana ou natural) ela chegou lá; o VPA não cita a espécie e POWO a põe como
introduzida (VER) -
posição aqui seguida.
172.o VPA dá Achyranthes
indica (L.) Mill. para o Brasil, mas o Reflora (VER) dá ele
como sinônimo de A. aspera L., a outra do gênero que o VPA dá ao Novo
Mundo; algumas controvérsias surgem nesse gênero sobre sua validade como nativo
do Novo Mundo; o SSAA rejeita sua natividade no Novo Mundo via POWO (VER) e Flora
of China (VER).
173.a presença
de Cyathula L. nativa no Novo Mundo também é controversa; o Reflora (VER) e POWO (Cyathula
achyranthoides e Cyathula
prostrata) dão duas espécies na América tropical - aqui aceitas; o VPA,
nenhuma.
174.aqui
consideramos Pedersenia macrophylla (R.E. Fr.) Holub também no Brasil
via Smithsonian (VER) - o VPA
o dá apenas para o Cone Sul.
175.para Chamissoa
Kunth, o VPA e POWO (VER) dão as
mesmas três espécies, mas divergem muito quanto a distribuição delas; no
Reflora (VER), uma
delas é sinonimizada em outra das restantes; pela clareza da informação, aqui
se segue POWO.
176.para Amaranthus
L. seguimos exclusivamente à circunscrição proposta em POWO (VER), que
inclui 6 spp. no Brasil, uma inclusive endêmica.
177.para Sarcocornia
L./Salicornia L. citadas no VPA para a América do Sul, aqui segue-se
Freitag, M.A. Alonso & M.B. Crespo (Phytotaxa, 2017),
que toma em Salicornia todas as espécies do segundo gênero. Vale
destacae que este artigo nada fala sobre o gênero no Brasil; a importante obra
de Kadereit et al. (Annals
of Botany, 2015) também nada fala a respeito; Alonso e Crespo (Ann.
Bot. Fernnici, 2008) destaca que Salicornia ambigua
Michx. ocorre no Brasil; o VPA não dá nenhuma espécie no Brasil, o Reflora
registra apenas Salicornia fruticosa e como endêmica! o POWO (VER) põe Salicornia neei Lag. no nosso país; nesse caos, o
mais definitivo que se tem sobre o gênero no Brasil seja Costa CSB,
Kadereit G & Freitas GPM (Rodriguezia, 2019) que nega Salicornia ambigua
Michx. na América do Sul (como já sugerido no POWO (VER) e em Kadereit et al. (2015)) e define a ocorrência de Salicornia
neei no Brasil como sugerido POWO.
178.via Ortuño
Limarino & Borsch (Willdenowia, 2020), aqui reconhecemos uma
ampla versão de Gomphrena L. que inclui Blutaparon Raf., Lithophila Swartz.
e Gossypianthus Hook.
ANACAMPSEROTACEAE
179.para Anacampseros
L., aqui se segue POWO (VER), que
contabiliza A. coahuilensis (S.Watson) Eggli & Nyffeler.
BASELLACEAE
180.por
Eriksson (Kew
Bulletin, 2004), a distribuição de Ullucus Caldas é diferente da
apresentada no VPA - inclui Argentina e exclui Colombia e Equador; para Anredera
Juss., o artigo não reconhece Anredera baselloides (Kunth) Baill.
para o México; o VPA não traz nenhuma informação sobre Anredera cordifolia (Ten.)
Steenis, uma das duas espécies nativas brasileiras.
CACTACEAE
181.para a
classificação geral de Cactaceae, seguimos Deshogues (VER, 2016);
para tamanho e definição dos gêneros, seguimos a Korotkova et al. (Willdenowia, 2021) com
um checklist online em Caryophyllales.org: VER;
atualizações: VER, sendo
que os conflitos desta classificação com o VPA serão omitidos, as distribuições
seguem VPA com eventuais ajustes de POWO; a seguir serão postos apenas casos
bem particulares. Os números de espécies por gênero serão de Korotkova et al.
(2021), adicionados de Frailea diersiana V. Schädlich, Gymnocalycium basiatrum Fra.
Berger, Amerh. & Sedlmeier, G. gertii V. Gapon & Schelkun., G.
kulhanekii Papsch, G. mendozaense C.A.L. Bercht & V. Schädlich, G.
meregallii C.A.L. Bercht, G. morroense Kulhánek, Řepka & J.
Proch., G. pinalii Mereg. & Kulhánek, G. volskyi V. Gapon,
Ponomareva, Protopopov, Schelkun. & L. Zaitseva, Islaya [Erioscyce]
camanaensis F. Cáceres, Soehrensia sandiensis (Hoxey)
Schlumpb., todos estes citados no VPA, além das espécies citadas abaixo,
ausentes no VPA.
182.os números
de espécie por gênero seguem exclusivamente o posto em Korotkova
et al. (2021), com algumas exceções: números do VPA, como Opuntia Mill.,
Mammilaria Haworth, Frailea Britton, Hatiora Britton &
Rose; outros, e alguns de POWO.
183.alguns
gêneros não aceitos aqui por estarem ausentes em Korotkova et al. (2021) são Loxanthocereus
Backeb., Neolobivia Y.Itô., Wigginsia
R.Kiesling & Piltz. e Pierrebraunia Esteves, citados no VPA.
184.Weingartia
Werderm. em Korotkova et al. (2021), VPA e aqui, é em POWO posto sob Rebutia Pfeiff.
ex Mittler (VER).
185.Soehrensia
Backeb., aceito em Korotkova et al. (2021), é posto sob Echinopsis Zucc.
no VPA e em POWO (VER); para detalhes do gênero, ver Hurt (CITES Cactaceae Checklist, 2016).
186.para os
três gêneros basais, seguimos Hernandez-Hernandez (American Journal of Botany, 2011),
com o reconheciemento de Leuenbergeria Lodé distinto de Pereskia
Mill. e for-mando uma subfamília própria, Leuenbergerioideae, via Mayta e
Novoa (Researchgate, 2015).
187.Reicheocactus
Backeb., aceito em Korotkova et al. (2021), é ignorado no VPA e posto sob Echinopsis
Zucc. em POWO (VER); detalhes do gênero, ver Hurt (CITES Cactaceae Checklist, 2016).
188.Estevesia P.J.Braun
é citado em Korotkova et al. (2021), rejeitado no VPA e marcado como ‘unplaced
name’ em POWO (VER); aqui aceitamos sua validade, que é bem destacada em
Caryophyllales.org (VER).
189.Rhipsalidopsis Britton
& Rose é citado em Korotkova et al. (2021),
rejeitado no VPA e aceito em POWO (VER), sendo assim aqui também aceito.
190.aqui
aceitamos o registro no Brasil de Pseudorhipsalis amazonica (K. Schum.)
Ralf Bauer, apontado como exxogênero no VPA, via Zappi et al (Bradleya, 2021).
OPUNTIOIDS
191.via C.M.
Ritz et al. (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2012), Puna
R. Kiesling, reconhecido no VPA, é aqui sinonimizado em Austrocylindropuntia
Backeb., e a espécie A. lagopus (K. Schum.) I. Crook, J.
Arnold & M. Lowry senso VPA é aqui tomada como o monotípico Punotia de
Ritz.
192.via Majure
(Succulent Plant Research, 2014)
Opuntia salmiana J. Parm. ex Pfeiff. do VPA é aqui plenamente
reconhecida como Salmonopuntia salmiana (J. Parm.
ex Pfeiff.) Fric.
193.aqui tomamos Opuntia
lilae Trujillo & M. Ponce da Venezuela como Tacinga
lilae via Majure et al. (Researchgate, 2013) e reconhecemos T.
subcilyndrica M.Machado & N.P.Taylor (split de T. inamoena (K.Schum.)
N.P.Taylor & Stuppy), via Menezes (Bradleya, 2011),
ocorrências não reconhecidas pelo VPA.
194.Platyopuntia (Engelm.)
Fric & Schelle ex Kreuz. citada no VPA é aqui tomada em Opuntia L.
via POWO (VER).
:: nos termos acima, apontamos 55
- 1 - 1 + 1 = 54 Opuntia na América do Sul.
195.as duas Opuntia
ditas endêmicas do Brasil pelo VPA são tidas como não endêmicas aqui via Cactus
in Habitat (VER) e M.
Lenzi, J. Soares e A. I. Orth (Biotemas, 2006).
196.sobre Brasiliopuntia
(K.Schum.) A.Berger, o SSAA acompanha o Reflora 2020 (VER) e considera apenas B.
brasiliensis (Willdenow) A. Berger, e sua
ampla distribuição no Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.
197.aqui
se toma Aylostera Speg., um gênero basal por Lendel (2013), ausente no
VPA e bem elucidado em C. M. Ritz et al. (Plant Systematics and Evolution, 2016).
CEREAE/CEREINAE
198.Subpilocereus
Backeb. do VPA, via POWO (VER), é aqui tomado sob Cereus Mill.
199.aqui
tomamos o nome Stephanocereus A.Berger para Lagenocereus Dowed
citado em POWO (VER).
200.por
F.F.Franco et al. (Botanic
Journal of Linnean Society, 2017) mantemos Mirabella
F.Ritter - reconhecido em POWO (VER) - sob. Cereus Mill.
201.as 6 spp.
citadas no VPA em Monvillea Britton & Rose são aqui tomadas sob Cereus
Mill. (ex., POWO (VER)) e em Praecereus
Buxb. (ex., POWO (VER)).
CEREAE/TRICHOCEREINAE
202.Leucostele
Backeb. é aqui reconhecido via POWO (VER), também baseado em Guerrero & Walter (Phytotaxa, 2019), que o destaca de Echinopsis
Zucc, sob o qual o VPA o assinala.
203.Vatricania
Backeb. é aqui reconhecido via POWO (VER), também baseado em Schlumpberger & Renner (American Journal of Botany, 2012), que o destaca de Espostoa
Britton & Rose, sob o qual o VPA o assinala.
204.via
POWO (VER), Yungasocereus F.Ritter. é aceito aqui mas ausente no
VPA, o que torna Samaipaticereus Cárdenas monotípico; a única espécie do
gênero agora é dada pelo VPA como exclusiva peruana, posição aqui rejeitada via
POWO (VER), que a põe também na Bolívia.
205.para
Acanthocalycium Backeb., segumos POWO (VER), que, diferentemente do VPA, considera ele também nativo do
Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai, com uma espécie que o VPA assinala em Echinopsis
Zucc.
TRIBO PHYLLOCACTEAE
206.seguimos
Korotkova et al. (Phytotaxa, 2017) para Hylocereinae, pelo qual Hylocereus
(A. Berger) Britton & Rose é sinonimizado sob Selenicereus (A.
Berger) Britton & Rose.
CARYOPHYLLACEAE
207.envolto de
muita inconsitência, a Caryophylloflora brasileira é pouco conhecida, e muitos
grupos são dados como ‘naturalizados’. Aqui seguimos aos dados postos
em SDb (VER), que
revisa extra-oficialmente a família e que aceita no Brasil 10 gêneros e 25
spp., três endêmicas.
208.Cardionema
rosetta (Cambess.) A. Nelson & J.F. Macbr. é citada para o Brasil por
N.F. Brignone (Darwiniana, 2022),
mas esta distribuição é aqui desconsiderada.
209.Sanctambrosia
manicata (Skottsb) Skottsb., hoje Spergularia
manicata (Skottsb) Kool & Thulin via Kool & Thulin (Taxon, 2017), do Chile e aqui assim aceita, não foi encontrada sob
nenhum nome em Caryophyllaceae do VPA.
210.o Flora of
North America dá Minuartia groenlandica (Retzius) Ostenfeld, Meddel.
como coletada no sul do Brasil (VER), assim
como o VPA (VER), mas o
Reflora o dá em Arenaria L. (Arenaria groenlandica (Retz.)
Spreng., VER), como
‘naturalizada’. Aqui seguimos o POWO (VER) e
rejeitamos este táxon (agora como Mononeuria groenlandica (Retz.)
Dillenb. & Kadereit) de maneira geral no país.
DROSERACEAE
211.para Drosera
L. no Brasil, aqui toma-se Gonella (TESE, 2014),
que acarreta na existência de 47 spp. do gênero no Novo Mundo, 31 no Brasil, 21
endêmicas; os números presentes no VPA se encontram bem próximos destes.
MICROTEACEAE
212.para esta
família aqui seguimos A.P. Sukhorukov et al. (PhytoKeys, 2019),
com concordância entre o artigo e o VPA em 7 spp. da família; o trabalho cita Microtea
celosioides (Spreng.) Moq. ex Sennikov & Sukhor. sinonimizando em si
dois nomes do VPA, M. longebracteata H. Walter e M. paniculata
Moq.; M. sulcicaulis Chodat é dado como exclusivo do Cone Sul no VPA (no
trabalho é citado para o Brasil) e M. glochidiata Moq. é dado nas
Guianas no VPA (o artigo o dá como endêmico do Brasil).
MOLLUGINACEAE
213.o SSAA
reconhece Glischriothamnus Pilg. incorporado em Mollugo L. como M.
ulei (Pilg.) Thulin VIA Thulin & al. (Taxon, 2016 - ficando o Brasil sem gênero endêmico
na família), trabalho que dá um norte ao caos que era a família; pela obra
também temos M. cerviana L. posta como Hypertelis cerviana (L.)
Thulin, e rejeitada no Novo Mundo.
MONTIACEAE
214.o SSAA
segue para Montiaceae integralmente POWO (VER), com 7
gêneros e 98 spp. na região.
NYCTAGINACEAE
215.via
Rosseto et al (Botanical
Journal of Linnean Society, 2019), Neea Ruiz & Pav. é posto
sob. Guapira Aubl.
216.para Bouganvillea
Comm.
ex. Juss., aqui seguimos a Cidrão (Dissertação, 2019) em 9 das 11 spp. Citadas no trabalho, com exceções
sendo B. glabra Choisy e B. spectabilis Willd., para as quais
seguimos POWO (VER).
217.Boldoa Cav. ex.
Lagasca (ausente no VPA) é aqui tomado fora de Salpianthus Bonpl. via
Caryophyllales Page (VER).
218.seguindo a
POWO (VER), Pisoniella
(Heimerl) Standl. é aqui tomado também no Cone Sul (Argentina), ao
contrário do VPA que o restringe a México e Bolívia.
PETIVERIACEAE
219.o VPA dá Petiveria
alliacea L. e Rivina humilies L. a todas as regiões do Novo Mundo -
exceto Brasil; aqui as aceitamos no Brasil via POWO (VER e VER).
PLUMBAGINACEAE
220.Limonium
peruvianum Kuntze é aqui aceito em Bakerolimon Linez via Chilean
Endemics (VER), e o registro de coletas da espécie para o
Peru é válido, embora hoje os locais desse registro sejam todos em território
chileno; L. guaicuru Kuntze do VPA é aceito sem ressalvas.
221.Plumbago
caerulea Kunth não é citado no VPA, mas é aqui aceito via POWO (VER); Flora
of North America sinonimiza P. scandens L. a P. zeylanica L. (VER) assim como a Wikipedia (VER); essa
posição é aqui aceita, divergindo da do VPA que as põe distintas e com
distribuição contestáveis para a 2a.
POLYGONACEAE
222.seguindo
Sanchez & Kron (Systematic
Botany, 2011), aqui aceitamos Magoniella
laurifolia (Cham.
& Schltdl) Adr. Sanchez, que no VPA ainda consta em Ruprechtia
C.A. Meyer.
223.Antigonon Endl. é
citado no VPA para a Venezuela, mas é aqui negado via Neotropical Polygonaceae
(VER).
224.o VPA não
põe Oxytheca Nutt. nem Eriogonum Michx. na América do Sul (POWO
não reconhece a segunda, VER), mas via
Flora of Noth America (VER) e Reveal
(The Great Basin
Naturalist, 1981), respectivamente, uma espécie de cada é aqui aceita, ambas
para o Cone Sul.
RHABDODENDRACEAE
225.em Rhabdodendraceae,
o SSAA aceita a ocorrência de Rhabdodendron amazonicum (Spruce ex
Benth.) Huber no sudeste da Colômbia via Aymard et al. (Harvard Pappers in Botany, 2016).
CELASTRALES
CELASTRACEAE
226.aqui
reconhecemos, ao contrário do VPA, Zinowiewia Turcz. no Brasil, via
Biral & Lombardi (Harvard
Pappers in Botany, 2017), coletada em Roraima.
227.embora com
números bastante diferentes do VPA, Mory (Willdenowia, 2011) dá suporte à separação de
Crossopetalum P.Brownw e Myginda Jacq., ambos reconhecidos no
continente aqui no SSAA.
LEPIDOBOTRYACEAE
228.Ruptiliocarpon
Hammel & N.Zamora é aceito como ocorrendo no Brasil via
recentes registros de herbários do Reflora (VER); além
disso, seguindo a própria descrição da espécie via Hammel & Zamora (Novon, 1993),
ela é aqui considerada também no Peru e no Suriname.
CERATOPHYLLALES
CERATOPHYLLACEAE
229.o SSAA
segue integralmente B. Szalontai et al. (Botanical Journal of the Linnean Society, 2018),
que reduz Ceratophyllaceae a 6 spp., das quais apenas C. demersum L. e C.
australe Griseb. ocorrem na América do Sul, ambas no Brasil; esta
circunscrição do grupo contrasta com as referências clássicas (ex., o VPA, VER), fazendo
de Ceratophyllales talvez, em termos proporcionais, a ordem mais distorcida
quanto a distribuição dos seus membros; perante o Flora 2020, a única diferença
é que lá Ceratophyllum australe ainda é dado como Ceratophyllum muricatum
subsp. australe (Griseb.) D.H. Les (VER).
COMMELINALES
COMMELINACEAE
230.Hardy e
Faden (Systematic Botany, 2004) consideram Plowmanianthus
grandifolius Faden & C.R. Hardy também nativo do Peru e Equador (o VPA
põe apenas para Brasil e Colômbia), posição aceita pelo SSAA.
231.Commelina
vilavelhensis Corrêa da Maia, Cervi & Tardivo, por vezes aceita como espécie
(ausente no VPA), é sinonimizada em C. obliqua Vahl por Hassemer et al.
(Phytotaxa, 2016).
232.seguindo
integralmente Pellegrini et al (PhytoKeys, 2016), o
SSAA rejeita as informações sobre Murdannia Royle que constam no
VPA (com um excesso de endemismos brasileiros).
233.por Marco
O. O. Pellegrini (PhytoKeys, 2017), Elasis D.R. Hunt
é expandida e deixa de ser endêmica do Equador.
234.por Marco
O. O. Pellegrini (PhytoKeys, 2018), algumas membros no VPA
para as Tradescantia L. do Brasil foram sinonimizadas em outras, p. ex. T.
multibracteata Ferrarese, Büneker & Canto-Dorow e T. anagallidea Seub.
HAEMODORACEAE
235.para o
Novo Mundo o SSAA segue integralmente a Marco O. O. Pellegrini et al. (PhytoKeys, 2020),
que reconhece duas espécies novas na América do Sul em Schiekia Meisn. (ambas
no Brasil) e faz algumas novas combinações em Xiphidium Aubl.
236.apesar do
Reflora por Pyrrorhiza Maguire & Wurdack no Brasil (VER), pelo
próprio texto aqi ejeitamos esta distribuição.
PONTEDERIACEAE
237.o SSAA
reconhece para a família integralmente os dados de Marco O. O. Pellegrini &
Charles N. Horn (PhytoKeys, 2017), Marco Octávio de
Oliveira Pellegrini (Nordic Journal of Botany, 2017) e
Marco O. O. Pellegrini et al. (PhytoKeys, 2018);
por eles, Pontederiaceae tem 42 spp. em dois gêneros (Pontederia L. e Heteranthera
Ruiz & Pav.), 30 no Novo Mundo e 12 no Velho Mundo; o Brasil tem 11
spp. em cada gênero, mas espécies restritas apenas em Heteranthera (3).
Acrescenta-see a isso duas espécies mais recentes citadas no VPA: Pontederia gigantea D.J.L.d. Sousa e P.
reflexa D.J.L.d. Sousa.
CORNALES
HYDRANGEACEAE
238.aceita-se
aqui Hydrangea L. incorporando Broussaisia
Gaudichaud, Cardiandra Siebold & Zucc., Decumaria L., Deinanthe
Maximowicz, Dichroa Loureiro, Pileostegia J. D.
Hooker & Thomson, Platycrater Siebold & Zucc. e Schzophragma
Siebold & Zuccarini seguindo De Smet & al.
