SYNOPSIS OF SOUTH AMERICAN ANGIOSPERMS

SÉRGIO ADRIANO MARQUES
UPDATED IN MAY 09, 2024

SSAA/VPA INITIAL NOTES

For the construction of the Synopsis of Angiosperms of South America, VPA platform was used. However, numerous data points in the VPA exhibit inconsistencies or are outdated, and in some cases even contradictory. As a result, we were forced to compare these data with other references in order to produce a text that is consistent with the current status of the South American flora. The objective of this paper is to present a listing of all observations that have been made.

The present text, listed 744 observations on VPA data when compared to other references. In the majority of cases, we chose to follow the other reference in order to adhere to the most recent advances in angiosperm classification. Our findings are organized taxonomically by order (alphabetically), family, and, where appropriate, at the infrafamiliar level. We highlight that many of our observations were based on comparisons with the Plants of the World (POWO), which has been rapidly gaining recognition as an excellent reference on a global scale.

 

ORDERS WITHOUT OBSERVATIONS: ACORALES, AUSTROBAYLEIACEAE, BERBERIDOPSIDALES, CANELLALES, CARDIOPTERIDALES, CHLORANTHALES, CROSSOSSOMATALES, DILLENIALES, ESCALLONIALES, GARRYALES, GUNNERALES, HUERTALES, ICACINALES, METTENIUSALES, ONCOTHECALES, PARACRIPHIALES, PETROSAVIALES, PICRAMNIALES, PROTEALES, TROCHODENDRALES, VAHLIALES.

     

    ALISMATALES

    ARACEAE

     

  1. por E. Gonçalves (Willdenowia, 2005), Asterostigma pavonii Schott. do VPA é aqui reconhecido como Incarum pavonii (Schott) E.G.Gonç. (este não é aceito no VPA), mantendo-se Asterostigma Fisch. & C.A. Mey. endêmico do leste do Brasil.

  • Asterostigma cubense (A.Rich.) K.Krause ex Bogner é dada como nativo do Caribe pelo VPA (VER), mas seguimos aqui POWO (VER) para manter este táxon como endêmico do Brasil.

    CYMODOCEACEAE

     

  • Magalhães e Barros (Aquatic Botany, 2017) põe Halodule beaudettei (Hartog) Hartog - antes citada somente para o Caribe e América Central - para a costa do NE do Brasil, elevando o numero de gramas marinhas do país para 6; esta ocorrência não consta no VPA (VER). F. Short et al. (Journal of Exp. Mar. Biol. and Ecology, 2007) considera H. emarginata Hartog como sinônimo de H. wrightii Asch., posição rejeitada aqui e no VPA.

    HYDROCHARITACEAE


    JUNCAGINACEAE

     

    RUPPIACEAE

     

  • o SSAA segue F. Short et al. (Journal of Experimental Marine Biology and Ecology, 2007) no qual Ruppia cirrhosa (Petagna) Grande não é citada para as gramas marinhas do Novo Mundo, ao contrário do posto no VPA.

    TOFIELDIACEAE


  • o VPA reconhece na América do Sul nomes (apenas 7) tanto em Isidrogalvia Ruiz & Pav. quanto em Harperocallis McDaniel; diferentemente, o SSAA segue Lisa M. Campbell & Laurence J. Dorr (PhytoKeys, 2013) ao considerar todas elas (e outras 4, resultando em 11) em Harperocallis; aceitamos três espécies no Brasil, via Lista de espécies de plantas terrestres do Parque Nacional do Pico da Neblina, e aceita-se também a ocorrência de H. schomburgkiana (Oliv.) L.M. Campb. & Dorr em Roraima, via Reflora/Herbário Virtual

    APIALES

    APIACEAE

  • em Apium L. seguimos POWO (VER), com o reforço da natividade de A. sellowianum H.Wolff no Brasil via Flora Bonaerense.

    14. o VPA toma Paraselinum H. Wolff nativo do Peru e Bolívia (posição aceita aqui no SSAA), embora Leon e Monsalve (Apiaceae endémicas del Peru, 2006) dê este gênero exclusivamente peruano.

    ARALIACEAE


    16. Schefflera J.R. Forst. & G. Forst., implodido via em Fiaschi et al. (Brittonia, 2020), Lowry et al. (Novon, 2019), Plunkett et al. (Brittonia, 2021) e Lowry et al. (Brittonia, 2020), é agora ausente da América do Sul; no entanto, há 7 nomes ainda citados no VPA (5 na América do Sul), que são aqui rejeitados até um sinonimização formal.

    ARECALES

    ARECACEAE

    19. Trithrinax schizophylla Drude não é reconhecida brasileira no VPA (VER), mas Tomas et al. (Checklist, 2015) a põe nativa do Brasil e o SSAA acompanha.

    ASPARAGALES

    AMARYLLIDACEAE

    21. aqui se acata espécie Ipheion recurvifolium (C.H.Wright) Traub, não tratada no VPA, via Sassone et al. (Taxon, 2021).

    22. para Leucocoryneae, os número do VPA são muito maiores que os de A. B. Sassone et al. (Darwiniana, 2014), que faz uma revisão da tribo como um todo.

    23. Escobar (Tese, 2012, não disponível on line mas citado em J. Pellicer et al. (Botanical Journal of the Linnean Society, 2017)) lista 8 gêneros para a tribo Gillesieae, mas Ancrumia Harv.ex Baker não é aqui aceito para se adequar ao VPA e a POWO, que o sinonimiza em Gilliesia Lindl. (VER); ademais, seguindo Byng, Christenhusz & Fay (Global Fl. 4: 64, 2018), Gethyum Phil. e Solaria Phil. são imergidos em Gilliesia, e Speea Loes. em Miersia Lindl., este dois válidos e aqui tomados como em POWO.

    24. para Beauverdia Herter tomamos Sassone et al. (Systematic Botany, 2014), que lista 4 spp., duas já reconhecidas assim no VPA, e duas ainda citadas em Ipheion Raf.,  I. vittatum (Griseb.) Traub como B. vittata (Griseb.) Herter, e I. sellowianum (Kunth) Traub como B. sellowiana (Kunth) Herter; o trabalho atribui a espécie B. dialystemon (Guagl.) Sassone & Guagl. Plena no Brasil, ao contrário do VPA; Deble (Phytotaxa, 2021) acrescenta de maneira inequívoca B. hirtella (Kunth) Herter à lista brasileira, também ao contrário do VPA.

    25. Zoellnerallium Crosa é dado como Latace no VPA e reforçado por Sassone, Belgrano & Guaglianone (Phytotaxa, 2015) - sendo aceito assim aqui; o nome de Latace serenense está incompleto no listado dinâmico do VPA (VER). Seu autor é ‘(Ravenna) Sassone’.

    27. Chlidanthus ehrenbergii (Klotzsch) Kunth citado para o México é aqui sinonimizado em Chlidanthus fragrans Herb. via POWO (VER), e esta distribuição no México é totalmente rejeitada.

    28. o VPA dá Pamianthe peruviana com autor ‘Anonymous’, mas Alan W. Meerow et al. (PhytoKeys, 2019) dá como autor ‘Stapf’.

    ASPARAGACEAE

    33. Furcraea foetida (L.) Haw. é dada pelo VPA como ausente no Brasil, e é uma espécie muito mais associada à invasão ecológica que por ter estado nativo no Brasil; muitas e muitas fontes a colocam como nativa, tantas outras como invasiva e exótica; no WCSPF, em citação idêntica a POWO (VER), dá outra espécie, Furcraea stricta Jacobi como nativa - e do Nordeste! o SSAA resolve adotar a espécie Furcraea foetida como nativa baseado em interpretação própria de Barbosa (Tese, 2017, pg. 54), mas citada como nativa apenas para o Amapá.

    34. para Oziroe Raf., aqui o consideramos nativo do Brasil por Melo & Lombardi (Feddes Repertorium, 2019), com registros para o Mato Grosso do Sul.

    35. o VPA dá ao Novo Mundo duas espécies de Cordyline Comm. ex R.Br, ambas postas sob C. congesta (Sweet) Steud. da Austrália em POWO (VER), posição aqui seguida e apenas C. spectabilis Kunth & C.D. Bouché é dada como válida para a região.

    36. o VPA põe Trichopetalum Lindl. (2, Chile e Argentina) em Liliaceae, mas o SSAA o dá em Asparagaceae seguindo a circunscrição de POWO (VER).

    37. o VPA cita 11 spp. em Anthericum L. na América do Sul, todas exclusivas, circunscrição aqui aceita, mas destacamos Kubitzki (vol. III, 1998) que pontua que estas espécies podem na verdade ser um novo gênero, restrito ao continente, distinto das Anthericum s.s., que são nativas do Velho Mundo. O WCSPF dá várias delas como ‘Unplaced names’. Liliaceae Endémicas del Peru (VER) traz algumas informações adicionais. A. argentinense (Hauman) Guagl. é aqui tratada sob Echeandia ciliata (Kunth) Cruden via POWO (VER). As informações sobre estes taxa de Anthericum no continente são extremamente reduzidas, obscuras e contastáveis.

    IRIDACEAE

     

    38. aqui reconhecemos Eleutherine bulbosa (Mill.) Urb. para o Brasil via várias fontes, dentre as quais Flora da Bahia: Iridaceae (P. N. Oliveira et al., Periódicos UEFS, 2016), apesar do VPA não reconhecer assim (VER).

    39. para Phalocallis Herb., consideramos as espécies P. geniculata (Klatt) Ravenna e P. oreophila (Speg.) Ravenna conforme POWO (VER), anexando-as em Cypella Herb.

    40. para Trimezieae, seguimos o VPA exceto para Neomarica Sprague, para o qual adotamos os números de Lovo et al. (Taxon, 2018), que reduz de 5 para 2 as espécie do gênero fora do país, e reconhece 2 a mais.

    41. Cardenanthus F.A. Barkley é aqui sinonimizado em Mastigostyla I.M. Johnston, via Donadio et al. (Systematic Botany, 2016).

    42. para Sphenostigma Baker, POWO considera sob Gelasine Herbert (VER), baseado em Ravenna (Nordic Journal of Botany, 1984), apesar das citações em contrário de VPA e Reflora (VER) - ambos o dá como endêmico do Brasil, mas divergem na quantidade de espécies. Dantas-Queiroz et al. (Checklist, 2016) põe 10 spp. no gênero, por todo o Novo Mundo para este gênero, sendo aqui integralmente rejeitado.

    43. seguindo Goldblatt & Celis (Novon, 2010), tomamos Larentia Klatt independente de Cypella Herbet; para espécies, seguimos POWO (VER), que reconhece duas spp. no México.

    ORCHIDACEAE


    VANILLOIDEAE

     

    44. aqui tomamos Cleistospsis Pansarin & F. Barros distinto de Cleistes Rich. ex Lindl (Pansarin & Barros, Kew Bulletin, 2008).

    CIPRIPEDIOIDEAE

     

    45. via VPA, aqui rejeita-se Apedium Chiron, Sambin & Braem (Richardiana, 2015), desmembrado de Selenipedium Rchb.f.

    ORCHIDIOIDEAE

     

    46. apesar de dado como brasileiro em POWO (VER) e VPA, aqui segue-se o Reflora e rejeita-se Aa Rchb.f. no país (VER).

    47. aqui consideramos Cyclopogon glabrescens (T. Hashim.) Dodson do VPA como no gênero Quechua Salazar & L.Jost, via POWO (VER); contudo, há de destacar que aqui também considermos ela no Equador, graça s descrição original do gênero, em Salazar & L.Jost (Systematic Botany, 2012).

    48. aqui, via Mathias Engels (Tese, 2014), aceitamos a ocorrência de Platythelys pedicellata (Cogn.) Szlach. também no Paraguay.

    49. aqui tomamos Spiranthes tenuis Lindl. do VPA como Hapalorchis lineata (Lindl.) Schltr. via POWO (VER).

    50. por POWO, tomamos Ligeophila Garay imergido em Aspidogyne Garay (VER).

    51. via POWO (VER) Exalaria Garay & G.A.Romero é posto sob Ponthieva R.Br.

    52. via POWO (VER) Pachygenium (Schltr.) Szlach., R.González & Rutk. é posto sob Pelexia Poit. ex Lindl.

    53. aqui rejeita-se Habenella Small e Rhinorchis Szlach., tomando-os em Habenaria Willd. via POWO (VER).

    54. Galeottiella Schltr. é aqui rejeitado a ocorrer na América do Sul via POWO (VER).

    55. via POWO (VER) Stigmatosema Garay é posta sob Cyclopogon C.Presl.

    56. Ochyrella Szlach. & R.González e Callistanthos Szlach. reconhecidos no VPA são postos sob Pteroglossa Schltr. com base em POWO (VER).

    EPIDENDROIDEAE EM GERAL

     

    57. aqui, seguindo POWO, consideramos no Peru Vasqueziella Dodson (VER), Rossioglossum (Schltr.) Garay & G.C.Kenn. (VER), Seegeriella Senghas (VER), Draconanthes (Luer) Luer (VER).

     

    EPIDENDROIDEAE - TROPIDIEAE

     

    58. aqui aceitamos a ocorrência de Tropidia polystachia (Swartz) Ames no Brasil, via Koch et al. (Hoehnea, 2016).

    EPIDENDROIDEAE - SOBRALIEAE

     

    59. por P. Baranow et al. (Plant Systematics and Evolution, 2016) aqui reconhecemos Brasolia (Rchb.f.) Baranow, Dudek & Szlach., desmembrado de Sobralia Ruiz & Pav.

    EPIDENDROIDEAE - GASTRODIEAE

     

    60. para Uleorchis Hoehne seguimos a Cardoso et al. (Phytotaxa, 2015), que põe 4 spp., duas delas exclusivas brasileiras.

    EPIDENDROIDEAE - CYMBIDIEAE - ZYGOPETALINAE

     

    61. o VPA dá Promenaea Lindl. também no Cone Sul (VER) e com poucas espécies; aqui reafirma-se o endemismo no Brasil baseado em POWO (VER)], com mais espécies.

    62. Pupulin (Harvard Pappers in Botany, 2019) publica Pridgeonia Pupulin, gênero endêmico do Equador e aqui aceito.

    63. aqui seguimos a J.B.F. da Silva (EBOOK, 2010) para aceitar Kefersteirnia Rchb.f. no Brasil, e lamentar bastante o registro ainda não ter sido formalizado.

    64. via Royer et al. (Systematic Botany, 2022), aqui aceitamos Dunstervillea Garay sob Eloyella P.Ortiz e Centroglossa Barb.Rodr. em Zygostates Lindl.

     

    EPIDENDROIDEAE - CYMBIDIEAE - CATASETINAE

     

    65. para Clowesia Lindl., aqui aceitamos a circunscrição proposta em Tamayo-Cen et al. (Taxon, 2022), que traz pequenas diferenças como o VPA.

    EPIDENDROIDEAE - CYMBIDIEAE - ONCIDINAE

     

    66. para Capanemia Barb.Rodr., aqui seguimos à revisão de Buzzato et al. (Plant Systematics and Evolution, 2020), que reconhece menos espécies que o VPA.

    67. via POWO aqui tomamos sob Gomesa R.Rr: Alatiglossum Baptista, Coppensia Dumort e Baptistonia Barb.Rodr. citados no VPA (VER).

    68. via POWO também consideramos Brevilongium Christenson e Ecuadorella Dodson & G.A.Romero reconhecidos no VPA como sob Otoglossum (Schltr.) Garay & Dunst. (VER).

    69. aqui seguimos a POWO (VER) e consideramos Nohawillamsia M.W. Chase & Whitten também na Venezuela.

    70. por Williams et al. (Lankesteriana, 2005), Stellilabium Schltr é imergido em Telipogon Kunth.

    71. via POWO (VER) reconhecemos sob Oncidium Sw. os seguintes gêneros reconhecidos no VPA: Heteranthocidium Szlach., Mytnik & Romowicz e Odontoglossum Kunth.

    72. Trigonochilum Königer & Schildh. citado no VPA é posta sob Cyrtochilum Kunth. com base em POWO (VER).

    73. via POWO (VER) Phymatochilum Christenson é posto sob Miltonia Lindl.

    74. via POWO (VER) Mesospinidium Rchb.f. é posto sob Brassia R.Br.

    75. via POWO Cohniella Pfitzer é posto sob Trichocentrum Poepp. & Endl. (VER).

    76. via POWO Hirtzia Dodson é posto sob Pterostemma Kraenzl. (VER).

    77. via POWO os gêneros do VPA Neokoehleria Schltr. e Scelochilus Klotzsch são postos sob Comparettia Poepp. & Endl. (VER).

    78. diferentemente de POWO (VER), aqui reconhecemos Santanderella P.Ortiz distinto de Notyliopsis P.Ortiz, via Ortiz et al. (Orquideologia, 2011); ambos são endêmicos colombianos são extremamente semelhantes e aparentados.

    EPIDENDROIDEAE - CYMBIDIEAE - MAXILLARIINAE

     

    79. aqui tomamos uma versão ampla de Maxillaria Ruiz & Pav., conforme Schuiteman & Chase (Phytotaxa, 2015), que imege em si alguns ainda citados no VPA: Brasiliorchis R.B.Singer, S.Koehler & Carnevali, Christensonella Szlach., Mytnik, Górniak & Smiszek, Cryptocentrum Benth., Heterotaxis Lindl., Mormolyca Fenzl. Pseudocymbidium Szlach. & Sitko, Trigonidium Lindl. e Xanthoxerampellia Szlach. & Sitko.

    80. Guanchezia G.A.Romero & G.Carnevali. é altamente inconsesual, com a descrição original do gênero por Romero & Carnevali (Harvard Papers in Botany, 2002), o VPA (VER), Reflora (VER) e POWO (VER) com quatro versões diferentes de sua distribuição; aqui aceitamos a do Reflora.

    EPIDENDROIDEAE - CYMBIDIEAE - STANHOPEINAE

     

    81. aqui se reconhece Vasqueziella Dodson também no Peru via POWO (VER); o VPA declara este gênero exclusivo boliviano.

    EPIDENDROIDEAE - EPIDENDREAE - LAELINAE

     

    82. Peraza-Flores & al. (Taxon, 2016) reconhece Schomburgkia Benth. & Hook.f., numa versão mais ampla que no VPA e plenamente aceita - POWO o coloca como nome sem alocação (VER); aqui, no entanto, devido a baixa clareza do artigo, prefere-se tomar este sob sinonimo de Laelia Lindl.

    83. os gêneros Brasilaelia Campacci & Gutfreund, Cattleyella van den Berg & Chase e Hoffmannseggella Jones, todos citados no VPA, são aqui postos em Cattleya Lindl. via van den Berg (Phytotaxa, 2014).

    84. Takulumena Szlach é posta sob Epidendrum L. com base em POWO (VER).

    85. apesar do SSAA usar os números do VPA acerca de Brassavola R.Br, aqui destacamos Noguera-Savelli (Caldasia, 2020), que reconhece 14 spp., enquanto o VPA reconhece 19 spp.

    EPIDENDROIDEAE - EPIDENDREAE - PLEUROTHALLIDINAE

     

    86. Karremans (Lankesteriana, 2016) cita 44 gêneros na subtribo como válidos; destes, 39 são sul-americanos e 36 deles já eram previstos no VPA; destaca-se aqui que Karremans et al. (Phytotaxa, 2016) expandiu Muscarella Luer com espécies de Specklinia Lindl., e Karremans (Lankesteriana, 2014) descreveu Lankesteriana Karremans já com 19 spp., (de Anathallis Barb.Rodr.) bem mais que as citadas no VPA - dados ainda não contabilizados no VPA; Andreettaea Luer, monotípico, aqui rejeitado pela pouca informação; Chamelophyton Garay, não reconhecido no VPA, mas aqui aceito com base no citado trabalho.

    87. aqui seguimos a Smidt et al. (Phytotaxa, 2021), que reestabelece e expande Madisonia Luer, com 9 spp. assim espalhadas no VPA: 2 no endêmico do Brasil Sansonia Chiron, duas em Anathallis Barb.Rodr., duas em Pabstiella Brieger & Senghas, duas em Specklinia Lindl. e uma em Pleurothallis R.Br.

    88. por Karremans, Adam P. et al. (Phytotaxa, 2019) Myoxanthus ovatipetalus Chiron & Xim. Bols. (não citada no VPA) é aqui dada como Restrepiella ovatipetala (Chiron & Xim.Bols.) Rojas-Alv. & Karremans, sendo assim um notável registro genérico para a flora brasileira; para o gênero como um todo, seguimos POWO, com bem mais espécies assinaladas (VER).

    89. via Bogarín et al. (Phytotaxa, 2018) os seguintes gêneros são reconhecido no grupo de Lepanthes: Gravendeelia Bogarín & Karremans (a partir de Pleurothallis chamaelepanthes Reichenbach, no VPA como Trichosalpinx chamaelepanthes (Rchb. f.) Luer); Stellamaris Mel.Fernández & Bogarín (a partir de Pleurothallis pergrata Ames, no VPA como Trichosalpinx pergrata (Ames) Luer), Opilionanthe Karremans & Bogarín (a partir de Trichosalpinx manningii Luer), Pendusalpinx Karremans & Mel.Fernández; Pseudolepanthes (Luer) Archila (10 spp., Colômbia e Equador, não reconhecido em POWO, VER) e Tubela (Luer) Archila (79 spp.). Os cinco primeiros são aceitos no SSAA mas são todos ausentes no VPA; o último é aqui rejeitado e incluído em Trichosalpinx Luer pela baixa quantidade de informações sobre ele. Os dados do artigo não dão a diversidade de Pseudolepanthes, então aqui tomamos a informação disponível em Fundación EcoMinga (VER), com 11 spp., uma já reconhecida no VPA e as demais ainda em Trichosalpinx no VPA.

    90. aqui tomamos Andinia (Luer) Luer com 77 spp., sendo 72 de Wilson et al. (Phytotaxa, 2017), que expandiu o gênero (das 72 spp. do trabalho, temos: 11 ausentes no VPA, 8 como Pleurothallis R.Br no VPA [4 endêmicas do Equador, 2 da Colômbia, 1 do Peru, e 1 do Equador e Peru] e 35 como Lepanthes no VPA [12 endêmicas do Equador, 13 da Colômbia, 4 comuns a Equador e Colômbia, 2 do Peru, 1 endêmica da Bolívia, e 3 diversas da Colômbia até Venezuela, Peru e Bolívia uma cada]), 3 do VPA não citadas no artigo, por serem mais recentes; e duas espécies novas no preâmbulo da família.

    91. Spilotantha Luer é posta sob Masdevallia Ruiz & Pav. com base em POWO (VER).

    92. Kraenzlinella Kuntze reconhecida no VPA é qui posta sob Acianthera Scheidw., baseado em Karremans et al. (Harvard Papers in Botany, 2016) e em POWO (VER).

    93. Ophidion Luer, reconhecida em POWO (VER) e ausente no VPA, é aqui aceito corroborado por Reina-Rodríguez et al. (Systematics and Biodiversity, 2023); para este gênero e Phloeophila Hoehne & Schltr. seguimos POWO.

    ASTERALES

    ASTERACEAE

    MUTISIOIDEAE

    94. seguindo Xiaodan Xu et al. (PhytoKeys, 2018), a única Gerbera L. citada para o Novo Mundo pelo VPA na verdade é uma Chaptalia Vent., posição aceita no SSAA.

     

    95. o SSAA segue Katinas (Botanic Journal of Linnean Society, 2008) e reconhece em Pachylaena D. Don ex Hook. & Arn. apenas 1 sp., e não as duas citadas pelo VPA.

    CARDUOIDEAE

    96. para Plectocephalus D.Don seguimos POWO (VER), que sinonimiza nele Yunquea Skottsb. em Centaurodendron Johow, ainda no VPA, e o reconhece plenamente no Brasil.

    CICHORIODEAE

     

    97. aqui toma-se Thamnoseris F. Phil. sob Sonchus, baseado em Mejias & Kim (Annales Botanici Fennici, 2012).

     

    98. Lapsana L. e sua única espécie, L. communis L., é rejeitado como nativo da Venezuela (única citação dela no Novo Mundo, pelo VPA), com base em The Plants of Pensylvannia.