(Taxon 2015, 2015), atingindo assim 208 spp,
embora na América do Sul só houvesse mesmo a citação de Hydrangea s.s.
239.para a
situação das Hydrangea L. na América do Sul, seguimos a Samain et al. (PhytoKeys, 2021),
que destaca 26 spp. na seção Cornidia do gênero, sendo 8 reconhecidas no
trabalho, 6 citadas indiretas em uma referência do mesmo autor, todas da Mesoamérica
(Samain et al., Acta
Botanica Mexicana, 2019), uma descrita um pouco antes, também apenas para
Mesoamérica (Samain et al., Phytotaxa, 2014) e
11 na antiga revisão de McClintock (Proceedings of the
California Academy of Sciences, 1957).
LOASACEAE
240.seguindo
Acuña & al. (Taxon, 2017) o SSAA aceita os gêneros Pinnasa
Weigend & R. H. Acuña (11 spp.) e Grausa Weigend & R. H. Acuña
(5 spp.) em acréscimo ao VPA, ambos partidos de Loasa Adans, que fica
apenas com 18 espécies. Via Santilli, L., Cohen, D., & Acuña, R. (Darwiniana, 2020), Grausa
é citada para a Argentina.
241.o VPA não
cita Klaprothia fasciculata (C.Presl) Poston no Brasil, mas pelo Reflora
(VER) ela é
aqui aceita.
242.por Acuña
& al. (Phytotaxa, 2018), o SSAA põe Chichicaste
Weigend sinonimizado sob Aosa Weigend, e reconhece Aosa plumieri
(Urb.) Weigend, nativa de Hispaniola, ausente no VPA.
CUCURBITALES
ANISOPHYLLEACEAE
243.para esta
família, existe muita distorção entre Chen et al. (Phytotaxa, 2015), o Reflora e o VPA. O SSAA
acata integralmente à monografia, o que acarreta a rejeição da ocorrência da
família na Colômbia, Anisophyllea guianensis Sandwith ser dada restrita
a Guiana e Brasil, e A. manausensis Pires & W.A. Rodrigues ser
também do Peru (sendo assim não endêmica do Brasil); no entanto, vale destacar
erros graves nos mapas de A. manausensis e Polygonanthus punctulatus
Kuhlm. que constam neste artigo.
APODANTHACEAE
244.o SSAA
rejeita o VPA e segue conjuntamente os trabalhos de Sidonie Bellot &
Susanne S. Renner (PhytoKeys, 2014) e González & Pabon-Mora
(Phytotaxa, 2014), pelos quais há apenas
uma Apodanthes Poit. (Apodanthes caseariae Poit.) e 10 Pilostyles
Guill.; como um todo, há 12 spp. na família, e apenas 4 ocorrem na
América do Sul.
245.dada a
relevância, destacamos a descrição, ausente no VPA, da mexicana Pilostyles
maya P. Ortega, Gonz.-Martínez & S. Vázquez via Ortega-Gonzalez et al.
(Phytotaxa, 2020).
CUCURBITACEAE
246.o VPA põe Anisosperma
S. Manso sob Fevillea L., mas o SSAA segue Nee et al.
(Systematic Botany, 2009) e reconhece a
legitimidade do gênero independente.
247.para Luffa
Mill., o SSAA segue a circunscrição de Filipowicz (Systematic Botany, 2014), que reconhece 3 spp. assim
como o VPA, mas as espécies reconhecidas e sua distribuição são diferentes nas
duas referências.
248.via Klaus
Kubitzki (vol X, 2011, pg. 145), Elateriopsis
Ernst. do VPA é sinonimizada em Hanburia Seem.
249.ainda pela
mesma referência acima, as espécies reconhecidas pelo VPA em Sechium P.Browne
e Sicyocaulis Wiggins (endêmico do Equador) são parte de Sicyos
L.
250.se
baseando em Prota4U (VER), o SSAA
rejeita a ocorrência de ‘Sechium edule (Jacq.) Sw.’ como nativo do
Equador (e da América do Sul).
251.os dados
conjuntos de G. Castellanos-Morales et al. (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2018),
Zhen et al. (Journal of Systematics and Evolution, 2013) e
Sanjur et al. (PNAS, 2001) sobre Cucurbita L. permitem o SSAA
aceitar integralmente as circunscrição do VPA para o gênero: C.
ecuadoriensis H.C. Cutler & Whitaker endêmica do Equador, e C.
maxima subsp. andreana (Naud.) Filov endêmica da Bolívia
(forma selvagem de C. maxima Duchesne).
252.o SSAA
segue, para Psiguria Neck. ex Arn., Steele (Systematic Botany, 2010), que aceita apenas 6
spp., e não 10 como no VPA.
253.Ceratosanthes
angustiloba Ridl., C. cuneata Ridl. e C. rupicola Ridl. são
citadas pelo Plantas Raras do Brasil (UEFS) como
endêmicas de Fernando de Noronha; no entanto, pelo Reflora 2020 (VER), as duas primeiras são sinônimos de C.
palmata (L.) Urb. (assim como no VPA, e aqui assim aceita), persistindo
apenas C. rupicola como válida entre as supracitadas.
DIOSCOREALES
THISMIACEAE
254.a recém
descrita T. calcarata é aqui aceita também no Peru, baseada no registro
fotográfico disponível em inaturalist.org/observations/146851010.
255.o SSAA,
via Guilherme et al. (Checklist, 2016)
reconhece Thismia panamensis (Standl.) Jonker nativamente no Brasil.
256.aqui seguimos as
ocorrências de Thismia luetzelburgii Goebel & Suess. no Panamá, T.
glaziovii Poulsen na Colômbia, via Aguilar- Cano et al. (Phytotaxa, 2023; MAP)
257.por Da
Silva et al. (Phytotaxa, 2020), reconhece-se T. ribeiroi
Engels, D. Ferreira-da-Silva & Soares-Lopes e cita pela primeira vez T.
melanomitra Maas & H. Maas no Brasil e novos recordes de T. singeri e
T. hyalina (Miers) F. Muell. no Brasil - todas no Mato Grosso, tornando
a região o hotspot de Thismia no Novo Mundo.
258.por T. D.
Voloschen et al (Brazilian Journal of Botany, 2013)
reconhece-se a primeira cita de T. singeri (de la Sota) Maas & H.
Maas no Brasil e terceira em geral (antes era uma no Equador e coleção-tipo na
Bolívia).
259.seguindo
classificação do gênero em Kumar et al. (Phytotaxa, 2017), aqui também se reconhece
T. iguassuensis (Miers) Warm. (Brasil) e T. saulensis H.Maas
& Maas (Guiana Francesa) para o Novo Mundo.
260.apesar de
não estar publicada, tomamos Tiputinia P.E. Berry & C. Woodw também
no Peru, diante de uma registro fotográfico do gênero no sul do Peru, no
iNaturalist (VEJA).
DIPSACALES
CAPRIFOLIACEAE
261.na
família, o SSAA reconhece apenas o gênero Valeriana L. na América
do Sul via Eriksen (Nordic J. of Botany, 2008), pondo sob este Aretiastrum
Spach, Phyllactis Pers. e Stangea Graebn. ainda citadas pelo VPA.
VIBURNACEAE
262.o SSAA
reconhece Viburnum L. (V. tinoides L. f.) como nativa do Brasil
por Barbosa-Silva et al. (Brittonia, 2016),
com citação para a Serra do Aracá, Amazonas, ao contrário do VPA.
ERICALES
CYRILLACEAE
263.boa parte
das publicações e da literatura botânica Neotropical reconhece apenas duas
espécies nesta família; o VPA segue Berazaín Iturralde (Willdenowia, 2009),
que descreve 6 spp. de Cyrilla L. e cita, em referência direta, outras 3
spp. confinadas ao Caribe; o SSAA adota esta circunscrição pelo fato de
ela não gerar contestação na diversidade sul-americana da família e evitar
choque com o VPA.
EBENACEAE
aqui seguimos Wallnöfer (Annalen
des Naturhistorischen Museums in Wien, 2004) para Lissocarpa Benth.
principalmente em função de dados e de ligeiras diferenças na distribuição geográfica
das duas espécies brasileiras.
ERICACEAE
264.via Kron,
Fritsch, Lu & Judd (Gard.
Bull. Singapore, 2020), aqui consideradmos Tepuia Camp. sob. Gaultheria
Kalm. ex. L., assim perdendo a Venezuela um gênero endêmico.
265. VPA não
reconhece Disterigma (Klotzsch) Nied nem Notopora
Hook. f. no Brasil, mas por Barbosa-Silva et al. (Brittonia, 2016),
aqui se toma Disterigma humboldtii
(Klotzsch) Nied. no lado brasileiro do Monte Neblina, Amazonas e Notopora schomburgkii
Hook. f. no Monte Caburaí, em Roraima.
266.aqui
adotamos Pernettya Gaudich sob Gaultheria Kalm ex. L. baseado em
muitos trabalhos, mas bem citado por Manual of the Alien Planties of Belgium (VER);
algumas sinonimizações foram publicadas em Middleton & Wilcock (Edinb. J. Bot., 1990), algumas já acatadas
pelo VPA, e incluem de fato em Gaultheria todas as 4 Pernettya
ainda citadas no VPA.
267.apesar de POWO por Demosthenesia
A.C.Sm no Brasil (VER), aqui seguimos a
Reflora, que não considera assim (VER).
LECYTHIDACEAE
268.seguindo
Huang et al. (Brittonia, 2008), Allantoma
decandra (Ducke) S. A. Mori, Y.-Y. Huang & Prance é aqui aceito; no VPA
a espécie se encontra em Cariniana Casar.
MARCGRAVIACEAE
269.o VPA toma
Norantea goyazensis Cambess. endêmico da Bolívia, mas por registros
fotográficos de André Cardoso (FLICK), a
espécie também é brasileira.
PENTAPHYLLACACEAE
270.o listado
do VPA para Pentaphyllacaceae lista Killipiodendron (VER), que o
próprio VPA sinonimiza em Freziera (VER) - e
assim, é aqui totalmente rejeitado.
POLEMONIACEAE
271.por Porter
& Prather (Aliso, 2008),
as duas spp. de Huthia Brand (ambas peruanas), ainda citadas no VPA, são
sinonimizadas em Cantua Juss. ex Lam.
272.Phlox
drumondii Hook é citada no VPA para a Venezuela, mas essa citação é
rejeitada via Lady Bird Johnson Wildlife Center (VER).
273.o VPA
reconhece Bryantiella J.M. Porter na América do Sul, contudo aqui
seguimos Porter & Patterson (Aliso, 2015) e
tratamos a espécie sul-americana do grupo do gênero Dayia J.M. Porter.
PRIMULACEAE
MYRSINOIDEAE
274.o VPA não
reconhece Gentlea Lundell. no Brasil, porém por Freitas, M.F., Carrijo,
T.T. & Luna, B.N (Rodriguezia, 2017), a
espécie Gentlea venosissima (Ruiz & Pav.) Lundell
é citada para o Brasil (Roraima).
275.seguindo
Manns & Anderberg (Willdenovwia, 2009),
aqui adota-se uma versão expandida de Lysimachia L., que absorve, entre
outros gêneros, Anagallis L. e Pelletiera A. St.-Hil., ambos
ainda citados no VPA; dos 4 nomes de Anagallis ainda no VPA, Anagallis
pumila Sw. é posto sob Lysimachia ovalis (Ruiz & Pav.) U. Manns
& Anderb., espécie já no VPA; duas são de fato Lysimachia pelo
trabalho; e Anagallis alternifolia Cav. é aqui rejeitada por não ter
sido encontrada no trabalho em questão.
276.o gênero Conomorpha
A. DC. Citado no VPA é dado sinônimo de Cybianthus Mart. via POWO (VER).
THEOPHRASTOIDEAE
277.a
ocorrência de Votschia Stahl. na Colômbia é aqui aceita reembora o VPA,
o Catalogo de Plantas y Líquenes de Colombia (VER) e a
própria descrição do gênero em Stahl (Brittonia, 1993) não
assim fizerem, embora algumas ressaltem que o fato da espécie ocorrer bem
próximo (c. 3 km) da fronteira do Panamá com a Colômbia no lado panamenho - seja
forte indicativo da ocorrência no país sul-americano.
SAPOTACEAE
[NEWS] Pouteria
splendens
(A. DC.) Kuntze → Gayella
Pierre gen. nov. (Taxon, 2022).
278.severos
reaarranjos foram feitos nas Sapotaceae do Novo Mundo via Swenson et al. (Taxon, 2023),
que lista, além dos gêneros já citados no VPA, uma miríade de gêneros novos ou
restabelecidos, 11 ao todo, muitos compostos por rupturas mistas de Pouteria
Aubl. e Chrysophyllum L.: [NEWS] Achrouteria Eyma., [NEWS] Chloroluma Baill., [NEWS] Cornuella Pierre, [NEWS] Englerella Pierre, [NEWS] Labatia Sw., [NEWS] Lucuma Molina, [NEWS] Martiusella Pierre, [NEWS] Nemaluma Baill., [NEWS] Peteniodendron Lundell, [NEWS] Prieurella Pierre, [NEWS] Ragala Pierre,
fora Gayella citado acima. Assim, comparado com VPA, nossa listagem
soma-se 12 gêneros. Destes, 10 são brasileiros (Martiusella endêmico)e
dois ausentes (Cornuella e Gayella). No entanto, aqui também se
aceita uma versão ampla de Sarcaulus Radlk., ao redor de um grupo
chamado clado Q, com mais de uma centena de espécies distintas de Pouteria
s.s., que o trabalho não definiu como sendo um gênero ou uma nuvem de gêneros.
Esse arranjo, esta versão ampla de Sarcaulus permanecerá até futuros e
definitivos trabalhos.
279.Schefferella
pubicarpa Fiaschi & G.M. Plunkett dita em Sapotaceae, mas pela descrição
da mesma via Fiaschi & Plunkett (Phytotaxa, 2016),
ela é Scheffera pubicarpa Fiaschi & G.M. Plunkett, uma Araliaceae,
hoje em Didymopanax Decne. & Planch.
SARRACENIACEAE
280.para Heliamphora
Benth. existe muita controversia sobre a diversidade; pelo prestígio e
proposta, para o gênero aqui se segue Sarraceniaceae of South America (Wikipedia, 2011),
que dá 23 spp. para o gênero; Heliamphora neblinae Maguire não é dada
como nativa do Brasil na obra, mas pelo Reflora (VER) a
espécie é aqui tomada como brasileira; também pelo Reflora (VER), H.
glabra Benth. é tomada aqui como nativa do Brasil, posto que no livro ela é
dada ausente no país.
TETRAMERISTACEAE
281.por
Cornejo (Harvard Papers in Botany, 2020),
nós reconhecemos uma segunda espécie em Pelliciera Triana
& Planch., P. benthamii (Triana & Planch.) Cornejo, endêmica
do Panamá.
THEACEAE
282.um caos
sistêmico ocorre com os nomes Laplacea Kunth e Gordonia Ellis no
Novo Mundo, com grande instabilidade nomenclatural; POWO reconhece 22 spp. no nome
Gordonia (VER), sendo 7
na América do Sul, 5 no Brasil, 2 endêmicas, e o VPA reconhece Laplacea;
o SSAA segue os números de POWO e o nome Laplacea; a Prince LM (Aliso, 2007,
pg. 8) em comunicação pessoal com Anna Weitzman, cita apenas duas Laplacea
no Novo Mundo, e apenas L. fruticosa (Scharad.)
Kobuski na América do Sul.
FABALES
FABACEAE
283.aqui se
reconhece Piliostigma Hochst. desmembrado de Bauhinia L., via
Wunderlin (Phytoneuron, 2010).
284.por
H.Ohashi & K.Ohashi (J.
Jpn. Bot., 2018), Grona Lour. (44 spp.) é desmembrado de Desmodium
Desv.; no Novo Mundo 5 spp. são transferidas, 3 pantropicais, uma endêmica do
Brasil, outra do vale do Orinoco.
285.aqui reconhecemos Boliviadendron
E.R. Souza & C.E. Hughes como independenete de Leucochloron Barneby
& J.W.Grimes,
via Souza & Hughes (PhytoKeys, 2022).
286.por M. V.
B. Soraes et al. (Botanical
Journal of the Linnean Society, 2021), aqui reconhecemos, Punjuba
Britton & Rose e Jupunba Britton & Rose; o primeiro contém 6
spp., todas citadas em Abarema Pittier no VPA; o segundo contém 37 spp.,
36 delas em Abarema no VPA e uma (J. oxyphyllidia (Barneby &
J.W.Grimes) M.V.B.Soares, M.P.Morim & Iganci) não identificada; das 47 spp.
assinaladas em Abarema pelo VPA, 42 vão para os gêneros reestabelecidos
supracitados, duas ficam no gênero, duas (A. acreana (J.F. Macbr.) L.
Rico e A. levelii (R.S. Cowan) Barneby & J.W. Grimes) são
considerados dúbios, e a restante (A. maestrensis Bassler) está ausente
no artigo em questão.
287.aceita-se o
reestabelecimento de Pseudalbizzia Britton & Rose para espécies antes
em Albizzia Durazz. no
Novo Mundo, via Gabriela Aviles Peraza et al. (PhytoKeys, 2022).
288.Balizia Barneby & J.W.
Grimes é posta sob Hydrochorea Barneby & J.W. Grimes, por Marcos
Vinicius Batista Soares et al. (PhytoKeys, 2022).
289.para a
tribo Caesalpinioideae seguimos Edilene Gagnon et al. (PhytoKeys, 2016), diante
do qual tomamos Cenostigma Tul. como grande herdeiro de Poincianella
Britton & Rose, citado no VPA mas hoje obsoleto, e também de espécies ainda
citadas em Caesalpinia L. no VPA, como C. marginata Tul.; aqui
tomamos C. stuckertii Hassl. como Denisophytum stuckertii
(Hassl.) E. Gagnon & G. P. Lewis., um gênero não reconhecido no VPA, e aqui
o descartamos como boliviano; tomamos aqui Erythrostemon Klotzsch como
incluindo boa parte das Poincianella do México e América Central e 8
espécies sul-americanas que o VPA assima em Caesalpinia; destacamos Paubrasilia
E. Gagnon, H. C. Lima & G. P. Lewis. também de Caesalpinia; aceitamos
Tara Molina expandida a partir de espécies assinadas em Caesalpinia
no VPA, via Molinari-Novoa & Sánchez Ocharan (Weberbauerella, 2016);
toma-se Stahlia Bello sob Libidibia (DC.) Schltdl. (esta mudança
não afeta a América do Sul) e aceita-se integralmente a circunscrição proposta
pelo artigo para este gênero na América do Sul; para Caesalpinia, das 16
spp. citadas para a América do Sul pelo VPA, Paubrasilia, Cenostigma
e Denisophytum recebem uma cada, 8 vão para Erythrostemon, duas
vão para Libidibia; C. chicamana Killip & J.F. Macbr. é posta
sob Hoffmannseggia glauca (Ortega) Eifert via GBIF (VER); como um
todo, Caesalpinia se reduz a 9 spp., quase todas exclusivas do Caribe exceto
C. cassioides Willd. dos Andes da Colômbia ao Peru, e C. pulcherrima
(L.) Sw. do México e Guatemala, tal que, pelo artigo, sua distribuição na
América do Sul é rejeitada.
290.aqui
tomamos Guilandina major (Medik.) Small presente na América Central e
Caribe por ColPlantA (VER),
diferentemente do VPA, que no Novo Mundo só o assinala no Brasil.
291.para Senegalia
Raf. seguimos a quantidade de espécies posta em Vanessa Terra et al. (PhytoKeys, 2022)
292.para Stryphnodendron
Mart. seguimos a Alexandre Gibau de Lima et al. (PhytoKeys, 2022), que emancipa
do gênero as novos descritos Naiadendon A.G. Lima, Paula-Souza &
Scalon, endêmico do Brasil, e Gwilymia A.G. Lima, Paula-Souza & Scalon,
para Bolívia, Brasil, Guiana Francesa, Guiana e Suriname; 28 spp. remanescem no
gênero original.
293.para Parkinsonia
Plum. Ex. L. tomamos aqui a circunscrição de POWO (VER),
concordante com os mais recentes trabalhos publicados, que inclui em si Cercidium
Tul. e aceita a ocorrência do gênero no Brasil, embora cite para o Brasil P.
andicola (Griseb.) Varjão & Mansano, rejeitada no país por Romão &
Mansano (Rodriguésia, 2021) -
rejeição aqui aceita.
294.para Parapiptadenia
Brenan, Pityrocarpa Britton & Rose e Pseudopiptadenia
Rauschert., aqui seguimos a Leonardo M. Borges et al. (PhytoKeys, 2022), que dissolve
o terceiro gênero em dois grupos, parte na expansão de Pityrocarpa,
parte no novo gênero criado Marlimorimia L.P. Queiroz, L.M. Borges,
Marc.F. Simon & P.G. Ribeiro
295.para Prosopis
L. seguimos Colin E. Hughes et al. (PhytoKeys, 2022), que transfere
todas as espécies do Novo Mundo aos recém estabelecidos nomes Strombocarpa
(Benth.) Engelm. & A. Gray e Neltuma Raf., somente o segundo no
Brasil
296.o livro
Plantas Raras do Brasil reconhece Apuleia grazielanae A. Fernandes
(endêmica do Ceará), mas o VPA e o SSAA só reconhece a espécie A.
leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr., e o Reflora inclui a primeira como sinônimo
da segunda (VER).
297.aqui não
considera-se Lotus subpinnatus Lag. endêmico do Chile com este nome, tal
qual o VPA; seguimos aqui o sugerido por POWO (VER), dando-o
como Acmispon subpinnatus (Lag.) D.D.Sokoloff.
298.aqui
reconhecemos Limadendron Meireles & A. M. G. Azevedo via J. E.
Meireles, A. M. G. Azevedo Tozzi (Plant
Systematics and Evolution, 2014), emancipado de Poecilanthe
Benth. e ausente no VPA, com 2 spp.
299.em
Diocleae, para o complexo de Galactia, seguimos integralmente a Queiroz
et al. (Neodiversity, 2020),
que faz um profundo rearranjo do grupo que em muito diverge dos postos no VPA,
inclusive reduzindo, expandindo e propondo (Caetangil L.P. Queiroz, Mantiqueira
L.P. Queiroz, Nanogalactia L.P. Queiroz) gêneros; para o Complexo Dioclea,
seguimos integralmente a Queiroz, L.P. & Snak, C. (PhytoKeys, 2020),
bem conservativo, que rearranja Dioclea Kunth. e republica e expande Macropsychanthus
Harms; no trabalho é reconhecida Cleobulia crassistyla R.H. Maxwell,
endêmica mexicana, ausente no VPA; todos os gêneros do segundo grupo ocorrem no
Brasil, nenhum endêmico.
300.por
Delgado-Salinas et al. (American
Journal of Botany, 2011) reconhecemos uma versão expandida de Condylostyles
Piper com 4 spp. do México ao Uruguai; o VPA o coloca como endêmico boliviano;
reconhecemos pela mesma obra Vigna caracalla (L.) Verdc. do VPA como
único membro de Cochliasanthus Benth., ausente na plataforma.
301.por de
Mora et al. (Novon, 2018),
aqui reconhecemos sob Nissolia Jacq. todas as especies citadas como Chaetocalyx
DC., gêneros estes que o VPA ainda reconhece distintos.
302.o VPA dá Sellocharis
Taub. como nativo do Brasil e Cone Sul (VER); esta
posição é aqui rejeitada via POWO (VER) e Flora
del Conosur (VER).
303.apesar de Steinbachiella
Harms ser citada para o Brasil por POWO (VER), aqui
tomamos sua ausência baseado na falta de confirmação em outras fontes, e na
referência redescrição do gênero, em Lewia, Wood & Lavin (Kew Bulletin, 2012).
304.por José
da Silva (Tese, 2010)
aqui tratamos Margaritolobium Harms. reconhecido no VPA sob Muellera
L.f.
305.o VPA dá Schnella
microstachya Raddi como endêmica do Brasil, mas aqui se segue POWO (VER), que o
reconhece de forma ampla no Novo Mundo.
306.para os
seguintes gêneros de Faboideae adotamos a circunscrição integral de POWO: Exostylis
Schott (VER), pelo
fato de o VPA o por como endêmico do brasil, mas ele também ocorre no Suriname;
Tipuana (Benth.)Benth. (VER), pelo fato de o VPA rejeitar sua ocorrência no Brasil, o que não
procede; Oxyrhynchus Brandegee (VER), pelo fato do VPA não o reconhecer na Colômbia; Abrus Adans (VER), gênero
reconhecido no VPA com três espécies, mas que POWO declara como não sendo
nativo do Novo Mundo; Chapmannia
Torr. & A.Gray (VER), que POWO reconhece como sinônimo seu o gênero Pachecoa
Standl. & Steyerm. citado no VPA; Trischidium Tul. (VER), com mais espécies e distribuição mais ampla que no VPA; Sigmoidotropis
(Piper) A. Delgado (VER), bem mais ampla; Vigna Savi (VER), que em POWO tem 105 spp., 11 no Novo Mundo; Entada Adans.,
que se amplia frente ao VPA com o reconhecimento de Entada polyphylla
Benth. também no Brasil (VER) e a
endêmica de Roraima Entada simplicata (Barneby) Sch.Rodr. &
A.S.Flores (VER; veja
também Braga, E.S. et al., Rodriguésia, 2016); Microlobius
C.Presl. (VER), incluindo uma distribuição mais ampla com Paraguai e Argentina;
Mora R.H.Schomb. ex Benth. (VER), cuja
diferença pro VPA é que neste segundo há duas espécies que o primeiro reconhece
numa só; Geoffroea Jacq. (VER), uma vez
que POWO reconhece o gênero nas Antilhas Holandesas; Amphiodon Huber (VER), por
POWO reconhecer o gênero também no Peru.
307.para
as seguintes espécies reconhecemos as informações também de POWO: Moldehawera
mollis Benth. (VER), citada
no VPA, tratada como Coulteria mollis Kunth em POWO; Arachis pintoi
Krapov. & W.C.Greg (VER),
rejeitado em POWO como nativo da Venezuela; Vigna
linearis (Kunth) Maréchal, Mascherpa & Stainier como em Helicotropis
A.Delgado (VER); Brongniartia robinioides Kunth, como nativa também do
Chile (VER); no VPA esta espécie é dada endêmica do México.
308.para Phaseolus
L., seguimos a Delgado-Salinas et al. (Systematic
Botany, 2006), que lista 74 spp., bem menos que POWO e VPA; contudo, os
clados Vulgaris e Lunatus (únicos na América do Sul) citados na
obra incluem 15 spp., que analisadas via POWO individualmente, permitem afirmar
que, das 13 spp. encotradas nos dois clados (P. bolivianus Piper e P.
persistentus Freytag & Debouck não foram detectadas), 5 são formas
cultivadas, 4 ocorrem somente do México ao Panamá, 1 é endêmica de Bermudas, e
apenas três são selvagens na América do Sul, uma em Galápagos (P. mollis
Hook.f.), uma endêmica do Peru (P. pachyrrhizoides Harms) e outra andina
do Peru a Argentina (P. augusti Harms); posteriormente, Rendon-Anaya (Phytotaxa, 2017)
descreveu P. debouckii A. Delgado, do Peru e Equador, no grupo Vulgaris.
309.via Peña
Chocarro & De Egea (Phytotaxa, 2018), Piptadeniopsis
Burkart é posta endêmico do Paraguai, apesar do VPA o marcar também para
Bolívia.
310.por POWO as
seguintes espécies citadas na América do Sul pelo VPA são rejeitados: Acacia
amambayensis Hassl. (sob Senegalia Raf., VER); Adenopodia
minutiflora (Ducke) Brenan (sob Piptadenia Benth., VER); Coronilla
monilis L. (como Muellera monilis (L.) M.J.Silva &
A.M.G.Azevedo, VER), Cracca
mollis (Kunth) Benth. (como Coursetia caribaea (Jacq.) Lavin, VER); Lysiloma
polyphyllum Benth. (como Parasenegalia visco (Lorentz ex Griseb.)
Seigler & Ebinger, VER), Millettia
occidentalis Ducke (como Deguelia occidentalis (Ducke) A.M.G.Azevedo
& R.A.Camargo, VER); Parosela
emphysodes (Jacq.) Rydb. (como Dalea carthagenensis (Jacq.)
J.F.Macbr., VER); e Singana
guianensis Aubl. (nome sem afiliação, VER).
POLYGALACEAE
311.para Asemeia
Raf. seguimos Pastore & Abbott (Kew Bulletin, 2012) e reconhecemos 28 spp.
(além das 4 pp. novas citadas acima); nestas estão todas as 18 citadas no VPA
(todas caem no subgênero Asemeia), três removidas das Polygala L.
sul-americanas, quatro removidas de Polygala Mesoamericanas, e três (uma
sul-americana e duas mesoaméricanas) não encontradas no listado do VPA.
312.em Caamembeca
J.F.B. Pastore seguimos Pastore et al. (Systematic Botany, 2017) e reconhecemos nele C.
formosa (A. W. Benn. ex Britton) J.F.B. Pastore, C. autranii (Chodat)
J.F.B. Pastore, C. spectabilis (DC.) J.F.B. Pastore e C. amazonensis (Marques
& E.F. Guim.) J.F.B. Pastore além das do VPA, três destas encontradas sob Polygala
no VPA, e uma não detectada na plataforma.
313.em Acanthocladus
Klotzsch ex Hassk. reconhecemos Acanthocladus dukei
(Barringer) J.F.B. Pastore & D. Cardoso do Panamá por Pastore et al. (Novon, 2010), espécie não citada no VPA.
314.Pastore &
Abbott (Kew Bulletin, 2015) reconhece 19 sp. em Hebecarpa
(Chodat) J.R. Abbott; destas, 8 já são reconehcidas no VPA, 8 são tratadas
neste como em Polygala Caribo/Mesoaméricanas, uma como um Badiera
DC. sul-americana (assim Badiera não ocorre na América do Sul), outra
como uma Polygala sul-americana e uma, H. hebantha (Benth.)
J.R.Abbott & J.F.B.Pastore, syn. Polygala hebantha Benth., não foi
encontrada no VPA; Hebecarpa greggi (S. Watson) J.R. Abbott é
reconhecida no VPA mas tratada no trabalho como em Hebecarpa punctata
(Humb. & Bonpl. ex Willd.) J.R. Abbott & J.F.B. Pastore.
315.por Mota
& al. (Taxon, 2019), Hualania
Phil. e Rhamphopetalum J.F.B.Pastore & M.Mota, ambos monotípicos,
são desmenbrados de Bredemeyera Willd., e Monrosia Grondona de Polygala;
nenhum destes novo é citado no VPA.
em conjunto, considerando que em 04/11/22 VPA colocava 291 spp. no
Novo Mundo, os pontos acima representam -21 spp. na Polygala do Novo
Mundo, -10 nas sul-americanas e -6 nas brasileiras, e as 8 spp. do saldo
de novas espécies (+9 - 1) levam os saldos para -13 no Novo Mundo, -2 na
América do Sul e +1 para Brasil.
316.Mota &
al. (2019) cita todos os gêneros de Polygalaceae com um total de espécies; na
comparação como o VPA, há concordância em Acanthocladus (discondância
com o SSAA), Barnhartia Gleason, Diclidanthera Mart.,
Gymnospora (Chodat) J.F.B. Pastore, e há discorância em Asemeia (29,
Pastore & Abbott (Kew Bulletin, 2012)), Bredemeyera, Caamembeca
(com em Pastore et al., Systematic Botany, 2017), Hebecarpa (como
em Pastore & Abbott, Kew Bulletin, 2015), Moutabea Aubl. (2
a mais no VPA), Monnina Ruiz & Pav. (20 a mais no VPA), Securidaca
(3 a menos no VPA) e, evidentemente, nos novos gêneros Hualania, Monrosia
e Ramphipetalum; por ocorrer também fora do Novo Mundo, os números de Polygala
da obra são altamente inconclusivos.
QUILLAJACEAE
317.o VPA põe Quillaja
brasiliensis (A. St.-Hil. & Tul.) Mart. como ocorrendo no Peru, mas
pela colocação na pg. 408 de K. Kubitzki (vol.
IX, 2007) rejeitamos sistemicamente a ocorrência da espécie (assim
como gênero e família) como nativa do país andino.
FAGALES
BETULACEAE
318.o SSAA
baseando-se
em POWO, rejeita a suposta Alnus ferruginea
Kunth citada como endêmica da Venezuela pelo VPA.
FAGACEAE
319.aqui
consideramos Colombobalanus excelsa (Lozano, Hern. Cam. & Henao,
Jesús Eugenio) Nixon & Crepet como Trigonobalanus excelsa Lozano,
Hern. Cam. & Henao, baseado em POWO (VER) e
corroborado pela mais recente revisão de Fagaceae na América Latina
(Bartholomew & Almada, Phytotaxa, 2023).
JUGLANDACEAE
320.para
Juglans L. da América do Sul, o SSAA rejeitas as 5 spp do VPA e
acata às 4 citadas na pg. 2 de Mallikarjuna (Tree
Genetics & Genomes, 2006), e não considera válida a citação de Juglans boliviana
(C.DC.) Dode para a América Central, com base no mesmo trabalho.
MYRICACEAE
321.rejeitando
à nomenclatura do VPA para Myrica cerifera L., o SSAA segue V.
Hughet & al. (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2005) e a
aceita com o nome Morella cerifera (L.) Small.
NOTHOFAGACEAE
322.para Nothofagaceae
adotada-se aqui Heenan & Smissen (Phytotaxa, 2013), e a América do Sul, por
ela, tem 3 gêneros: Fuscospora (R.S.Hill & J.Read) Heenan &
Smissen (1), Lophozonia Turczaninow (4) e Nothofagus Blume (5).
GENTIANALES
APOCYNACEAE
ASPIDOSPERMATEAE
323.apesar de
citada no Brasil por POWO (VER), Vallesia
Ruiz & Pav. é rejeitada no Brasil via Flora 2020 (VER).
RAUVOLFIOIDEAE
324.o SSAA reconhece,
por Hurrel et al. (Bonplandia, 2013), Allamanda L. na
Argentina, registro não reconhecido no VPA.
325.diferente
de Alvarado-Cárdenas & Ochoterana (Annals of the Missouri Botanical Garden, 2007) o SSAA
segue o VPA e não reconhece Cascabela Raf. na América do Sul.
APOCYNOIDEAE
326.o VPA
reporta Asketanthera Woodson para a Venezuela, mas via Moralles (Candollea, 2018) o SSAA põe a
espécie venezuelana (A. steyermarkii Markgr.) em Macropharynx Rusby.
TRIBO MARSDENIEAE
327.via Espirito
Santo et al. (Kew Bulletin, 2019), todas as Marsdenia R.
Br do Novo Mundo são hoje assinaladas em Ruehssia H. Karst.
TRIBO METASTELMATINAE
328.Astephanus
peruvianus E. Fourn. não entra nas estatísticas no SSAA por ser um
nome irresolvido via The Plant List (VER),
reforçado por Bruyns (Kew Bulletin, 2003).
329.para Petalostelma E.Fourn.,
seguimos Batista Santos et al. (Plant
Systematic and Evolution, 2021), que traz bastante mudanças quando
comparado ao VPA - inclusive não reconhecendo Petalostelma no México,
como faz a plataforma.
SUBTRIBO ORTHOSIINAE
330.M.E.
Endress et al. (2018) põe, Kerbera E. Fourn. sob Jobinia E.
Fourn., posição aqui aceita.
TRIBO CYNANCHINEAE
331.M.E.
Endress et al. em Kubitzki (vol.
XV, 2018), dá suporte, diferentemente do VPA, a incluir Metalepis
Griseb. sinônimo de Cynanchum L. (posição aceita no SSAA).
332.Telminostelma E. Fourn.
citado no VPA (norte da América do Sul) é aqui posto em Cynanchum via
Reflora (VER).
SUBTRIBO DIPLOLEPINAE
333.M.E.
Endress et al./Kubitzki (2018) cita Diplolepis R. Br para o Brasil, mas seguimos
o VPA e negamos essa distribuição.
SUBTRIBO TOPEINAE
334.totalmente
ausente no VPA, a subtribo Topienae e suas 2 espécies são aceitas no SSAA via
H. A. Keller & S. Liede-Schumann (Bonplandia, 2017), e
por Keller, H. A. & M. A. Farinaccio (Bonplandia, 2018), é
também citada para o Brasil (MS).
SUBTRIBE OXYPETALINAE
335.M.E.
Endress et al./ Kubitzki (2018) separa Morrenia Lindl. de Araujia Brot.,
mas seguimos o VPA e aceitamos os dois sob o segundo nome.
336.Calostigma
Decne, citado no VPA com 1 sp. endêmica do Peru, é incluída no SSAA
em Oxypetalum R. Br. via Mabberley (EBOOK, pg. 117).
337.Schistonema
Schltr., citado no VPA para o Peru, é aqui posto sob Oxypetalum
via Farinaccio (Teses
USP, 2007) de duas classificações que assim se procederam, embora
mesmo fontes bem respeitadas como POWO (VER) o
reconhecerem.
338.aqui
seguimos Fontella Pereira & al. (Bonplandia, 2014),
que emancipa de Hemipogon Decne um total de 4 spp. sob o nome Morilloa
Fontella, Goes & S.A.Cáceres, gerando assim um gênero
endêmico do Brasil.
339.contrário
a M.E. Endress et al./Kubitzki é o reconhecimento aqui de Vailia Rusby,
com 2 spp., via Steven (Phytoneuron, 2018).
340.Silva et
al. (Systematic Botany, 2012) sinonimiza Macroditassa
Malme em Peplonia Decne, sendo aqui seguido; assim, Peplonia
tem 14, uma na Venezuela e Guiana, 11 endêmicas do Brasil, P. adnata (E.Fourn.)
U.C.S.Silva & Rapini para Bolívia, Peru e Brasil e Macroditassa (Peplonia)
carolina Morillo para Brasil e Guianas.
SUBTRIBE GONOLOBIINAE
:: devido a grandes inconsistências entre as várias referências em
Gonolobiinae, o SSAA usa nesta tribo uma listagem de 25 gêneros,
conforme as considerações a seguir.
341.devido a
baixíssima quantidade de informações disponíveis, as duas espécies citadas no
VPA em Pseudibatia Malme são aqui tomadas como Ibatia Decne via
POWO (VER).
342.Brargentina
Morillo, Fischeria DC., Gyrostelma E. Fourn, Rojasia
Malme e Schubertia Mart são seguidos como estão no VPA, com a
diferença que no primeiro está B. bornmuelleri (Schltr. ex Malme)
Morillo & H.A. Keller, rejeitando assim Rojasia bornmuelleri
(Schltr. ex Malme) Fontella, S.A.Cáceres & R.Santos citado em POWO (VER).
343.Cristobalia Morillo,
S.A.Cáceres & H.A.Keller é aceito no Brasil, com registros para o
Rio Grande do Sul, via Morillo (Pittiera, 2016), distribuição não aceita
nem no Flora 2020 (VER) nem no VPA.
344.para Austrochthamalia
Morillo & Fontella, H. A. Keller (Lilloa, 2015)
reconhece 5 spp., e não somente as quatro do VPA, e é seguida pelo SSAA.
345.Tressensia
H.A. Keller, endemismo da Argentina, é aceito via Keller, H., & Cáceres
Moral, S. (Lilloa, 2017)
como gênero de espécie nova.
346.para Atrostemma
Morillo, Morillo (Pittiera, 2015) e
Morillo (Lilloa, 2016)
publicam 10 nomes, sendo dois como Gonolobus Michx. no VPA, 7 como Matelea
Aubl. no VPA, uma espécie já sob este nome, e uma (A.
glaberrimum (Woods.) Morillo) cuja
sinonímia em Matelea (M. glaberrima
Woods) não foi encontrada no VPA.
347.Malinvaudia
E. Fourn., Coelostelma E. Fourn e Lhotzkyella
Rauschert via M.E. Endress et al. (2018), todos monotípicos, são
sinonimizado em Matelea via POWO (VER) e não
são reconhecidos no VPA; contudo, aqui se toma como válidos dada o grande
respaldo da obra M.E. Endress et al./Kubitzki (2018).
348.Graciemoriana
Morillo, Orinoquia Morillo, Riparoampelos Morillo, Peruviasclepias
Morillo, Pruzkortizia Morillo estão sob Matelea no VPA, mas são
aqui aceitos via Morillo (Pittiera, 2015).
349.Lachnostoma Kunth é
aqui reconhecida com 9 spp., 7 do VPA e duas de Morillo (Pittiera, 2012)
ainda sob Matelea no VPA.