     

    99. para aqui consideramos Taraxacum Weber no Brasil, com a espécie T. fernandezianum Dahlst., baseado em POWO (VER), Flora Argentina (VER), Reflora Herbário Virtual (VER), entre outras.

    100.seguindo Lohwasser et al. (Systematic Botany, 2004) e ao contrário do VPA, aqui se reconhece Microsteris D. Don na América do Sul, formada por uma espécie (M. pygmaea D. Don) exclusiva do continente, citada para Peru e Chile.

     

    101.por Funk (Proceedings of the Biological Society of Washington, 2009), das 11 Oligactis (Kunth) Cass. recohecidas pelo VPA, 6 são na verdade Sampera V. A. Funk & H. Rob.; assim, o primeiro se reduz a 5 spp. e o segundo vai a 8.

     

    102.aqui tomamos Zinnia L. não nativa do Brasil via POWO (VER), ao contrário do VPA (VER).

     

    103.por Kubitzki (vol. VIII, VER), rejeita-se aqui a ocorrência nativa de Tolpis Adans. (com Tolpis barbata (L.) Gaertn.) na Venezuela - única citação do VPA para o Novo Mundo.

     

    104.o VPA dá Oligantes jelskii Hieron. para o Peru, mas via POWO (VER) esta espécie é aqui tomada em Critoniopsis Sch.

     

    105.duas Crepis L. da América do Sul são citadas pelo VPA, mas rejeitas baseadas em Enke (Tese, 2018).

     

    106.para Lychnophorinae, seguimos Loeuille (Phytotaxa, 2019), inclusive ao considerar Lychno-phora Mart. com 28 spp., adicionadas às espécies novas descritas.

     

    107.apesar do Reflora dar Dasyanthina H. Rob. como endêmico do Brasil, o VPA o dá como nativo no Cone Sul também - informação confirmada via Flora of Argentina (VER).

     

    108.sobre Stilpnopappus Mart. ex DC. Strophopappus DC., POWO une ambos (VER); aqui os tratamos distintos, mantendo Stilpnopappus endêmico do Brasil.

     

    109.aqui se reconhece Mesanthophora H.Rob. via Soares & Loeuille (Phytotaxa, 2021) partido de Vernonia Schreb., que o descreve para Brasil, Paraguai e Bolívia, não sendo assim um endemismo paraguaio como sugeriam antigas fontes.

     

    110.baseando-se em H. Rob. & V. A. Funk (Phyto Keys, 2018), o SSAA rejeita 13 das 17 Vernonia citadas pelo VPA para a América do Sul - as exceções são as representantes sul-americanas do gênero: V. incana Less. e V. echioides Less., as espécies que formam Mesanthophora.

     

    ASTEROIDEAE

    111.alguns gêneros que o VPA põe ausentes no Brasil são aqui aceitos no Brasil via POWO: Cosmos Cav. (VER), Parthenium L. (VER), Xanthium L. (VER), Heliopsis Pers. (VER) e Galinsoga Ruiz & Pav. (VER).

     

    112.apesar de POWO pôr duas spp. de Gochnatia D.Don no Brasil (VER), aqui é considerado ausente no Brasil via Robinson & Funk (PhytoKeys, 2020).

     

    113.Gostel et al (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2022) valida Pentaphorus D.Don como válido na tribo Gochnatieae, mas aqui não é aceito pela sua sinonimização em Gochnatia em POWO (VER) e ausência no VPA.

     

    114.por Saldivia et al. (Phytotaxa, 2019), Linochilus Benth. é o nome correto para Piofontia Cuatrec., e é aqui seguido.

     

    115.via Mavaréz (Harvard Papers in Botany, 2021), aqui adotamos uma circunscrição ampla de Espeletia Mutis. ex. Bonpl., que sinonimiza em si Coespeletia Cuatrec., Espeletiopsis Cuatrec., Libanothamnus Ernst., Paramiflos Cuatrec., Ruilopezia Cuatrec. e Tamania Cuatrec., atingindo mais de 130 spp.

     

    116.aqui seguimos Funez et al. (Phytotaxa, 2021), que descreve uma Dalairea Lemaire para o Novo Mundo, gênero antes composto por uma única espécie naturalisada no mundo todo, mas originalmente endêmica da África do Sul.

    117.duas espécies assinaladas como Aster L. para a América do Sul são rejeitadas baseado em Flora of China (Aster) e Flora of North America (Aster).

     

    118.as espécies de Polymnia Kalm. citadas para a América do Sul pelo VPA são aqui rejeitadas via fontes como POWO (VER), Vitali e Viera Barreto (Phytotaxa, 2014) e Kubitzki (vol. VIII, VER).

     

    119.para Lomanthus B.Nord. & Pelser aceitamos a circunscrição de POWO (VER).

     

    120.seguindo Pleser & al (Taxon, 2007), Rhysolepis S.F.Blake, Citado no VPA, é aceito aqui em Aldama La Llave.

     

    121.aqui seguimos a Hind (Kew Bulletin, 2022.1) que transfere para Werneria Kunth todas as espécies de Xenophyllum V.A.Funk, e leva a Rockhausenia D.J.N.Hind 27 spp. tratadas como Werneria (28, considerando Hind, Kew Bulletin 2022.2), agora com 24 spp.

     

    122.seguindo a S. E. freire et al (Plant Systematics and Evolution, 2014), as 3 spp. de Belloa J.Rémy que constam no VPA são aqui todas assinaladas sobre Mniodes (A. Gray) Benth.

     

    123.se baseando em Asterales em Kubitzki (vol. VIII, VER), os monotípicos venezuelanos Tyleropappus Greenm. e Freya Badillo citados pelo VPA, são tidos aqui como imergidos em Calea L. e Sabazia Cass., respectivamente.

     

    124.Hetetotheca Cass. é rejeitado na América do Sul via POWO (VER).

     

    125.Bonifacino e Sancho (SIDA, 2001) reconhecem Aylacopho-ra Cabrera e Paleaepappus Cabrera independentes de Nardophy-llum (Hook. & Arn.) Hook. & Arn.; no entanto, apenas o primeiro tem seu status considerado pelo VPA; o SSAA emancipa Palaeapappus e o põe em sua contabilidade.

     

    126.das 6 Artemisia L. citadas para a América do Sul, A. sodiroi Hieron posta para Colômbia e Equador é rejeitada baseada em Pellicer (Australian Journal of Botany, 2010), e A. annua L. citada como nativa do Equador pelo VPA é aqui rejeitada com base no Flora of China - Artemisia.

     

    127.Sancho (Systematic Botany, 2012) moveu Conyza notobellidiastrum Griseb. e C. rivulare Gardner para o novo gênero Exostigma Sancho, mas no VPA as duas espécies constam Podocoma Cass.; o SSAA segue o trabalho e contabiliza sim o novo gênero em seus dados.

     

    128.Epaltes Cass. é dado no VPA como 3 spp., em Cuba (como West Indies), com E. mexicana Less. lá e também no México e E. brasiliensis DC. lá e também no Brasil; o SSAA resolve então seguir Wikipedia - Epaltes e Reflora (VER), e dar 1 espécie para cada país, cada qual sendo um endemismo nacional.

     

    129.Microgyne marchesiana Bonifacino & Sancho não é contada como nativa do Brasil pelo VPA, mas aqui o consideramos assim baseado em Moreira et al. (Balduina, 2016).

     

    130.Holoschkuhria H.Rob. é citado como nativo do Equador por Asterales em Kubitzki (vol. VIII, VER), mas o SSAA não encontrou nenhuma outra fonte que reforce essa citação - nem o prórpio VPA, daí temos-o como endêmico do Peru.

     

    131.o VPA dá o gênero Adenophyllum Pers. para a Colômbia, mas essa distribuição é aqui rejeitada baseada em POWO (VER).

     

    132.a espécie Calyptocarpus biaristatus (DC.) H. Rob. do VPA (VER) é aqui tomada como C. brasiliensis (Nees & Mart.) B. Turner, e sua distribuição, com base no Reflora (VER), é expandida para também incluir o Brasil.

     

    133.aqui seguimos POWO e rejeitamos as espécies de Cotula L. no Novo Mundo (VER).

     

    134.via Crespo & Pena-Martín (Phytotaxa, 2014), Pascalia Ortega é aqui reconhecido como nativo do Brasil.

     

    135.a espécie de Selloa Kunth. posta para a América do Sul pelo VPA é aqui tratada em Aphanactis Wedd. (junto com outras duas fora da América do Sul) se baseando na consideração da página 478 de Asterales em Kubitzki (vol. VIII); Selloa assim se confirma como monotípica endêmica do México.

     

    136.devido às grandes instabilidades envolvendo Aldama La Llave e Viguiera Kunth, consideramos aqui as versões postas em POWO (VER e VER, respectivamente).

    137.o VPA cita Hofmeistera Walp. para a Colômbia, mas essa citação é rejeitada por não haver nenhuma outra fonte disponível que comprova tal citação - pelo contrário, Kubitzki (vol. VIII, VER) dá o gênero como endêmico mexicano.

     

    138.apesar do VPA pôr apenas Austrobrickellia bakerianum (B.L. Rob.) R.M. King & H. Rob. no Brasil dentre as três do gênero, o SSAA segue o Reflora (VER) e põe também A. patens (D. Don ex Hook. & Arn.) R.M. King & H. Rob. como brasileira - esta citada pelo VPA apenas para Bolívia e Cone Sul.

     

    139.para Eupatorium L. o VPA reconhece 11 spp. na América do Sul, mas aqui seguimos a POWO (VER), que dá 8 spp. no continente, no Brasil e Paraguay.

     

    CALYCERACEAE

     

    140.para esta família o SSAA segue Pozner & al. (Taxon, 2021), cujas considerações ainda estão ausentes no VPA; nele há o acréscimo dos gêneros Anachoretes S.Denham & Pozner, Asynthema S.Denham & Pozner, Leucocera Turcz. e a eliminação de Nastanthus Miers. Por esta mesma obra, Calycera crassifolia (Miers) Hicken não é aceita no Brasil.

    141.Boopsis bupleuroides C.A. Mull. (hoje Acicarpha bupleuroides Less.) é citada pelo VPA como endêmica do Brasil, mas pelo Reflora (VER), ela também ocorre no vizinho Uruguai.

    142.o VPA assinala Acicarpha tribuloides Juss. nativa da América do Norte (VER), mas o SSAA rejeita essa ocorrência, baseado em várias fontes, entre as quais Pozner & al. (2021).

    CAMPANULACEAE


    143.o Reflora dá Triodanis Raf. no Brasil com T. perfoliata subsp. biflora (Ruiz & Pav.) Bradley (VER), táxon endêmico; o VPA nem dá Triodanis nativo do Brasil; o SSAA segue Bradley (Brittonia, 1975) e segue o Reflora: Triodanis nativo do Brasil, composto por T. perfoliata (L.) Nieuwl., mas sem endemismos.

    GOODENIACEAE

     

    144.aqui seguimos a Kelly A. Shepherd et al. (PhytoKeys, 2020), que expande Goodemia Sm. e inclui nele Selliera Cav. do Chile; a mudança ainda não está registrada no VPA.

    MENYANTHACEAE


    145.Nymphoides grayana (Griseb.) Kuntze é posta apenas para o Caribe no VPA (ela também ocorre na África), mas por Francener et al. (Checklist, 2014), ela é citada para o Brasil.

    146.por Tippery ad Les (Systematic Botany, 2011), N. indica (L.) Kuntze não ocorre no Novo Mundo, e todas as citações desta no Ocidente podem ser consideradas como de N. humdoldtiana (Kunth) Kuntze (inclusive no Brasil, ao qual o VPA não reconhece ela nativa); nestes termos, 5 Nymphoides são aceitas aqui na América do Sul, duas delas no Brasil.

    STYLIDIACEAE


    147.o SSAA segue a Wagstaff & Wage (Amer. J. Bot., 2002), reforçada pro Angios Bergianska (VER), e imerge Phyllachne J.R.Forst. & G.Forst. em Forstera G.Forst., incluindo a única espécie sul-americana do grupo.

    BORAGINALES

    148. para a distribuição dos gêneros porfamília, o SSAA segue a classificação presente no Angios Bergianska, face a algumas diferenças com o VPA, por ex., Cordiaceae e Heliotropiaceae, estas em Lamiales!; Lepidocordia Ducke e Bourreria P.Browne estão creditadas às Lamiales, mas sem família (VER); Namaceae não está posta em nenhuma ordem (VER); etc.

    BORAGINACEAE

    149.para Johnstonella Brand. aqui seguimos POWO (VER), com a inclusão de uma espécies nova ainda não presente na lista, citada acima.

     

    150.rejeita-se as ocorrências de Cynoglossum zeylanicum (Vahl ex Hornem.) Thunb. ex Lehm. e de Lappula echinata Gilib. na Venezuela, baseando-se em Plants of Nepal e Flora of Pakistan, respectivamente, e de Gruvelia A. DC. na América do Sul, assim como sua citação para o Cone Sul, via Burke.

     

    151.por Holstein et al. (Phytotaxa, 2016), Selkirkia Hemsl. é expandido e inclui todas as Cynoglossum L. da América do Sul.

     

    152.o VPA põe o recente Amsinkiopsis (I. M. Johnst.) Guilliams, Hasenstab &B. G. Baldwin na América do Sul, mas via Guillians et al. (Novon, 2020), a publicação que revalidou o gênero, este não ocorre no continente.

     

    153.Nesocaryum I.M. Johnst. é incorporado em Cryptantha Lehm. ex G. Don via Klaus Kubitzki (vol. XIV, 2016).

     

    154.seguindo Weigend & al. (Taxon, 2010) aqui adotamos que Lithospermum gayanum (Wedd.) I.M. Johnst. se estende até à Bolivia, informação não aceita no VPA.

    EHRETIACEAE

    155.seguindo a Moonlight & Cardoso (PhytoKeys, 2023), aqui tomamos Keraunea Cheek & Sim.-Bianch. como parte de Ehretiaceae, e não de Convolvulaceae, como antes considerado.

     

    156.seguindo M. Gottschling et al. (Mol. Phyl. and Evolution, 2014), Ehretia cortesia Gottschling citada assim no VPA é considerada endêmica da Argentina sob o nome de Cortesia Cav.; no entanto, vale destacar que Rotula pohlii (Kuhlm.) E.F.Guim. & Mautone citada no VPA não é aceita no The Plant List (VER), que a cita como um nome ‘unreolved’; ainda assim, é aqui aceita, sem sinonimização publicada sob Ehretia.

     

    HELIOTROPIACEAE

    157.via Luebert, Hilger e Weigend (Mol. Phyl. and Evolution, 2011) e Boraginales Working Group (Researchgate, 2016), o SSAA reconhece Tournefortia L. imergido em Heliotropium L.

     

    158.para Myriopus Small o SSAA reconhece a circunscrição de POWO (VER), adicionadas de 5 spp. movidas de Heliotropium via Melo & Gonçalves (Harvard Papers in Botany, 2020), além da citada no preâmbulo da família.

     

    159.Heliotropium recebe 95 spp. de Tournefortia e cede 10 para Euploca (uma das transferências citadas no preâmbulo da família), assumindo assim 176 no Novo Mundo; Tournefortia cede 90 spp. suas para Heliotropium e 10 para Myriopus.

     

    160.o VPA cita 31 spp. de Euploca; delas:

     

    § Euploca convolvulacea Nutt., a espécie-tipo do gênero.

     

    § 4 estão em Feuillet & Halse (Phytoneuron, 2016).

     

    § 8 são apresentadas em Feuillet (Smithsonian Contributions to Botany, pg. 192 do PDF, 2012).

     

    § 4 em Degen & Melo (Candollea, 2012).

     

    § uma em Luebert (Taxon, 2011).

     

    § uma em Melo & Semir (Candollea, 2006).

     

    § 11 são apresentadas em Melo & Semir (Kew Bulletin, 2009), que apresenta outras 3 a mais ausentes no VPA.

     

    § E. racemosa Rose & Standl. da América do Norte, que o SSAA não encontrou o artigo de publicação ou combinação.

     

    Das 38 combinações publicadas em Feuillet (PhytoKeys, 2016), Luebert & Frohlich (Darwiniana, 2016), H.H. Hilger & N. Diane (Bot. Jahrb. Syst., 2003) e das já citadas Melo & Semir (Kew Bulletin, 2009) Feuillet (Smithsonian Contributions to Botany, pg. 192 do PDF, 2012) e Melo (Kew Bulletin, 2022):

    § 17 já são citadas no VPA e contabilizadas na listagem acima.

     

    § 10 são do Velho Mundo.

     

    § 10 são do Novo Mundo mas não são citadas no VPA: E. campestris (Griseb.) Diane & Hilger, E. chrysantha (Phil.) Diane & Hilger, E. lagoënsis (Warm.) Diane & Hilger, E. mendocina (Phil.) Diane & Hilger, E. filiformis (Lehm.) J. I. M. Melo & Semir, E. catamarcensis (I.M.Johnst.) M.W.Frohl., E. aurata (Phil.) M.W.Frohl., E. salicoides (Cham.) J. I. M. Melo & Semir, Euploca piurensis (I.M.Johnst.) J.I.M.Melo e E. ternata (Vahl) J. I. M. Melo & Semir - todas assinadas sob Heliotropium no VPA.

     

    § sobre E. humilis (L.) Feuillet. nada consta na plataforma.

     

    Neste cenário, com as 4 adições africanas em E.L.A.N. Simons & J.J. Wieringa (Blumea, 2019), a adição das 2 espécies no preâmbulo da família, o SSAA reconhece, até o momento, 58 (31 + 10 + 10 + 1 + 4 + 2) spp. em Euploca, 43 delas no Novo Mundo (31 + 10 + E. humilis + 2).

    BRASSICALES

    BRASSICACEAE

    161.aqui segue-se a Al Shehbaz (Phytotaxa, 2021), e põe-se Lithodraba Boelcke em Lepidium L.

    162.a espécie de Pterygiosperma O.E. Schulz citada no VPA é reconhecida aqui como em Sibara Greene, seguindo Al Shehbaz (Harvardy Papery in Botany, 2010).

    163.o SSAA segue Sánchez Ocharan & Molinari-Novoa (Weberbauerella, 2016) e, diferente do VPA, segrega Aschersoniodoxa peruviana Al-Shehbaz, Navarro & A. Cano em um gênero próprio, Gongylis Theophr. ex Molinari & Sánchez, endêmico do Peru.

    164.para o Brasil, seguimos integralmente ao posto em Almanaque Brasil (VER), com 11 spp. nativas, 8 spp. do VPA, incluindo a singular Lepidium grandifructum C.L.Hitchc. (Al-Shehbaz, Scielo, 2010) e a controversa Polypsecadium brasiliense (O.E. Schulz) Al-Shehbaz (Al-Shehbaz, Scielo, 2006).

    165.Nasturtium officinale W.T. Aiton, dado no VPA como nativo da América do Sul e Caribe, e aqui rejeitado, baseado em um vasto corpo de referências, tais como Flora of China (VER).

    166.via D. L. Salariato et al. (Systematics and Biodiversity, 2020), aqui tomamos Yunkia Salariato & Al-Shehbaz independente de Cremolobus DC.

    CAPPARACEAE

     

    158.seguindo Cornejo & Iltis (J.B.R.I. of Texas, 2008), o SSAA reconhece Colicodendron valerabellum H.H. Iltis, T. Ruiz & G.S. Bunting. (endêmica da Venezuela), espécie ausente no listado do VPA (VER).

    159.mesmo sendo um taxa de fora da América do Sul, aqui seguimos a Cornejo (Harvard Papers in Botany, 2020) em reconhecer Acanthocapparis Cornejo distinto de Capparicordis Cornejo & Iltis, que assim se restringe à América do Sul, com duas espécies.

    160.aqui reconhecemos, por Cornejo (Harvard Papers in Botany, 2017), Neocapparis Cornejo distinto de Capparidastrum (DC.) Huthc, com duas spp. do México ao Equador.

    CARICACEAE

     

    161.o SSAA reconhece apenas Carica papaya L. em Carica L., sendo as outras espécies citadas neste gênero pelo VPA (C. aprica V.M. Badillo, C. chilensis (Planch. ex A. DC.) Solms, C. parviflora (A. DC.) Solms e C. pubescens Lenné & K. Koch) são aceitas aqui em Vasconcellea A. St-Hill., seguindo o e-Monograh of the Caricaceae; pela mesma fonte e contrariando o exposto no VPA, o SSAA não dá Carica papaya nativo na América do Sul.

    CLEOMACEAE

     

    162.aqui tomamos Roalson et al (Phytotaxa, 2020), e trata-mos Mitostylis Raf. (América Central) imerso em Physostemon Mart. & Zucc.

    163.para as Cleomaceae estritamente sul-americanas, aqui seguimos Roalson et al (Phytotaxa, 2020/1) e Roalson et al. (Systematic Botany, 2020/2), em reconhecer na América do Sul 10 gêneros, 6 no Brasil e 4 ausentes - estes últimos todos no clado andino; para Tarenaya Raf., aqui seguimos a Soares Neto et al. (Annals of the Missouri Botanical Garden, 2022); o trabalho reconhece 38 spp., uma na Africa, 37 no Novo Mundo, 33 na América do Sul, 22 no Brasil, 13 endemicas. Estes dados distoam bastante dos que ainda constam no VPA, que inclusive reconhece 32 Cleome L. no Novo Mundo.

    DESFONTAINIALES

    COLLUMELIACEAE

    164.consideramos Desfontainia Ruiz & Pav. com apenas uma espécie, D. spinosa Ruiz & Pav., por Leeuwenberg (Acta Botanica Neerlands, 1969), sendo todas as demais citadas pelo VPA (VER) aqui aceitas apenas como sinônimos desta; além disso, frisa-se que, ao contrário do exposto em ANGIOS (VER), Desfontainia não ocorre no México.

    BUXALES

    165. para o Brasil, aceitamos relatos, ainda não devidamente publicados (ex. Contil Net Notícias), da presença de Styloceras brokawii A.Gentry & R.Foster (Buxaceae) no Brasil, coletado no Acre, representando um novo registro de espécie, gênero, família e ordem para o país.

    CARYOPHYLALES

    AIZOACEAE

    166.dados conjuntos de Bohley et al. (Systematic Botany, 2017), Minué & Jocou (Hacquetia, 2021) e Sukhorukov (Kew Bulletin, 2021) somam 15 spp. de Sesuvium L., 7 delas na América do Sul.

    167.o VPA dá Trianthema portulacastrum L. a todas as regiões do Novo Mundo - exceto Brasil; aqui a aceitamos no Brasil via L. C. P. Lima et al. (Aizoaceae da Bahia/periódicos UEFS, 2012).


    AMARANTHACEAE

     

    168.aqui consideramos Dysphania R. Br como em Uotila et al. (Taxon, 2020), que divide o gênero em 5 seções duas das quais incluindo todas as 11 spp. do gênero na América do Sul. VPA e Reflora não reconhecem o gênero no Brasil, mas aqui o fazmos via POWO (VER), ocorrências também embasadas em registros do Species Link.

    169.algumas fontes citam discretamente a ocorrência nativa de Blitum L./Monolepis Schrad. na América do Sul: Flora of North America como Monolepis (VER) e Angios Bergianska como Blitum (VER); POWO (VER) e VPA não consideram nenhum destes no continente, posição seguida aqui.

    170.o Reflora e o VPA dão Atriplex cordobensis Gand. & Stuck. para o Brasil, mas esta ocorrência é altamente rejeitada via Instituto de Botanica Darwinion (VER) e GBIF (VER). Por outro lado, POWO dá A. montevidense Spreng no Brasil (VER), mas aqui rejeitamos pela falta de embasamento em outras fontes e mesmo em registros de herbário.

    171.Marticorena (Gayana, 1997) cita o registro da espécie australiana Maireana brevifolia (R.Br.) Paul G. Wilson no Chile continental, e faz uma colocação sobre analisar sob qual via (humana ou natural) ela chegou lá; o VPA não cita a espécie e POWO a põe como introduzida (VER) - posição aqui seguida.

    172.o VPA dá Achyranthes indica (L.) Mill. para o Brasil, mas o Reflora (VER) dá ele como sinônimo de A. aspera L., a outra do gênero que o VPA dá ao Novo Mundo; algumas controvérsias surgem nesse gênero sobre sua validade como nativo do Novo Mundo; o SSAA rejeita sua natividade no Novo Mundo via POWO (VER) e Flora of China (VER).