350.para Pseudolachnastoma
Morillo, Morillo (Lilloa, 2016) e
Morillo (Pittiera, 2012)
citam juntos 12 spp., nove delas citadas pelo VPA sob este nome, e três não: duas
ainda se encontram sob Matelea no VPA: M.
brasiliensis (Schltr.) Spellman e M. reflexa
(Hemsl.) Morillo; M. cynanchiflora Woodson, a última, não foi encontrada
no VPA. Destaca-se que Morillo (2012) cita P. reflexum (Hemsl.) Morillo
para o Brasil, mas o VPA não dá Matelea reflexa no país - aqui segue-se
o artigo.
351.seguindo
Morillo (Pittiera, 2015), Chloropetalum
Morillo tem 4 spp., uma sob Matelea no VPA (M. denticulata (Vahl) Fontella &
E.A. Schwarz), uma espécie já descrita sob esse nome, uma vinda de Gonolobus
sensu VPA, e uma quarta não conactada.
352.para Phaeostemma
E. Fourn., aqui se segue POWO, que toma 8 spp.: as três descritas em
Morillo (Bonplandia, 2013),
as duas citadas em Morillo (PhytoKeys, 2014,
uma já descrita sob este nome, outra ainda em Matelea no VPA), e três
das 5 veteranas do gênero, repetidamente citadas nas duas obras; das outras
duas veteranas, uma é agora Lachnostomma tigrinum Kunth via Morillo (Pittiera, 2012),
outra Pruzkortizia via Morillo (Pittiera, 2015,
embora no VPA esteja sob Matelea ainda); as três veteradas são, contudo,
postas sob M. glaziovii (E. Fourn) Morillo. via GBIF (VER) e também
via VPA.
353.Em Ibatia,
Morillo (Pittiera, 2012),
Morillo (Pittiera, 2013),
Morillo (Lilloa, 2016), Bernal,
Gradstein & Celis (Phytoneuron, 2015) e
Keller (Darwiniana, 2020) publicam
29 nomes sob esse gênero, que junto com Ib. maritima (Jacq.) Decne, a
espécie-tipo, geram 30 spp.; destes 29 novos nomes, 8 já são aceitos no VPA; quatro
foram descritas já e, Ibatia mas rejeitadas no VPA (Ib. rusbyi
Morillo, Ib. woodii Morillo, Ib. dummelii H. A. Keller e Ib.
micrantha H. A. Keller), uma veio movida de outro gênero mas o VPA não
exibe nem o novo nem o antigo (Ib. laciniata
(E. Fourn.) Morillo); e 16 ainda são tratadas como Matelea no VPA.
354.aqui se
reconhece Caa H. A. Keller & Liede, partido de Matelea em H.
A. Keller, S. Liede-Schumann (Lilloa, 2020).
os dez tópicos acima citam gêneros que, quando foram atualizados
no VPA, diminuirão em 40 o tamanho de Matelea e em três o gênero Gonolobus
(duas da América Central e uma da América do Sul, nativa mas não endêmica
do Brasil).
GENTIANACEAE
355.seguindo
Calió (Tese, 2009), Calolisianthus
pulcherrimus (Mart.) Gilg é posto sob Ca. pendunculatus (Cham. &
Schltdl.) Gilg, e Ca. amplissimus (Mart.) Gilg sob Ch. amplissimus (Mart.)
Calió & Pirani, além de reconhecer Ca. bellissimus Calió &
Pirani inédito no VPA; o trabalho transfere também de Calolisianthus
Gilg a Chelonanthus Gilg outra espécie já reconhecida no VPA.
356.o VPA
trata Purdiaeanthus Gilg. endêmica da Colômbia, mas aqui este gênero é
aceito também na Venezuela via Byng (Flowering
Plants Handbook, 2014).
357.o VPA dá 7
spp. de Gentiana L. na América do Sul, porém via S. Pfanzelt, K. B. von
Hagen (Plant
Systematics and Evolution, 2015), há apenas duas, possivelmente não
relatadas - esta é a posição seguida no SSAA.
358.via
Mansion (Taxon, 2004), Erythraea
lomae Gilg do VPA (Peru) é aqui posta como Centaurium lomae
(Gilg) Druce.
LOGANIACEAE
359.o VPA dá Liesneria
Fern. Casas somente para Colômbia (VER), mas por
Fernández Casas (Fontqueria, 2008),
na descrição da única espécie do gênero, L. faveolata (Fern. Casas)
Fern. Casas, ela também ocorre no Equador, do qual por muito tempo considerada
endêmica.
RUBIACEAE
TRIBO SPERMACOCEAE
360.Borreria G.Mey e Spermacoce
L., são postas separadas em trabalhos como Miguel et al. (Phytotaxa, 2015) e
unidas como em Conserva LM, Ferreira JC Jr (Pharmacogn
Rev., 2012); aqui consideramos Borreria (e Diacrodon
Sprague) sob Spermacoce - assim, se alinhando a POWO (VER) - que,
contudo, ainda reconhece Diacrodon livre.
361.por Cabaña
Fader, A.A. et al (Rodruguésia, 2016), Planaltina
R.M.Salas & E.L.Cabral é aqui tomada com 4 spp.
362.Oldenlandiopsis Terrell
& W.H.Lewis não é citada pelo VPA para a América do Sul, mas aqui seguimos
POWO (VER), com
citações para a Argentina.
363.o VPA não
considera Ernodea littoralis Sw. (e o gênero como um todo) na América do
Sul, mas aqui seguimos POWO (VER) e
tomamos ele também nativo da Colômbia.
364.aqui
tomamos Edrastima Raf. independente de Oldelandia L. (ao
contrário do VPA) via POWO (VER), e
reforçada por Neupane & al. (Taxon, 2015).
365.via POWO (VER), aqui
reconhecemos Anthospermopsis (K.Schum.) J.H.Kirkbr., que o VPA
provavelmente inclui em Mitracarpus Zucc.
366.Hedyotis
serpens Kunth é posto sob Arcytophyllum filiforme (Ruiz &
Pav.) via POWO (VER), H.
hyssopifolia Cav. sob A. thymifolium (Ruiz & Pav.) Standl. via
POWO (VER), e H.
salzmannii (DC.) Steud. sob Oldenlandia salzmannii (DC.) Benth.
& Hook.f. ex B.D.Jacks., via POWO (VER) também.
367.aqui
toma-se duas spp. em Tobagoa Urb. via POWO (VER).
OUTRAS TRIBOS
368.aqui seguimos a
Paudyal (Botanical
Journal of the Linnean Society, 2018) para Chiococceae, que traz algumas
mudaças notáveis: inclusão de Adolphoduckea Paudyal & Delprete, Coutareopsis
Paudyal & Delprete, Motleyothamnus Paudyal & Delprete,
369.para a tribo Sipaneae,
tomamos integralmente a Delprete (Webbia, 2022), que traz
significativas mudanças perante o VPA, como o reconhecimento de Chalepophyllum Hook.f. e
Maguireothamnus Steyer. no Brasil, além de reconhecer Pteridocalyx
Wernham, da Guiana, totalmente ausente no VPA.
370.Polito & Tomazelo
Filho (Bol.
Mus. Para. Emilio Goeldi, 2016) toma Cinchonopsis L.Andersson sob Cinchona
L., mas esta colocação é aqui desconsiderada via POWO (VER) e VPA (VER).
371.embora
algumas fontes, como Taylor & Berger (Novon, 2021)
tratem Tournefortiopsis Rusby como independente de Guettarda
L., aqui seguimos e POWO (VER) e
tratamos ele como sinônimo; este gênero não é reconhecido no VPA.
372.para Pimentelia
Wedd, aqui segumios POWO (VER) e
tomamos-o como também nativo da Colômbia, apesar da pequena distorção entre
texto e mapa encontrada na plataforma.
373.para Paederia
L., aqui seguimos POWO (VER), que
imerge em P. brasiliensis
(Hook. f.) Puff a espécie P. diffusa (Britton) Standl. citada no VPA (VER).
374.para a
dobradinha Coprosma J.R.Forst. & G.Forst. e Leptostigma
Arn., aqui acatamos, das 6 spp. citadas pelo VPA nas duas, L. weberbaueri
Fosberg, L. arnottianum Walp., C. oliveri Fosberg e C.
pyrifolia (Hook. & Arn.) Skottsb., que não encontram conflito quanto
analizadas perante POWO; C. longiflora (Standl.) Heads é aqui tomada
como L. longiflorum (Standl.) Fosberg via POWO (VER); C.
boliviana Heads é posta como L. pilosum (Benth.) Fosberg via POWO (VER).
375.Tresanthera H.Karst.
citada no VPA é aqui tomada como sob Rustia Klotzsch via POWO (VER).
376.Phitopis Hook.f. é
posto sob Schizocalyx Wedd. via POWO (VER).
377.Antirhea
triflora J.H.Kirkbr. citada no VPA é aqui tomada como Chomelia triflora
(J.H.Kirkbr.) Delprete & Achille via POWO (VER).
378.Tammsia H.Karst.
é considerada endêmica da Venezuela pelo VPA, mas é aqui tomada também na
Colômbia e no Peru via POWO (VER).
379.para Genipa
L., aqui tomamos G. spruceana Steyerm. também no Brasil via POWO (VER), apesar
do VPA não considerar assim.
380.tomamos
também Erithalis fruticosa L. como nativo da Guiana
via POWO (VER), apesar do VPA não entender assim.
381.aqui
reconhecemos Riqueuria Ruiz & Pav., ausente no VPA, via POWO (VER).
382.aqui
reconhecemos Pseudohamelia Wernham., ausente no VPA, via POWO (VER); este
gênero é endêmico da Colômbia.
383.Margaritopsis
schuechiana (Müll.Arg.) C.M.Taylor citada no VPA é aqui tomada como Psychotria
subtriflora Müll.Arg. via POWO (VER).
384.aqui
reconhecemos Flexanthera Rusby., ausente no VPA, via POWO (VER); este
gênero é endêmico da Colômbia.
385.aqui
reconhecemos Eteriscius Desv. ex Ham., ausente no VPA, via POWO (VER); este
gênero é endêmico da Guiana.
386.aqui
reconhecemos o recente Lintersemina H. Mendoza-Cifuentes & A. Celis
& M.A. González via H Mendoza-Cifuentes et al. (Phytotaxa, 2020),
ausente ainda no VPA.
GERANIALES
GERANIACEAE
387.SSAA rejeita a
ocorrência de Erodium malacoides (L.) L'Hér. no Peru (posta no VPA) via Wikipedia.
388.a postagem
em Flora do Uruguay (VER, 19.01.19) sugere Geranium arachnoideum
A. St.-Hil. neste país (diferentemente do VPA), mas o SSAA não acata
esta ocorrência.
FRANCOACEAE
389.ao
contrário do VPA, o SSAA adota uma circunscrição ampla de Viviania Cav.
via Ferreira, Hassemer, Campestrini, Weigend, & Trevisan (Phytotaxa, 2016), incluindo neste Araeoandra
Lefor (que o VPA insere em Geraniaceae), Caesarea Cambess. e Cissarobryon
Poepp.; o gênero fica no toal com 6 spp.
LAMIALES
ACANTHACEAE
390.aqui
seguimos a Braz. et al. (Systematic
Botany, 2021), que emancipa de Staurogyne Wall. o gênero Aymoreana
Braz, T.F.Daniel & C.Kiel, monotípico e endêmico da Mata
Atlantica de Minas Gerais e Espírito Santo.
391.Lophostachys
Pohl. é aceito pelo VPA, mas por Kameyama (Kew Bulletin, 2008), ele deve ser incluído em
Lepidagathis Willd., e é aqui aceito assim.
392.aqui
seguimos Cornejo (Harvard
Papers in Botany, 2020) e reconhecemos todas as espécies do Novo Mundo de Avicennia
L. sob Halairanthus Tiegh.
393.apesar de
em Kameyama (Kew Bulletin, 2008) não concluir Teliostachya
Nees sob Lepidaghatis, o SSAA segue Wasshausen (JSTOR, 2004) e considera esta inclusão válida.
394.Stachyacanthus Nees., Orophochilus
Lindau, Razisea Oerst., Polylychnis Bremek, Rhombochlamys
Lindau, Encephalosphaera Lindau e Kalbreyeriella Lindau, citados
no VPA e/ou em POWO (VER), são
aqui rejeitados via Tripp et al. (Taxon, 2021).
395.Ezcurra,
Côrtez e Daniel (Phytotaxa, 2019), Carlowrightia sulcata
(Nees) C. Ezcurra se torna Tryrsacanthus sulcatus (Nees) C. Ezcurra
& A.L.A.Côrtes, deixando apenas uma Carlowrightia na América do Sul.
396.Eranthemum duckei Rizzini é dado tanto pelo Reflora 2020 quanto pelo VPA como
endêmico do Brasil; mas por Wikipedia (VER) só há uma espécie no gênero, nativa da Ásia, e pelo POWO (VER), E.
duckei é ‘unplaced name’; diante disso, o SSAA não reconhece este
gênero na América do Sul.
397.para Schaueria
Nees., aqui seguimos A. L. A. Côrtes et al (Plant
Systematics and Evolution, 2016); das 17 spp. apontadas pelo VPA, 11
se confirmam no gênero pelo trabalho, duas estão sob outros epítetos, S.
hirsuta Nees foi movida a Justicia L., S. lophura Nees
sinonimizada em outra espécie do gênero; Justicia paranaensis (Rizzini)
Wassh. & L.B. Sm. é trazida a Schaueria; S.
parviflora (Leonard) T.F. Daniel é aqui rejeitada de Schaueria ou de
qualquer outro gênero sul-americano, e S. humuliflora Nees é aqui posta
sob Thyrsacanthus.
398.Odontonema
speciosum V.M. Baum é considerada endêmica do Brasil pelo VPA e pelo POWO (VER), fato aqui aceito, embora o Reflora considere que não (VER).
399.Dianthera
L. é citado no POWO (VER) com 41 spp., mas a análise de epítetos observa-se que ele está
no VPA sob Justicia.
400.Tessmanniacanthus Mildbr. é
dado exclusivo peruano pelo VPA e pelo POWO (VER), e é
aqui assim aceito, ebora GBIF (VER) cite
registros do gênero para a Colômbia.
401.Acanthura Lindau,
citado no VPA, é posto sob Lepidagathis via POWO (VER).
BIGNONIACEAE
402.para Martinella
Baill., aqui reconhecemos 5 spp. via Kataoka & Lohmann (PhytoKeys, 2021), com
mais espécies que o VPA, e diferenças de circunscrição.
403.por Ragsac
et al. (American
Journal of Botany, 2019) Digomphia Benth. do VPA é imergido em Jacaranda
Juss.
CALCEOLARIACEAE
404.com
profunda inconsitência Calceolariacae não é citada para o Brasil pelo VPA nem
por POWO (VER), e a
única espécie citada para o Brasil é dada como ‘naturalizada’ pelo Reflora (VER); aqui
aceitamos plenamente a família no Brasil via Souza & Giulietii (BOTÂNICA, 2009).
405.via
Nylinder & al. (Taxon, 2012),
apenas dois nomes são aqui reconhecidos para Jovellana Ruiz & Pav. na
América do Sul.
GESNERIACEAE
406.aqui
tomamos Christopheria J. F. Smith & J. L. Clark. para Guiana e
Guiana Francesa, diferente de POWO (VER), que a
coloca na Venezuela e não na Guiana, via Smith & Clark (Systematic
Botany, 2013)
407.Vanhouttea Lem. e Paliavana
são universalmente aceitos - mas aqui se segue Perret et al. (American Journal of
Botany, 2003), que sugere imergir os dois em Sinningia Nees.
408.o VPA dá Sinningia
richii Clayberg como nativo também no México, mas via Sinningia &
Friends (VER) seu status nativo no México é descartado.
409.via Watson
(Tese, 2015), e
reforçado por POWO (VER), duas
espécies assinaladas no VPA em Gesneria L. para a América do Sul são
aqui tratadas em Rhytidophyllum Mart.
410.tomando
Smith & Clark (Systematic
Botany, 2013), aqui reconhecemos Chrystopheria J. F. Smith &
J. L. Clark novo nome para a Episcia xantha Leeuwenb. citada no VPA, e
não o consideramos na Venezuela como sugere a plataforma; tomamos aqui Lesia
savannarum (C. V. Morton) J. L. Clark & J. F. Smith, assim não sendo Lesia
J. L. Clark & J. F. Smith mais endêmico do Brasil, mas confirmando Nematanthus
Schrad. endêmico do país; Pachycaulos J. L. Clark & J. F. Smith, que
no VPA está sob o nome Neomortonia nummularia (Hanst.) Wiehler, e é aqui
tomando válido também ocorrendo no Peru; e Pagothyra J. L. Clark &
J. F. Smith, que no VPA se encontra sob o nome Paradrymonia maculata
(Hook. f.) Wiehler.
411.por
Chautems & Perret (Selbyana, 2013),
aqui tomamos uma versão menor de Codonanthe (Mart.) Hanst. e uma versão
expandida de Codonanthopsis Mansf.; Codonanthopsis mansfeldiana
Hoehne do VPÁ é posta sob Codonanthopsis ulei Mansf. no artigo; 5 atuais
nomes de Codonanthopsis ainda estão sob Codonanthe no VPA; os 8
que sobram em Codonanthe são exatamente os 8 brasileiros citados no
trabalho; e Codonanthopsis anisophylla (Feuillet & L.E. Skog)
Chautems & Mat. Perret ainda se encontra em Paradrymonia no VPA; Codonanthe
elegans Wichler, antigo nome de Codonanthopsis elegans (Wichler)
Chautems & Mat. Perret não foi encontrado no VPA.
412.via
Onofre, Castro e Chautems (Acta
Bot. Bras., 2012), Anodiscus xanthophyllus (Poepp.) Mansf. do VPA é posto
aqui como Gloxinia xanthophylla (Poeppig) Roalson & Boggan.
413.para Mandirola
Decne, aqui se segue Reflora (VER), que
toma apenas 3 spp., todas exclusivas brasileiras, e ausentes na Bolívia como
sugere o VPA.
414.Nomopyle Roalson
& Boggan é dado para Colômbia e Equador no VPA, mas via Genera-Gesneriaceae
(VER) e
Gesneriad Reference Web (VER), na
verdade é do Peru e Equador.
415.Gloxinella Roalson
& Boggan é dado no VPA como da Colômbia, mas via Genera-Gesneriaceae (VER), ela é
na verdade peruana.
416.Cubitanthus Barringer, citado em Gesneriaceae no VPA, é aqui posto em Linderniaceae via Almeida et al. (Phytotaxa, 2019).
417.Dalbergaria Tussac é
citado é citado no VPA por uma remanescida espécie do Equador; via Genera-Gesneriaceae
(VER), ela é
aqui tomada em Columnea L.
418.Capanea Decne,
citada no VPA por apenas C. grandiflora (Kunth) Decne., é aqui tomada
como Kohleria tigridia (Ohlend.) Roalson & Boggan via the Gesneriad
Reference Web. (VER).
419.Parakohleria Wiehler,
dado no VPA com 3 spp. exclusivas do Peru, é aqui tomada sob Pearcea
Regel via Genera-Gesneriaceae (VER).
420.Pentadenia
lutea M. Freiberg citada pelo VPA para o Equador é aqui tomada como Columnea
angustata (Wiehler) L.E.Skog. via ThePlantList (VER).
LAMIACEAE
421.baseando-se
em Márcia Yuriko Hashimoto & Heleno Dias Ferreira (Acta
Bot. Bras., 2019), aqui se reconhece a endêmica mexicana Marsypianthes
arenosa Brandegee, espécie não citada no VPA e única do gênero ausente no Brasil.
422.Anisomeles
indica (L.) Kuntze, pelo VPA nas Guianas, é aqui rejeitado no Novo Mundo
via Vivek K. Baranwal et al. (International
Research Journal of Pharmacy, 2012).
423.o contestável
nome Satureja anachoreta Fern. Alonso, descrito em Fern. Alonso (Anales
Jardín Bot. de Madrid, 2002), é dado como ‘unresolved’ no ThePlantList (VER) e é aqui
rejeitado; na obra é citado Satureja discolor (Kunth) Briq., que o VPA
reconhece em Salvia L.
424.Sphacele
codon (Epling) J.F. Macbr. citado no VPA é aqui tomado como Lepechinia
codon Epling via GBIF (VER).
425.via POWO (VER), conta-se
aqui Cantinoa colombiana (Epling) Harley & J.F.B.Pastore, ausente no
VPA.
426.via POWO (VER), Catoferia
spicata (Benth.) Benth. é aqui tomada também no Peru - o VPA a põe
exclusiva colombiana.
427.a estranha
ocorrência de Cyanocephalus lanatus
(Pohl ex Benth.) Harley & J.F.B. Pastore na América do Norte no VPA é aqui
negada via POWO (VER).
428.Martianthus
elongatus (Benth.) Harley & J.F.B.Pastore é aqui reconhecido via POWO (VER); o VPA
ainda o assinala como Hyptis elongata Benth.
429.para Ocimum
L., aqui seguimos o WCSPF, que traz ligeiras diferenças com as notas do VPA
para o gênero: apenas 5 spp., todas no Brasil, uma endêmica.
LINDERNIACEAE
430.em Linderniaceae,
o SSAA aceita integralmente os dados a nível de gênero de Almeida et al.
(Phytotaxa, 2019), que põe Cubitanthus Barringer
e Ameroglossum Eb. Fisch., S. Vogel & A.V. Lopes nesta
família (e não em Gesneriaceae e Scrophulariaceae, respectivamente, como faz o
VPA); vale ressaltar que a alocação de Ameroglossum em Linderniaceae
(assim como outros) carece de fundamentação genética e se baseia apenas em
dados morfológicos.
431.para Lindernia
All./Micranthemum Michx. aqui seguimos Fischer & al. (Willdenowia, 2013),
que traz pequenas diferenças com os dados que o VPA traz para estes gêneros.
OROBANCHACEAE
432.para Euphrasia
L. na América do Sul, seguimos a Ortiz et al. (Annals
of the Mis. Bot. Garden, 2021), que reconhece 7 spp. nativas no
continente, menos metade do listado no VPA.
433.via
Schneider (PhytoKeys, 2016),
aqui toma-se em Aphyllon Mitch. todas as espécies de Orobanche L.
do Novo Mundo, ainda citadas no VPA.
434.de
estranha maneira o VPA põe Velloziella Baill. (fontes como VPA (VER) e
Parasitic Plants Connection (VER) grafam
com s (!)) e Magdalenaea Brade em Scrophulariaceae, mas ambas pelo próprio
Parasitic Plants Connection e o Neotropikey (VER) os
alocam em Orobanchaceae - e são aqui seguidas.
435.Velloziela, no VPA,
é dado com distribuição contestável e com apenas duas espécies; aqui tomamos o
exposto em Souza & Giulietti (Tese, 2009),
que reconhece três espécies brasileiras, uma também na Venezuela e Guiana.
436.Parentucellia
latifolia (L.) Caruel é citada nativa do Cone Sul pelo VPA, mas via Kubitzki (vol VII, 2004), ela é na
verdade introduzida.
437.via Souza &
Giulietti (Tese, 2009), Anisantherina
Pennell, ainda citado no VPA, é aqui tomado sob Agalinis Raf.
438.via POWO (VER), as três
espécies citadas em Alectra Thunb. no VPA são sinônimos de Melasma
melampyroides (Rich.) Pennell do Brasil, Paraguai e
Argentina.
PHRYMACEAE
439.o SSAA
segue a Bohler (Gayana, 1995)
que dá ao Chile 7 spp. de Mimulus L. (as 7 únicas do
continente), hoje todas em Erythranthe Spach. via Barker,
Nesom, Beardsley & Fraga (Phytoneuron, 2012),
algumas com epíteto modificado; no VPA 6 destas ainda se encontram sob Mimulus,
e duas hoje estando em combinações em espécies que também ocorrem no México e
EUA, embora o VPA só reconheça isso válido para M. minimus C. Bohlen (E.
acaulis (Phil.) G.L. Nesom) e não para M. crinitus A.L. Grant (E.
moschata (Douglas ex Lindl.) G.L. Nesom).
PLANTAGINACEAE
440.a espécie Sibthorpia
rotundifolia (Ruiz & Pav.) Edwin tomada no VPA é aqui
rejeitada via GBIF (VER).
441.via A. V.
Scatigna et al. (Botanical
Journal of the Linnean Society, 2022), Darcya et al. é
citada para o Brasil, com uma espécie vinda de Stemodia L., Chodaphyton
Minod e Geochorda Cham. & Schltdl são reestabelecidos, Conobea
Aubl. imergido em Bacopa Aubl., e Umbraria Scatigna &
V.C.Souza é proposto.
442.via
Scatigna & Castro (Phytotaxa, 2021),
aqui tomamos Monopera Barringer sinonimizada em Angelonia Bonpl.
443.via
Garnock-Jones & al. (Taxon, 2007),
aqui consideramos todas as citações do VPA para Hebe Comm.
ex Juss em Veronica L. V. corriganii (Carse) Garn.-Jones,
no VPA como H. corriganii Carse, é rejeitada na América do
Sul via GBIF (VER); dos nomes apresentados para Veronica na América do Sul, V.
anagallis-aquatica L. é rejeitado via Southwest Desert Flora (VER); V. peregrina L. e V. serpyllifolia L. são
aceitos, mas há diferenças sobre a distribuição destas espécies em comparação
com Pennell (A.N.C. Philadelphia, 1935) e Pennell (Rhodora, 1921), respectivamente; a última, V.
tournefortii C.C. Gmel., é aqui tomada como sinônimo de V. persica
L. via ThePlantList (VER),
que por sua vez é aqui rejeitada via Flora of China (VER).
444.ainda
em Veronica, aqi aceitamos o gênero no Brasil baseado em POWO (VER), ao contrário do VPA.
445.via Dillon
& Quipuscoa (J.
Bot. Res. Inst. Texas, 2014), Galvezia Dombey ex Juss. é rejeitado no México.
446.Russelia
equisetiformes Schltdl. & Cham. é rejeitada na América do Sul via POWO (VER).
447.Limnophila
sessiliflora Blume citada pelo VPA para a Bolívia é rejeitado aqui via POWO (VER).
448.via Estes
(Dissertação, 2008), Fonkia
uliginosa Phil. citada no VPA é posta sob Gratiola L.
449.via POWO (VER), Bougueria
Decne citado no VPA é aqui posto sob Plantago L.
450.por A.V.
Scatigna et al. (Systematics and Biodivesity,
2020), aqui reconhecemos Lapaea Scatigna & V.C.Souza, com
5 spp., 4 removidas de Stemodia L. e uma descrita nova.
451.no VPA Scoparia
pentapetala Deble & B. P. Moreira é tratada endêmica do Brasil, mas
pela publicação original, Deble et al. (Phytotaxa, 2019),
ela também ocorre no Uruguai.
SCROPHULARIACEAE
452.pelas
colocações postas em Orobanchaceae e Linderniaceae, Ameroglossum, Magdalenaea
e Velloziella Baill. não são tomados aqui na contagem de Scrophulariaceae.
453.apesar do
amplo consenso da natividade de Capraria L. no Brasil (aqui aceito), o
mapa em Williams (Lundellia, 2004)
ignora seus registro no país.
454.a citação
de Verbascum L. para a Colômbia e Peru é aqui rejeitada baseada em Flora
of China (VER).
455.aqui, ao
contrário do VPA, consideramos Limosella L. no Brasil, via POWO (VER).
VERBENACEAE
456.Baillonia Bocq. ex
Baill. é aqui posto sob Citharexylum L., via O´Leary et al. (American
Journal of Botany, 2021), que
reconhece bem menos espécies na América do Sul (e Brasil) que VPA: apenas 28.
457.apesar de
em POWO Pitraea Turcz. ser dada como nativa do Brasil (VER), aqui
seguimos VPA e Kubitzki (vol VII, 2004), que negam esse status, além de confirmar
o gênero na Bolívia, posição aqui aceita e não citada no VPA.
458.aqui
seguimos a Leary et al. (Annals
of Missouri Botanical Garden, 2020), que faz pequenas mudanças na
distribuição de Duranta L., Citharexylum L. e Priva Adans.
LAURALES
ATHEROSPERMATACEAE
459.diferente
do VPA, o SSAA considera Laureliopsis philippiana (Looser)
Schodde (Wikipedia) como membro de
Atherospermataceae, e não em Monimiaceae.
LAURACEAE
460.Rojas,
Terrazas & Lopez-Mata (Genetic
Resources and Crop Evolution, 2007) sugerem 8 spp. em Persea subg.
Persea; contudo, seguindo a POWO (VER), aqui
tomamos apenas duas válidas, ambas ausentes na América do Sul: P americana
Mill. and P albida Kosterm.
461.via Rohde
& al. (Taxon, 2017),
todas as Cinnamomum Schaeffer do Novo Mundo são movidas a Aiouea
Aubl.; o VPA tem ainda 9 nomes no primeiro, que aqui não contabilizamos até alguma
definição formal.
462.aceita-se
aqui Damburneya Raf., desmembrado de Nectandra Rolander ex Rottb.
por Trofimov & al. (Taxon, 2016), que lhe diminuiu 19 spp.
463.via
Trofimov et al. (Botanical
Journal of Linnean Society, 2019), Mespilodaphne
Nees & Mart. ex Nees. é aqui aceito com 8 spp. antes postas em Ocotea Aubl.
- o trabalho também formaliza 3 transferências de Aiouea Aubl. para Damburneya.
464.via van
der Werff (Annals
of the Missouri Botanical Garden, 2022) aqui se reconhece Andea
van der Werff, desmembrado de Ocotea Aubl., exclusivamente andino exceto
uma espécie na Costa Rica; para lista de espécies, veja LINK
1 e LINK
2.
465.o SSAA
considera Clinostemon mahuba (A. Samp.) Kuhlm. & A.
Samp. como também nativo do Peru por Alves (Teses, 2012), ao contrário do VPA.
466.aqui
toma-se Cryptocarya R.Br. nativo na Colômbia, ao contrário do VPA, via
Vargas (Caldasia, 2020).
467.Aniba
rosaeodora Ducke é considerada aqui nativa também do Brasil via CNCFlora (VER); o do
VPA a dá endêmica da Colômbia.
468.por Flora
das Cangas da Serra dos Carajás: Lauraceae (VER), Kubitzkia
van der Werff. Tem ocorrência aceita no Brasil (com K. mezii (Kosterm.)
van der Werff), incluindo como sinônimo o gênero Systemonodaphne Mez. do
VPA, tido até então como endêmico do Brasil.
LILIALES
ALSTROEMERIACEAE
469.o SSAA
segue Hofreiter (Systematic Botany, 2008) e dá Bomarea Mirb.
com apenas 114 spp., e não as 160 que constam no VPA.
CORSIACEAE
470.seguimos
Ochoa et al. (Kew Bulletin, 2019) para Arachnitis Phil.
no sul do Peru, informação ausente do VPA.
MELANTHIACEAE
471.apesar de
inúmeras fontes, como o Neotropical Melanthia-ceae, citarem Schoenocaulon
A. Gray nativo do Peru, o SSAA prefere seguir o VPA, e dar este gênero
continentalmente restrito à Venezuela.
MAGNOLIALES
ANNONACEAE
472.para Honschuchia
Nees., endemismo brasileiro na família, aqui tomamos a revisão global do gênero
de Vilela L. & de Carvalho Lopes J. (European
Journal of Taxonomy, 2022),
que reconhece 14 spp., 3 a mais que o VPA.
MALPIGHIALES
CALOPHYLLACEAE
473.por Hammel
(Novon, 1999), Clusiella
impressinervia Hammel ocorre na Venezuela e não apenas do Brasil, como citado
no VPA.
CLUSIACEAE
474.via L.C. Marinho
et al. (Molecular
Phylogenetics and Evolution, 2019), Arawakia L. Marinho é
desmebrado de Tovomita Aubl., contando com 18 spp. na publicação -
metade encontra-se mesmo em Tovomita no VPA, mas a outra metade não foi
encontrada em nenhuma sinonimização na plataforma.
475.por
Bittrich (Brittonia, 2016), a
única espécie de Dystovomita (Engl.)D’Arcy
brasileira é posta em Tovomita, tornando o gênero diotípico e ausente no
Brasil.
476.os gêneros
Havetiopsis Planch. & Triana, Oedematopus Planch. &
Triana e Quapoya Aubl. do VPA (juntos tem 6 spp., a maioria do Peru) são
aqui rejeitados e tratados em Clusia via Elvino (TESE, 2017,
pg. 29).
477.usando
Sweeney (Int.
J. Plant Sci., 2008), o SSAA toma as 6 spp. do VPA ainda citadas em Rheedia
L. sob Garcinia L.
478.por
Marinho et al. (Phytotaxa, 2018) a
única espécie de Tovomitidium Ducke é posta sob Tovomita.
ELATINACEAE
479.para Elatine
L., aqui rejeita-se do VPA E. triandra Schkuhr
via FNA (LINK 1) e aceita-se E. chilensis Gay via FNA
(LINK 2).
480.Bergia
arenarioides (Cambess.) Fenzl, endêmica de Minas Gerais, única de seu gênero
no Brasil, é aqui aceita com base em POWO (VER) e em
Reflora (VER), mas
rejeitada no VPA; esta espécie é bem discutida em Hassemer (Phytotaxa, 2020).
481.Bergia
capensis L. é citada no VPA, mas é aqui rejeitada no Novo Mundo via Cai et
al. (Plos
One, 2016).
EUPHORBIACEAE
482.Excoecaria
obtusiloba (Müll. Arg.) Müll. Arg. citado no VPA para o Peru é aqui tomado
como sob Sapium glandulosum (L.) Morong via POWO (VER).
483.para Acalypha
L. no Brasil, seguimos a J.M.Cardiel et al. (Plant
Systematics and Evolution, 2022), que lista 37 spp. no país, 17
endêmicas.
484.o Reflora
não é aqui seguindo ao considerar Haematostemon (Müll.Arg.) Pax &
K.Hoffm não nativo do Brasil (VER).
485.o VPA
declara todas as espécies de Algernonia Baill. como exclusivas do
Brasil, mas A. amazonica (Emmerich) G.L. Webster ocorre também no Peru,
via POWO (VER).
486.o VPA cita
Anomalocalyx Ducke, mas via POWO (VER) ela é
aqui tomada sob Dodecastigma Ducke.
487.para Angostylis
Benth. o VPA só cita a espécie brasileira, mas a outra, do Suriname, é aqui
considerada via POWO (VER).
488.aqui
aceitamos Monadelpha L.J.Gillespie & Card.-McTeag. emancipada de Tragia
L. via Lynn J. Gillespie et al. (PhytoKeys, 2020),
citada para Brasil e Venezuela.
489.aqui reconhecemos Chicomendes
W.Cordeiro & M.F.Sales independente de Tragia L., via Cordeiro et
al. (Plant
Systematics and Evolution, 2021).
490.Euphorbia
tithymaloides
L. é dada como nativa do Brasil por POWO (VER) e o VPA (VER), mas aqui seguimos
Jacobo-Arteaga (PLACEVO, 2022), que restringe
bstante sua distribuição.
GOUPIACEAE
491.o VPA dá
Goupiaceae exclusiva sul-americana, mas aqui também a consideramos na
Guatemala, baseado em Lundell (Phytologia, 1985)
que descreveu G. guatemalensis Lundell, embora aqui, diferente do
trabalho, consideramos apenas a espécie para toda a família - e não as 4 do
trabalho.
HUMIRIACEAE
492.via
Wurdack & Zartmann (PhytoKeys, 2019),
duas spp. em Humiriastrum Cuatrec. são postas em Duckesia
Cuatrec. e Vantanea Aubl., além do reconhecimento de mais um nome em Sacoglottis
Mart., S.s perryi K.Wurdack & C.E.Zartman.
LINACEAE
493.Linum L. não é
monofilético em respeito a alguns gêneros, entre os quais Cliococca
Bab., como posto em McDill & Simpson (Botanical
Journal of Linnean Society, 2010),
mas nossa busca não encontrou nenhum trabalho que sinonimize estes gêneros sob Linum;
diante disso, aqui mantemos Cliococca como válido.
MALPIGHIACEAE
494.Galphimia
paniculata Bartl. é citada para o Brasil pelo VPA, mas pela revisão do
gênero em Anderson (Contr.
University Of Michigan Herbarium, 2007), ela é exclusiva
mexicana.
495.no VPA Aspicarpa
harleyi W.R. Anderson é dada também nativa do México, mas via POWO (VER), ela é aqui considerada endêmica do Brasil.
496.via
Almeida & van der Berg (Nordic
Jourmal of Botany, 2021) Aenigmatanthera W. R. Anderson. é posta sob Niedenzuella
W.R.Anderson., e Glicophyllum R.F.Almeida é desmembrado de Tetrapterys
Cav.
497.aqui
aceitamos Peregrina W.R. Anderson via Anderson (Systematic Botany, 1985);
no VPA sua única espécie se encontra imeregida em Janusia A.Juss.
498.via Davis
et al. (Harvard Papers in Botany, 2020),
aqui nós reconhecemos Andersoniella C. Davis & Amorim, como
desmembramento de Lophanthera Adr. Juss.; no Brasil o gênero ocorre
somente no Amazonas, com uma espécie.
499.para Amorimia
W.R.Andeson, segumios a Almeida (Hoehnea, 2018),
que reconhece 5 spp. a mais que o VPA.
OCHNACEAE
500.por
Reinales & Parra-O (Botanic
Journal of Linnean Society, 2020), o suposto endemismo de Rhytidanthera
(Planch.) Tieghem na Colômbia é rejeitado, mas o SSAA não
teve como precisar o número real de espécies - então considera que é apenas a
citada no VPA.
501.o livro
Plantas Raras do Brasil (UEFS) dá Froesia
crassiflora Pires & Fróes e Lacunaria umbonata Pires endêmicas
do Brasil, posição aceita aqui, embora o VPA dê as espécies também na Colômbia
e Guiana, respectivamente.
PASSIFLORACEAE
502.seguindo
L. Rocha et al. (ScienceDirect, 2019) aqui é aceito Oxossia L.
Rocha, gênero centrado no Brasil composto por 15 spp. majoritariamente da Mata
Atlântica desmembrado de Turnera L., sob o qual, no VPA, ainda se
encontram todas as 15 espécies; por Rocha (Harvard
Papers in Botany, 2020), mais duas são transferidas, aumentando o número para 17.
PHYLLANTHACEAE
503.aqui
reconhece-se Cicca L. e Moeroris Raf. desmembrados de Phyllanthus
L., via Bouman et al. (Phytotaxa, 2022).
504.o VPA põe Tacarcuna
gentryi Huft. apenas para a Colômbia, mas aqui o tomamos também para o
Panamá via WCSPF (VER).
505.para Meineckia
Baill., aqui aceitamos as três espécies citadas no WCSPF, com algumas
inconsistências com o VPA, principalmente na distribuição na América Central e
México.
506.para Discocarpus
Klotzsch, aqui também usamos, o WCSPF, com algumas diferenças com o VPA no
número de espécies e na distribuição de duas delas para o Peru.
507.para Croizatia
Steyerm., usamos o WCSPF, para contabilizar a ocorrência do gênero no
Panama, que o VPA não cita.
PODOSTEMACEAE
508.Heterotristicha
schroederi Tobler é citado no VPA para o Cone Sul, mas é aqui rejeitado
baseado em POWO (VER).
509.aqui
seguimos a Philbrick, C.T. & Bove, C.P. (Phytotaxa, 2019),
que imerge Jenmaniella Engl. e Monostylis Tul., assim como uma
spp. de Apinagia Tul. e Marathrum Humb. & Bonpl., em uma
forma expandida de Lophogyne Tul., com a circunscrição proposta em POWO
(VER).
510.por
Tippery et al. (Systematic
Botany, 2011), Tulasneantha P. Royen, ainda reconhecido no VPA, é
tomado sob Mourera Aubl., e Castenalva pendulosa (C.T. Philbrick
& C.P. Bove) C.T. Philbrick & C.P. Bove é dada na Bolívia, negando o
suposto endemismo do gênero no Brasil como sugere o VPA.
511.o SSAA
segue Philbrick et al. (Phytotaxa, 2018) e inclui Macarenia P.
Royen sob Rhyncholacis Tul.; desta forma, a Colômbia perde seu único
gênero endêmico em Podostemaceae.
512.o VPA
sugere Autana C. T. Philbrick endêmico da Colômbia,
contudo a descrição da espécie em Philbrick et al. (Novon, 2012)
mostra que ela é exclusiva venezuelana, embora haja a expectativa de coletas
dela na Colômbia.
513.Blandowia
striata Willd. é citado no VPA para o Cone Sul (Chile), mas é aqui
rejeitado pela extrema falta de dados e pelo seu status ‘Unresolved’ no The
PlantList (VER).
RHIZOPHORACEAE
514. apesar da
revisão de Paradrypetes Kuhlm. por A. Levin (Systematic Botany, 1992) dar este gênero
como endêmico do Brasil, o VPA o põe nativo também do Equador (P.
subintegrifolia G.A. Levin), coletado na região de Napo (VER).