    173.a presença de Cyathula L. nativa no Novo Mundo também é controversa; o Reflora (VER) e POWO (Cyathula achyranthoides e Cyathula prostrata) dão duas espécies na América tropical - aqui aceitas; o VPA, nenhuma.

    174.aqui consideramos Pedersenia macrophylla (R.E. Fr.) Holub também no Brasil via Smithsonian (VER) - o VPA o dá apenas para o Cone Sul.

    175.para Chamissoa Kunth, o VPA e POWO (VER) dão as mesmas três espécies, mas divergem muito quanto a distribuição delas; no Reflora (VER), uma delas é sinonimizada em outra das restantes; pela clareza da informação, aqui se segue POWO.

    176.para Amaranthus L. seguimos exclusivamente à circunscrição proposta em POWO (VER), que inclui 6 spp. no Brasil, uma inclusive endêmica.

    177.para Sarcocornia L./Salicornia L. citadas no VPA para a América do Sul, aqui segue-se Freitag, M.A. Alonso & M.B. Crespo (Phytotaxa, 2017), que toma em Salicornia todas as espécies do segundo gênero. Vale destacae que este artigo nada fala sobre o gênero no Brasil; a importante obra de Kadereit et al. (Annals of Botany, 2015) também nada fala a respeito; Alonso e Crespo (Ann. Bot. Fernnici, 2008) destaca que Salicornia ambigua Michx. ocorre no Brasil; o VPA não dá nenhuma espécie no Brasil, o Reflora registra apenas Salicornia fruticosa e como endêmica! o POWO (VER) põe Salicornia neei Lag. no nosso país; nesse caos, o mais definitivo que se tem sobre o gênero no Brasil seja Costa CSB, Kadereit G & Freitas GPM (Rodriguezia, 2019) que nega Salicornia ambigua Michx. na América do Sul (como já sugerido no POWO (VER) e em Kadereit et al. (2015)) e define a ocorrência de Salicornia neei no Brasil como sugerido POWO.

    178.via Ortuño Limarino & Borsch (Willdenowia, 2020), aqui reconhecemos uma ampla versão de Gomphrena L. que inclui Blutaparon Raf., Lithophila Swartz. e Gossypianthus Hook.

    ANACAMPSEROTACEAE

     

    179.para Anacampseros L., aqui se segue POWO (VER), que contabiliza A. coahuilensis (S.Watson) Eggli & Nyffeler.

    BASELLACEAE

     

    180.por Eriksson (Kew Bulletin, 2004), a distribuição de Ullucus Caldas é diferente da apresentada no VPA - inclui Argentina e exclui Colombia e Equador; para Anredera Juss., o artigo não reconhece Anredera baselloides (Kunth) Baill. para o México; o VPA não traz nenhuma informação sobre Anredera cordifolia (Ten.) Steenis, uma das duas espécies nativas brasileiras.

    CACTACEAE


    181.para a classificação geral de Cactaceae, seguimos Deshogues (VER, 2016); para tamanho e definição dos gêneros, seguimos a Korotkova et al. (Willdenowia, 2021) com um checklist online em Caryophyllales.org: VER; atualizações: VER, sendo que os conflitos desta classificação com o VPA serão omitidos, as distribuições seguem VPA com eventuais ajustes de POWO; a seguir serão postos apenas casos bem particulares. Os números de espécies por gênero serão de Korotkova et al. (2021), adicionados de Frailea diersiana V. Schädlich, Gymnocalycium basiatrum Fra. Berger, Amerh. & Sedlmeier, G. gertii V. Gapon & Schelkun., G. kulhanekii Papsch, G. mendozaense C.A.L. Bercht & V. Schädlich, G. meregallii C.A.L. Bercht, G. morroense Kulhánek, Řepka & J. Proch., G. pinalii Mereg. & Kulhánek, G. volskyi V. Gapon, Ponomareva, Protopopov, Schelkun. & L. Zaitseva, Islaya [Erioscyce] camanaensis F. Cáceres, Soehrensia sandiensis (Hoxey) Schlumpb., todos estes citados no VPA, além das espécies citadas abaixo, ausentes no VPA.

     

    182.os números de espécie por gênero seguem exclusivamente o posto em Korotkova et al. (2021), com algumas exceções: números do VPA, como Opuntia Mill., Mammilaria Haworth, Frailea Britton, Hatiora Britton & Rose; outros, e alguns de POWO.

    183.alguns gêneros não aceitos aqui por estarem ausentes em Korotkova et al. (2021) são Loxanthocereus Backeb., Neolobivia Y.Itô., Wigginsia R.Kiesling & Piltz. e Pierrebraunia Esteves, citados no VPA.

    184.Weingartia Werderm. em Korotkova et al. (2021), VPA e aqui, é em POWO posto sob Rebutia Pfeiff. ex Mittler (VER).

    185.Soehrensia Backeb., aceito em Korotkova et al. (2021), é posto sob Echinopsis Zucc. no VPA e em POWO (VER); para detalhes do gênero, ver Hurt (CITES Cactaceae Checklist, 2016).

    186.para os três gêneros basais, seguimos Hernandez-Hernandez (American Journal of Botany, 2011), com o reconheciemento de Leuenbergeria Lodé distinto de Pereskia Mill. e for-mando uma subfamília própria, Leuenbergerioideae, via Mayta e Novoa (Researchgate, 2015).

    187.Reicheocactus Backeb., aceito em Korotkova et al. (2021), é ignorado no VPA e posto sob Echinopsis Zucc. em POWO (VER); detalhes do gênero, ver Hurt (CITES Cactaceae Checklist, 2016).

    188.Estevesia P.J.Braun é citado em Korotkova et al. (2021), rejeitado no VPA e marcado como ‘unplaced name’ em POWO (VER); aqui aceitamos sua validade, que é bem destacada em Caryophyllales.org (VER).

    189.Rhipsalidopsis Britton & Rose é citado em Korotkova et al. (2021), rejeitado no VPA e aceito em POWO (VER), sendo assim aqui também aceito.

    190.aqui aceitamos o registro no Brasil de Pseudorhipsalis amazonica (K. Schum.) Ralf Bauer, apontado como exxogênero no VPA, via Zappi et al (Bradleya, 2021).

    OPUNTIOIDS

    191.via C.M. Ritz et al. (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2012), Puna R. Kiesling, reconhecido no VPA, é aqui sinonimizado em Austrocylindropuntia Backeb., e a espécie A. lagopus (K. Schum.) I. Crook, J. Arnold & M. Lowry senso VPA é aqui tomada como o monotípico Punotia de Ritz.

    192.via Majure (Succulent Plant Research, 2014) Opuntia salmiana J. Parm. ex Pfeiff. do VPA é aqui plenamente reconhecida como Salmonopuntia salmiana (J. Parm. ex Pfeiff.) Fric.

    193.aqui tomamos Opuntia lilae Trujillo & M. Ponce da Venezuela como Tacinga lilae via Majure et al. (Researchgate, 2013) e reconhecemos T. subcilyndrica M.Machado & N.P.Taylor (split de T. inamoena (K.Schum.) N.P.Taylor & Stuppy), via Menezes (Bradleya, 2011), ocorrências não reconhecidas pelo VPA.

    194.Platyopuntia (Engelm.) Fric & Schelle ex Kreuz. citada no VPA é aqui tomada em Opuntia L. via POWO (VER).

    :: nos termos acima, apontamos 55 - 1 - 1 + 1 = 54 Opuntia na América do Sul.

    195.as duas Opuntia ditas endêmicas do Brasil pelo VPA são tidas como não endêmicas aqui via Cactus in Habitat (VER) e M. Lenzi, J. Soares e A. I. Orth (Biotemas, 2006).

    196.sobre Brasiliopuntia (K.Schum.) A.Berger, o SSAA acompanha o Reflora 2020 (VER) e considera apenas B. brasiliensis (Willdenow) A. Berger, e sua ampla distribuição no Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.

    197.aqui se toma Aylostera Speg., um gênero basal por Lendel (2013), ausente no VPA e bem elucidado em C. M. Ritz et al. (Plant Systematics and Evolution, 2016).

    CEREAE/CEREINAE

    198.Subpilocereus Backeb. do VPA, via POWO (VER), é aqui tomado sob Cereus Mill.

    199.aqui tomamos o nome Stephanocereus A.Berger para Lagenocereus Dowed citado em POWO (VER).

    200.por F.F.Franco et al. (Botanic Journal of Linnean Society, 2017) mantemos Mirabella F.Ritter - reconhecido em POWO (VER) - sob. Cereus Mill.

    201.as 6 spp. citadas no VPA em Monvillea Britton & Rose são aqui tomadas sob Cereus Mill. (ex., POWO (VER)) e em Praecereus Buxb. (ex., POWO (VER)).

    CEREAE/TRICHOCEREINAE

    202.Leucostele Backeb. é aqui reconhecido via POWO (VER), também baseado em Guerrero & Walter (Phytotaxa, 2019), que o destaca de Echinopsis Zucc, sob o qual o VPA o assinala.

    203.Vatricania Backeb. é aqui reconhecido via POWO (VER), também baseado em Schlumpberger & Renner (American Journal of Botany, 2012), que o destaca de Espostoa Britton & Rose, sob o qual o VPA o assinala.

    204.via POWO (VER), Yungasocereus F.Ritter. é aceito aqui mas ausente no VPA, o que torna Samaipaticereus Cárdenas monotípico; a única espécie do gênero agora é dada pelo VPA como exclusiva peruana, posição aqui rejeitada via POWO (VER), que a põe também na Bolívia.

    205.para Acanthocalycium Backeb., segumos POWO (VER), que, diferentemente do VPA, considera ele também nativo do Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai, com uma espécie que o VPA assinala em Echinopsis Zucc.

    TRIBO PHYLLOCACTEAE

    206.seguimos Korotkova et al. (Phytotaxa, 2017) para Hylocereinae, pelo qual Hylocereus (A. Berger) Britton & Rose é sinonimizado sob Selenicereus (A. Berger) Britton & Rose.

    CARYOPHYLLACEAE


    207.envolto de muita inconsitência, a Caryophylloflora brasileira é pouco conhecida, e muitos grupos são dados como ‘naturalizados’. Aqui seguimos aos dados postos em SDb (VER), que revisa extra-oficialmente a família e que aceita no Brasil 10 gêneros e 25 spp., três endêmicas.

    208.Cardionema rosetta (Cambess.) A. Nelson & J.F. Macbr. é citada para o Brasil por N.F. Brignone (Darwiniana, 2022), mas esta distribuição é aqui desconsiderada.

    209.Sanctambrosia manicata (Skottsb) Skottsb., hoje Spergularia manicata (Skottsb) Kool & Thulin via Kool & Thulin (Taxon, 2017), do Chile e aqui assim aceita, não foi encontrada sob nenhum nome em Caryophyllaceae do VPA.

    210.o Flora of North America dá Minuartia groenlandica (Retzius) Ostenfeld, Meddel. como coletada no sul do Brasil (VER), assim como o VPA (VER), mas o Reflora o dá em Arenaria L. (Arenaria groenlandica (Retz.) Spreng., VER), como ‘naturalizada’. Aqui seguimos o POWO (VER) e rejeitamos este táxon (agora como Mononeuria groenlandica (Retz.) Dillenb. & Kadereit) de maneira geral no país.

    DROSERACEAE


    211.para Drosera L. no Brasil, aqui toma-se Gonella (TESE, 2014), que acarreta na existência de 47 spp. do gênero no Novo Mundo, 31 no Brasil, 21 endêmicas; os números presentes no VPA se encontram bem próximos destes.

    MICROTEACEAE


    212.para esta família aqui seguimos A.P. Sukhorukov et al. (PhytoKeys, 2019), com concordância entre o artigo e o VPA em 7 spp. da família; o trabalho cita Microtea celosioides (Spreng.) Moq. ex Sennikov & Sukhor. sinonimizando em si dois nomes do VPA, M. longebracteata H. Walter e M. paniculata Moq.; M. sulcicaulis Chodat é dado como exclusivo do Cone Sul no VPA (no trabalho é citado para o Brasil) e M. glochidiata Moq. é dado nas Guianas no VPA (o artigo o dá como endêmico do Brasil).

    MOLLUGINACEAE


    213.o SSAA reconhece Glischriothamnus Pilg. incorporado em Mollugo L. como M. ulei (Pilg.) Thulin VIA Thulin & al. (Taxon, 2016 - ficando o Brasil sem gênero endêmico na família), trabalho que dá um norte ao caos que era a família; pela obra também temos M. cerviana L. posta como Hypertelis cerviana (L.) Thulin, e rejeitada no Novo Mundo.

    MONTIACEAE


    214.o SSAA segue para Montiaceae integralmente POWO (VER), com 7 gêneros e 98 spp. na região.


    NYCTAGINACEAE

     

    215.via Rosseto et al (Botanical Journal of Linnean Society, 2019), Neea Ruiz & Pav. é posto sob. Guapira Aubl.

    216.para Bouganvillea Comm. ex. Juss., aqui seguimos a Cidrão (Dissertação, 2019) em 9 das 11 spp. Citadas no trabalho, com exceções sendo B. glabra Choisy e B. spectabilis Willd., para as quais seguimos POWO (VER).

    217.Boldoa Cav. ex. Lagasca (ausente no VPA) é aqui tomado fora de Salpianthus Bonpl. via Caryophyllales Page (VER).

    218.seguindo a POWO (VER), Pisoniella (Heimerl) Standl. é aqui tomado também no Cone Sul (Argentina), ao contrário do VPA que o restringe a México e Bolívia.

    PETIVERIACEAE

     

    219.o VPA dá Petiveria alliacea L. e Rivina humilies L. a todas as regiões do Novo Mundo - exceto Brasil; aqui as aceitamos no Brasil via POWO (VER e VER).

    PLUMBAGINACEAE


    220.Limonium peruvianum Kuntze é aqui aceito em Bakerolimon Linez via Chilean Endemics (VER), e o registro de coletas da espécie para o Peru é válido, embora hoje os locais desse registro sejam todos em território chileno; L. guaicuru Kuntze do VPA é aceito sem ressalvas.

    221.Plumbago caerulea Kunth não é citado no VPA, mas é aqui aceito via POWO (VER); Flora of North America sinonimiza P. scandens L. a P. zeylanica L. (VER) assim como a Wikipedia (VER); essa posição é aqui aceita, divergindo da do VPA que as põe distintas e com distribuição contestáveis para a 2a.

    POLYGONACEAE

     

    222.seguindo Sanchez & Kron (Systematic Botany, 2011), aqui aceitamos Magoniella laurifolia (Cham. & Schltdl) Adr. Sanchez, que no VPA ainda consta em Ruprechtia C.A. Meyer.

    223.Antigonon Endl. é citado no VPA para a Venezuela, mas é aqui negado via Neotropical Polygonaceae (VER).

    224.o VPA não põe Oxytheca Nutt. nem Eriogonum Michx. na América do Sul (POWO não reconhece a segunda, VER), mas via Flora of Noth America (VER) e Reveal (The Great Basin Naturalist, 1981), respectivamente, uma espécie de cada é aqui aceita, ambas para o Cone Sul.


    RHABDODENDRACEAE

     

    225.em Rhabdodendraceae, o SSAA aceita a ocorrência de Rhabdodendron amazonicum (Spruce ex Benth.) Huber no sudeste da Colômbia via Aymard et al. (Harvard Pappers in Botany, 2016).

    CELASTRALES

    CELASTRACEAE

    226.aqui reconhecemos, ao contrário do VPA, Zinowiewia Turcz. no Brasil, via Biral & Lombardi (Harvard Pappers in Botany, 2017), coletada em Roraima.

    227.embora com números bastante diferentes do VPA, Mory (Willdenowia, 2011) dá suporte à separação de Crossopetalum P.Brownw e Myginda Jacq., ambos reconhecidos no continente aqui no SSAA.

    LEPIDOBOTRYACEAE

     

    228.Ruptiliocarpon Hammel & N.Zamora é aceito como ocorrendo no Brasil via recentes registros de herbários do Reflora (VER); além disso, seguindo a própria descrição da espécie via Hammel & Zamora (Novon, 1993), ela é aqui considerada também no Peru e no Suriname.

    CERATOPHYLLALES

    CERATOPHYLLACEAE

    229.o SSAA segue integralmente B. Szalontai et al. (Botanical Journal of the Linnean Society, 2018), que reduz Ceratophyllaceae a 6 spp., das quais apenas C. demersum L. e C. australe Griseb. ocorrem na América do Sul, ambas no Brasil; esta circunscrição do grupo contrasta com as referências clássicas (ex., o VPA, VER), fazendo de Ceratophyllales talvez, em termos proporcionais, a ordem mais distorcida quanto a distribuição dos seus membros; perante o Flora 2020, a única diferença é que lá Ceratophyllum australe ainda é dado como Ceratophyllum muricatum subsp. australe (Griseb.) D.H. Les (VER).

     

    COMMELINALES

    COMMELINACEAE

    230.Hardy e Faden (Systematic Botany, 2004) consideram Plowmanianthus grandifolius Faden & C.R. Hardy também nativo do Peru e Equador (o VPA põe apenas para Brasil e Colômbia), posição aceita pelo SSAA.

    231.Commelina vilavelhensis Corrêa da Maia, Cervi & Tardivo, por vezes aceita como espécie (ausente no VPA), é sinonimizada em C. obliqua Vahl por Hassemer et al. (Phytotaxa, 2016).

    232.seguindo integralmente Pellegrini et al (PhytoKeys, 2016), o SSAA rejeita as informações sobre Murdannia Royle que constam no VPA (com um excesso de endemismos brasileiros).

    233.por Marco O. O. Pellegrini (PhytoKeys, 2017), Elasis D.R. Hunt é expandida e deixa de ser endêmica do Equador.

    234.por Marco O. O. Pellegrini (PhytoKeys, 2018), algumas membros no VPA para as Tradescantia L. do Brasil foram sinonimizadas em outras, p. ex. T. multibracteata Ferrarese, Büneker & Canto-Dorow e T. anagallidea Seub.

    HAEMODORACEAE

     

    235.para o Novo Mundo o SSAA segue integralmente a Marco O. O. Pellegrini et al. (PhytoKeys, 2020), que reconhece duas espécies novas na América do Sul em Schiekia Meisn. (ambas no Brasil) e faz algumas novas combinações em Xiphidium Aubl.

    236.apesar do Reflora por Pyrrorhiza Maguire & Wurdack no Brasil (VER), pelo próprio texto aqi ejeitamos esta distribuição.

    PONTEDERIACEAE

     

    237.o SSAA reconhece para a família integralmente os dados de Marco O. O. Pellegrini & Charles N. Horn (PhytoKeys, 2017), Marco Octávio de Oliveira Pellegrini (Nordic Journal of Botany, 2017) e Marco O. O. Pellegrini et al. (PhytoKeys, 2018); por eles, Pontederiaceae tem 42 spp. em dois gêneros (Pontederia L. e Heteranthera Ruiz & Pav.), 30 no Novo Mundo e 12 no Velho Mundo; o Brasil tem 11 spp. em cada gênero, mas espécies restritas apenas em Heteranthera (3). Acrescenta-see a isso duas espécies mais recentes citadas no VPA: Pontederia gigantea D.J.L.d. Sousa e P. reflexa D.J.L.d. Sousa.

    CORNALES

    HYDRANGEACEAE

    238.aceita-se aqui Hydrangea L. incorporando Broussaisia Gaudichaud, Cardiandra Siebold & Zucc., Decumaria L., Deinanthe Maximowicz, Dichroa Loureiro, Pileostegia J. D. Hooker & Thomson, Platycrater Siebold & Zucc. e Schzophragma Siebold & Zuccarini seguindo De Smet & al. (Taxon 2015, 2015), atingindo assim 208 spp, embora na América do Sul só houvesse mesmo a citação de Hydrangea s.s.

    239.para a situação das Hydrangea L. na América do Sul, seguimos a Samain et al. (PhytoKeys, 2021), que destaca 26 spp. na seção Cornidia do gênero, sendo 8 reconhecidas no trabalho, 6 citadas indiretas em uma referência do mesmo autor, todas da Mesoamérica (Samain et al., Acta Botanica Mexicana, 2019), uma descrita um pouco antes, também apenas para Mesoamérica (Samain et al., Phytotaxa, 2014) e 11 na antiga revisão de McClintock (Proceedings of the California Academy of Sciences, 1957).

    LOASACEAE


    240.seguindo Acuña & al. (Taxon, 2017) o SSAA aceita os gêneros Pinnasa Weigend & R. H. Acuña (11 spp.) e Grausa Weigend & R. H. Acuña (5 spp.) em acréscimo ao VPA, ambos partidos de Loasa Adans, que fica apenas com 18 espécies. Via Santilli, L., Cohen, D., & Acuña, R. (Darwiniana, 2020), Grausa é citada para a Argentina.

    241.o VPA não cita Klaprothia fasciculata (C.Presl) Poston no Brasil, mas pelo Reflora (VER) ela é aqui aceita.

    242.por Acuña & al. (Phytotaxa, 2018), o SSAA põe Chichicaste Weigend sinonimizado sob Aosa Weigend, e reconhece Aosa plumieri (Urb.) Weigend, nativa de Hispaniola, ausente no VPA.

    CUCURBITALES

    ANISOPHYLLEACEAE

    243.para esta família, existe muita distorção entre Chen et al. (Phytotaxa, 2015), o Reflora e o VPA. O SSAA acata integralmente à monografia, o que acarreta a rejeição da ocorrência da família na Colômbia, Anisophyllea guianensis Sandwith ser dada restrita a Guiana e Brasil, e A. manausensis Pires & W.A. Rodrigues ser também do Peru (sendo assim não endêmica do Brasil); no entanto, vale destacar erros graves nos mapas de A. manausensis e Polygonanthus punctulatus Kuhlm. que constam neste artigo.

    APODANTHACEAE

    244.o SSAA rejeita o VPA e segue conjuntamente os trabalhos de Sidonie Bellot & Susanne S. Renner (PhytoKeys, 2014) e González & Pabon-Mora (Phytotaxa, 2014), pelos quais há apenas uma Apodanthes Poit. (Apodanthes caseariae Poit.) e 10 Pilostyles Guill.; como um todo, há 12 spp. na família, e apenas 4 ocorrem na América do Sul.

     

    245.dada a relevância, destacamos a descrição, ausente no VPA, da mexicana Pilostyles maya P. Ortega, Gonz.-Martínez & S. Vázquez via Ortega-Gonzalez et al. (Phytotaxa, 2020).

    CUCURBITACEAE

    246.o VPA põe Anisosperma S. Manso sob Fevillea L., mas o SSAA segue Nee et al. (Systematic Botany, 2009) e reconhece a legitimidade do gênero independente.

    247.para Luffa Mill., o SSAA segue a circunscrição de Filipowicz (Systematic Botany, 2014), que reconhece 3 spp. assim como o VPA, mas as espécies reconhecidas e sua distribuição são diferentes nas duas referências.

    248.via Klaus Kubitzki (vol X, 2011, pg. 145), Elateriopsis Ernst. do VPA é sinonimizada em Hanburia Seem.

    249.ainda pela mesma referência acima, as espécies reconhecidas pelo VPA em Sechium P.Browne e Sicyocaulis Wiggins (endêmico do Equador) são parte de Sicyos L.

    250.se baseando em Prota4U (VER), o SSAA rejeita a ocorrência de ‘Sechium edule (Jacq.) Sw.’ como nativo do Equador (e da América do Sul).

    251.os dados conjuntos de G. Castellanos-Morales et al. (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2018), Zhen et al. (Journal of Systematics and Evolution, 2013) e Sanjur et al. (PNAS, 2001) sobre Cucurbita L. permitem o SSAA aceitar integralmente as circunscrição do VPA para o gênero: C. ecuadoriensis H.C. Cutler & Whitaker endêmica do Equador, e C. maxima subsp. andreana (Naud.) Filov endêmica da Bolívia (forma selvagem de C. maxima Duchesne).

    252.o SSAA segue, para Psiguria Neck. ex Arn., Steele (Systematic Botany, 2010), que aceita apenas 6 spp., e não 10 como no VPA.