515.o VPA põe
três Rhizophora L. para o Novo Mundo: R. mangle L., R.
racemosa G.Mey e R. harrisonii Leechm; no
entanto, Duke & Allen (Species Profiles for Pacific Island
Agroforestry, 2006, com mapas e bem ilustrada) reconhecem R. mangle e R.
racemosa, mas também R. samoensis (Hochr.) Salvoza e dá R.
harrisonii como híbrido de R. mangle e R. racemosa na forma R.
×
harrisonii; contudo, a própria obra destaca que pode ser feita a
sinonimização R. samoensis como R. mangle var. samoensis,
e que R. × harrisonii pode ser uma espécie de fato; Cornejo &
Bonifaz (Harvard Papers in Botany, 2006)
discute um pouco sobre essa espécie.
SALICACEAE
516.três Salix
L. são citadas para a América do Sul pelo VPA; contudo, aqui seguimos a GBIF (VER), e
consideramos apenas Salix humboldtiana Willd. para a região, que sinonimiza
sob si as outras duas citadas no VPA.
517.por Alford
& Dement (J.Bot.
Res. Inst. Texas, 2015), é aqui reconhecido Irenodendron M.H.
Alford & Dement., desmembrado de Laetia Loefl. ex L.; os três
nomes ainda se encontram sob Laetia no VPA, com pequenas inconsistências
de distribuição com o referido artigo.
518.via Alford
& Tarangalamala (Novon, 2019),
aqui aceita Casearia Jacq. expandido (89) e sob seu nome ficam Hecatostemon
S.F. Blake (1), Zuelania A. Rich (1) e Laetia (5, o grupo
após a retitada de Irenodendron), e a emancipação de Piparea
Aubl., com 3 spp. ainda assinadas sob Casearia no VPA.
VIOLACEAE
519.por Paula-Souza
& Pirani (Taxon, 2014), Corynostylis
Mart., como posto no VPA, é sinonimizado sob Calyptrion Gring.
520.aqui se
adota Fusispermum Hekking. também no Panamá, ao contrário do VPA, via
POWO (VER).
521.seguindo
Wahlert, G. A., Hoyos-Goméz, S. E. & Ballard, H. E. (Brittonia, 2017),
três spp. ainda citadas como Rinorea Aubl. no VPA são aqui consideradas
destacadas do gênero Bribria Wahlert & H. E. Ballard.
522.apesar do
VPA e de outras fontes como o POWO (VER) porem Phyllanoa
Croizat (1, Colômbia) como válido, seguimos aqui a sugestão da Wikipedia (VER) que
sinonimiza este gênero em Rinorea, posição essa discretamente reforçada
por Wahlert et al. (Systematic
Botany, 2014), que não cita Phyllanoa entre as linhagens válidas
de Violaceae.
523.um grupo
de 7 spp. sob Hybanthus Jacq. ainda é citado no listado do VPA para a
América do Sul, entre os quais H. nanus (A. St.-Hil.) Paula-Souza, que
por Wahlert et al. (Systematic
Botany, 2014), junto com outras espécies predominantemente da América
Central e Caribe, fará parte de um futuro gênero próprio; o SSAA já conta
com esse gênero em suas estatísticas; as outras 6 spp., (H.
albus (A. St.-Hil.) Baill., H. circaeoides (Kunth) Baill., H.
leptopus Schulze-Menz, H. melchiorianus Schulze-Menz, H.
racemiferus Schulze-Menz e H. tarapotinus Ule) de
Venezuela, Brasil, Equador e Cone Sul, não entram na nossa contabilidade.
MALVALES
BIXACEAE
524.Moreira et
al. (Economy Botany, 2015) considera Bixa
platycarpa Ruiz & Pav. ex G. Don e B. urucurana Willd. também
nativas do Brasil, ao contrário do VPA, e é aqui apoiado; aqui adota-se também,
pela mesma referência, que B. orellana L. é uma
forma conhecida apenas por cultivo, de modo que a distribuição nativa do gênero
Bixa L. não se estende ao México.
CISTACEAE
525.o SSAA
segue integralmente a POWO (VER), que
aceita apenas uma Crocanthemum Spach na América do Sul.
CYTINACEAE
526.para Sanguisuga
Fern. Alonso & H. Cuadros, endêmico da Colômbia, aqui seguimos a POWO (VER) e Rios-Carrasco
et al. (Plant
Species Biol., 2022), que imergem este gênero em Bdalophytum Eichler.
MALVACEAE
BYTTNERIOIDEAE
527.para Waltheria
L., usa-se aqui os dados de Saunders & Dorr (Darwiniana, 2022),
com a espécie nova citada acima.
BOMBACOIDEAE
528.o VPA toma
Spirotheca Ulbr. com 9 spp., (VER), mas por
Gibbs & Alverson (Brittonia, 2000) e Carvalho-Sobrinho et
al. (Systematic Botany, 2012) apenas 6 são aqui
aceitas.
529.Klaus
Kubitzki (vol V, 2011, pg. 274) dá Gyranthera
darianensis Pittier como panamenha; o VPA a dá como colombiana (VER); aqui
seguimos POWO, que a distribui do Panamá ao Equador e Venezuela.
530.o VPA não
lista uma espécie discutida em Alves & Duarte (Novon, 2015), que é aqui aceita como em tal
trabalho como Pochota fendleri (Seem.) W. S. Alverson & M. C.
Duarte, única em seu gênero, que ocorre da Nicarágua até o Acre, Brasil.
BROWLONWIOIDEAE
531.Klaus
Kubitzki (vol V, 2011, pg. 258) reconhece Christiana
africana DC. na África e América do Sul, e duas spp., sem explicitar quais,
exclusivas da América do Sul; o VPA cita C. africana e outras 3; o SSAA
segue o VPA e põe as 4 spp. deste gênero para o continente. Para C. mennegae
(Jans.-Jac. & Westra) Kubitzki, aqui se toma Barbosa-Silva et al. (Peerj, 2021),
que cita a espécie para Brasil, Peru e Suriname.
GREWIOIDEAE
532.apesar do
VPA citar 13 spp. em Heliocarpus L. (VER), o SSAA
segue Klaus Kubitzki (vol
V, 2011, pg. 253), e considera este gênero monotípico com apenas a
espécie polimórfica H. americanus L.
MALVIODEAE
533.o VPA cita
Malva verticillata L. nativa para o Peru (VER) mas essa
ocorrência é totalmente rejeitada baseada em Flora of China (Flora of China - Malva verticillata).
534.das 6 Urocarpidium
Ulbr. citadas no VPA, U. chilense (A. Braun & C.D. Bouché)
Krapov., U. peruvianum (L.) Krapov. e U. sanambrosianum D.M.
Bates são postas em Fuertesimalva Fryxell por Fryxel (Sida, 1996); U. macrocarpum Krapov. também
é posta em Fuertesimalva por Krapovickas (Bonplandia, 2015); U. mattewsii
(Turcz.) Krapov. do Cone Sul tem status incerto (Malvaceae Info), e aqui é conservativamente
aceito ainda em Urocarpidium (que já inclui uma espécie peruana), que é
mantido independente de Tarasa Phil. por Tate (Taxon, 2011), mas não aceito endêmico do Peru,
como sugere a obra, pela imprecisão do citado U. mattewsii.
535.o VPA considera
4 spp. de Urena L. (VER), mas por
Krapovickas (Bonplandia, 2012) aqui reconhecemos apenas
3, pondo U. reticulata Cav. sob U. lobata L, via ThePlantList (VER).
536.aqui
aceitamos Allosidastrum (Hochr.) Krapov., Fryxell & D.M. Bates ex
Fryxell no Brasil, via POWO (VER) e
Reflora (VER).
537.em Talipariti
Fryxell, segundo Bovini (Rodriguesia, 2010), a citada do VPA T.
tiliaceum (L.) Fryxell é rejeitada como nativa do Novo Mundo, e T.
pernambucence (Arruda) Bovini é sugerida ter uma distribuição bem maior que
somente Brasil, Equador e Peru postos pelo VPA (VER) - talvez
incluindo em si todos os registros de Talipariti no Novo Mundo.
538.o VPA
reconhece Pentaplaris davidsmithii Dorr & C. Bayer endêmica
da Bolívia (VER), posição rejeitada aqui baseado em Bayer
& Dorr (Brittonia, 1999), que o põe também no
Peru.
539.aqui
aceita-se Thespesia Sol. ex Corrêa nativa do Brasil, via Areces-Berazain
& Ackerman (Brittonia, 2020); este recorde é ignorado
pelo VPA (SEE) e pelo Reflora (SEE); é notavel que a publicação cite esta
espécie com coletas nativas apenas em Alagoas; aqui, para evitar colocá-la como
exclusiva do pequeno estado, toma-se nativa em todos os pontos de coleta
cotados.
540.o VPA
reconhece 5 Briquetia Hochr., mas por Bovini (Anales de Jardin Botanico de Madrid, 2015),
seguido pelo SSAA, B. inermes Fryxell, B. sonorae Fryxell
e B. spicata (Kunth) Fryxell compõem hoje Briquetiastrum Bovini
(não citado no VPA), B. brasiliensis Fryxell foi posta sob Briquetiastrum
spicatum (Kunth) Bovini, e apenas Briquetia denudata (Nees &
Mart.) Chodat permenece no gênero. Posteriormente, Bovini (Phytotaxa, 2021)
pôs as Briquetiastrum no novo nome Allobriquetia Bovini.
541.o VPA dá Andeimalva
mandonii (Baker f.) J.A. Tate da Bolívia e Peru (VER), mas
Dorr et al. (PhytoKeys, 2018) o
põe endêmico da Bolívia, posição aceita no SSAA.
542.das espécies
de Gossypium L. citadas pelo VPA, o SSAA rejeita G. nobile
Fryxell, Craven & J. McD. Stewart citada endêmica do Brasil - é uma espécie
australiana, via Cottogen (VER), e reconhece G. ekmanianum Wittmack,
não citada, para a República Dominicana, por A. Krapovickas & J.G. Seijo (Bonpandia, 2018).
543.Hoffman et
al (Acta Amazonica, 2018) sujere uma possível
estado de natividade de Gossypium barbadense L. no Brasil, posição
rejeitada pelo VPA (VER) e o SSAA,
mas enfaticamente corroborada por V.C. de Almeida et al. (Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2009,
pg. 1) - mas ambas destacam a Amazônia (extra-brasileira) como local de origem
da espécie.
MYRTALES
LYTHRACEAE
544.para Pleurophora
anomala (A. St.-Hil.) Koehne, o VPA dá sua ocorrência para Brasil,
Venezuela e Bolívia, mas via Siqueira-Filho et al. (Systematic
Botany, 2015), ela é aqui tomada endêmica do Brasil.
545.via Grahan
et al. (Annals
of the Missouri Botanical Garden, 2021), Crenea Aubl. é
aqui tratada sob Ammania L.
MELASTOMATACEAE
546.Macrocentrum minus Gleason é dada no
Brasil via GBIF (VER), mas via POWO, aqui
esta distribuição é rejeitada (VER).
547.apesar de Bertolonia
venezuelana Wurdack ser reconhecida como válida pelo VPA (VER) e pelo
POWO (VER), aqui
usamos os posto em LF.Bacci et al. (Botanical
Journal of the Linnean Society, 2019) para rejeitar a espécie
em Bertolonia Raddi.
548.aqui
aceitamos a A. F. A. Versiane et al. (Botanical
Journal of the Linnean Society, 2021), que expande Microlicia
D.Don englobando Chaetostoma DC., Lavoisiera DC., Stenodon
Naudin e Trembleya DC. em um único gênero - e assim, o Brasil perde 4
gêneros endêmicos de uma vez só. No entanto, os números aqui tomados para o gênero
expandido são a soma direta do VPA mais as novas listadas acima.
549.Marcetia DC. é
aceita com 30 spp. e não inclui M. cordigera DC. (endêmico da Venezuela,
sinonimizado sob M. taxifolia (A. St.-Hil.)
DC. via GBIF (VER)) como
citado pelo VPA.
550.o VPA
considera Pseudoernestia (Cogn.) Krasser nativo do Brasil, mas o Reflora
2020 (VER) dá a
espécie como ausente no país, e é aqui desconsiderada.
551.via
Barbosa-Silva et al. (Brittonia, 2016),
sete espécies de Melastomataceae ocorrem no Brasil mas não citadas no VPA: Centronia
neblinae Wurdack, Graffenrieda fruticosa Wurdack, G. reticulata
Wurdack, Macrocentrum brevipedicellatum Wurdack, M. minus Gleason,
Meriania sclerophylla Triana e Miconia roraimensis Ule.
552.via Michelangeli
et al. (Taxon, 2017), Clidemia
ferox Gleason e C. minutiflora (Triana) Cogn. são aqui
postos na contagem de Henriettea DC. e Graffenrieda DC. por
citações da própria plataforma, respectivamente; C.
guadalupensis Griseb. é aqui tomada como Miconia guadalupensis (DC.)
Judd, Ionta & Majure via POWO (VER), e já é aqui considerado como tal, e Sagraea polystachya
(Naudin) Triana aparenta ser um nome inválido e aqui desconsiderada.
553.via
Guimarães & al. (Taxon, 2020),
há diferenças nos números de Chaetolepis (DC.) Miq. em relação ao VPA.
554.o SSAA
não reconhece Diolena Naudin, incluindo-o em Triolena Naudin via
MelNet (VER).
555.para Arthrostemma
Pav. ex. D. Don, aqui seguimos POWO para A. ciliatum Pav.
ex D. Don (VER), que declara o gênero para o Brasil, ao contrário do VPA.
:: para os pontos a seguir, tome
[G] : Goldenberg et al. (International
J. of Plant Sciences, 2017).
556.dos 13
nomes citados em Comolia no VPA, 10 estão em Comolia citadas em
[G] e 3 (C. anomala Pittier, C. bracteosa
Huber e C. latifolia (Aubl.) Cogn.) simplesmente não foram
encontardos no trabalho.
557.Pseudernestia
(Cogn.) Krasser (2 spp., bacia Amazônica, reconhecido em [G]) está
sob Ernestia DC. na plataforma.
558.há
pequenas inconsistências sobre a distrbuição de Macairea DC. no VPA e em
[G] ; M. adenostemon DC. citada no VPA como exclusivo do Cone Sul é aqui
tomado como sob M. radula (Bonpl.) DC. via GBIF (VER).
559.para Ernestia
no VPA, além das duas que foram para Pseudernestia, duas não se veem em
[G] (há um erro na obra com E. rubra Pulle, contada como válida em Ernestia
e Appendicularia; nossa contabilidade a declara no segundo).
560.para Aciotis
D. Don, o VPA cita Aciotis cordata (Vell.) J.F. Macbr. não citado em [G], mas a
página da espécie a declara excluída - embora não esteja.
561.Acisanthera alata
Cogn., A. boliviensis Cogn. ex Kuntze e A. fluitans Cogn. são
ausentes em [G] e são aqui rejeitadas.
562.para Fritzschia
Cham., dos 12 nomes do VPA, 9 são citados e três não foram
encontradas em [G].
MYRTACEAE
563.Tepualia Griseb.,
recohecido ainda no VPA, é aqui aceito em Metrosideros Banks
et. Gaertn baseado em Pillon et al. (Systematic Botany, 2015).
564.para
Myrteae seguimos integralmente Lucas et al. (Systematic Botany, 2019), que:
§ põe Blepharocalyx
cruckshankii (Hooker & Arn.) Nied. como Temu cruckshankii (Hook.
& Arn.) O. Berg), não citado no VPA, mas aceita-se aqui as duas citadas
como endêmicas no Brasil pelo VPA no primeiro.
§ reconhece em Nothomyrcia
Kausel a espécie Myceugenia fernandeziana (Hook.
& Arn.) Johow do VPA.
§ emancipa do agora centro-andino
Acca O. Berg a argentino-brasileira Feijoa sellowiana (O. Berg)
O. Berg, ainda não citada assim no VPA.
§ põe Marlierea Cambess.
e Calyptranthes Sw., citados no VPA, em Myrcia DC. ex Guill., com
este gênero chegando a 793 spp. (com as 13 acima acrescidas), se tornando o 3º
maior gênero do país, logo atrás de Eugenia L.
565.Pimenta
pseudocaryophyllus (Gomes) Landrum é muito citada como endêmica do Brasil, mas pelo
VPA e Bolivia Checklist (VER), é aqui considerada como nativo também da
Bolívia.
ONAGRACEAE
566.via POWO, rejeita-se
as ocorrências nativas no México de Fuchisia magellanica Lam. (VER) e F.
lycioides Andrews (VER).
NYMPHAEALES
CABOMBACEAE
567.além das 5
spp. de Cabomba Aubl. reconhecidas pelo VPA, o SSAA também
reconhece C. schwartzii Rataj., redescrita em Barbosa et al. (Phytotaxa, 2018) com uma bela discussão
sobre o aspecto floral dela, e única da família endêmica do Brasil, conhecida
apenas para o Parque Nacional do Viruá, em Roraima, e para cercanias da cidade de
Manaus.
568.para Brasenia
schreberi J.F.Gmel., seguimos a R. Acuña-Castillo
et al. (Darwiniana, 2021), que descreve sua distribuição nos
Neotrópicos, com vários registros ausentes no VPA.
NYMPHAEACEAE
569.Victoria Lindl. é classicamente
aceito como gênero válido; no entanto He et al. (International
Journal of Molecular Sciences, 2018), apesar de parcialmente
contestado por Gruenstaeldl (Preprints, 2019),
reforça que Victoria é parte de Nymphaea L., resultado em uma
situação confusa; essa inclusão pode ser interpretada como incluir de fato Victoria
em Nymphaea ou implodir este em vários microgêneros e manter Victoria;
aqui mantém-se Victoria válido até resultados mais claros.
570.Nymphaea
odorata Aiton é citada para as Guianas pelo VPA (VER),
colocação rejeitada aqui via POWO (VER).
OXALIDALES
CONNARACEAE
571.o SSAA
reconhece Cnestidium Planch. nativa do Brasil por em Secco & Forero
(Kew Bulletin, 2014), com a validação de C.
froesii Pires (Brasil, Venezuela), ausente no VPA (VER).
OXALIDACEAE
572.em Biophytum
DC.,aqui rejeitamos a espécie B. mimosiides (A.St.-Hil.) Guillaumin,
dita endêmica do Brasil em POWO (VER), mas
posta com outro autor no VPA (VER)., sob B.
dendroides (Kunth) DC., que não ocorre no Brasil (VER).
PANDANALES
CYCLANTHACEAE
573.o VPA
reconhece Cyclanthus indivisus R.E. Schult. além de C. bipartitus Poit.
ex A. Rich., e a põe endêmica da Colômbia; o Neotropical Cyclanthaceae
não o reconhece, e há supostas citações da espécie para o Peru (Reflora), Panamá (Wikipedia) e Brasil
(Flickr); o SSAA resolve então rejeitar tal
espécie e considera apenas C. bipartitus no gênero.
TRIURIDACEAE
574.via
V.S.F.T. Merckx et al. (Mycoheterotrophy: The biology of plants living on fungi, 2013), o
SSAA toma as duas espécies de Triuridopsis H.Maas & Maas
(Perue Bolívia), e não apenas a espécie boliviana proposta pelo VPA.
575.Lacandonia
E.Martínez & Ramos, atualmente com duas espécies, vem
levantando polêmicas desde sua descoberta; Rudall et al. (PeerJ, 2016)
levanta a hipótese de ambas serem a mesma espécie; Angios Bergianska (Triuridaceae) reforça
esta interpretação ao considerar que o gênero pode ser na verdade uma forma
mutante de Triuris hyalina Miers.; o SSAA ainda segue o VPA o
considerando um gênero legítimo.
VELLOZIACEAE
576.das 121
spp. apontadas pelo VPA em Vellozia Vand., 6 (5 endêmicas da Colômbia e
1 endêmica do Panamá) são rejeitadas pelo SSAA baseando-se em Mello-Silva
(Hoehnea, 2010), sendo estas parte de V.
tubiflora Mart. ex Schult. & Schult.f.
PIPERALES
ARISTOLOCHIACEAE
577.seguindo a
circunscrição do MOBOT para a família (VER),
reconhecemos aqui 8 gêneros, sendo Asarum L. (inc. Hexastylis
Raf.) e Saruma Henryi em Asaroideae, Lactoris Phil., Hydnora
Thunb. e Prosopanche de Bary, Isotrema Rafin., Thottea
Rottb. e Aristolochia L. em Aristochiodeae, rejeitando a citação do VPA
de Euglypha Chodat & Hassl. distinto de Aristolochia e
aceitando Isotrema baseado em Ma et al (Phytotaxa, 2019).