    253.Ceratosanthes angustiloba Ridl., C. cuneata Ridl. e C. rupicola Ridl. são citadas pelo Plantas Raras do Brasil (UEFS) como endêmicas de Fernando de Noronha; no entanto, pelo Reflora 2020 (VER), as duas primeiras são sinônimos de C. palmata (L.) Urb. (assim como no VPA, e aqui assim aceita), persistindo apenas C. rupicola como válida entre as supracitadas.

    DIOSCOREALES

    THISMIACEAE

    254.a recém descrita T. calcarata é aqui aceita também no Peru, baseada no registro fotográfico disponível em inaturalist.org/observations/146851010.

    255.o SSAA, via Guilherme et al. (Checklist, 2016) reconhece Thismia panamensis (Standl.) Jonker nativamente no Brasil.

    256.aqui seguimos as ocorrências de Thismia luetzelburgii Goebel & Suess. no Panamá, T. glaziovii Poulsen na Colômbia, via Aguilar- Cano et al. (Phytotaxa, 2023; MAP)

    257.por Da Silva et al. (Phytotaxa, 2020), reconhece-se T. ribeiroi Engels, D. Ferreira-da-Silva & Soares-Lopes e cita pela primeira vez T. melanomitra Maas & H. Maas no Brasil e novos recordes de T. singeri e T. hyalina (Miers) F. Muell. no Brasil - todas no Mato Grosso, tornando a região o hotspot de Thismia no Novo Mundo.

    258.por T. D. Voloschen et al (Brazilian Journal of Botany, 2013) reconhece-se a primeira cita de T. singeri (de la Sota) Maas & H. Maas no Brasil e terceira em geral (antes era uma no Equador e coleção-tipo na Bolívia).

    259.seguindo classificação do gênero em Kumar et al. (Phytotaxa, 2017), aqui também se reconhece T. iguassuensis (Miers) Warm. (Brasil) e T. saulensis H.Maas & Maas (Guiana Francesa) para o Novo Mundo.

    260.apesar de não estar publicada, tomamos Tiputinia P.E. Berry & C. Woodw também no Peru, diante de uma registro fotográfico do gênero no sul do Peru, no iNaturalist (VEJA).

    DIPSACALES

    CAPRIFOLIACEAE

    261.na família, o SSAA reconhece apenas o gênero Valeriana L. na América do Sul via Eriksen (Nordic J. of Botany, 2008), pondo sob este Aretiastrum Spach, Phyllactis Pers. e Stangea Graebn. ainda citadas pelo VPA.

    VIBURNACEAE

     

    262.o SSAA reconhece Viburnum L. (V. tinoides L. f.) como nativa do Brasil por Barbosa-Silva et al. (Brittonia, 2016), com citação para a Serra do Aracá, Amazonas, ao contrário do VPA.

    ERICALES

    CYRILLACEAE

    263.boa parte das publicações e da literatura botânica Neotropical reconhece apenas duas espécies nesta família; o VPA segue Berazaín Iturralde (Willdenowia, 2009), que descreve 6 spp. de Cyrilla L. e cita, em referência direta, outras 3 spp. confinadas ao Caribe; o SSAA adota esta circunscrição pelo fato de ela não gerar contestação na diversidade sul-americana da família e evitar choque com o VPA.


    EBENACEAE

     

    aqui seguimos Wallnöfer (Annalen des Naturhistorischen Museums in Wien, 2004) para Lissocarpa Benth. principalmente em função de dados e de ligeiras diferenças na distribuição geográfica das duas espécies brasileiras.

    ERICACEAE

     

    264.via Kron, Fritsch, Lu & Judd (Gard. Bull. Singapore, 2020), aqui consideradmos Tepuia Camp. sob. Gaultheria Kalm. ex. L., assim perdendo a Venezuela um gênero endêmico.

    265. VPA não reconhece Disterigma (Klotzsch) Nied nem Notopora Hook. f. no Brasil, mas por Barbosa-Silva et al. (Brittonia, 2016), aqui se toma Disterigma humboldtii (Klotzsch) Nied. no lado brasileiro do Monte Neblina, Amazonas e Notopora schomburgkii Hook. f. no Monte Caburaí, em Roraima.

    266.aqui adotamos Pernettya Gaudich sob Gaultheria Kalm ex. L. baseado em muitos trabalhos, mas bem citado por Manual of the Alien Planties of Belgium (VER); algumas sinonimizações foram publicadas em Middleton & Wilcock (Edinb. J. Bot., 1990), algumas já acatadas pelo VPA, e incluem de fato em Gaultheria todas as 4 Pernettya ainda citadas no VPA.

    267.apesar de POWO por Demosthenesia A.C.Sm no Brasil (VER), aqui seguimos a Reflora, que não considera assim (VER).

    LECYTHIDACEAE


    268.seguindo Huang et al. (Brittonia, 2008), Allantoma decandra (Ducke) S. A. Mori, Y.-Y. Huang & Prance é aqui aceito; no VPA a espécie se encontra em Cariniana Casar.

    MARCGRAVIACEAE

     

    269.o VPA toma Norantea goyazensis Cambess. endêmico da Bolívia, mas por registros fotográficos de André Cardoso (FLICK), a espécie também é brasileira.

    PENTAPHYLLACACEAE

     

    270.o listado do VPA para Pentaphyllacaceae lista Killipiodendron (VER), que o próprio VPA sinonimiza em Freziera (VER) - e assim, é aqui totalmente rejeitado.

    POLEMONIACEAE


    271.por Porter & Prather (Aliso, 2008), as duas spp. de Huthia Brand (ambas peruanas), ainda citadas no VPA, são sinonimizadas em Cantua Juss. ex Lam.

    272.Phlox drumondii Hook é citada no VPA para a Venezuela, mas essa citação é rejeitada via Lady Bird Johnson Wildlife Center (VER).

    273.o VPA reconhece Bryantiella J.M. Porter na América do Sul, contudo aqui seguimos Porter & Patterson (Aliso, 2015) e tratamos a espécie sul-americana do grupo do gênero Dayia J.M. Porter.

    PRIMULACEAE

     

    MYRSINOIDEAE

     

    274.o VPA não reconhece Gentlea Lundell. no Brasil, porém por Freitas, M.F., Carrijo, T.T. & Luna, B.N (Rodriguezia, 2017), a espécie Gentlea venosissima (Ruiz & Pav.) Lundell é citada para o Brasil (Roraima).

    275.seguindo Manns & Anderberg (Willdenovwia, 2009), aqui adota-se uma versão expandida de Lysimachia L., que absorve, entre outros gêneros, Anagallis L. e Pelletiera A. St.-Hil., ambos ainda citados no VPA; dos 4 nomes de Anagallis ainda no VPA, Anagallis pumila Sw. é posto sob Lysimachia ovalis (Ruiz & Pav.) U. Manns & Anderb., espécie já no VPA; duas são de fato Lysimachia pelo trabalho; e Anagallis alternifolia Cav. é aqui rejeitada por não ter sido encontrada no trabalho em questão.

    276.o gênero Conomorpha A. DC. Citado no VPA é dado sinônimo de Cybianthus Mart. via POWO (VER).

    THEOPHRASTOIDEAE

     

    277.a ocorrência de Votschia Stahl. na Colômbia é aqui aceita reembora o VPA, o Catalogo de Plantas y Líquenes de Colombia (VER) e a própria descrição do gênero em Stahl (Brittonia, 1993) não assim fizerem, embora algumas ressaltem que o fato da espécie ocorrer bem próximo (c. 3 km) da fronteira do Panamá com a Colômbia no lado panamenho - seja forte indicativo da ocorrência no país sul-americano.

    SAPOTACEAE

     

    [NEWS] Pouteria splendens (A. DC.) Kuntze Gayella Pierre gen. nov. (Taxon, 2022).

    278.severos reaarranjos foram feitos nas Sapotaceae do Novo Mundo via Swenson et al. (Taxon, 2023), que lista, além dos gêneros já citados no VPA, uma miríade de gêneros novos ou restabelecidos, 11 ao todo, muitos compostos por rupturas mistas de Pouteria Aubl. e Chrysophyllum L.: [NEWS] Achrouteria Eyma., [NEWS] Chloroluma Baill., [NEWS] Cornuella Pierre, [NEWS] Englerella Pierre, [NEWS] Labatia Sw., [NEWS] Lucuma Molina, [NEWS] Martiusella Pierre, [NEWS] Nemaluma Baill., [NEWS] Peteniodendron Lundell, [NEWS] Prieurella Pierre, [NEWS] Ragala Pierre, fora Gayella citado acima. Assim, comparado com VPA, nossa listagem soma-se 12 gêneros. Destes, 10 são brasileiros (Martiusella endêmico)e dois ausentes (Cornuella e Gayella). No entanto, aqui também se aceita uma versão ampla de Sarcaulus Radlk., ao redor de um grupo chamado clado Q, com mais de uma centena de espécies distintas de Pouteria s.s., que o trabalho não definiu como sendo um gênero ou uma nuvem de gêneros. Esse arranjo, esta versão ampla de Sarcaulus permanecerá até futuros e definitivos trabalhos.

    279.Schefferella pubicarpa Fiaschi & G.M. Plunkett dita em Sapotaceae, mas pela descrição da mesma via Fiaschi & Plunkett (Phytotaxa, 2016), ela é Scheffera pubicarpa Fiaschi & G.M. Plunkett, uma Araliaceae, hoje em Didymopanax Decne. & Planch.

    SARRACENIACEAE

    280.para Heliamphora Benth. existe muita controversia sobre a diversidade; pelo prestígio e proposta, para o gênero aqui se segue Sarraceniaceae of South America (Wikipedia, 2011), que dá 23 spp. para o gênero; Heliamphora neblinae Maguire não é dada como nativa do Brasil na obra, mas pelo Reflora (VER) a espécie é aqui tomada como brasileira; também pelo Reflora (VER), H. glabra Benth. é tomada aqui como nativa do Brasil, posto que no livro ela é dada ausente no país.

    TETRAMERISTACEAE

     

    281.por Cornejo (Harvard Papers in Botany, 2020), nós reconhecemos uma segunda espécie em Pelliciera Triana & Planch., P. benthamii (Triana & Planch.) Cornejo, endêmica do Panamá.

    THEACEAE

     

    282.um caos sistêmico ocorre com os nomes Laplacea Kunth e Gordonia Ellis no Novo Mundo, com grande instabilidade nomenclatural; POWO reconhece 22 spp. no nome Gordonia (VER), sendo 7 na América do Sul, 5 no Brasil, 2 endêmicas, e o VPA reconhece Laplacea; o SSAA segue os números de POWO e o nome Laplacea; a Prince LM (Aliso, 2007, pg. 8) em comunicação pessoal com Anna Weitzman, cita apenas duas Laplacea no Novo Mundo, e apenas L. fruticosa (Scharad.) Kobuski na América do Sul.

    FABALES

    FABACEAE

    283.aqui se reconhece Piliostigma Hochst. desmembrado de Bauhinia L., via Wunderlin (Phytoneuron, 2010).

    284.por H.Ohashi & K.Ohashi (J. Jpn. Bot., 2018), Grona Lour. (44 spp.) é desmembrado de Desmodium Desv.; no Novo Mundo 5 spp. são transferidas, 3 pantropicais, uma endêmica do Brasil, outra do vale do Orinoco.

    285.aqui reconhecemos Boliviadendron E.R. Souza & C.E. Hughes como independenete de Leucochloron Barneby & J.W.Grimes, via Souza & Hughes (PhytoKeys, 2022).

    286.por M. V. B. Soraes et al. (Botanical Journal of the Linnean Society, 2021), aqui reconhecemos, Punjuba Britton & Rose e Jupunba Britton & Rose; o primeiro contém 6 spp., todas citadas em Abarema Pittier no VPA; o segundo contém 37 spp., 36 delas em Abarema no VPA e uma (J. oxyphyllidia (Barneby & J.W.Grimes) M.V.B.Soares, M.P.Morim & Iganci) não identificada; das 47 spp. assinaladas em Abarema pelo VPA, 42 vão para os gêneros reestabelecidos supracitados, duas ficam no gênero, duas (A. acreana (J.F. Macbr.) L. Rico e A. levelii (R.S. Cowan) Barneby & J.W. Grimes) são considerados dúbios, e a restante (A. maestrensis Bassler) está ausente no artigo em questão.

    287.aceita-se o reestabelecimento de Pseudalbizzia Britton & Rose para espécies antes em Albizzia Durazz. no Novo Mundo, via Gabriela Aviles Peraza et al. (PhytoKeys, 2022).

    288.Balizia Barneby & J.W. Grimes é posta sob Hydrochorea Barneby & J.W. Grimes, por Marcos Vinicius Batista Soares et al. (PhytoKeys, 2022).

    289.para a tribo Caesalpinioideae seguimos Edilene Gagnon et al. (PhytoKeys, 2016), diante do qual tomamos Cenostigma Tul. como grande herdeiro de Poincianella Britton & Rose, citado no VPA mas hoje obsoleto, e também de espécies ainda citadas em Caesalpinia L. no VPA, como C. marginata Tul.; aqui tomamos C. stuckertii Hassl. como Denisophytum stuckertii (Hassl.) E. Gagnon & G. P. Lewis., um gênero não reconhecido no VPA, e aqui o descartamos como boliviano; tomamos aqui Erythrostemon Klotzsch como incluindo boa parte das Poincianella do México e América Central e 8 espécies sul-americanas que o VPA assima em Caesalpinia; destacamos Paubrasilia E. Gagnon, H. C. Lima & G. P. Lewis. também de Caesalpinia; aceitamos Tara Molina expandida a partir de espécies assinadas em Caesalpinia no VPA, via Molinari-Novoa & Sánchez Ocharan (Weberbauerella, 2016); toma-se Stahlia Bello sob Libidibia (DC.) Schltdl. (esta mudança não afeta a América do Sul) e aceita-se integralmente a circunscrição proposta pelo artigo para este gênero na América do Sul; para Caesalpinia, das 16 spp. citadas para a América do Sul pelo VPA, Paubrasilia, Cenostigma e Denisophytum recebem uma cada, 8 vão para Erythrostemon, duas vão para Libidibia; C. chicamana Killip & J.F. Macbr. é posta sob Hoffmannseggia glauca (Ortega) Eifert via GBIF (VER); como um todo, Caesalpinia se reduz a 9 spp., quase todas exclusivas do Caribe exceto C. cassioides Willd. dos Andes da Colômbia ao Peru, e C. pulcherrima (L.) Sw. do México e Guatemala, tal que, pelo artigo, sua distribuição na América do Sul é rejeitada.

    290.aqui tomamos Guilandina major (Medik.) Small presente na América Central e Caribe por ColPlantA (VER), diferentemente do VPA, que no Novo Mundo só o assinala no Brasil.

    291.para Senegalia Raf. seguimos a quantidade de espécies posta em Vanessa Terra et al. (PhytoKeys, 2022)

    292.para Stryphnodendron Mart. seguimos a Alexandre Gibau de Lima et al. (PhytoKeys, 2022), que emancipa do gênero as novos descritos Naiadendon A.G. Lima, Paula-Souza & Scalon, endêmico do Brasil, e Gwilymia A.G. Lima, Paula-Souza & Scalon, para Bolívia, Brasil, Guiana Francesa, Guiana e Suriname; 28 spp. remanescem no gênero original.

    293.para Parkinsonia Plum. Ex. L. tomamos aqui a circunscrição de POWO (VER), concordante com os mais recentes trabalhos publicados, que inclui em si Cercidium Tul. e aceita a ocorrência do gênero no Brasil, embora cite para o Brasil P. andicola (Griseb.) Varjão & Mansano, rejeitada no país por Romão & Mansano (Rodriguésia, 2021) - rejeição aqui aceita.

    294.para Parapiptadenia Brenan, Pityrocarpa Britton & Rose e Pseudopiptadenia Rauschert., aqui seguimos a Leonardo M. Borges et al. (PhytoKeys, 2022), que dissolve o terceiro gênero em dois grupos, parte na expansão de Pityrocarpa, parte no novo gênero criado Marlimorimia L.P. Queiroz, L.M. Borges, Marc.F. Simon & P.G. Ribeiro

    295.para Prosopis L. seguimos Colin E. Hughes et al. (PhytoKeys, 2022), que transfere todas as espécies do Novo Mundo aos recém estabelecidos nomes Strombocarpa (Benth.) Engelm. & A. Gray e Neltuma Raf., somente o segundo no Brasil

    296.o livro Plantas Raras do Brasil reconhece Apuleia grazielanae A. Fernandes (endêmica do Ceará), mas o VPA e o SSAA só reconhece a espécie A. leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr., e o Reflora inclui a primeira como sinônimo da segunda (VER).

    297.aqui não considera-se Lotus subpinnatus Lag. endêmico do Chile com este nome, tal qual o VPA; seguimos aqui o sugerido por POWO (VER), dando-o como Acmispon subpinnatus (Lag.) D.D.Sokoloff.

    298.aqui reconhecemos Limadendron Meireles & A. M. G. Azevedo via J. E. Meireles, A. M. G. Azevedo Tozzi (Plant Systematics and Evolution, 2014), emancipado de Poecilanthe Benth. e ausente no VPA, com 2 spp.

    299.em Diocleae, para o complexo de Galactia, seguimos integralmente a Queiroz et al. (Neodiversity, 2020), que faz um profundo rearranjo do grupo que em muito diverge dos postos no VPA, inclusive reduzindo, expandindo e propondo (Caetangil L.P. Queiroz, Mantiqueira L.P. Queiroz, Nanogalactia L.P. Queiroz) gêneros; para o Complexo Dioclea, seguimos integralmente a Queiroz, L.P. & Snak, C. (PhytoKeys, 2020), bem conservativo, que rearranja Dioclea Kunth. e republica e expande Macropsychanthus Harms; no trabalho é reconhecida Cleobulia crassistyla R.H. Maxwell, endêmica mexicana, ausente no VPA; todos os gêneros do segundo grupo ocorrem no Brasil, nenhum endêmico.

    300.por Delgado-Salinas et al. (American Journal of Botany, 2011) reconhecemos uma versão expandida de Condylostyles Piper com 4 spp. do México ao Uruguai; o VPA o coloca como endêmico boliviano; reconhecemos pela mesma obra Vigna caracalla (L.) Verdc. do VPA como único membro de Cochliasanthus Benth., ausente na plataforma.

    301.por de Mora et al. (Novon, 2018), aqui reconhecemos sob Nissolia Jacq. todas as especies citadas como Chaetocalyx DC., gêneros estes que o VPA ainda reconhece distintos.

    302.o VPA dá Sellocharis Taub. como nativo do Brasil e Cone Sul (VER); esta posição é aqui rejeitada via POWO (VER) e Flora del Conosur (VER).

    303.apesar de Steinbachiella Harms ser citada para o Brasil por POWO (VER), aqui tomamos sua ausência baseado na falta de confirmação em outras fontes, e na referência redescrição do gênero, em Lewia, Wood & Lavin (Kew Bulletin, 2012).

    304.por José da Silva (Tese, 2010) aqui tratamos Margaritolobium Harms. reconhecido no VPA sob Muellera L.f.

    305.o VPA dá Schnella microstachya Raddi como endêmica do Brasil, mas aqui se segue POWO (VER), que o reconhece de forma ampla no Novo Mundo.

    306.para os seguintes gêneros de Faboideae adotamos a circunscrição integral de POWO: Exostylis Schott (VER), pelo fato de o VPA o por como endêmico do brasil, mas ele também ocorre no Suriname; Tipuana (Benth.)Benth. (VER), pelo fato de o VPA rejeitar sua ocorrência no Brasil, o que não procede; Oxyrhynchus Brandegee (VER), pelo fato do VPA não o reconhecer na Colômbia; Abrus Adans (VER), gênero reconhecido no VPA com três espécies, mas que POWO declara como não sendo nativo do Novo Mundo; Chapmannia Torr. & A.Gray (VER), que POWO reconhece como sinônimo seu o gênero Pachecoa Standl. & Steyerm. citado no VPA; Trischidium Tul. (VER), com mais espécies e distribuição mais ampla que no VPA; Sigmoidotropis (Piper) A. Delgado (VER), bem mais ampla; Vigna Savi (VER), que em POWO tem 105 spp., 11 no Novo Mundo; Entada Adans., que se amplia frente ao VPA com o reconhecimento de Entada polyphylla Benth. também no Brasil (VER) e a endêmica de Roraima Entada simplicata (Barneby) Sch.Rodr. & A.S.Flores (VER; veja também Braga, E.S. et al., Rodriguésia, 2016); Microlobius C.Presl. (VER), incluindo uma distribuição mais ampla com Paraguai e Argentina; Mora R.H.Schomb. ex Benth. (VER), cuja diferença pro VPA é que neste segundo há duas espécies que o primeiro reconhece numa só; Geoffroea Jacq. (VER), uma vez que POWO reconhece o gênero nas Antilhas Holandesas; Amphiodon Huber (VER), por POWO reconhecer o gênero também no Peru.

    307.para as seguintes espécies reconhecemos as informações também de POWO: Moldehawera mollis Benth. (VER), citada no VPA, tratada como Coulteria mollis Kunth em POWO; Arachis pintoi Krapov. & W.C.Greg (VER), rejeitado em POWO como nativo da Venezuela; Vigna linearis (Kunth) Maréchal, Mascherpa & Stainier como em Helicotropis A.Delgado (VER); Brongniartia robinioides Kunth, como nativa também do Chile (VER); no VPA esta espécie é dada endêmica do México.

    308.para Phaseolus L., seguimos a Delgado-Salinas et al. (Systematic Botany, 2006), que lista 74 spp., bem menos que POWO e VPA; contudo, os clados Vulgaris e Lunatus (únicos na América do Sul) citados na obra incluem 15 spp., que analisadas via POWO individualmente, permitem afirmar que, das 13 spp. encotradas nos dois clados (P. bolivianus Piper e P. persistentus Freytag & Debouck não foram detectadas), 5 são formas cultivadas, 4 ocorrem somente do México ao Panamá, 1 é endêmica de Bermudas, e apenas três são selvagens na América do Sul, uma em Galápagos (P. mollis Hook.f.), uma endêmica do Peru (P. pachyrrhizoides Harms) e outra andina do Peru a Argentina (P. augusti Harms); posteriormente, Rendon-Anaya (Phytotaxa, 2017) descreveu P. debouckii A. Delgado, do Peru e Equador, no grupo Vulgaris.

    309.via Peña Chocarro & De Egea (Phytotaxa, 2018), Piptadeniopsis Burkart é posta endêmico do Paraguai, apesar do VPA o marcar também para Bolívia.

    310.por POWO as seguintes espécies citadas na América do Sul pelo VPA são rejeitados: Acacia amambayensis Hassl. (sob Senegalia Raf., VER); Adenopodia minutiflora (Ducke) Brenan (sob Piptadenia Benth., VER); Coronilla monilis L. (como Muellera monilis (L.) M.J.Silva & A.M.G.Azevedo, VER), Cracca mollis (Kunth) Benth. (como Coursetia caribaea (Jacq.) Lavin, VER); Lysiloma polyphyllum Benth. (como Parasenegalia visco (Lorentz ex Griseb.) Seigler & Ebinger, VER), Millettia occidentalis Ducke (como Deguelia occidentalis (Ducke) A.M.G.Azevedo & R.A.Camargo, VER); Parosela emphysodes (Jacq.) Rydb. (como Dalea carthagenensis (Jacq.) J.F.Macbr., VER); e Singana guianensis Aubl. (nome sem afiliação, VER).

    POLYGALACEAE

     

    311.para Asemeia Raf. seguimos Pastore & Abbott (Kew Bulletin, 2012) e reconhecemos 28 spp. (além das 4 pp. novas citadas acima); nestas estão todas as 18 citadas no VPA (todas caem no subgênero Asemeia), três removidas das Polygala L. sul-americanas, quatro removidas de Polygala Mesoamericanas, e três (uma sul-americana e duas mesoaméricanas) não encontradas no listado do VPA.

    312.em Caamembeca J.F.B. Pastore seguimos Pastore et al. (Systematic Botany, 2017) e reconhecemos nele C. formosa (A. W. Benn. ex Britton) J.F.B. Pastore, C. autranii (Chodat) J.F.B. Pastore, C. spectabilis (DC.) J.F.B. Pastore e C. amazonensis (Marques & E.F. Guim.) J.F.B. Pastore além das do VPA, três destas encontradas sob Polygala no VPA, e uma não detectada na plataforma.

    313.em Acanthocladus Klotzsch ex Hassk. reconhecemos Acanthocladus dukei (Barringer) J.F.B. Pastore & D. Cardoso do Panamá por Pastore et al. (Novon, 2010), espécie não citada no VPA.

    314.Pastore & Abbott (Kew Bulletin, 2015) reconhece 19 sp. em Hebecarpa (Chodat) J.R. Abbott; destas, 8 já são reconehcidas no VPA, 8 são tratadas neste como em Polygala Caribo/Mesoaméricanas, uma como um Badiera DC. sul-americana (assim Badiera não ocorre na América do Sul), outra como uma Polygala sul-americana e uma, H. hebantha (Benth.) J.R.Abbott & J.F.B.Pastore, syn. Polygala hebantha Benth., não foi encontrada no VPA; Hebecarpa greggi (S. Watson) J.R. Abbott é reconhecida no VPA mas tratada no trabalho como em Hebecarpa punctata (Humb. & Bonpl. ex Willd.) J.R. Abbott & J.F.B. Pastore.

    315.por Mota & al. (Taxon, 2019), Hualania Phil. e Rhamphopetalum J.F.B.Pastore & M.Mota, ambos monotípicos, são desmenbrados de Bredemeyera Willd., e Monrosia Grondona de Polygala; nenhum destes novo é citado no VPA.

    em conjunto, considerando que em 04/11/22 VPA colocava 291 spp. no Novo Mundo, os pontos acima representam -21 spp. na Polygala do Novo Mundo, -10 nas sul-americanas e -6 nas brasileiras, e as 8 spp. do saldo de novas espécies (+9 - 1) levam os saldos para -13 no Novo Mundo, -2 na América do Sul e +1 para Brasil.

    316.Mota & al. (2019) cita todos os gêneros de Polygalaceae com um total de espécies; na comparação como o VPA, há concordância em Acanthocladus (discondância com o SSAA), Barnhartia Gleason, Diclidanthera Mart., Gymnospora (Chodat) J.F.B. Pastore, e há discorância em Asemeia (29, Pastore & Abbott (Kew Bulletin, 2012)), Bredemeyera, Caamembeca (com em Pastore et al., Systematic Botany, 2017), Hebecarpa (como em Pastore & Abbott, Kew Bulletin, 2015), Moutabea Aubl. (2 a mais no VPA), Monnina Ruiz & Pav. (20 a mais no VPA), Securidaca (3 a menos no VPA) e, evidentemente, nos novos gêneros Hualania, Monrosia e Ramphipetalum; por ocorrer também fora do Novo Mundo, os números de Polygala da obra são altamente inconclusivos.

    QUILLAJACEAE


    317.o VPA põe Quillaja brasiliensis (A. St.-Hil. & Tul.) Mart. como ocorrendo no Peru, mas pela colocação na pg. 408 de K. Kubitzki (vol. IX, 2007) rejeitamos sistemicamente a ocorrência da espécie (assim como gênero e família) como nativa do país andino.

    FAGALES

    BETULACEAE

    318.o SSAA baseando-se em POWO, rejeita a suposta Alnus ferruginea Kunth citada como endêmica da Venezuela pelo VPA.

    FAGACEAE

    319.aqui consideramos Colombobalanus excelsa (Lozano, Hern. Cam. & Henao, Jesús Eugenio) Nixon & Crepet como Trigonobalanus excelsa Lozano, Hern. Cam. & Henao, baseado em POWO (VER) e corroborado pela mais recente revisão de Fagaceae na América Latina (Bartholomew & Almada, Phytotaxa, 2023).

    JUGLANDACEAE

     

    320.para Juglans L. da América do Sul, o SSAA rejeitas as 5 spp do VPA e acata às 4 citadas na pg. 2 de Mallikarjuna (Tree Genetics & Genomes, 2006), e não considera válida a citação de Juglans boliviana (C.DC.) Dode para a América Central, com base no mesmo trabalho.

    MYRICACEAE

     

    321.rejeitando à nomenclatura do VPA para Myrica cerifera L., o SSAA segue V. Hughet & al. (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2005) e a aceita com o nome Morella cerifera (L.) Small.

    NOTHOFAGACEAE

     

    322.para Nothofagaceae adotada-se aqui Heenan & Smissen (Phytotaxa, 2013), e a América do Sul, por ela, tem 3 gêneros: Fuscospora (R.S.Hill & J.Read) Heenan & Smissen (1), Lophozonia Turczaninow (4) e Nothofagus Blume (5).

    GENTIANALES

    APOCYNACEAE

    ASPIDOSPERMATEAE

     

    323.apesar de citada no Brasil por POWO (VER), Vallesia Ruiz & Pav. é rejeitada no Brasil via Flora 2020 (VER).

     

    RAUVOLFIOIDEAE

     

    324.o SSAA reconhece, por Hurrel et al. (Bonplandia, 2013), Allamanda L. na Argentina, registro não reconhecido no VPA.

    325.diferente de Alvarado-Cárdenas & Ochoterana (Annals of the Missouri Botanical Garden, 2007) o SSAA segue o VPA e não reconhece Cascabela Raf. na América do Sul.

    APOCYNOIDEAE

     

    326.o VPA reporta Asketanthera Woodson para a Venezuela, mas via Moralles (Candollea, 2018) o SSAA põe a espécie venezuelana (A. steyermarkii Markgr.) em Macropharynx Rusby.

    TRIBO MARSDENIEAE

    327.via Espirito Santo et al. (Kew Bulletin, 2019), todas as Marsdenia R. Br do Novo Mundo são hoje assinaladas em Ruehssia H. Karst.

    TRIBO METASTELMATINAE

    328.Astephanus peruvianus E. Fourn. não entra nas estatísticas no SSAA por ser um nome irresolvido via The Plant List (VER), reforçado por Bruyns (Kew Bulletin, 2003).

    329.para Petalostelma E.Fourn., seguimos Batista Santos et al. (Plant Systematic and Evolution, 2021), que traz bastante mudanças quando comparado ao VPA - inclusive não reconhecendo Petalostelma no México, como faz a plataforma.

    SUBTRIBO ORTHOSIINAE

    330.M.E. Endress et al. (2018) põe, Kerbera E. Fourn. sob Jobinia E. Fourn., posição aqui aceita.

    TRIBO CYNANCHINEAE

    331.M.E. Endress et al. em Kubitzki (vol. XV, 2018), dá suporte, diferentemente do VPA, a incluir Metalepis Griseb. sinônimo de Cynanchum L. (posição aceita no SSAA).

    332.Telminostelma E. Fourn. citado no VPA (norte da América do Sul) é aqui posto em Cynanchum via Reflora (VER).

    SUBTRIBO DIPLOLEPINAE

    333.M.E. Endress et al./Kubitzki (2018) cita Diplolepis R. Br para o Brasil, mas seguimos o VPA e negamos essa distribuição.

    SUBTRIBO TOPEINAE

    334.totalmente ausente no VPA, a subtribo Topienae e suas 2 espécies são aceitas no SSAA via H. A. Keller & S. Liede-Schumann (Bonplandia, 2017), e por Keller, H. A. & M. A. Farinaccio (Bonplandia, 2018), é também citada para o Brasil (MS).

    SUBTRIBE OXYPETALINAE

    335.M.E. Endress et al./ Kubitzki (2018) separa Morrenia Lindl. de Araujia Brot., mas seguimos o VPA e aceitamos os dois sob o segundo nome.

    336.Calostigma Decne, citado no VPA com 1 sp. endêmica do Peru, é incluída no SSAA em Oxypetalum R. Br. via Mabberley (EBOOK, pg. 117).

    337.Schistonema Schltr., citado no VPA para o Peru, é aqui posto sob Oxypetalum via Farinaccio (Teses USP, 2007) de duas classificações que assim se procederam, embora mesmo fontes bem respeitadas como POWO (VER) o reconhecerem.

    338.aqui seguimos Fontella Pereira & al. (Bonplandia, 2014), que emancipa de Hemipogon Decne um total de 4 spp. sob o nome Morilloa Fontella, Goes & S.A.Cáceres, gerando assim um gênero endêmico do Brasil.

    339.contrário a M.E. Endress et al./Kubitzki é o reconhecimento aqui de Vailia Rusby, com 2 spp., via Steven (Phytoneuron, 2018).

    340.Silva et al. (Systematic Botany, 2012) sinonimiza Macroditassa Malme em Peplonia Decne, sendo aqui seguido; assim, Peplonia tem 14, uma na Venezuela e Guiana, 11 endêmicas do Brasil, P. adnata (E.Fourn.) U.C.S.Silva & Rapini para Bolívia, Peru e Brasil e Macroditassa (Peplonia) carolina Morillo para Brasil e Guianas.

    SUBTRIBE GONOLOBIINAE

    :: devido a grandes inconsistências entre as várias referências em Gonolobiinae, o SSAA usa nesta tribo uma listagem de 25 gêneros, conforme as considerações a seguir.

    341.devido a baixíssima quantidade de informações disponíveis, as duas espécies citadas no VPA em Pseudibatia Malme são aqui tomadas como Ibatia Decne via POWO (VER).

    342.Brargentina Morillo, Fischeria DC., Gyrostelma E. Fourn, Rojasia Malme e Schubertia Mart são seguidos como estão no VPA, com a diferença que no primeiro está B. bornmuelleri (Schltr. ex Malme) Morillo & H.A. Keller, rejeitando assim Rojasia bornmuelleri (Schltr. ex Malme) Fontella, S.A.Cáceres & R.Santos citado em POWO (VER).

    343.Cristobalia Morillo, S.A.Cáceres & H.A.Keller é aceito no Brasil, com registros para o Rio Grande do Sul, via Morillo (Pittiera, 2016), distribuição não aceita nem no Flora 2020 (VER) nem no VPA.

    344.para Austrochthamalia Morillo & Fontella, H. A. Keller (Lilloa, 2015) reconhece 5 spp., e não somente as quatro do VPA, e é seguida pelo SSAA.

    345.Tressensia H.A. Keller, endemismo da Argentina, é aceito via Keller, H., & Cáceres Moral, S. (Lilloa, 2017) como gênero de espécie nova.

    346.para Atrostemma Morillo, Morillo (Pittiera, 2015) e Morillo (Lilloa, 2016) publicam 10 nomes, sendo dois como Gonolobus Michx. no VPA, 7 como Matelea Aubl. no VPA, uma espécie já sob este nome, e uma (A. glaberrimum (Woods.) Morillo) cuja sinonímia em Matelea (M. glaberrima Woods) não foi encontrada no VPA.

    347.Malinvaudia E. Fourn., Coelostelma E. Fourn e Lhotzkyella Rauschert via M.E. Endress et al. (2018), todos monotípicos, são sinonimizado em Matelea via POWO (VER) e não são reconhecidos no VPA; contudo, aqui se toma como válidos dada o grande respaldo da obra M.E. Endress et al./Kubitzki (2018).

    348.Graciemoriana Morillo, Orinoquia Morillo, Riparoampelos Morillo, Peruviasclepias Morillo, Pruzkortizia Morillo estão sob Matelea no VPA, mas são aqui aceitos via Morillo (Pittiera, 2015).

    349.Lachnostoma Kunth é aqui reconhecida com 9 spp., 7 do VPA e duas de Morillo (Pittiera, 2012) ainda sob Matelea no VPA.

    350.para Pseudolachnastoma Morillo, Morillo (Lilloa, 2016) e Morillo (Pittiera, 2012) citam juntos 12 spp., nove delas citadas pelo VPA sob este nome, e três não: duas ainda se encontram sob Matelea no VPA: M. brasiliensis (Schltr.) Spellman e M. reflexa (Hemsl.) Morillo; M. cynanchiflora Woodson, a última, não foi encontrada no VPA. Destaca-se que Morillo (2012) cita P. reflexum (Hemsl.) Morillo para o Brasil, mas o VPA não dá Matelea reflexa no país - aqui segue-se o artigo.

    351.seguindo Morillo (Pittiera, 2015), Chloropetalum Morillo tem 4 spp., uma sob Matelea no VPA (M. denticulata (Vahl) Fontella & E.A. Schwarz), uma espécie já descrita sob esse nome, uma vinda de Gonolobus sensu VPA, e uma quarta não conactada.

    352.para Phaeostemma E. Fourn., aqui se segue POWO, que toma 8 spp.: as três descritas em Morillo (Bonplandia, 2013), as duas citadas em Morillo (PhytoKeys, 2014, uma já descrita sob este nome, outra ainda em Matelea no VPA), e três das 5 veteranas do gênero, repetidamente citadas nas duas obras; das outras duas veteranas, uma é agora Lachnostomma tigrinum Kunth via Morillo (Pittiera, 2012), outra Pruzkortizia via Morillo (Pittiera, 2015, embora no VPA esteja sob Matelea ainda); as três veteradas são, contudo, postas sob M. glaziovii (E. Fourn) Morillo. via GBIF (VER) e também via VPA.

    353.Em Ibatia, Morillo (Pittiera, 2012), Morillo (Pittiera, 2013), Morillo (Lilloa, 2016), Bernal, Gradstein & Celis (Phytoneuron, 2015) e Keller (Darwiniana, 2020) publicam 29 nomes sob esse gênero, que junto com Ib. maritima (Jacq.) Decne, a espécie-tipo, geram 30 spp.; destes 29 novos nomes, 8 já são aceitos no VPA; quatro foram descritas já e, Ibatia mas rejeitadas no VPA (Ib. rusbyi Morillo, Ib. woodii Morillo, Ib. dummelii H. A. Keller e Ib. micrantha H. A. Keller), uma veio movida de outro gênero mas o VPA não exibe nem o novo nem o antigo (Ib. laciniata (E. Fourn.) Morillo); e 16 ainda são tratadas como Matelea no VPA.

    354.aqui se reconhece Caa H. A. Keller & Liede, partido de Matelea em H. A. Keller, S. Liede-Schumann (Lilloa, 2020).

    os dez tópicos acima citam gêneros que, quando foram atualizados no VPA, diminuirão em 40 o tamanho de Matelea e em três o gênero Gonolobus (duas da América Central e uma da América do Sul, nativa mas não endêmica do Brasil).

    ​​GENTIANACEAE

    355.seguindo Calió (Tese, 2009), Calolisianthus pulcherrimus (Mart.) Gilg é posto sob Ca. pendunculatus (Cham. & Schltdl.) Gilg, e Ca. amplissimus (Mart.) Gilg sob Ch. amplissimus (Mart.) Calió & Pirani, além de reconhecer Ca. bellissimus Calió & Pirani inédito no VPA; o trabalho transfere também de Calolisianthus Gilg a Chelonanthus Gilg outra espécie já reconhecida no VPA.

    356.o VPA trata Purdiaeanthus Gilg. endêmica da Colômbia, mas aqui este gênero é aceito também na Venezuela via Byng (Flowering Plants Handbook, 2014).

    357.o VPA dá 7 spp. de Gentiana L. na América do Sul, porém via S. Pfanzelt, K. B. von Hagen (Plant Systematics and Evolution, 2015), há apenas duas, possivelmente não relatadas - esta é a posição seguida no SSAA.

    358.via Mansion (Taxon, 2004), Erythraea lomae Gilg do VPA (Peru) é aqui posta como Centaurium lomae (Gilg) Druce.

    LOGANIACEAE

     

    359.o VPA dá Liesneria Fern. Casas somente para Colômbia (VER), mas por Fernández Casas (Fontqueria, 2008), na descrição da única espécie do gênero, L. faveolata (Fern. Casas) Fern. Casas, ela também ocorre no Equador, do qual por muito tempo considerada endêmica.

    RUBIACEAE

    TRIBO SPERMACOCEAE

    360.Borreria G.Mey e Spermacoce L., são postas separadas em trabalhos como Miguel et al. (Phytotaxa, 2015) e unidas como em Conserva LM, Ferreira JC Jr (Pharmacogn Rev., 2012); aqui consideramos Borreria (e Diacrodon Sprague) sob Spermacoce - assim, se alinhando a POWO (VER) - que, contudo, ainda reconhece Diacrodon livre.

    361.por Cabaña Fader, A.A. et al (Rodruguésia, 2016), Planaltina R.M.Salas & E.L.Cabral é aqui tomada com 4 spp.

    362.Oldenlandiopsis Terrell & W.H.Lewis não é citada pelo VPA para a América do Sul, mas aqui seguimos POWO (VER), com citações para a Argentina.

    363.o VPA não considera Ernodea littoralis Sw. (e o gênero como um todo) na América do Sul, mas aqui seguimos POWO (VER) e tomamos ele também nativo da Colômbia.

    364.aqui tomamos Edrastima Raf. independente de Oldelandia L. (ao contrário do VPA) via POWO (VER), e reforçada por Neupane & al. (Taxon, 2015).

    365.via POWO (VER), aqui reconhecemos Anthospermopsis (K.Schum.) J.H.Kirkbr., que o VPA provavelmente inclui em Mitracarpus Zucc.

    366.Hedyotis serpens Kunth é posto sob Arcytophyllum filiforme (Ruiz & Pav.) via POWO (VER), H. hyssopifolia Cav. sob A. thymifolium (Ruiz & Pav.) Standl. via POWO (VER), e H. salzmannii (DC.) Steud. sob Oldenlandia salzmannii (DC.) Benth. & Hook.f. ex B.D.Jacks., via POWO (VER) também.

    367.aqui toma-se duas spp. em Tobagoa Urb. via POWO (VER).

    OUTRAS TRIBOS

    368.aqui seguimos a Paudyal (Botanical Journal of the Linnean Society, 2018) para Chiococceae, que traz algumas mudaças notáveis: inclusão de Adolphoduckea Paudyal & Delprete, Coutareopsis Paudyal & Delprete, Motleyothamnus Paudyal & Delprete,

    369.para a tribo Sipaneae, tomamos integralmente a Delprete (Webbia, 2022), que traz significativas mudanças perante o VPA, como o reconhecimento de Chalepophyllum Hook.f. e Maguireothamnus Steyer. no Brasil, além de reconhecer Pteridocalyx Wernham, da Guiana, totalmente ausente no VPA.

    370.Polito & Tomazelo Filho (Bol. Mus. Para. Emilio Goeldi, 2016) toma Cinchonopsis L.Andersson sob Cinchona L., mas esta colocação é aqui desconsiderada via POWO (VER) e VPA (VER).

    371.embora algumas fontes, como Taylor & Berger (Novon, 2021) tratem Tournefortiopsis Rusby como independente de Guettarda L., aqui seguimos e POWO (VER) e tratamos ele como sinônimo; este gênero não é reconhecido no VPA.

    372.para Pimentelia Wedd, aqui segumios POWO (VER) e tomamos-o como também nativo da Colômbia, apesar da pequena distorção entre texto e mapa encontrada na plataforma.

    373.para Paederia L., aqui seguimos POWO (VER), que imerge em P. brasiliensis (Hook. f.) Puff a espécie P. diffusa (Britton) Standl. citada no VPA (VER).

    374.para a dobradinha Coprosma J.R.Forst. & G.Forst. e Leptostigma Arn., aqui acatamos, das 6 spp. citadas pelo VPA nas duas, L. weberbaueri Fosberg, L. arnottianum Walp., C. oliveri Fosberg e C. pyrifolia (Hook. & Arn.) Skottsb., que não encontram conflito quanto analizadas perante POWO; C. longiflora (Standl.) Heads é aqui tomada como L. longiflorum (Standl.) Fosberg via POWO (VER); C. boliviana Heads é posta como L. pilosum (Benth.) Fosberg via POWO (VER).

    375.Tresanthera H.Karst. citada no VPA é aqui tomada como sob Rustia Klotzsch via POWO (VER).

    376.Phitopis Hook.f. é posto sob Schizocalyx Wedd. via POWO (VER).

    377.Antirhea triflora J.H.Kirkbr. citada no VPA é aqui tomada como Chomelia triflora (J.H.Kirkbr.) Delprete & Achille via POWO (VER).

    378.Tammsia H.Karst. é considerada endêmica da Venezuela pelo VPA, mas é aqui tomada também na Colômbia e no Peru via POWO (VER).

    379.para Genipa L., aqui tomamos G. spruceana Steyerm. também no Brasil via POWO (VER), apesar do VPA não considerar assim.

    380.tomamos também Erithalis fruticosa L. como nativo da Guiana via POWO (VER), apesar do VPA não entender assim.

    381.aqui reconhecemos Riqueuria Ruiz & Pav., ausente no VPA, via POWO (VER).

    382.aqui reconhecemos Pseudohamelia Wernham., ausente no VPA, via POWO (VER); este gênero é endêmico da Colômbia.

    383.Margaritopsis schuechiana (Müll.Arg.) C.M.Taylor citada no VPA é aqui tomada como Psychotria subtriflora Müll.Arg. via POWO (VER).

    384.aqui reconhecemos Flexanthera Rusby., ausente no VPA, via POWO (VER); este gênero é endêmico da Colômbia.

    385.aqui reconhecemos Eteriscius Desv. ex Ham., ausente no VPA, via POWO (VER); este gênero é endêmico da Guiana.

    386.aqui reconhecemos o recente Lintersemina H. Mendoza-Cifuentes & A. Celis & M.A. González via H Mendoza-Cifuentes et al. (Phytotaxa, 2020), ausente ainda no VPA.

    GERANIALES

    GERANIACEAE

    387.SSAA rejeita a ocorrência de Erodium malacoides (L.) L'Hér. no Peru (posta no VPA) via Wikipedia.

    388.a postagem em Flora do Uruguay (VER, 19.01.19) sugere Geranium arachnoideum A. St.-Hil. neste país (diferentemente do VPA), mas o SSAA não acata esta ocorrência.

    FRANCOACEAE

    389.ao contrário do VPA, o SSAA adota uma circunscrição ampla de Viviania Cav. via Ferreira, Hassemer, Campestrini, Weigend, & Trevisan (Phytotaxa, 2016), incluindo neste Araeoandra Lefor (que o VPA insere em Geraniaceae), Caesarea Cambess. e Cissarobryon Poepp.; o gênero fica no toal com 6 spp.

    LAMIALES

    ACANTHACEAE

    390.aqui seguimos a Braz. et al. (Systematic Botany, 2021), que emancipa de Staurogyne Wall. o gênero Aymoreana Braz, T.F.Daniel & C.Kiel, monotípico e endêmico da Mata Atlantica de Minas Gerais e Espírito Santo.

    391.Lophostachys Pohl. é aceito pelo VPA, mas por Kameyama (Kew Bulletin, 2008), ele deve ser incluído em Lepidagathis Willd., e é aqui aceito assim.

    392.aqui seguimos Cornejo (Harvard Papers in Botany, 2020) e reconhecemos todas as espécies do Novo Mundo de Avicennia L. sob Halairanthus Tiegh.

    393.apesar de em Kameyama (Kew Bulletin, 2008) não concluir Teliostachya Nees sob Lepidaghatis, o SSAA segue Wasshausen (JSTOR, 2004) e considera esta inclusão válida.

    394.Stachyacanthus Nees., Orophochilus Lindau, Razisea Oerst., Polylychnis Bremek, Rhombochlamys Lindau, Encephalosphaera Lindau e Kalbreyeriella Lindau, citados no VPA e/ou em POWO (VER), são aqui rejeitados via Tripp et al. (Taxon, 2021).

    395.Ezcurra, Côrtez e Daniel (Phytotaxa, 2019), Carlowrightia sulcata (Nees) C. Ezcurra se torna Tryrsacanthus sulcatus (Nees) C. Ezcurra & A.L.A.Côrtes, deixando apenas uma Carlowrightia na América do Sul.

    396.Eranthemum duckei Rizzini é dado tanto pelo Reflora 2020 quanto pelo VPA como endêmico do Brasil; mas por Wikipedia (VER) só há uma espécie no gênero, nativa da Ásia, e pelo POWO (VER), E. duckei é ‘unplaced name’; diante disso, o SSAA não reconhece este gênero na América do Sul.