PIPERACEAE
578.via Jaramillo
et al. (Systematic Botany, 2008), Ottonia Spreng. (2
spp. no VPA) é aceito aqui imergido em Piper L.
579.para Manekia
Trelease, o VPA reconhece 6 spp., mas no SSAA, seguindo Schubert et
al. (Systematc Botany, 2012), 3 delas se sinonimizam
sob M. incurva (Sieber ex Schult.) T. Arias, Callejas & Bornst., e
as duas restantes se conservam.
POALES
BROMELIACEAE
580.via
Kessous & Costa (Phytotaxa, 2023),
aqui reconhecemos 8 sinonimizações de Vriesea Lindl. para outros gêneros (LISTA),
gerando, entre outras mudanças, a citação de Cipuropsis Ule para o
Brasil.
581.via
Givnish, Millam, Berry & Sytsma (Aliso, 2007),
aceitamos Ayensua L.B. Sm sob Brocchinia Schult. & Schult.f.
582.para Fosterella
L.B.Sm do Brasil, aqui seguimos Leme etal. (Phytotaxa, 2019),
que dá o país, além das seis já citadas no VPA, duas que a plataforma não considera
no país.
583.Lutheria Barfuss
& W. Till. é aqui citada para o Brasil devido a registros de coleta no Pará
via Reflora (VER), além de
registros no site Summit Post (VER), em
Roraima, na Raposa Serra do Sol.
584.para
Tillandsioideae, seguimos aqui para listagem de gêneros a Barfuss et al. (Phytotaxa, 2016),
que amplifica bastante a quantidade de gêneros no grupo, todos ainda não
reconhecidos no VPA, com Gregbrownia W. Till & Barfuss. desmembrado
de Mezobromelia L.B.Sm., Barfussia Manzan., Wallisia (Regel)
E. Morren e Lemeltonia Barfuss & W. Till. desmembrados
de Tillandsia L., Goudaea W. Till
& Barfuss e Jagrantia W. Till & Barfuss desmembrados de Vriesea
Lindl.; a busca traz ligeiras diferenças na distribuição de alguns
gêneros. Para números exatos, para todos tomamos aqui a listagem disponível em
WCSPF (LINK), com as
modificações no preambulo da família.
585.via
Barbosa-Silva et al. (Brittonia, 2016),
aqui se aceita, ao contrário do VPA, o gênero Steyerbromelia L.B.Sm no
Brasil, com a presença de S. plowmanii
(L. B. Sm., Steyerm. & H. Rob.) B. Holst no Monte Neblina.
586.a
ocorrência de Lutheria splendens (Brongn.)
Barfuss & W. Till no Cone Sul, sugerida
via Vriesea splendens (Brongn.) Lem. pelo VPA, é aqui rejeitada via POWO
(VER).
587.para Werauhia
J.R.Grant, seguimos WCSPF, que dá 91 spp. para o gênero, quase o tripo do
proposto no VPA; o WCSPF também é tomado aqui para Racinaea M.A.
Spencer & L.B. Sm., Cipuropsis Ule, e Goudaea W.
Till & Barfuss.
588.seguindo
POWO (VER), 4 dos 9
nomes de Mezobromelia L.B.Sm citadas no VPA são aqui tomadas em Cipuropsis
e outros 4 em Gregbrownia, o que de certa forma já era previsto em
Barfuss et al. (2016), e Mezobromelia pleiosticha (Griseb.)
Utley & H. Luther, a nona e última remanescente do gênero, é levada a Vriesea
como V. pleiosticha (Griseb.) Gouda (VER);
nestes termos, Mezobromelia deixa de ser válido.
589.via
Renger et al. (Plant
Systematics and Evolution, 2018), Ananas L., Disteganthus
Lem. e duas espécies de Aechmea Ruiz & Pav. são relatados. VPA e
POWO (VER) divergem
na suas circunscrições de Ananas, mas aqui seguimos a POWO em sua visão
minimalista: A. comosus (L.) Merr. englobando todas as 7 de Ananas
do VPA e A. macrodontes É.Morren para Pseudananas sagenarius
(Arruda) Camargo do VPA, espécie platina.
590.para Disteganthus
Lem, rejeitamos o VPA e seguimos a Aguirre & Michelangeli (Brittonia, 2015),
que dá apenas 4 spp. no gênero e apenas uma no Brasil, não endêmica.
591.o SSAA
reconhece de Sincoraea Ule, oficializado em Louzada &
Wanderley (Journal of Bromeliad Society, 2017),
emancipado de Ortthophytum Beer.
592.aqui,
via POWO (VER), tomamos Canistropsis (Mez) Leme senso VPA sob Nidularium
Lem.
593.via
Aguirre-Santoro (Plant Systematics and Evolution, 2017),
reconhecemos aqui Wittmackia Mez e uma nova circunscrição de Hohenbergia
Schults & Schults f. e Ronnbergia É.Morren & André nos números
do WCSPF.
594.Ursulaea
Read & Baensch é aqui posta em Aechmea via POWO (VER).
595.Pepinia werffii H. Luther citada no
VPA para o Peru é aqui rejeitada e não considerada em nenhum gênero, visto que
é um nome ‘unresolved’ no ThePlantList (VER).
596.aqui
seguimos a Leme et al. (Phytotaxa, 2021) a considerar Hylaeicum (Ule ex
Mez) Leme, Forzza, Zizka & Aguirre-Santoro emancipada de Neoregelia
L.B.Sm.; considerando que a única Neoregelia não endêmica do Brasil após
a emancipação, N. cathcartii C.F. Reed & Read, da Venezuela, é um
taxa duvidoso, o SSAA acaeita que Neoregelia é, assim, um gênero
endêmico do Brasil, com 114 spp., o mais numeroso nesta categoria fora da
Austrália e África do Sul.
597.Viridantha Espejo, sugerida
endêmica do México no VPA, é aqui considerada em Tillandsia via POWO (VER).
598.aqui seguimos Pontes
et al. (PlantNow, 2020), que parte Araeococcus Brongn.
e reconhece Pseudaraeococcus (Mez) R.A. Pontes & Versieux, um
gênero endêmico do Brasil.
599.via WCSPF, as espécie
assinaladas em Wittrockia Lindm. são aqui postas sob Canistrum E.
Morrem.
600.seguindo J. Gomes-da-Silva
et al. (Systematic and Biodivesity, 2019), Encholirium Mart
ex. Schult. f. e Deuterocohnia Mez. são postos sob
uma expansão de Dyckia Schult. fazendo assim o país perder um
gênero endêmico.
CYPERACEAE
601.aqui
seguimos as considerações de Costa et al (Phytotaxa, 2021)
sobre Cryptangieae, que expande Cephalocarpus Nees. (de 5 para 18 spp.),
reestabelece Cryptangium Schrad. ex Nees (1), Exochogyne C.B.Clarke
e Didymiandrum Gilly, propõe Krenakia S.M.Costa, e reduz Lagenocarpus
Nees., embora três espécies via Strong (Novon, 2016), Cephalocarpus
glabra M. T. Strong, Everardia spongiosa M. T.branched e Scleria
attenuatifolia M. T. Strong, sejam ausentes no artigo mas presentes no VPA
e aqui mantidas.
602.aqui
tomamos Pereira-Silva et al. (Pl.
Ecol. Evol., 2020) para acatar Androtrichum (Brongn.) Brongn. imergido
em Cyperus L.
603.aqui
usamos POWO (VER) na
inclusão de Abildgaardia Vahl em Fimbristylis Vahl.
604.Kyllinga
brevifolia Rottb., assinala assim no VPA, é aqui tomada como Cyperus
brevifolius (Rottb.) Hassk. via POWO (VER).
605.seguimos
Alves, M. et al. (Rodriguesia, 2019)
para validar o registro - ignorado no VPA e no WCSPF - de Oreobolus R.Br
no Brasil.
606.Ficinia Schrad. é
dada como nativa do Novo Mundo no VPA, mas aqui seguimos POWO (VER) e
rejeitamos esta citação.
607.baseado em
informações de Thomas (Brittonia, 2020), Pleurostachys Brongn.
é aqui posto sob Rhynchospora Vahl.
ERIOCAULACEAE
608.C. O.
Andrino et al. (Botanic
Journal of Linnean Society, 2020) mostra que Paepalanthus Mart.
é polifilético, com Lachnocaulon Kunth, Tonina Aubl. e Actinocephalus
(Korn.) Sano imergidos em si; aqui seguimos à circunscrição ampla de do artigo,
já aceita em POWO (VER).
609.vale citar
a interessante disjunção entre Brasil e Serra Leoa: Paepalanthus pulvinatus
N.E. Brown, via Giulleti & Meikle (Kew
Bulletin, 1982), espécia ausente no VPA sob seu atual e seu antigo nome.
JUNCACEAE
610.aqui se
reconhece Juncaceae conforme o VPA com 5 pequenos gêneros segregados; contudo,
via Drábková (capítulo
de livro, 2010), estas 5 pequenas entidades estão imergidas em um Juncus
L. altamente parafilético, mas ainda não plenamente aceito.
MAYACACEAE
611.pelo
WCSPF, são apenas 5 spp. de Mayaca Aubl., com M. aubletii Michx.
e M. wrightii Griseb. do VPA sob Mayaca fluviatilis Aubl., M. kunthii
Seub. citada como exclusiva do Brasil no VPA também ocorre no Uruguai e
Venezuela; e M. sellowiana Kunth dita somente sul-americana no VPA
também ocorre na Costa Rica pelo WCSPF.
POACEAE
BAMBUSOIDEAE
612.Arberella
bahienses Soderstr. & Zuloaga é dado como endêmico do Brasil no livro
Plantas Raras do Brasil, que levanta a possibilidade de ela também ocorre na
Venezuela - e que o VPA considera válida. Aqui seguimos o VPA em afirmar a
espécie também na Venezuela.
613.o VPA só
reconhece Aulonemiella L.G. Clark, Londoño, C.D. Tyrrell & Judz
monotípico, mas a descrição do gênero em L.G. Clark et al. (Botanic
Journal of Linnean Society, 2019) faz uma transferência de Aulonemia
Goudot não citada no VPA.
614.para Sucrea
Soderestr., aqui seguimos Oliveira et al. 1 (Botanic
Journal of Linnean Society, 2019), e aceitamos Brasilochloa R.P.Oliveira
& L.G.Clark desmembrado do primeiro.
615.para
a linhagem de Raddiela Swallen em Olyrininae, seguimos aqui Oliveira
et al. 2 (Botanic
Journal of Linnean Society, 2019), que emancipa de Parodiolyra
Soderstr. & Zuloaga o gênero Taquara I.L.C.Oliveira &
R.C.Oliveira.
616.para
Piresia Swallen seguimos aqui Carvalho et al. 2 (Botanic
Journal of Linnean Society, 2019), que reconhece uma espécie a mais no
gênero.
617.via
Carvalho & Oliveira (Taxon, 2014), Reitzia
Swallen é aqui tomado sob Piresia.
618.para Myriocladus
Swallen, seguimos aqui Afonso et al. (Brittonia, 2018),
que traz uma revisão do gênero para o Brasil e ligeiras diferenças nas
definições.
619.baseando-se
em C.D. Tyrrell et al. (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2012),
duas espécies de Rhipidocladum McClure são destacadas e
formam Didymogonyx (L.G. Clark & Londoño) C.D. Tyrrell, L.G.
Clark & Londoño, não reconhecido pelo VPA.
620.seguindo
Jesus-Costa et al. (Systematic Botany, 2018), uma espécie de Atractantha McClure
é aqui aceita transferida para Athroostachys Benth., que fica agora com
duas espécies.
ARUNDINOIDEAE
621.POWO (VER), VPA (VER) e WSCPF
põe Phragmites Adans como nativo em todas as regiões botânicas do Novo
Mundo exceto Brasil; o Reflora (VER) o dá
como naturalizado.
CHLORIDIOIDEAE
622.Microchloa
indica (L. f.) P. Beauv. é assinalada nativa do Novo Mundo, inc. Brasil,
no VPA (VER), mas em
POWO é tratada como naturalizada (VER); como o
Reflora o declara nativo (VER), aqui
aceitamos esta consideração.
623.Soreng et
al. (Journal
of Systematic and Evolution, 2017) não põe Triraphis R.Br nem Gymnopogon
P.Beauv. no Novo Mundo, ambas nativas (inclusive no Brasil) e aceitas aqui. A
obra também traz inconsistências em Mnesithea Kunth e Gymnopogon
P.Beauv.
624.o VPA cita
9 spp. de Cydodon L. para o Novo Mundo, mas aqui seguimos POWO (VER) e
rejeitamos este gênero no Novo Mundo, uma vez que todas as 9 spp. citadas são
tidas como sinônimos do paleotropical C. dactylon (L.) Pers.
625.o VPA não
reconhece Diplachne P.Beauv. no Novo Mundo, mas aqui seguimos Snow et
al. (PhytoKeys, 2018) para aceitá-la no Novo
Mundo, com reforço de POWO (VER).
626.Willkommia Hack é
considerada na América do Sul pelo VPA; POWO (VER) cita a
América do Sul na página do gênero mas não põe nenhuma das suas 4 espécies no
continente; aqui resolvemos aceitar a ocorrência do gênero no continente
baseado nas citações em Flora Argentina (VER).
627.aqui, via
Peterson et al. (Taxon, 2016),
aceitamos Schenckochloa J.J.Ortíz., endêmico do Brasil.
628.o VPA
reconhece Trichloris E.Fourn. ex Benth. independente de
Leptochloa P.Beauv., mas o SSAA não reconhece assim, baseando-se
Peterson et al. (Annals
of Botany, 2012).
629.Enteropogon
mollis (Nees) Clayton é citado válido no VPA (VER), mas
POWO o declara como Leptochloa anisopoda (B.L.Rob.) P.M.Peterson (VER) baseado
em P.M.Peterson (Taxon, 2015),
que dissolve Enteropogon Nees no Novo Mundo, posição aqui aceita.
630.aqui
segumios POWO (VER) em
reconhecer Tripogonella P.M.Peterson & Romasch. distinto de Tripogon
Roem. & Schult., diferentemente do VPA.
PANICOIDEAE
631.Acostia W.D.
Clayton, M. Vorontsova, K.T. Harman & H. Williamson, endêmico do Equador,
não é considerado no VPA, mas os dados em O. Morrone et al. (Cladistics, 2012)
subdisiam seu pleno reconhecimento pelo SSAA.
632.o livro
Plantas Raras do Brasil dá três espécies em Streptostachys Desv., mas
duas delas o VPA assinala em Ichnanthus P. Beauv. e Keratochlaena
Morrone & Zuloaga.
633.a
descrição de Steyermarkochloa Davidse
& R. P. Ellis em Davidse & Ellis (Ann. Missouri Bot. Gard., 1984) o
põe nativo da Venezuela - posição essa não considerada no VPA.
634.o SSAA
segue Silva et al. (Molecular Phylogenetics and Evolution,
2015) e as 33 espécies que o VPA põe em Ichnanthus P.Beauv.
e Echinolaena Desv. são redistribuídas (com uma perda devido a
sininomizações) assim: duas ainda em Echinolaena, 22 em Ichnanthus e
9 em Oedochloa C. Silva & R.P. Oliveira, este último não
considerado no VPA.
635.Oedeochloa C. Silva
& R.P. Oliveira recebeu três espécies de Echinolaena Desv. e 6
de Ichnanthus P.Beauv.
636.Ichnanthus tem 31
nomes no VPA, recebeu uma de Echinolaena (E. oplismenoides (Munro
ex Döll) Stieber), cedeu 6 a Oedochloa, 3 foram sinonimizadas, uma
incluída em um trabalho posterior, totalizando 24 spp. (17 endêmicas do Brasil).
637.Arthropogon
villosus Nees é citada para o México (além de Brasil e Bolívia) pelo
VPA, mas evidentemente não como endêmica de lá, como dito em Acta
Botanica Mexicana.
638.ao
contrário do VPA, as espécies de Erianthus são aceitas aqui
em Saccharum L., agora com 12 spp. no Novo Mundo, seguindo Welcker
et al. (American Journal of Botany, 2015)
639.o VPA
cita duas Sorghum para o Novo Mundo, ambas rejeitadas aqui: S.
almum Parodi (para Venezuela, rejeição via North Carolina Forest Service) e S.
arundinaceum (Desv.) Stapf (para o Cone Sul, rejeição via Flora of Pakistan).
640.a citação
de Zea L. para a América do Sul (Colômbia) é totalmente
rejeitada por nós baseando-se em Sánchez et al. (American Jouranl of Botany, 2011).
641.as
espécies da subtribo Rottboellinae do Novo Mundo são tomadas todas em Rottboelia
L.f. por POWO e em Mnesithea Kunth. pelo VPA. Veldkamp et al. (Blumea, 1986)
valida o segundo gênero em uma versão expandida, de modo que aqui o acatamos.
642.aqui
tomamos Urochloa megastachya
(Nees ex Trin.) Morrone & Zuloaga como exclusivo de Minas Gerais baseado em
O. Morrone e F. O. Zuloaga (Darwianiana, 1993), embora o Reflora também o declare
como nativo do Mato Grosso. Frisa-se que a citada obra declara que U.
lorentziana (Mez) Morrone & Zuloaga ocorre no Brasil, mas nem VPA, POWO,
Reflora e WCSPF consideram esta ocorrência em seu texto.
643.POWO
considera Euclasta Franch. nativo do Novo Mundo (VER), mas nem
Reflora nem VPA assim consideram, e por isso a ocorrência é aqui rejeitada.
644.Heteropogon Pers. é
citado como nativo do Novo Mundo por Reflora (VER), POWO (VER) -
posições aqui seguidas, mas rejeitado no VPA.
645.POWO (VER) e
Vorontsova et al. (Kew
Bulletin, 2013) emancipam Diectomis Kunth de Andropogon L.,
mas VPA e Reflora (VER) o
sinonimizam, sendo assim aqui tomados.
POOIDEAE
646.Elymus L. tem,
via POWO (VER), uma
espécie no Brasil, que no VPA não é assim aceita e é aqui seguido com o reforço
do Reflora (VER).
647.contrariando
o VPA, o SSAA segue Dubcovsky et al. (Genoma, 1997) e inclui Eremium Seberg
& Linde-Laursen. (e sua única espécie, restrita ao Cone Sul) em Leymus
Hochst., com reforço de POWO (VER).
648.como bem
posto em Ana M. Cialdella et al. (Cladistics, 2010), e
em contrariedade com POWO, não ocorre Stipa L. na América do Sul; pela
não citação de Lorenzochloa Reeder & C. Reeder. no artigo em questão,
aqui o tomamos em Ortachne Nees ex Steud.
649.em Ortachne,
tomamos a circunscrução de POWO que o declara exclusivo do Cone Sul (VER).
650.POWO
considera Elymus L. no Brasil com E. scabrifolius (Döll)
J.H.Hunz.(VER), contudo
esta ocorrência é negada pelo Reflora (VER), pelo
Herbário Oline do Reflora (VER), pelo
VPA (VER) e alguns
artigos, como Hunziker (Darwiniana, 2018).
651.das
6 Stipa na América do Sul citadas pelo VPA, S.
pachypus Pilg. e S. speciosa Trin. & Rupr. são
removidas para Jarava via Penãilillo (Gayana, 2002); as demais 4 (S.
leptogluma Pilg., S. plumosa Trin., S. rosea Hitchc. e S.
tulcanensis Mez) não são aqui contabilizadas e carecem de mais investigação pelo SSAA;
destaco que S. plumosa Trin. não pode ser confundida
com a já estável Jarava plumosa (Spreng.) S.W.L. Jacobs & J.
Everett, que ocorre no Brasil.
652.Jarava é mantida
nos números do VPA, embora Cialdella et al. (Systematic Botany, 2014) e S. E. Sclovich et al. (Plant Systematics and Evolution, 2014)
pontuem severos problemas de delimitação com outros grupos próximos,
especialmente Nassella (Trin.) É.Desv.