    397.para Schaueria Nees., aqui seguimos A. L. A. Côrtes et al (Plant Systematics and Evolution, 2016); das 17 spp. apontadas pelo VPA, 11 se confirmam no gênero pelo trabalho, duas estão sob outros epítetos, S. hirsuta Nees foi movida a Justicia L., S. lophura Nees sinonimizada em outra espécie do gênero; Justicia paranaensis (Rizzini) Wassh. & L.B. Sm. é trazida a Schaueria; S. parviflora (Leonard) T.F. Daniel é aqui rejeitada de Schaueria ou de qualquer outro gênero sul-americano, e S. humuliflora Nees é aqui posta sob Thyrsacanthus.

    398.Odontonema speciosum V.M. Baum é considerada endêmica do Brasil pelo VPA e pelo POWO (VER), fato aqui aceito, embora o Reflora considere que não (VER).

    399.Dianthera L. é citado no POWO (VER) com 41 spp., mas a análise de epítetos observa-se que ele está no VPA sob Justicia.

    400.Tessmanniacanthus Mildbr. é dado exclusivo peruano pelo VPA e pelo POWO (VER), e é aqui assim aceito, ebora GBIF (VER) cite registros do gênero para a Colômbia.

    401.Acanthura Lindau, citado no VPA, é posto sob Lepidagathis via POWO (VER).

    BIGNONIACEAE


    402.para Martinella Baill., aqui reconhecemos 5 spp. via Kataoka & Lohmann (PhytoKeys, 2021), com mais espécies que o VPA, e diferenças de circunscrição.

    403.por Ragsac et al. (American Journal of Botany, 2019) Digomphia Benth. do VPA é imergido em Jacaranda Juss.

    CALCEOLARIACEAE

     

    404.com profunda inconsitência Calceolariacae não é citada para o Brasil pelo VPA nem por POWO (VER), e a única espécie citada para o Brasil é dada como ‘naturalizada’ pelo Reflora (VER); aqui aceitamos plenamente a família no Brasil via Souza & Giulietii (BOTÂNICA, 2009).

    405.via Nylinder & al. (Taxon, 2012), apenas dois nomes são aqui reconhecidos para Jovellana Ruiz & Pav. na América do Sul.

    GESNERIACEAE

     

    406.aqui tomamos Christopheria J. F. Smith & J. L. Clark. para Guiana e Guiana Francesa, diferente de POWO (VER), que a coloca na Venezuela e não na Guiana, via Smith & Clark (Systematic Botany, 2013)

    407.Vanhouttea Lem. e Paliavana são universalmente aceitos - mas aqui se segue Perret et al. (American Journal of Botany, 2003), que sugere imergir os dois em Sinningia Nees.

    408.o VPA dá Sinningia richii Clayberg como nativo também no México, mas via Sinningia & Friends (VER) seu status nativo no México é descartado.

    409.via Watson (Tese, 2015), e reforçado por POWO (VER), duas espécies assinaladas no VPA em Gesneria L. para a América do Sul são aqui tratadas em Rhytidophyllum Mart.

    410.tomando Smith & Clark (Systematic Botany, 2013), aqui reconhecemos Chrystopheria J. F. Smith & J. L. Clark novo nome para a Episcia xantha Leeuwenb. citada no VPA, e não o consideramos na Venezuela como sugere a plataforma; tomamos aqui Lesia savannarum (C. V. Morton) J. L. Clark & J. F. Smith, assim não sendo Lesia J. L. Clark & J. F. Smith mais endêmico do Brasil, mas confirmando Nematanthus Schrad. endêmico do país; Pachycaulos J. L. Clark & J. F. Smith, que no VPA está sob o nome Neomortonia nummularia (Hanst.) Wiehler, e é aqui tomando válido também ocorrendo no Peru; e Pagothyra J. L. Clark & J. F. Smith, que no VPA se encontra sob o nome Paradrymonia maculata (Hook. f.) Wiehler.

    411.por Chautems & Perret (Selbyana, 2013), aqui tomamos uma versão menor de Codonanthe (Mart.) Hanst. e uma versão expandida de Codonanthopsis Mansf.; Codonanthopsis mansfeldiana Hoehne do VPÁ é posta sob Codonanthopsis ulei Mansf. no artigo; 5 atuais nomes de Codonanthopsis ainda estão sob Codonanthe no VPA; os 8 que sobram em Codonanthe são exatamente os 8 brasileiros citados no trabalho; e Codonanthopsis anisophylla (Feuillet & L.E. Skog) Chautems & Mat. Perret ainda se encontra em Paradrymonia no VPA; Codonanthe elegans Wichler, antigo nome de Codonanthopsis elegans (Wichler) Chautems & Mat. Perret não foi encontrado no VPA.

    412.via Onofre, Castro e Chautems (Acta Bot. Bras., 2012), Anodiscus xanthophyllus (Poepp.) Mansf. do VPA é posto aqui como Gloxinia xanthophylla (Poeppig) Roalson & Boggan.

    413.para Mandirola Decne, aqui se segue Reflora (VER), que toma apenas 3 spp., todas exclusivas brasileiras, e ausentes na Bolívia como sugere o VPA.

    414.Nomopyle Roalson & Boggan é dado para Colômbia e Equador no VPA, mas via Genera-Gesneriaceae (VER) e Gesneriad Reference Web (VER), na verdade é do Peru e Equador.

    415.Gloxinella Roalson & Boggan é dado no VPA como da Colômbia, mas via Genera-Gesneriaceae (VER), ela é na verdade peruana.

    416.Cubitanthus Barringer, citado em Gesneriaceae no VPA, é aqui posto em Linderniaceae via Almeida et al. (Phytotaxa, 2019).

    417.Dalbergaria Tussac é citado é citado no VPA por uma remanescida espécie do Equador; via Genera-Gesneriaceae (VER), ela é aqui tomada em Columnea L.

    418.Capanea Decne, citada no VPA por apenas C. grandiflora (Kunth) Decne., é aqui tomada como Kohleria tigridia (Ohlend.) Roalson & Boggan via the Gesneriad Reference Web. (VER).

    419.Parakohleria Wiehler, dado no VPA com 3 spp. exclusivas do Peru, é aqui tomada sob Pearcea Regel via Genera-Gesneriaceae (VER).

    420.Pentadenia lutea M. Freiberg citada pelo VPA para o Equador é aqui tomada como Columnea angustata (Wiehler) L.E.Skog. via ThePlantList (VER).

    LAMIACEAE

     

    421.baseando-se em Márcia Yuriko Hashimoto & Heleno Dias Ferreira (Acta Bot. Bras., 2019), aqui se reconhece a endêmica mexicana Marsypianthes arenosa Brandegee, espécie não citada no VPA e única do gênero ausente no Brasil.

    422.Anisomeles indica (L.) Kuntze, pelo VPA nas Guianas, é aqui rejeitado no Novo Mundo via Vivek K. Baranwal et al. (International Research Journal of Pharmacy, 2012).

    423.o contestável nome Satureja anachoreta Fern. Alonso, descrito em Fern. Alonso (Anales Jardín Bot. de Madrid, 2002), é dado como ‘unresolved’ no ThePlantList (VER) e é aqui rejeitado; na obra é citado Satureja discolor (Kunth) Briq., que o VPA reconhece em Salvia L.

    424.Sphacele codon (Epling) J.F. Macbr. citado no VPA é aqui tomado como Lepechinia codon Epling via GBIF (VER).

    425.via POWO (VER), conta-se aqui Cantinoa colombiana (Epling) Harley & J.F.B.Pastore, ausente no VPA.

    426.via POWO (VER), Catoferia spicata (Benth.) Benth. é aqui tomada também no Peru - o VPA a põe exclusiva colombiana.

    427.a estranha ocorrência de Cyanocephalus lanatus (Pohl ex Benth.) Harley & J.F.B. Pastore na América do Norte no VPA é aqui negada via POWO (VER).

    428.Martianthus elongatus (Benth.) Harley & J.F.B.Pastore é aqui reconhecido via POWO (VER); o VPA ainda o assinala como Hyptis elongata Benth.

    429.para Ocimum L., aqui seguimos o WCSPF, que traz ligeiras diferenças com as notas do VPA para o gênero: apenas 5 spp., todas no Brasil, uma endêmica.

    LINDERNIACEAE

     

    430.em Linderniaceae, o SSAA aceita integralmente os dados a nível de gênero de Almeida et al. (Phytotaxa, 2019), que põe Cubitanthus Barringer e Ameroglossum Eb. Fisch., S. Vogel & A.V. Lopes nesta família (e não em Gesneriaceae e Scrophulariaceae, respectivamente, como faz o VPA); vale ressaltar que a alocação de Ameroglossum em Linderniaceae (assim como outros) carece de fundamentação genética e se baseia apenas em dados morfológicos.

    431.para Lindernia All./Micranthemum Michx. aqui seguimos Fischer & al. (Willdenowia, 2013), que traz pequenas diferenças com os dados que o VPA traz para estes gêneros.

    OROBANCHACEAE

     

    432.para Euphrasia L. na América do Sul, seguimos a Ortiz et al. (Annals of the Mis. Bot. Garden, 2021), que reconhece 7 spp. nativas no continente, menos metade do listado no VPA.

    433.via Schneider (PhytoKeys, 2016), aqui toma-se em Aphyllon Mitch. todas as espécies de Orobanche L. do Novo Mundo, ainda citadas no VPA.

    434.de estranha maneira o VPA põe Velloziella Baill. (fontes como VPA (VER) e Parasitic Plants Connection (VER) grafam com s (!)) e Magdalenaea Brade em Scrophulariaceae, mas ambas pelo próprio Parasitic Plants Connection e o Neotropikey (VER) os alocam em Orobanchaceae - e são aqui seguidas.

    435.Velloziela, no VPA, é dado com distribuição contestável e com apenas duas espécies; aqui tomamos o exposto em Souza & Giulietti (Tese, 2009), que reconhece três espécies brasileiras, uma também na Venezuela e Guiana.

    436.Parentucellia latifolia (L.) Caruel é citada nativa do Cone Sul pelo VPA, mas via Kubitzki (vol VII, 2004), ela é na verdade introduzida.

    437.via Souza & Giulietti (Tese, 2009), Anisantherina Pennell, ainda citado no VPA, é aqui tomado sob Agalinis Raf.

    438.via POWO (VER), as três espécies citadas em Alectra Thunb. no VPA são sinônimos de Melasma melampyroides (Rich.) Pennell do Brasil, Paraguai e Argentina.

    PHRYMACEAE

     

    439.o SSAA segue a Bohler (Gayana, 1995) que dá ao Chile 7 spp. de Mimulus L. (as 7 únicas do continente), hoje todas em Erythranthe Spach. via Barker, Nesom, Beardsley & Fraga (Phytoneuron, 2012), algumas com epíteto modificado; no VPA 6 destas ainda se encontram sob Mimulus, e duas hoje estando em combinações em espécies que também ocorrem no México e EUA, embora o VPA só reconheça isso válido para M. minimus C. Bohlen (E. acaulis (Phil.) G.L. Nesom) e não para M. crinitus A.L. Grant (E. moschata (Douglas ex Lindl.) G.L. Nesom).

    PLANTAGINACEAE

     

    440.a espécie Sibthorpia rotundifolia (Ruiz & Pav.) Edwin tomada no VPA é aqui rejeitada via GBIF (VER).

    441.via A. V. Scatigna et al. (Botanical Journal of the Linnean Society, 2022), Darcya et al. é citada para o Brasil, com uma espécie vinda de Stemodia L., Chodaphyton Minod e Geochorda Cham. & Schltdl são reestabelecidos, Conobea Aubl. imergido em Bacopa Aubl., e Umbraria Scatigna & V.C.Souza é proposto.

    442.via Scatigna & Castro (Phytotaxa, 2021), aqui tomamos Monopera Barringer sinonimizada em Angelonia Bonpl.

    443.via Garnock-Jones & al. (Taxon, 2007), aqui consideramos todas as citações do VPA para Hebe Comm. ex Juss em Veronica L. V. corriganii (Carse) Garn.-Jones, no VPA como H. corriganii Carse, é rejeitada na América do Sul via GBIF (VER); dos nomes apresentados para Veronica na América do Sul, V. anagallis-aquatica L. é rejeitado via Southwest Desert Flora (VER); V. peregrina L. e V. serpyllifolia L. são aceitos, mas há diferenças sobre a distribuição destas espécies em comparação com Pennell (A.N.C. Philadelphia, 1935) e Pennell (Rhodora, 1921), respectivamente; a última, V. tournefortii C.C. Gmel., é aqui tomada como sinônimo de V. persica L. via ThePlantList (VER), que por sua vez é aqui rejeitada via Flora of China (VER).

    444.ainda em Veronica, aqi aceitamos o gênero no Brasil baseado em POWO (VER), ao contrário do VPA.

    445.via Dillon & Quipuscoa (J. Bot. Res. Inst. Texas, 2014), Galvezia Dombey ex Juss. é rejeitado no México.

    446.Russelia equisetiformes Schltdl. & Cham. é rejeitada na América do Sul via POWO (VER).

    447.Limnophila sessiliflora Blume citada pelo VPA para a Bolívia é rejeitado aqui via POWO (VER).

    448.via Estes (Dissertação, 2008), Fonkia uliginosa Phil. citada no VPA é posta sob Gratiola L.

    449.via POWO (VER), Bougueria Decne citado no VPA é aqui posto sob Plantago L.

    450.por A.V. Scatigna et al. (Systematics and Biodivesity, 2020), aqui reconhecemos Lapaea Scatigna & V.C.Souza, com 5 spp., 4 removidas de Stemodia L. e uma descrita nova. 

    451.no VPA Scoparia pentapetala Deble & B. P. Moreira é tratada endêmica do Brasil, mas pela publicação original, Deble et al. (Phytotaxa, 2019), ela também ocorre no Uruguai.

    SCROPHULARIACEAE

     

    452.pelas colocações postas em Orobanchaceae e Linderniaceae, Ameroglossum, Magdalenaea e Velloziella Baill. não são tomados aqui na contagem de Scrophulariaceae.

    453.apesar do amplo consenso da natividade de Capraria L. no Brasil (aqui aceito), o mapa em Williams (Lundellia, 2004) ignora seus registro no país.

    454.a citação de Verbascum L. para a Colômbia e Peru é aqui rejeitada baseada em Flora of China (VER).

    455.aqui, ao contrário do VPA, consideramos Limosella L. no Brasil, via POWO (VER).

    VERBENACEAE

     

    456.Baillonia Bocq. ex Baill. é aqui posto sob Citharexylum L., via O´Leary et al. (American Journal of Botany, 2021), que reconhece bem menos espécies na América do Sul (e Brasil) que VPA: apenas 28.

    457.apesar de em POWO Pitraea Turcz. ser dada como nativa do Brasil (VER), aqui seguimos VPA e Kubitzki (vol VII, 2004), que negam esse status, além de confirmar o gênero na Bolívia, posição aqui aceita e não citada no VPA.

    458.aqui seguimos a Leary et al. (Annals of Missouri Botanical Garden, 2020), que faz pequenas mudanças na distribuição de Duranta L., Citharexylum L. e Priva Adans.

    LAURALES

    ATHEROSPERMATACEAE

    459.diferente do VPA, o SSAA considera Laureliopsis philippiana (Looser) Schodde (Wikipedia) como membro de Atherospermataceae, e não em Monimiaceae.

    LAURACEAE

    460.Rojas, Terrazas & Lopez-Mata (Genetic Resources and Crop Evolution, 2007) sugerem 8 spp. em Persea subg. Persea; contudo, seguindo a POWO (VER), aqui tomamos apenas duas válidas, ambas ausentes na América do Sul: P americana Mill. and P albida Kosterm.

    461.via Rohde & al. (Taxon, 2017), todas as Cinnamomum Schaeffer do Novo Mundo são movidas a Aiouea Aubl.; o VPA tem ainda 9 nomes no primeiro, que aqui não contabilizamos até alguma definição formal.

    462.aceita-se aqui Damburneya Raf., desmembrado de Nectandra Rolander ex Rottb. por Trofimov & al. (Taxon, 2016), que lhe diminuiu 19 spp.

    463.via Trofimov et al. (Botanical Journal of Linnean Society, 2019), Mespilodaphne Nees & Mart. ex Nees. é aqui aceito com 8 spp. antes postas em Ocotea Aubl. - o trabalho também formaliza 3 transferências de Aiouea Aubl. para Damburneya.

    464.via van der Werff (Annals of the Missouri Botanical Garden, 2022) aqui se reconhece Andea van der Werff, desmembrado de Ocotea Aubl., exclusivamente andino exceto uma espécie na Costa Rica; para lista de espécies, veja LINK 1 e LINK 2.

    465.o SSAA considera Clinostemon mahuba (A. Samp.) Kuhlm. & A. Samp. como também nativo do Peru por Alves (Teses, 2012), ao contrário do VPA.

    466.aqui toma-se Cryptocarya R.Br. nativo na Colômbia, ao contrário do VPA, via Vargas (Caldasia, 2020).

    467.Aniba rosaeodora Ducke é considerada aqui nativa também do Brasil via CNCFlora (VER); o do VPA a dá endêmica da Colômbia.

    468.por Flora das Cangas da Serra dos Carajás: Lauraceae (VER), Kubitzkia van der Werff. Tem ocorrência aceita no Brasil (com K. mezii (Kosterm.) van der Werff), incluindo como sinônimo o gênero Systemonodaphne Mez. do VPA, tido até então como endêmico do Brasil.

    LILIALES

    ALSTROEMERIACEAE

    469.o SSAA segue Hofreiter (Systematic Botany, 2008) e dá Bomarea Mirb. com apenas 114 spp., e não as 160 que constam no VPA.

    CORSIACEAE


    470.seguimos Ochoa et al. (Kew Bulletin, 2019) para Arachnitis Phil. no sul do Peru, informação ausente do VPA.

    MELANTHIACEAE

     

    471.apesar de inúmeras fontes, como o Neotropical Melanthia-ceae, citarem Schoenocaulon A. Gray nativo do Peru, o SSAA prefere seguir o VPA, e dar este gênero continentalmente restrito à Venezuela.

    MAGNOLIALES

    ANNONACEAE

     

    472.para Honschuchia Nees., endemismo brasileiro na família, aqui tomamos a revisão global do gênero de Vilela L. & de Carvalho Lopes J. (European Journal of Taxonomy, 2022), que reconhece 14 spp., 3 a mais que o VPA.

    MALPIGHIALES

    CALOPHYLLACEAE

    473.por Hammel (Novon, 1999), Clusiella impressinervia Hammel ocorre na Venezuela e não apenas do Brasil, como citado no VPA.

    CLUSIACEAE

     

    474.via L.C. Marinho et al. (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2019), Arawakia L. Marinho é desmebrado de Tovomita Aubl., contando com 18 spp. na publicação - metade encontra-se mesmo em Tovomita no VPA, mas a outra metade não foi encontrada em nenhuma sinonimização na plataforma.

    475.por Bittrich (Brittonia, 2016), a única espécie de Dystovomita (Engl.)D’Arcy brasileira é posta em Tovomita, tornando o gênero diotípico e ausente no Brasil.

    476.os gêneros Havetiopsis Planch. & Triana, Oedematopus Planch. & Triana e Quapoya Aubl. do VPA (juntos tem 6 spp., a maioria do Peru) são aqui rejeitados e tratados em Clusia via Elvino (TESE, 2017, pg. 29).

    477.usando Sweeney (Int. J. Plant Sci., 2008), o SSAA toma as 6 spp. do VPA ainda citadas em Rheedia L. sob Garcinia L.

    478.por Marinho et al. (Phytotaxa, 2018) a única espécie de Tovomitidium Ducke é posta sob Tovomita.


    ELATINACEAE

     

    479.para Elatine L., aqui rejeita-se do VPA E. triandra Schkuhr via FNA (LINK 1) e aceita-se E. chilensis Gay via FNA (LINK 2).

    480.Bergia arenarioides (Cambess.) Fenzl, endêmica de Minas Gerais, única de seu gênero no Brasil, é aqui aceita com base em POWO (VER) e em Reflora (VER), mas rejeitada no VPA; esta espécie é bem discutida em Hassemer (Phytotaxa, 2020).

    481.Bergia capensis L. é citada no VPA, mas é aqui rejeitada no Novo Mundo via Cai et al. (Plos One, 2016).


    EUPHORBIACEAE

     

    482.Excoecaria obtusiloba (Müll. Arg.) Müll. Arg. citado no VPA para o Peru é aqui tomado como sob Sapium glandulosum (L.) Morong via POWO (VER).

    483.para Acalypha L. no Brasil, seguimos a J.M.Cardiel et al. (Plant Systematics and Evolution, 2022), que lista 37 spp. no país, 17 endêmicas.

    484.o Reflora não é aqui seguindo ao considerar Haematostemon (Müll.Arg.) Pax & K.Hoffm não nativo do Brasil (VER).

    485.o VPA declara todas as espécies de Algernonia Baill. como exclusivas do Brasil, mas A. amazonica (Emmerich) G.L. Webster ocorre também no Peru, via POWO (VER).

    486.o VPA cita Anomalocalyx Ducke, mas via POWO (VER) ela é aqui tomada sob Dodecastigma Ducke.

    487.para Angostylis Benth. o VPA só cita a espécie brasileira, mas a outra, do Suriname, é aqui considerada via POWO (VER).

    488.aqui aceitamos Monadelpha L.J.Gillespie & Card.-McTeag. emancipada de Tragia L. via Lynn J. Gillespie et al. (PhytoKeys, 2020), citada para Brasil e Venezuela.

    489.aqui reconhecemos Chicomendes W.Cordeiro & M.F.Sales independente de Tragia L., via Cordeiro et al. (Plant Systematics and Evolution, 2021).

    490.Euphorbia tithymaloides L. é dada como nativa do Brasil por POWO (VER) e o VPA (VER), mas aqui seguimos Jacobo-Arteaga (PLACEVO, 2022), que restringe bstante sua distribuição.

    GOUPIACEAE

     

    491.o VPA dá Goupiaceae exclusiva sul-americana, mas aqui também a consideramos na Guatemala, baseado em Lundell (Phytologia, 1985) que descreveu G. guatemalensis Lundell, embora aqui, diferente do trabalho, consideramos apenas a espécie para toda a família - e não as 4 do trabalho.

    HUMIRIACEAE

     

    492.via Wurdack & Zartmann (PhytoKeys, 2019), duas spp. em Humiriastrum Cuatrec. são postas em Duckesia Cuatrec. e Vantanea Aubl., além do reconhecimento de mais um nome em Sacoglottis Mart., S.s perryi K.Wurdack & C.E.Zartman.


    LINACEAE

     

    493.Linum L. não é monofilético em respeito a alguns gêneros, entre os quais Cliococca Bab., como posto em McDill & Simpson (Botanical Journal of Linnean Society, 2010), mas nossa busca não encontrou nenhum trabalho que sinonimize estes gêneros sob Linum; diante disso, aqui mantemos Cliococca como válido.


    MALPIGHIACEAE


    494.Galphimia paniculata Bartl. é citada para o Brasil pelo VPA, mas pela revisão do gênero em Anderson (Contr. University Of Michigan Herbarium, 2007), ela é exclusiva mexicana.

    495.no VPA Aspicarpa harleyi W.R. Anderson é dada também nativa do México, mas via POWO (VER), ela é aqui considerada endêmica do Brasil.

    496.via Almeida & van der Berg (Nordic Jourmal of Botany, 2021) Aenigmatanthera W. R. Anderson. é posta sob Niedenzuella W.R.Anderson., e Glicophyllum R.F.Almeida é desmembrado de Tetrapterys Cav.

    497.aqui aceitamos Peregrina W.R. Anderson via Anderson (Systematic Botany, 1985); no VPA sua única espécie se encontra imeregida em Janusia A.Juss.

    498.via Davis et al. (Harvard Papers in Botany, 2020), aqui nós reconhecemos Andersoniella C. Davis & Amorim, como desmembramento de Lophanthera Adr. Juss.; no Brasil o gênero ocorre somente no Amazonas, com uma espécie.

    499.para Amorimia W.R.Andeson, segumios a Almeida (Hoehnea, 2018), que reconhece 5 spp. a mais que o VPA.

    OCHNACEAE


    500.por Reinales & Parra-O (Botanic Journal of Linnean Society, 2020), o suposto endemismo de Rhytidanthera (Planch.) Tieghem na Colômbia é rejeitado, mas o SSAA não teve como precisar o número real de espécies - então considera que é apenas a citada no VPA.

    501.o livro Plantas Raras do Brasil (UEFS) dá Froesia crassiflora Pires & Fróes e Lacunaria umbonata Pires endêmicas do Brasil, posição aceita aqui, embora o VPA dê as espécies também na Colômbia e Guiana, respectivamente.

    PASSIFLORACEAE

    502.seguindo L. Rocha et al. (ScienceDirect, 2019) aqui é aceito Oxossia L. Rocha, gênero centrado no Brasil composto por 15 spp. majoritariamente da Mata Atlântica desmembrado de Turnera L., sob o qual, no VPA, ainda se encontram todas as 15 espécies; por Rocha (Harvard Papers in Botany, 2020), mais duas são transferidas, aumentando o número para 17.

    PHYLLANTHACEAE

    503.aqui reconhece-se Cicca L. e Moeroris Raf. desmembrados de Phyllanthus L., via Bouman et al. (Phytotaxa, 2022).

    504.o VPA põe Tacarcuna gentryi Huft. apenas para a Colômbia, mas aqui o tomamos também para o Panamá via WCSPF (VER).

    505.para Meineckia Baill., aqui aceitamos as três espécies citadas no WCSPF, com algumas inconsistências com o VPA, principalmente na distribuição na América Central e México.

    506.para Discocarpus Klotzsch, aqui também usamos, o WCSPF, com algumas diferenças com o VPA no número de espécies e na distribuição de duas delas para o Peru.

    507.para Croizatia Steyerm., usamos o WCSPF, para contabilizar a ocorrência do gênero no Panama, que o VPA não cita.

    PODOSTEMACEAE

     

    508.Heterotristicha schroederi Tobler é citado no VPA para o Cone Sul, mas é aqui rejeitado baseado em POWO (VER).

    509.aqui seguimos a Philbrick, C.T. & Bove, C.P. (Phytotaxa, 2019), que imerge Jenmaniella Engl. e Monostylis Tul., assim como uma spp. de Apinagia Tul. e Marathrum Humb. & Bonpl., em uma forma expandida de Lophogyne Tul., com a circunscrição proposta em POWO (VER).

    510.por Tippery et al. (Systematic Botany, 2011), Tulasneantha P. Royen, ainda reconhecido no VPA, é tomado sob Mourera Aubl., e Castenalva pendulosa (C.T. Philbrick & C.P. Bove) C.T. Philbrick & C.P. Bove é dada na Bolívia, negando o suposto endemismo do gênero no Brasil como sugere o VPA.

    511.o SSAA segue Philbrick et al. (Phytotaxa, 2018) e inclui Macarenia P. Royen sob Rhyncholacis Tul.; desta forma, a Colômbia perde seu único gênero endêmico em Podostemaceae.

    512.o VPA sugere Autana C. T. Philbrick endêmico da Colômbia, contudo a descrição da espécie em Philbrick et al. (Novon, 2012) mostra que ela é exclusiva venezuelana, embora haja a expectativa de coletas dela na Colômbia.

    513.Blandowia striata Willd. é citado no VPA para o Cone Sul (Chile), mas é aqui rejeitado pela extrema falta de dados e pelo seu status ‘Unresolved’ no The PlantList (VER).

    RHIZOPHORACEAE

     

    514. apesar da revisão de Paradrypetes Kuhlm. por A. Levin (Systematic Botany, 1992) dar este gênero como endêmico do Brasil, o VPA o põe nativo também do Equador (P. subintegrifolia G.A. Levin), coletado na região de Napo (VER).

    515.o VPA põe três Rhizophora L. para o Novo Mundo: R. mangle L., R. racemosa G.Mey e R. harrisonii Leechm; no entanto, Duke & Allen (Species Profiles for Pacific Island Agroforestry, 2006, com mapas e bem ilustrada) reconhecem R. mangle e R. racemosa, mas também R. samoensis (Hochr.) Salvoza e dá R. harrisonii como híbrido de R. mangle e R. racemosa na forma R. × harrisonii; contudo, a própria obra destaca que pode ser feita a sinonimização R. samoensis como R. mangle var. samoensis, e que R. × harrisonii pode ser uma espécie de fato; Cornejo & Bonifaz (Harvard Papers in Botany, 2006) discute um pouco sobre essa espécie.

    SALICACEAE

     

    516.três Salix L. são citadas para a América do Sul pelo VPA; contudo, aqui seguimos a GBIF (VER), e consideramos apenas Salix humboldtiana Willd. para a região, que sinonimiza sob si as outras duas citadas no VPA.

    517.por Alford & Dement (J.Bot. Res. Inst. Texas, 2015), é aqui reconhecido Irenodendron M.H. Alford & Dement., desmembrado de Laetia Loefl. ex L.; os três nomes ainda se encontram sob Laetia no VPA, com pequenas inconsistências de distribuição com o referido artigo.

    518.via Alford & Tarangalamala (Novon, 2019), aqui aceita Casearia Jacq. expandido (89) e sob seu nome ficam Hecatostemon S.F. Blake (1), Zuelania A. Rich (1) e Laetia (5, o grupo após a retitada de Irenodendron), e a emancipação de Piparea Aubl., com 3 spp. ainda assinadas sob Casearia no VPA.

    VIOLACEAE

     

    519.por Paula-Souza & Pirani (Taxon, 2014), Corynostylis Mart., como posto no VPA, é sinonimizado sob Calyptrion Gring.

    520.aqui se adota Fusispermum Hekking. também no Panamá, ao contrário do VPA, via POWO (VER).

    521.seguindo Wahlert, G. A., Hoyos-Goméz, S. E. & Ballard, H. E. (Brittonia, 2017), três spp. ainda citadas como Rinorea Aubl. no VPA são aqui consideradas destacadas do gênero Bribria Wahlert & H. E. Ballard.

    522.apesar do VPA e de outras fontes como o POWO (VER) porem Phyllanoa Croizat (1, Colômbia) como válido, seguimos aqui a sugestão da Wikipedia (VER) que sinonimiza este gênero em Rinorea, posição essa discretamente reforçada por Wahlert et al. (Systematic Botany, 2014), que não cita Phyllanoa entre as linhagens válidas de Violaceae.

    523.um grupo de 7 spp. sob Hybanthus Jacq. ainda é citado no listado do VPA para a América do Sul, entre os quais H. nanus (A. St.-Hil.) Paula-Souza, que por Wahlert et al. (Systematic Botany, 2014), junto com outras espécies predominantemente da América Central e Caribe, fará parte de um futuro gênero próprio; o SSAA já conta com esse gênero em suas estatísticas; as outras 6 spp., (H. albus (A. St.-Hil.) Baill., H. circaeoides (Kunth) Baill., H. leptopus Schulze-Menz, H. melchiorianus Schulze-Menz, H. racemiferus Schulze-Menz e H. tarapotinus Ule) de Venezuela, Brasil, Equador e Cone Sul, não entram na nossa contabilidade.

    MALVALES

    BIXACEAE

    524.Moreira et al. (Economy Botany, 2015) considera Bixa platycarpa Ruiz & Pav. ex G. Don e B. urucurana Willd. também nativas do Brasil, ao contrário do VPA, e é aqui apoiado; aqui adota-se também, pela mesma referência, que B. orellana L. é uma forma conhecida apenas por cultivo, de modo que a distribuição nativa do gênero Bixa L. não se estende ao México.

    CISTACEAE

     

    525.o SSAA segue integralmente a POWO (VER), que aceita apenas uma Crocanthemum Spach na América do Sul.

    CYTINACEAE

     

    526.para Sanguisuga Fern. Alonso & H. Cuadros, endêmico da Colômbia, aqui seguimos a POWO (VER) e Rios-Carrasco et al. (Plant Species Biol., 2022), que imergem este gênero em Bdalophytum Eichler.


    MALVACEAE

     

    BYTTNERIOIDEAE

     

    527.para Waltheria L., usa-se aqui os dados de Saunders & Dorr (Darwiniana, 2022), com a espécie nova citada acima.

     

    BOMBACOIDEAE

     

    528.o VPA toma Spirotheca Ulbr. com 9 spp., (VER), mas por Gibbs & Alverson (Brittonia, 2000) e Carvalho-Sobrinho et al. (Systematic Botany, 2012) apenas 6 são aqui aceitas.

    529.Klaus Kubitzki (vol V, 2011, pg. 274) dá Gyranthera darianensis Pittier como panamenha; o VPA a dá como colombiana (VER); aqui seguimos POWO, que a distribui do Panamá ao Equador e Venezuela.

    530.o VPA não lista uma espécie discutida em Alves & Duarte (Novon, 2015), que é aqui aceita como em tal trabalho como Pochota fendleri (Seem.) W. S. Alverson & M. C. Duarte, única em seu gênero, que ocorre da Nicarágua até o Acre, Brasil.

    BROWLONWIOIDEAE

     

    531.Klaus Kubitzki (vol V, 2011, pg. 258) reconhece Christiana africana DC. na África e América do Sul, e duas spp., sem explicitar quais, exclusivas da América do Sul; o VPA cita C. africana e outras 3; o SSAA segue o VPA e põe as 4 spp. deste gênero para o continente. Para C. mennegae (Jans.-Jac. & Westra) Kubitzki, aqui se toma Barbosa-Silva et al. (Peerj, 2021), que cita a espécie para Brasil, Peru e Suriname.

    GREWIOIDEAE

     

    532.apesar do VPA citar 13 spp. em Heliocarpus L. (VER), o SSAA segue Klaus Kubitzki (vol V, 2011, pg. 253), e considera este gênero monotípico com apenas a espécie polimórfica H. americanus L.

    MALVIODEAE

     

    533.o VPA cita Malva verticillata L. nativa para o Peru (VER) mas essa ocorrência é totalmente rejeitada baseada em Flora of China (Flora of China - Malva verticillata).

    534.das 6 Urocarpidium Ulbr. citadas no VPA, U. chilense (A. Braun & C.D. Bouché) Krapov., U. peruvianum (L.) Krapov. e U. sanambrosianum D.M. Bates são postas em Fuertesimalva Fryxell por Fryxel (Sida, 1996); U. macrocarpum Krapov. também é posta em Fuertesimalva por Krapovickas (Bonplandia, 2015); U. mattewsii (Turcz.) Krapov. do Cone Sul tem status incerto (Malvaceae Info), e aqui é conservativamente aceito ainda em Urocarpidium (que já inclui uma espécie peruana), que é mantido independente de Tarasa Phil. por Tate (Taxon, 2011), mas não aceito endêmico do Peru, como sugere a obra, pela imprecisão do citado U. mattewsii.

    535.o VPA considera 4 spp. de Urena L. (VER), mas por Krapovickas (Bonplandia, 2012) aqui reconhecemos apenas 3, pondo U. reticulata Cav. sob U. lobata L, via ThePlantList (VER).

    536.aqui aceitamos Allosidastrum (Hochr.) Krapov., Fryxell & D.M. Bates ex Fryxell no Brasil, via POWO (VER) e Reflora (VER).

    537.em Talipariti Fryxell, segundo Bovini (Rodriguesia, 2010), a citada do VPA T. tiliaceum (L.) Fryxell é rejeitada como nativa do Novo Mundo, e T. pernambucence (Arruda) Bovini é sugerida ter uma distribuição bem maior que somente Brasil, Equador e Peru postos pelo VPA (VER) - talvez incluindo em si todos os registros de Talipariti no Novo Mundo.

    538.o VPA reconhece Pentaplaris davidsmithii Dorr & C. Bayer endêmica da Bolívia (VER), posição rejeitada aqui baseado em Bayer & Dorr (Brittonia, 1999), que o põe também no Peru.

    539.aqui aceita-se Thespesia Sol. ex Corrêa nativa do Brasil, via Areces-Berazain & Ackerman (Brittonia, 2020); este recorde é ignorado pelo VPA (SEE) e pelo Reflora (SEE); é notavel que a publicação cite esta espécie com coletas nativas apenas em Alagoas; aqui, para evitar colocá-la como exclusiva do pequeno estado, toma-se nativa em todos os pontos de coleta cotados.

    540.o VPA reconhece 5 Briquetia Hochr., mas por Bovini (Anales de Jardin Botanico de Madrid, 2015), seguido pelo SSAA, B. inermes Fryxell, B. sonorae Fryxell e B. spicata (Kunth) Fryxell compõem hoje Briquetiastrum Bovini (não citado no VPA), B. brasiliensis Fryxell foi posta sob Briquetiastrum spicatum (Kunth) Bovini, e apenas Briquetia denudata (Nees & Mart.) Chodat permenece no gênero. Posteriormente, Bovini (Phytotaxa, 2021) pôs as Briquetiastrum no novo nome Allobriquetia Bovini.

    541.o VPA dá Andeimalva mandonii (Baker f.) J.A. Tate da Bolívia e Peru (VER), mas Dorr et al. (PhytoKeys, 2018) o põe endêmico da Bolívia, posição aceita no SSAA.

    542.das espécies de Gossypium L. citadas pelo VPA, o SSAA rejeita G. nobile Fryxell, Craven & J. McD. Stewart citada endêmica do Brasil - é uma espécie australiana, via Cottogen (VER), e reconhece G. ekmanianum Wittmack, não citada, para a República Dominicana, por A. Krapovickas & J.G. Seijo (Bonpandia, 2018).

    543.Hoffman et al (Acta Amazonica, 2018) sujere uma possível estado de natividade de Gossypium barbadense L. no Brasil, posição rejeitada pelo VPA (VER) e o SSAA, mas enfaticamente corroborada por V.C. de Almeida et al. (Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2009, pg. 1) - mas ambas destacam a Amazônia (extra-brasileira) como local de origem da espécie.

    MYRTALES

    LYTHRACEAE

    544.para Pleurophora anomala (A. St.-Hil.) Koehne, o VPA dá sua ocorrência para Brasil, Venezuela e Bolívia, mas via Siqueira-Filho et al. (Systematic Botany, 2015), ela é aqui tomada endêmica do Brasil.

    545.via Grahan et al. (Annals of the Missouri Botanical Garden, 2021), Crenea Aubl. é aqui tratada sob Ammania L.

    MELASTOMATACEAE


    546.Macrocentrum minus Gleason é dada no Brasil via GBIF (VER), mas via POWO, aqui esta distribuição é rejeitada (VER).

    547.apesar de Bertolonia venezuelana Wurdack ser reconhecida como válida pelo VPA (VER) e pelo POWO (VER), aqui usamos os posto em LF.Bacci et al. (Botanical Journal of the Linnean Society, 2019) para rejeitar a espécie em Bertolonia Raddi.

    548.aqui aceitamos a A. F. A. Versiane et al. (Botanical Journal of the Linnean Society, 2021), que expande Microlicia D.Don englobando Chaetostoma DC., Lavoisiera DC., Stenodon Naudin e Trembleya DC. em um único gênero - e assim, o Brasil perde 4 gêneros endêmicos de uma vez só. No entanto, os números aqui tomados para o gênero expandido são a soma direta do VPA mais as novas listadas acima.

    549.Marcetia DC. é aceita com 30 spp. e não inclui M. cordigera DC. (endêmico da Venezuela, sinonimizado sob M. taxifolia (A. St.-Hil.) DC. via GBIF (VER)) como citado pelo VPA.

    550.o VPA considera Pseudoernestia (Cogn.) Krasser nativo do Brasil, mas o Reflora 2020 (VER) dá a espécie como ausente no país, e é aqui desconsiderada.

    551.via Barbosa-Silva et al. (Brittonia, 2016), sete espécies de Melastomataceae ocorrem no Brasil mas não citadas no VPA: Centronia neblinae Wurdack, Graffenrieda fruticosa Wurdack, G. reticulata Wurdack, Macrocentrum brevipedicellatum Wurdack, M. minus Gleason, Meriania sclerophylla Triana e Miconia roraimensis Ule.

    552.via Michelangeli et al. (Taxon, 2017), Clidemia ferox Gleason e C. minutiflora (Triana) Cogn. são aqui postos na contagem de Henriettea DC. e Graffenrieda DC. por citações da própria plataforma, respectivamente; C. guadalupensis Griseb. é aqui tomada como Miconia guadalupensis (DC.) Judd, Ionta & Majure via POWO (VER), e já é aqui considerado como tal, e Sagraea polystachya (Naudin) Triana aparenta ser um nome inválido e aqui desconsiderada.

    553.via Guimarães & al. (Taxon, 2020), há diferenças nos números de Chaetolepis (DC.) Miq. em relação ao VPA.

    554.o SSAA não reconhece Diolena Naudin, incluindo-o em Triolena Naudin via MelNet (VER).

    555.para Arthrostemma Pav. ex. D. Don, aqui seguimos POWO para A. ciliatum Pav. ex D. Don (VER), que declara o gênero para o Brasil, ao contrário do VPA.

    :: para os pontos a seguir, tome [G] : Goldenberg et al. (International J. of Plant Sciences, 2017).

    556.dos 13 nomes citados em Comolia no VPA, 10 estão em Comolia citadas em [G] e 3 (C. anomala Pittier, C. bracteosa Huber e C. latifolia (Aubl.) Cogn.) simplesmente não foram encontardos no trabalho.

    557.Pseudernestia (Cogn.) Krasser (2 spp., bacia Amazônica, reconhecido em [G]) está sob Ernestia DC. na plataforma.

    558.há pequenas inconsistências sobre a distrbuição de Macairea DC. no VPA e em [G] ; M. adenostemon DC. citada no VPA como exclusivo do Cone Sul é aqui tomado como sob M. radula (Bonpl.) DC. via GBIF (VER).

    559.para Ernestia no VPA, além das duas que foram para Pseudernestia, duas não se veem em [G] (há um erro na obra com E. rubra Pulle, contada como válida em Ernestia e Appendicularia; nossa contabilidade a declara no segundo).

    560.para Aciotis D. Don, o VPA cita Aciotis cordata (Vell.) J.F. Macbr. não citado em [G], mas a página da espécie a declara excluída - embora não esteja.

    561.Acisanthera alata Cogn., A. boliviensis Cogn. ex Kuntze e A. fluitans Cogn. são ausentes em [G] e são aqui rejeitadas.

    562.para Fritzschia Cham., dos 12 nomes do VPA, 9 são citados e três não foram encontradas em [G].

    MYRTACEAE


    563.Tepualia Griseb., recohecido ainda no VPA, é aqui aceito em Metrosideros Banks et. Gaertn baseado em Pillon et al. (Systematic Botany, 2015).

    564.para Myrteae seguimos integralmente Lucas et al. (Systematic Botany, 2019), que:

    § põe Blepharocalyx cruckshankii (Hooker & Arn.) Nied. como Temu cruckshankii (Hook. & Arn.) O. Berg), não citado no VPA, mas aceita-se aqui as duas citadas como endêmicas no Brasil pelo VPA no primeiro.

     

    § reconhece em Nothomyrcia Kausel a espécie Myceugenia fernandeziana (Hook. & Arn.) Johow do VPA.

     

    § emancipa do agora centro-andino Acca O. Berg a argentino-brasileira Feijoa sellowiana (O. Berg) O. Berg, ainda não citada assim no VPA.

     

    § põe Marlierea Cambess. e Calyptranthes Sw., citados no VPA, em Myrcia DC. ex Guill., com este gênero chegando a 793 spp. (com as 13 acima acrescidas), se tornando o 3º maior gênero do país, logo atrás de Eugenia L.

     

    565.Pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) Landrum é muito citada como endêmica do Brasil, mas pelo VPA e Bolivia Checklist (VER), é aqui considerada como nativo também da Bolívia.

    ONAGRACEAE

     

    566.via POWO, rejeita-se as ocorrências nativas no México de Fuchisia magellanica Lam. (VER) e F. lycioides Andrews (VER).

    NYMPHAEALES

    CABOMBACEAE

    567.além das 5 spp. de Cabomba Aubl. reconhecidas pelo VPA, o SSAA também reconhece C. schwartzii Rataj., redescrita em Barbosa et al. (Phytotaxa, 2018) com uma bela discussão sobre o aspecto floral dela, e única da família endêmica do Brasil, conhecida apenas para o Parque Nacional do Viruá, em Roraima, e para cercanias da cidade de Manaus.

    568.para Brasenia schreberi J.F.Gmel., seguimos a R. Acuña-Castillo et al. (Darwiniana, 2021), que descreve sua distribuição nos Neotrópicos, com vários registros ausentes no VPA.

    ​​

    NYMPHAEACEAE

    569.Victoria Lindl. é classicamente aceito como gênero válido; no entanto He et al. (International Journal of Molecular Sciences, 2018), apesar de parcialmente contestado por Gruenstaeldl (Preprints, 2019), reforça que Victoria é parte de Nymphaea L., resultado em uma situação confusa; essa inclusão pode ser interpretada como incluir de fato Victoria em Nymphaea ou implodir este em vários microgêneros e manter Victoria; aqui mantém-se Victoria válido até resultados mais claros.

    570.Nymphaea odorata Aiton é citada para as Guianas pelo VPA (VER), colocação rejeitada aqui via POWO (VER).

    OXALIDALES

    CONNARACEAE

    571.o SSAA reconhece Cnestidium Planch. nativa do Brasil por em Secco & Forero (Kew Bulletin, 2014), com a validação de C. froesii Pires (Brasil, Venezuela), ausente no VPA (VER).

    OXALIDACEAE

    572.em Biophytum DC.,aqui rejeitamos a espécie B. mimosiides (A.St.-Hil.) Guillaumin, dita endêmica do Brasil em POWO (VER), mas posta com outro autor no VPA (VER)., sob B. dendroides (Kunth) DC., que não ocorre no Brasil (VER).

    PANDANALES

    CYCLANTHACEAE

    573.o VPA reconhece Cyclanthus indivisus R.E. Schult. além de C. bipartitus Poit. ex A. Rich., e a põe endêmica da Colômbia; o Neotropical Cyclanthaceae não o reconhece, e há supostas citações da espécie para o Peru (Reflora), Panamá (Wikipedia) e Brasil (Flickr); o SSAA resolve então rejeitar tal espécie e considera apenas C. bipartitus no gênero.

    TRIURIDACEAE


    574.via V.S.F.T. Merckx et al. (Mycoheterotrophy: The biology of plants living on fungi, 2013), o SSAA toma as duas espécies de Triuridopsis H.Maas & Maas (Perue Bolívia), e não apenas a espécie boliviana proposta pelo VPA.

    575.Lacandonia E.Martínez & Ramos, atualmente com duas espécies, vem levantando polêmicas desde sua descoberta; Rudall et al. (PeerJ, 2016) levanta a hipótese de ambas serem a mesma espécie; Angios Bergianska (Triuridaceae) reforça esta interpretação ao considerar que o gênero pode ser na verdade uma forma mutante de Triuris hyalina Miers.; o SSAA ainda segue o VPA o considerando um gênero legítimo.


    VELLOZIACEAE


    576.das 121 spp. apontadas pelo VPA em Vellozia Vand., 6 (5 endêmicas da Colômbia e 1 endêmica do Panamá) são rejeitadas pelo SSAA baseando-se em Mello-Silva (Hoehnea, 2010), sendo estas parte de V. tubiflora Mart. ex Schult. & Schult.f.

    PIPERALES

    ARISTOLOCHIACEAE

    577.seguindo a circunscrição do MOBOT para a família (VER), reconhecemos aqui 8 gêneros, sendo Asarum L. (inc. Hexastylis Raf.) e Saruma Henryi em Asaroideae, Lactoris Phil., Hydnora Thunb. e Prosopanche de Bary, Isotrema Rafin., Thottea Rottb. e Aristolochia L. em Aristochiodeae, rejeitando a citação do VPA de Euglypha Chodat & Hassl. distinto de Aristolochia e aceitando Isotrema baseado em Ma et al (Phytotaxa, 2019).


    PIPERACEAE


    578.via Jaramillo et al. (Systematic Botany, 2008), Ottonia Spreng. (2 spp. no VPA) é aceito aqui imergido em Piper L.