653.via
Peterson et al. (Phytoneuron, 2019),
os gêneros Cinnagrostis Griseb., Peyritschia E.Fourn e Deschampsia
(L.) P. Beauv. são expandidos, e Greeneochloa P.M. Peterson, Soreng,
Romasch. & Barberá, Laegaardia P.M. Peterson,
Soreng, Romasch. & Barberá e Paramochloa P.M. Peterson, Soreng,
Romasch. & Barberá erguidos, mudanças propostas sobre o espólio de Calamagrostis
Adans. e Deyeuxia Clarion ex P. Beauvois., que sofreu profundo
esvaziamento diante delas; pela obra, Leptophyllochloa C.E. Calderón
também é engolido por Cinnagrostis. Os números usados no SSAA para
estes gêneros são exclusivamente os postos na publicação.
654.POWO
declara Deschampsia (L.)P.Beauv. como introduzido no Brasil (VER), contudo
seu status de nativo é fortemente aceito baeado em várias fontes, entre as
quais registros fotográficos de populações na região de ocorrência da espécies
no sul do país.
655.aqui segue-se
a Steven P. Sylvester et al. (PhytoKeys, 2020),
que expande Podagrostis (Griseb.) Scribn. & Merr. Incorporando 5
spp. de Agrostis L.
656.aqui
reconhecemos, baseado em Clark et al. (Taxon, 2022)
com reforço de POWO (VER), o
gênero Cinnastrum E.Fourn em substituição a Cinna L. na América
do Sul.
657.Dielsiochloa Pilg. é
reconhecido independente pelo VPA, mas o SSAA segue Peterson et al. (Phytoneuron, 2018) e o considera sob Festuca
Tourn. ex. L.
658.o VPA
declara Helictotrichon Besser ex Schult. & Schult.f. no Novo Mundo (VER), mas
aqui tomamos a espécies posta neste gênero como parte de Amphibromus
Nees, conforme POWO (VER).
659.amplamente
reconhecidos como gêneros indepenentes, aqui tomamos Megalachne Stued. e
Podophorus Phil. como parte de Festuca L., conforme Tkach et al.
(Taxon, 2020).
660.o VPA
reconhece Catabrosa P.Beauv na Colômbia, mas aqui rejeitamos via POWO (VER).
661.aqui
tomamos Bromidium Nees & Meyen como parte de Agrostis, via
Peterson et al. (PhytoKeys, 200),
reforçada por POWO (VER).
662.apesar de
em Suarez et al. (Botanic Journal of Linnean Society, 2018),
haver notável defesa da validade de Hierochloe R.Br., aqui tomamos H.
quebrada Connor & Renvoize (única do gênero citada no VPA) em Anthoxanthum
L. via N. I. Villalobos et al. (Darwiniana. 2019) -
embora aqui ainda aceitemos, no continente, A. davidsei (R.W. Pohl)
Veldkamp e A. mexicanum (Rupr. ex E. Fourn.) Mez, citados no VPA e em
POWO, mas ausentes nos artigos. Em Suarez et al. (Phytotaxa, 2021) há
uma revisão de Hierochloe sect. Monoecia para a América do Sul,
que reduz em 4 o número de espécies desse grupo para o continente.
RAPATEACEAE
663.Duckea Maguire é
em algumas fontes posto como sob Cephalostemon Schomb. (ex. Klaus
Kubitzli, vol.
IV, 1998), mas aqui, em respeito ao VPA, é mantido independemte.
XYRIDACEAE
664.aqui toma-se
Aratitiyopea Steyerm. & P. E. Berry
também no Peru (não citado no VPA) via Campbell & Stevenson (Aliso, 2007).
RANUNCULALES
MENISPERMACEAE
665.aqui rejeita-se
Cocculus DC. no Peru via Wikipedia.
666.por L.
Lian et al (Molecular
Phylogenetics and Evolution, 2019), aqui aceitamos o ressucitado Elissarhena
Miers e o novo Rupertiella Wei Wang & R. Ortiz como desmembramentos de
Anomospermum Miers (2 spp.), que por sua fez absorveu Orthomene
Barneby & Kruffof. Todos os gêneros sul-americanos da família ocorrem no
brasil.
PAPAVERACEAE
667.as
ocorrências de Chelidonium majus L. e Argemone mexicana L. como
nativas da América do Sul (ambas citadas, no continente, somente para o Peru)
são completamente rejeitadas por POWO (LINK) e POWO (LINK),
respectivamente, esta segunda com um grave erro no mapa, citamdo Austrália como
origem nativa da espécie em questão.
RANUNCULACEAE
668.ao
contrário do VPA, o SSAA inclui Barneoudia Gay e Oreithales
Schltdl. em Anemone L., via Hoot et al. (Systematic Botany, 2012), e aceita que Anemone subg.
Anemonidium deve absorvido por dois outros gêneros: Hepatica Mill.
e Anemoniastrum Holub., este segundo conforme Mosyalin & Lange (PhytoKeys, 2018);
nesse sentido, Anemonastrum é um registro genérico novo para a América
do Sul (ausente no VPA), com uma espécie no continente (A. antucense (Poepp.)
Mosyakin & de Lange na Argentina e Chile).
669.aqui
reconhecemos Halerpestes Greene distinto de Ranunculus L., via
POWO (VER),
reforçado por Emadzade, Lehnebach, P.J.Lockh. & Hörandl (Taxon, 2010).
670.apesar da
segregação de Knowltonia Salisb. de Anemone L, em POWO (VER), aqui
tratamos o primeiro imergido no segundo, com base no trabalho de Hoot et al. (Systematic
Botany, 2012).
ROSALES
CANNABACEAE
671.D.C. Chamorro
et al. (Darwiniana, 2021)
traz citas de Celtis pallida Torr. e C. tala Gillies ex Planch.
para a América do Sul, mas aqui as consideramos como sinônimos de C.
ehrenbergiana (Klotzsch) Liebm., em consonância com o VPA.
MORACEAE
672.aqui
seguimos a Gardner et al. (Taxon, 2021)
que imerge em Brosimum Sw. os gêneros Helianthostylis Baill. e Trymatococcus
Poepp. & Endl.
RHAMNACEAE
673.para Crumenaria
Mart., o SSAA aceita Tortosa et al. (Candollea, 2013),
que reconhece apenas 4 spp. no gênero, e não 6 como apontado o VPA.
674.Hauenschild
& al. (Taxon, 2016) revisa
Rhamnus L. e reclassifica o alredor desse gênero; para a América, das 26
spp. antes citadas, 6 vão para Ventia Hauenschild, todas ao norte do
Panamá, e as 20 restantes são postas em Frangula Mill.
675.Hauenschild
& al. (Taxon, 2016)
parte Zizipphus Mill. e emancipa deste todas as espécies do Novo Mundo
antes citadas sob ele - a maioria posta em Sarcomphalus L., exceto duas,
alocadas em um novo gênero Pseudoziziphus Hauenschild, restrito a México
e EUA.
ROSACEAE
676.o VPA
considera Potentilla monspeliensis L. como nativo da América do Sul (VER), mas
essa posição é negada pelo SSAA baseado em USDA (VER) e Flora
of North America (VER).
677.seguindo a
Lazo & Potter (Systematic
Botany, 2021), aqui tomamos uma versão bastante ampla de Acaena
Mutis, incluindo neste Margyricarpus Ruiz & Pavon, Polylepis
Ruiz & Pavón and Tetraglochin Poepp.; para Polylepis, tomamos
os números de Espinoza & Keller (Phytotaxa, 2022).
678.o VPA cita
Atomostigma Kuntze como um gênero monotípico e endêmico do Brasil (VER), e é
corroborado pelo Flora 2020 (VER); no
entanto, como bem posto por Lucas et al. (Kew
Bulletin, 2018), este táxon é sinônimo de Myrcia sect. Aguava (Raf.)
D.F.Lima & E.Lucas, na distante ordem das Myrtales.
679.Lachemilla
(Focke) Rydb., Alchemilla L. e Aphanes L. são táxons
próximos nas Rosaceae e reconhecidos pelo VPA; no entanto, seguindo B. Gehrke
et al. (Molecular
Phylogenetics and Evolution, 2008)), os três são aqui reconhecidos numa
circunscrição ampla de Alchemilla.
ULMACEAE
680.VPA
(seguido aqui) dá Phyllostylon brasiliense Capan. ex
Benth. & Hook. f. como disjunto do México e Brasil, e P.
rhamnoides (J. Poiss.) Taub. por vasta área da América
tropical, posição distinta de POWO (VER) e Todzia (Sida, 1992), este último sendo o aqui seguido.
URTICACEAE
681.VPA
reconhece três Parietaria L. na América do Sul; aqui segimos a POWO (VER), que reconhece 7 spp. no Novo Mundo, com P. floridana
Nutt. na América do Sul e Brasil.
682.POWO
não reconhece Hemistylus brasiliensis Wedd. ex Warm. (VER), espécie citada no VPA como endêmica do Brasil; aqui seguimos o
VPA.
683.para
Fragaria L. seguimos POWO (VER), que reconhece 4 spp. no Novo Mundo, uma na América do Sul.
684.o
VPA cita Soleirolia soleiroi (Req.) Dandy como nativa do Peru, mas essa
posição é aqui rejeitada baseado na Flora of North America (VER).
685.Elatostema
daveauanum (N.E. Br.) Haller f. é citada para a Venezuela, mas aqui
rejeitada via Flora of China (VER).
SANTALALES
686.a versão
do APG IV com sete famílias contrasta com as atuais páginas da ordem em MOBOT
e ANGIOS
BERGIANSKA, ambas deixando bem clara a implosão de Olacaceae, as divisões
internas de Santalaceae e a bipartição de Balanophoraceae como em Su & Al.
(Taxon, 2015); este site, contudo, segue a visão
simplista do APG IV até que as tais divisões venham a ser formalizadas num
eventual APG V.; em tons de famílias, a única diferença com o VPA é que
este já emancipa Ximeniaceae (VER).
BALANOPHORACEAE
687.o SSAA
reconhece o registro de Lophophytum wedelii Hook. f. no Brasil via
Cardozo (Checklist, 2015)
LORANTHACEAE
688.para Psittacanthus
Mart. do Brasil, seguimos Detke & Caires (Rodriguésia, 2021),
que impõe 10 spp. a menos no gênero como um todo.
689.S. Caires
et al. (Acta Bot. Bras., 2012) discorre sobre Pusillanthus
pubescens (Rizzini) Caires com citação para a Venezuela, Brasil e Guiana; o
VPA sugere que tal gênero é endêmico do Brasil; o SSAA acata ao trabalho
e dá o gênero como também nativo da Venezuela.
690.por Caires
(Tese, 2012),
Oryctina Tiegh. fica com apenas 3 spp. (e considerada endêmica do Brasil), O.
atrolineata Kuijt e O. myrsinites (Eichler) Kuijt vão para Passovia
Mart. sob o nome P. myrsinites Eichler; O.
badilloi (G. Ferrari) Kuijt se torna Maracanthus badilloi (G.Ferrari)
Kuijt (gênero aqui reconhecido com 3 spp); e O. eubrachioides Kuijt é
sinonimizado em O. subaphylla Rizzini; uma
queda de 7 para 3 espécies.
691.para Peristethium
Tiegh, seguimos Kuijt (Annals of the Missouri Bot. Garden, 2012),
Caires, Gomes-Bezerra e Proença (Acta Amazonica, 2014) e Kuijt (Novon, 2015),
que analisadas em conjunto consideram 17 spp., sendo 4 ainda em Cladocolea Tiegh
no VPA, 5 ainda em Struthanthus Mart., 6 Peristhethium que o VPA
já reconhece em tal, e duas (P. lamphophyllum Kuijt e P. colombianum Kuijt)
descritas sob este gênero mas ausentes no VPA.
692.Caires,
Gomes-Bezerra e Proença (Acta Amazonica, 2014), aceito aqui, reconhece Peristethium
polystachium (Ruiz & Pav.) Kuijt no nosso país.
693.uma
revisão sobre Passovia Mart. está disponível em Caires et al. (Rodriguésia, 2021).
OLACACEAE S.L.
694.concordando
com o VPA, e reforçando com Kew (VER), Curupira G.A. Black é admitida como
não-endêmica do Brasil, e aqui considerada como um registro adicional no Peru.
SANTALACEAE
695.o SSAA
rejeita o suposto endêmico venezuelano Ixidium Eichler, imergindo-o em Antidaphne
Poeppig & Endlicher. (ver MOBOT).
696.nós
reconhecemos Mida fernandeziana (Phil.)
Sprague et Summerhayes na flora das Américas baseado Der & Nickrent (Systematic Botany, 2008, pg. 7); o VPA não a cita
em nenuma parte.
697.para Dendrophthora
Eichl. e Phoradendron L. no Brasil, aqui consideramos a Dettke &
Caires (Rodriguesia, 2021),
qu tem números bem diferentes do VPA, e sob risco de muitas espécies do VPA
terem perdido validade.
SCHOEPFIACEAE
SAPINDALES
ANACARDIACEAE
699.aqui
tomamos Antrocaryon Pierre também no Peru (o VPA põe apenas no Brasil e
Colômbia), via Seed of Amazonian Plants (VER) e
Catálogo de plantas y líquenes de Colombia (VER).
RUTACEAE
700.Dyctioloma
peruvianum Planch citado no VPA é aqui posta sob D. vandellianum A.
Juss. via Groppo (Novon, 2010).
701.por
Apelhans et al. (Annals
of Botany, 2011), as Spathelia L. da América do Sul (3 no VPA) são
hoje Sohnreyia K. Krause, posição aqui adotada.
702.por Groppo
et al. (Plos
One, 2015), Almeidea A. St-Hil. (5 spp.) é imergido em Conchocarpus
Mikan.
703.por Pirani
et al. (Phytotaxa, 2019), Nycticalanthus
Ducke é posto sob Spiranthera A. St-Hil., perdendo o Brasil, assim, um
gênero endêmico.
704.por
Appelhans et al. (Molecular
Phylogenetic and Evolution, 2018), a espécie assinada como Fagara
mayu Engl. no VPA é na verdade Zanthoxylum mayu Bert.
705.aqui
aceitamos Naudinia amabilis Planch. & Linden aa Colômbia via POWO (VER), dado ausente
na contagem do VPA.
706.aqui
aceitamos a separação de Dryades Groppo, Kallunki & Pirani
de Conchocarpus Mikan., via Groppo et al. (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2020),
sendo este um gênero endêmico do Brasil, com 5 spp.
SAPINDACEAE
707.por Harris
et al (Journal
of Syst. and Evolution, 2014), Billia hippocastanum Peyr. não é endêmica
mexicana, como diz o VPA.
708.aqui se
reconhece Allophylastrum Acev.-Rodr. na Guiana
via Acevedo (PhytoKeys, 2011),
ao contrário do VPA, que o põe exclusivo brasileiro.
709.por
Acevedo-Rodriguez et al (Systematic
Botany, 2017), 4 spp. citadas em Cardiospermum L. são movidas
para Urvillea Kunth, e 4 para Serjania Mill., uma destas seja
ausente no VPA.
710.Scyphonychium
Radlk, dado no VPA como exclusivo brasileiro, é também da Guiana
via Flora of the Guianas (VER).
SAXIFRAGALES
CRASSULACEAE
PERIDISCACEAE
SAXIFRAGACEAE
714.Saxifragella Engl. é
aceito pelo VPA e pelo SSAA, no entanto, vale citar Deng et al. (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2014),
que afirma poder incluí-la em Saxifraga.
715.3 espécies
de Saxifraga L. (S. alpina Pav. ex D. Don, S. boussingaultii
Brongn. e S. magellanica Poir.) são citadas para a América do Sul
pelo VPA; no entanto, S. alpina é aceita aqui como sinônimo de S.
magellanica, seguindo o GBIF (VER); uma
citação em León-Yánez et al (Libro Rojo de las plantas endémica de Ecuador, 2011)
afirma que S. boussingautii é endêmica dos Andes equatorianos (posição
aceita aqui) e a citação para a Bolívia (aceita pelo VPA) é baseada em má
interpretação.
716.Folk &
al. (Taxon, 2021)
fala um pouco dos problemas de Saxifraga (incluindo Saxifragella)
na América do Sul, e deixa bem claro que há muita indecisão sobre este grupo.
SOLANALES
CONVOLVULACEAE
719.Camonea Raf. e Distimake
Raf. são reconhecidos como válidos e incorporaram todas as espécies de Merremia
Dennst. ex Endl. s.l. do Novo Mundo - via Simôes & Staples (Botanic Journal of L. Society, 2017),
mas o VPA ainda cita 13 Merremia; no entanto o artigo do referido link
não contempla em seu texto a espécie M. tomentosa (Choisy) Hallier,
brasileira, que é aqui forçosamente considerada em Distimake.
721.apesar do
excelente trabalho sobre Ipomoea L. em Wood (PhytoKeys, 2020),
aqui adota-se os números do VPA.
SOLANACEAE
726.Dupin
& Smith (Taxon, 2018) destaca a ausência de Datura
L. na América do Sul, ao contrário do VPA com as contestáveis citações de D.
ferox L. como endêmica do Cone Sul e D. stramonium L. no noroeste do
continente.
732.Brugmansia Pers.
merece destaque na discussão por não ter sobre si consenso algum de sua real
diversidade; o VPA reconhece 8 spp. com distribuição contestáveis; o IUCN
reconhece 7 e dá uma endêmica do Brasil (B. suaveolens (Humb. &
Bonpl. ex Willd.) Sweet); o Reflora dá 2 spp., ambas não nativas (VER); o SSAA segue então Dupin &
Smith (Taxon, 2018) que com uma visão bem simplista dá 5
spp. para este gênero, 3 dos Andes e duas das planícies da América do Sul, nas
quais está B. suaveolens, dita em quase todos os cenários nativa mas não
endêmica do Brasil.
ZYGOPHYLLALES
ZYGOPHYLLACEAE
743.apesar da colocação
acima, vale citar um registro de Kallstroemia maxima (L.)
Hook. & Arn. no Rio Grande do Norte, postado no iNaturalist (VER).
∎
NOVAS CIRCUNSCRIÇÕES DE FAMILIAS E GENEROS
740.aqui seguimos a Costa
Fernandes et al. (Botanical
Journal of Linnean Society, 2023), e aceitamos uma versão expandida de Maranta
L., incorporando Hylaeanthe Jonker & Jonker, Myrosma L. and Koernickanthe
L.Anderson.
729.para Eriolarynx
(Hunz.) Hunz., o VPA só reconece 2 spp. da Argentina, mas por Klaus
Kubitzki (vol XIV, 2016, pg. 337) corroborada com
Tropicos (VER), uma
espécie boliviana é aqui aceita, retirada de Vassobia Rusby.
724.por
Orejuela & al. (Taxon, 2017), que revisa a tribo Solandreae, o SSAA
toma três spp. de Markea Rich. (M. ulei (Dammer) Cuatrec, M.
panamensis Standl. e M. klugii (Hunz.) Molinari) no reestabelecido Hawkesiophyton
Planch. & Linden; toma M. atlantica Stehmann & Giacomin como Dyssochroma
atlantica (Stehmann & Giacomin) A.Orejuela & C.I.Orozco (Flora 2020), tornando esse gênero com 3
spp.; e Poortmannia Drake é aceito válido incluindo Trianea neovisae Romero,
endêmica da Colômbia pelo VPA.
GENEROS REJEITADOS
GENEROS IMERGIDOS
730.aqui
adotamos Athenaea Sendtn. como prioridade sobre Aureliana Sendtn.
(reconhecido no VPA) baseado em Rodrigues & al. (Taxon, 2019).
728.por Levin
& al. (Taxon, 2011), Lycium L. inclui Grabowskia
Schltdl., que ainda é reconhecida pelo VPA, mas três das 4 spp. citadas no
VPA em Grabowskia não constam no trabalho, assim como muitas das citadas
no trabalho na mesma Grabowskia não constam no VPA; dado isso, as três
são rejeitadas na contagem e aceita-se integralmente a inclusão proposta no artigo.
727.seguindo a
POWO (VER) e outras
referências menores, aqui toma-se Acnistus Schott, que ocorre no Brasil,
imergido em Iochroma Benth.
718.aqui
tomamos Turbina Raf. imergida em Ipomoea L., via POWO (VER).
GENEROS EMANICPADOS
via A. C.
Godoy-Bürki et al (Systematics
and Biodiversity, 2018) aqui reconece-se Gonopterodendron (Griseb.) Godoy-Bürki
independente de Bulnesia Gay, incluindo a única espécie brasileira do
gênero
o SSAA
reconhece Clematicissus Planchon desmembrado de Cissus L. via
Lombardi (Phytotaxa, 2015), posição não considerada
no VPA.
aqui se
reconhece Doselia A.Orejuela & Särkinen desmembrado de Markea
A.Rich (Andrés Orejuela et al., PhytoKeys, 2022);
este gênero não ocorre no Brasil.