    579.para Manekia Trelease, o VPA reconhece 6 spp., mas no SSAA, seguindo Schubert et al. (Systematc Botany, 2012), 3 delas se sinonimizam sob M. incurva (Sieber ex Schult.) T. Arias, Callejas & Bornst., e as duas restantes se conservam.

    POALES

    BROMELIACEAE

    580.via Kessous & Costa (Phytotaxa, 2023), aqui reconhecemos 8 sinonimizações de Vriesea Lindl. para outros gêneros (LISTA), gerando, entre outras mudanças, a citação de Cipuropsis Ule para o Brasil.

    581.via Givnish, Millam, Berry & Sytsma (Aliso, 2007), aceitamos Ayensua L.B. Sm sob Brocchinia Schult. & Schult.f.

    582.para Fosterella L.B.Sm do Brasil, aqui seguimos Leme etal. (Phytotaxa, 2019), que dá o país, além das seis já citadas no VPA, duas que a plataforma não considera no país.

    583.Lutheria Barfuss & W. Till. é aqui citada para o Brasil devido a registros de coleta no Pará via Reflora (VER), além de registros no site Summit Post (VER), em Roraima, na Raposa Serra do Sol.

    584.para Tillandsioideae, seguimos aqui para listagem de gêneros a Barfuss et al. (Phytotaxa, 2016), que amplifica bastante a quantidade de gêneros no grupo, todos ainda não reconhecidos no VPA, com Gregbrownia W. Till & Barfuss. desmembrado de Mezobromelia L.B.Sm., Barfussia Manzan., Wallisia (Regel) E. Morren e Lemeltonia Barfuss & W. Till. desmembrados de Tillandsia L., Goudaea W. Till & Barfuss e Jagrantia W. Till & Barfuss desmembrados de Vriesea Lindl.; a busca traz ligeiras diferenças na distribuição de alguns gêneros. Para números exatos, para todos tomamos aqui a listagem disponível em WCSPF (LINK), com as modificações no preambulo da família.

    585.via Barbosa-Silva et al. (Brittonia, 2016), aqui se aceita, ao contrário do VPA, o gênero Steyerbromelia L.B.Sm no Brasil, com a presença de S. plowmanii (L. B. Sm., Steyerm. & H. Rob.) B. Holst no Monte Neblina.

    586.a ocorrência de Lutheria splendens (Brongn.) Barfuss & W. Till no Cone Sul, sugerida via Vriesea splendens (Brongn.) Lem. pelo VPA, é aqui rejeitada via POWO (VER).

    587.para Werauhia J.R.Grant, seguimos WCSPF, que dá 91 spp. para o gênero, quase o tripo do proposto no VPA; o WCSPF também é tomado aqui para Racinaea M.A. Spencer & L.B. Sm., Cipuropsis Ule, e Goudaea W. Till & Barfuss.

    588.seguindo POWO (VER), 4 dos 9 nomes de Mezobromelia L.B.Sm citadas no VPA são aqui tomadas em Cipuropsis e outros 4 em Gregbrownia, o que de certa forma já era previsto em Barfuss et al. (2016), e Mezobromelia pleiosticha (Griseb.) Utley & H. Luther, a nona e última remanescente do gênero, é levada a Vriesea como V. pleiosticha (Griseb.) Gouda (VER); nestes termos, Mezobromelia deixa de ser válido.

    589.via Renger et al. (Plant Systematics and Evolution, 2018), Ananas L., Disteganthus Lem. e duas espécies de Aechmea Ruiz & Pav. são relatados. VPA e POWO (VER) divergem na suas circunscrições de Ananas, mas aqui seguimos a POWO em sua visão minimalista: A. comosus (L.) Merr. englobando todas as 7 de Ananas do VPA e A. macrodontes É.Morren para Pseudananas sagenarius (Arruda) Camargo do VPA, espécie platina.

    590.para Disteganthus Lem, rejeitamos o VPA e seguimos a Aguirre & Michelangeli (Brittonia, 2015), que dá apenas 4 spp. no gênero e apenas uma no Brasil, não endêmica.

    591.o SSAA reconhece de Sincoraea Ule, oficializado em Louzada & Wanderley (Journal of Bromeliad Society, 2017), emancipado de Ortthophytum Beer.

    592.aqui, via POWO (VER), tomamos Canistropsis (Mez) Leme senso VPA sob Nidularium Lem.

    593.via Aguirre-Santoro (Plant Systematics and Evolution, 2017), reconhecemos aqui Wittmackia Mez e uma nova circunscrição de Hohenbergia Schults & Schults f. e Ronnbergia É.Morren & André nos números do WCSPF.

    594.Ursulaea Read & Baensch é aqui posta em Aechmea via POWO (VER).

    595.Pepinia werffii H. Luther citada no VPA para o Peru é aqui rejeitada e não considerada em nenhum gênero, visto que é um nome ‘unresolved’ no ThePlantList (VER).

    596.aqui seguimos a Leme et al. (Phytotaxa, 2021) a considerar Hylaeicum (Ule ex Mez) Leme, Forzza, Zizka & Aguirre-Santoro emancipada de Neoregelia L.B.Sm.; considerando que a única Neoregelia não endêmica do Brasil após a emancipação, N. cathcartii C.F. Reed & Read, da Venezuela, é um taxa duvidoso, o SSAA acaeita que Neoregelia é, assim, um gênero endêmico do Brasil, com 114 spp., o mais numeroso nesta categoria fora da Austrália e África do Sul.

    597.Viridantha Espejo, sugerida endêmica do México no VPA, é aqui considerada em Tillandsia via POWO (VER).

    598.aqui seguimos Pontes et al. (PlantNow, 2020), que parte Araeococcus Brongn. e reconhece Pseudaraeococcus (Mez) R.A. Pontes & Versieux, um gênero endêmico do Brasil.

    599.via WCSPF, as espécie assinaladas em Wittrockia Lindm. são aqui postas sob Canistrum E. Morrem.

    600.seguindo J. Gomes-da-Silva et al. (Systematic and Biodivesity, 2019), Encholirium Mart ex. Schult. f. e Deuterocohnia Mez. são postos sob uma expansão de Dyckia Schult. fazendo assim o país perder um gênero endêmico.

    CYPERACEAE


    601.aqui seguimos as considerações de Costa et al (Phytotaxa, 2021) sobre Cryptangieae, que expande Cephalocarpus Nees. (de 5 para 18 spp.), reestabelece Cryptangium Schrad. ex Nees (1), Exochogyne C.B.Clarke e Didymiandrum Gilly, propõe Krenakia S.M.Costa, e reduz Lagenocarpus Nees., embora três espécies via Strong (Novon, 2016), Cephalocarpus glabra M. T. Strong, Everardia spongiosa M. T.branched e Scleria attenuatifolia M. T. Strong, sejam ausentes no artigo mas presentes no VPA e aqui mantidas.

    602.aqui tomamos Pereira-Silva et al. (Pl. Ecol. Evol., 2020) para acatar Androtrichum (Brongn.) Brongn. imergido em Cyperus L.

    603.aqui usamos POWO (VER) na inclusão de Abildgaardia Vahl em Fimbristylis Vahl.

    604.Kyllinga brevifolia Rottb., assinala assim no VPA, é aqui tomada como Cyperus brevifolius (Rottb.) Hassk. via POWO (VER).

    605.seguimos Alves, M. et al. (Rodriguesia, 2019) para validar o registro - ignorado no VPA e no WCSPF - de Oreobolus R.Br no Brasil.

    606.Ficinia Schrad. é dada como nativa do Novo Mundo no VPA, mas aqui seguimos POWO (VER) e rejeitamos esta citação.

    607.baseado em informações de Thomas (Brittonia, 2020), Pleurostachys Brongn. é aqui posto sob Rhynchospora Vahl.

    ERIOCAULACEAE

     

    608.C. O. Andrino et al. (Botanic Journal of Linnean Society, 2020) mostra que Paepalanthus Mart. é polifilético, com Lachnocaulon Kunth, Tonina Aubl. e Actinocephalus (Korn.) Sano imergidos em si; aqui seguimos à circunscrição ampla de do artigo, já aceita em POWO (VER).

    609.vale citar a interessante disjunção entre Brasil e Serra Leoa: Paepalanthus pulvinatus N.E. Brown, via Giulleti & Meikle (Kew Bulletin, 1982), espécia ausente no VPA sob seu atual e seu antigo nome.

    JUNCACEAE

     

    610.aqui se reconhece Juncaceae conforme o VPA com 5 pequenos gêneros segregados; contudo, via Drábková (capítulo de livro, 2010), estas 5 pequenas entidades estão imergidas em um Juncus L. altamente parafilético, mas ainda não plenamente aceito.

    MAYACACEAE

     

    611.pelo WCSPF, são apenas 5 spp. de Mayaca Aubl., com M. aubletii Michx. e M. wrightii Griseb. do VPA sob Mayaca fluviatilis Aubl., M. kunthii Seub. citada como exclusiva do Brasil no VPA também ocorre no Uruguai e Venezuela; e M. sellowiana Kunth dita somente sul-americana no VPA também ocorre na Costa Rica pelo WCSPF.

    POACEAE

     

    BAMBUSOIDEAE

     

    612.Arberella bahienses Soderstr. & Zuloaga é dado como endêmico do Brasil no livro Plantas Raras do Brasil, que levanta a possibilidade de ela também ocorre na Venezuela - e que o VPA considera válida. Aqui seguimos o VPA em afirmar a espécie também na Venezuela.

    613.o VPA só reconhece Aulonemiella L.G. Clark, Londoño, C.D. Tyrrell & Judz monotípico, mas a descrição do gênero em L.G. Clark et al. (Botanic Journal of Linnean Society, 2019) faz uma transferência de Aulonemia Goudot não citada no VPA.

    614.para Sucrea Soderestr., aqui seguimos Oliveira et al. 1 (Botanic Journal of Linnean Society, 2019), e aceitamos Brasilochloa R.P.Oliveira & L.G.Clark desmembrado do primeiro.

    615.para a linhagem de Raddiela Swallen em Olyrininae, seguimos aqui Oliveira et al. 2 (Botanic Journal of Linnean Society, 2019), que emancipa de Parodiolyra Soderstr. & Zuloaga o gênero Taquara I.L.C.Oliveira & R.C.Oliveira.

    616.para Piresia Swallen seguimos aqui Carvalho et al. 2 (Botanic Journal of Linnean Society, 2019), que reconhece uma espécie a mais no gênero.

    617.via Carvalho & Oliveira (Taxon, 2014), Reitzia Swallen é aqui tomado sob Piresia.

    618.para Myriocladus Swallen, seguimos aqui Afonso et al. (Brittonia, 2018), que traz uma revisão do gênero para o Brasil e ligeiras diferenças nas definições.

    619.baseando-se em C.D. Tyrrell et al. (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2012), duas espécies de Rhipidocladum McClure são destacadas e formam Didymogonyx (L.G. Clark & Londoño) C.D. Tyrrell, L.G. Clark & Londoño, não reconhecido pelo VPA.

    620.seguindo Jesus-Costa et al. (Systematic Botany, 2018), uma espécie de Atractantha McClure é aqui aceita transferida para Athroostachys Benth., que fica agora com duas espécies.

    ARUNDINOIDEAE

     

    621.POWO (VER), VPA (VER) e WSCPF põe Phragmites Adans como nativo em todas as regiões botânicas do Novo Mundo exceto Brasil; o Reflora (VER) o dá como naturalizado.

    CHLORIDIOIDEAE

     

    622.Microchloa indica (L. f.) P. Beauv. é assinalada nativa do Novo Mundo, inc. Brasil, no VPA (VER), mas em POWO é tratada como naturalizada (VER); como o Reflora o declara nativo (VER), aqui aceitamos esta consideração.

    623.Soreng et al. (Journal of Systematic and Evolution, 2017) não põe Triraphis R.Br nem Gymnopogon P.Beauv. no Novo Mundo, ambas nativas (inclusive no Brasil) e aceitas aqui. A obra também traz inconsistências em Mnesithea Kunth e Gymnopogon P.Beauv.

    624.o VPA cita 9 spp. de Cydodon L. para o Novo Mundo, mas aqui seguimos POWO (VER) e rejeitamos este gênero no Novo Mundo, uma vez que todas as 9 spp. citadas são tidas como sinônimos do paleotropical C. dactylon (L.) Pers.

    625.o VPA não reconhece Diplachne P.Beauv. no Novo Mundo, mas aqui seguimos Snow et al. (PhytoKeys, 2018) para aceitá-la no Novo Mundo, com reforço de POWO (VER).

    626.Willkommia Hack é considerada na América do Sul pelo VPA; POWO (VER) cita a América do Sul na página do gênero mas não põe nenhuma das suas 4 espécies no continente; aqui resolvemos aceitar a ocorrência do gênero no continente baseado nas citações em Flora Argentina (VER).

    627.aqui, via Peterson et al. (Taxon, 2016), aceitamos Schenckochloa J.J.Ortíz., endêmico do Brasil.

    628.o VPA reconhece Trichloris E.Fourn. ex Benth. independente de Leptochloa P.Beauv., mas o SSAA não reconhece assim, baseando-se Peterson et al. (Annals of Botany, 2012).

    629.Enteropogon mollis (Nees) Clayton é citado válido no VPA (VER), mas POWO o declara como Leptochloa anisopoda (B.L.Rob.) P.M.Peterson (VER) baseado em P.M.Peterson (Taxon, 2015), que dissolve Enteropogon Nees no Novo Mundo, posição aqui aceita.

    630.aqui segumios POWO (VER) em reconhecer Tripogonella P.M.Peterson & Romasch. distinto de Tripogon Roem. & Schult., diferentemente do VPA.

    PANICOIDEAE

     

    631.Acostia W.D. Clayton, M. Vorontsova, K.T. Harman & H. Williamson, endêmico do Equador, não é considerado no VPA, mas os dados em O. Morrone et al. (Cladistics, 2012) subdisiam seu pleno reconhecimento pelo SSAA.

    632.o livro Plantas Raras do Brasil dá três espécies em Streptostachys Desv., mas duas delas o VPA assinala em Ichnanthus P. Beauv. e Keratochlaena Morrone & Zuloaga.

    633.a descrição de Steyermarkochloa Davidse & R. P. Ellis em Davidse & Ellis (Ann. Missouri Bot. Gard., 1984) o põe nativo da Venezuela - posição essa não considerada no VPA.

    634.o SSAA segue Silva et al. (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2015) e as 33 espécies que o VPA põe em Ichnanthus P.Beauv. e Echinolaena Desv. são redistribuídas (com uma perda devido a sininomizações) assim: duas ainda em Echinolaena, 22 em Ichnanthus e 9 em Oedochloa C. Silva & R.P. Oliveira, este último não considerado no VPA.

    635.Oedeochloa C. Silva & R.P. Oliveira recebeu três espécies de Echinolaena Desv. e 6 de Ichnanthus P.Beauv.

     

    636.Ichnanthus tem 31 nomes no VPA, recebeu uma de Echinolaena (E. oplismenoides (Munro ex Döll) Stieber), cedeu 6 a Oedochloa, 3 foram sinonimizadas, uma incluída em um trabalho posterior, totalizando 24 spp. (17 endêmicas do Brasil).

     

    637.Arthropogon villosus Nees é citada para o México (além de Brasil e Bolívia) pelo VPA, mas evidentemente não como endêmica de lá, como dito em Acta Botanica Mexicana.

    638.ao contrário do VPA, as espécies de Erianthus são aceitas aqui em Saccharum L., agora com 12 spp. no Novo Mundo, seguindo Welcker et al. (American Journal of Botany, 2015)

    639.o VPA cita duas Sorghum para o Novo Mundo, ambas rejeitadas aqui: S. almum Parodi (para Venezuela, rejeição via North Carolina Forest Service) e S. arundinaceum (Desv.) Stapf (para o Cone Sul, rejeição via Flora of Pakistan).

    640.a citação de Zea L. para a América do Sul (Colômbia) é totalmente rejeitada por nós baseando-se em Sánchez et al. (American Jouranl of Botany, 2011).

    641.as espécies da subtribo Rottboellinae do Novo Mundo são tomadas todas em Rottboelia L.f. por POWO e em Mnesithea Kunth. pelo VPA. Veldkamp et al. (Blumea, 1986) valida o segundo gênero em uma versão expandida, de modo que aqui o acatamos.

    642.aqui tomamos Urochloa megastachya (Nees ex Trin.) Morrone & Zuloaga como exclusivo de Minas Gerais baseado em O. Morrone e F. O. Zuloaga (Darwianiana, 1993), embora o Reflora também o declare como nativo do Mato Grosso. Frisa-se que a citada obra declara que U. lorentziana (Mez) Morrone & Zuloaga ocorre no Brasil, mas nem VPA, POWO, Reflora e WCSPF consideram esta ocorrência em seu texto.

    643.POWO considera Euclasta Franch. nativo do Novo Mundo (VER), mas nem Reflora nem VPA assim consideram, e por isso a ocorrência é aqui rejeitada.

    644.Heteropogon Pers. é citado como nativo do Novo Mundo por Reflora (VER), POWO (VER) - posições aqui seguidas, mas rejeitado no VPA.

    645.POWO (VER) e Vorontsova et al. (Kew Bulletin, 2013) emancipam Diectomis Kunth de Andropogon L., mas VPA e Reflora (VER) o sinonimizam, sendo assim aqui tomados.

    POOIDEAE

     

    646.Elymus L. tem, via POWO (VER), uma espécie no Brasil, que no VPA não é assim aceita e é aqui seguido com o reforço do Reflora (VER).

    647.contrariando o VPA, o SSAA segue Dubcovsky et al. (Genoma, 1997) e inclui Eremium Seberg & Linde-Laursen. (e sua única espécie, restrita ao Cone Sul) em Leymus Hochst., com reforço de POWO (VER).

    648.como bem posto em Ana M. Cialdella et al. (Cladistics, 2010), e em contrariedade com POWO, não ocorre Stipa L. na América do Sul; pela não citação de Lorenzochloa Reeder & C. Reeder. no artigo em questão, aqui o tomamos em Ortachne Nees ex Steud.

    649.em Ortachne, tomamos a circunscrução de POWO que o declara exclusivo do Cone Sul (VER).

    650.POWO considera Elymus L. no Brasil com E. scabrifolius (Döll) J.H.Hunz.(VER), contudo esta ocorrência é negada pelo Reflora (VER), pelo Herbário Oline do Reflora (VER), pelo VPA (VER) e alguns artigos, como Hunziker (Darwiniana, 2018).

    651.das 6 Stipa na América do Sul citadas pelo VPA, S. pachypus Pilg. e S. speciosa Trin. & Rupr. são removidas para Jarava via Penãilillo (Gayana, 2002); as demais 4 (S. leptogluma Pilg., S. plumosa Trin., S. rosea Hitchc. e S. tulcanensis Mez) não são aqui contabilizadas e carecem de mais investigação pelo SSAA; destaco que S. plumosa Trin. não pode ser confundida com a já estável Jarava plumosa (Spreng.) S.W.L. Jacobs & J. Everett, que ocorre no Brasil.

    652.Jarava é mantida nos números do VPA, embora Cialdella et al. (Systematic Botany, 2014) e S. E. Sclovich et al. (Plant Systematics and Evolution, 2014) pontuem severos problemas de delimitação com outros grupos próximos, especialmente Nassella (Trin.) É.Desv.

    653.via Peterson et al. (Phytoneuron, 2019), os gêneros Cinnagrostis Griseb., Peyritschia E.Fourn e Deschampsia (L.) P. Beauv. são expandidos, e Greeneochloa P.M. Peterson, Soreng, Romasch. & Barberá, Laegaardia P.M. Peterson, Soreng, Romasch. & Barberá e Paramochloa P.M. Peterson, Soreng, Romasch. & Barberá erguidos, mudanças propostas sobre o espólio de Calamagrostis Adans. e Deyeuxia Clarion ex P. Beauvois., que sofreu profundo esvaziamento diante delas; pela obra, Leptophyllochloa C.E. Calderón também é engolido por Cinnagrostis. Os números usados no SSAA para estes gêneros são exclusivamente os postos na publicação.

    654.POWO declara Deschampsia (L.)P.Beauv. como introduzido no Brasil (VER), contudo seu status de nativo é fortemente aceito baeado em várias fontes, entre as quais registros fotográficos de populações na região de ocorrência da espécies no sul do país.

    655.aqui segue-se a Steven P. Sylvester et al. (PhytoKeys, 2020), que expande Podagrostis (Griseb.) Scribn. & Merr. Incorporando 5 spp. de Agrostis L.

    656.aqui reconhecemos, baseado em Clark et al. (Taxon, 2022) com reforço de POWO (VER), o gênero Cinnastrum E.Fourn em substituição a Cinna L. na América do Sul.

    657.Dielsiochloa Pilg. é reconhecido independente pelo VPA, mas o SSAA segue Peterson et al. (Phytoneuron, 2018) e o considera sob Festuca Tourn. ex. L.

    658.o VPA declara Helictotrichon Besser ex Schult. & Schult.f. no Novo Mundo (VER), mas aqui tomamos a espécies posta neste gênero como parte de Amphibromus Nees, conforme POWO (VER).

    659.amplamente reconhecidos como gêneros indepenentes, aqui tomamos Megalachne Stued. e Podophorus Phil. como parte de Festuca L., conforme Tkach et al. (Taxon, 2020).

    660.o VPA reconhece Catabrosa P.Beauv na Colômbia, mas aqui rejeitamos via POWO (VER).

    661.aqui tomamos Bromidium Nees & Meyen como parte de Agrostis, via Peterson et al. (PhytoKeys, 200), reforçada por POWO (VER).

    662.apesar de em Suarez et al. (Botanic Journal of Linnean Society, 2018), haver notável defesa da validade de Hierochloe R.Br., aqui tomamos H. quebrada Connor & Renvoize (única do gênero citada no VPA) em Anthoxanthum L. via N. I. Villalobos et al. (Darwiniana. 2019) - embora aqui ainda aceitemos, no continente, A. davidsei (R.W. Pohl) Veldkamp e A. mexicanum (Rupr. ex E. Fourn.) Mez, citados no VPA e em POWO, mas ausentes nos artigos. Em Suarez et al. (Phytotaxa, 2021) há uma revisão de Hierochloe sect. Monoecia para a América do Sul, que reduz em 4 o número de espécies desse grupo para o continente.

    RAPATEACEAE

     

    663.Duckea Maguire é em algumas fontes posto como sob Cephalostemon Schomb. (ex. Klaus Kubitzli, vol. IV, 1998), mas aqui, em respeito ao VPA, é mantido independemte.

    XYRIDACEAE


    664.aqui toma-se Aratitiyopea Steyerm. & P. E. Berry também no Peru (não citado no VPA) via Campbell & Stevenson (Aliso, 2007).

    RANUNCULALES

    MENISPERMACEAE

    665.aqui rejeita-se Cocculus DC. no Peru via Wikipedia.

    666.por L. Lian et al (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2019), aqui aceitamos o ressucitado Elissarhena Miers e o novo Rupertiella Wei Wang & R. Ortiz como desmembramentos de Anomospermum Miers (2 spp.), que por sua fez absorveu Orthomene Barneby & Kruffof. Todos os gêneros sul-americanos da família ocorrem no brasil.

    PAPAVERACEAE

     

    667.as ocorrências de Chelidonium majus L. e Argemone mexicana L. como nativas da América do Sul (ambas citadas, no continente, somente para o Peru) são completamente rejeitadas por POWO (LINK) e POWO (LINK), respectivamente, esta segunda com um grave erro no mapa, citamdo Austrália como origem nativa da espécie em questão.

    RANUNCULACEAE


    668.ao contrário do VPA, o SSAA inclui Barneoudia Gay e Oreithales Schltdl. em Anemone L., via Hoot et al. (Systematic Botany, 2012), e aceita que Anemone subg. Anemonidium deve absorvido por dois outros gêneros: Hepatica Mill. e Anemoniastrum Holub., este segundo conforme Mosyalin & Lange (PhytoKeys, 2018); nesse sentido, Anemonastrum é um registro genérico novo para a América do Sul (ausente no VPA), com uma espécie no continente (A. antucense (Poepp.) Mosyakin & de Lange na Argentina e Chile).

    669.aqui reconhecemos Halerpestes Greene distinto de Ranunculus L., via POWO (VER), reforçado por Emadzade, Lehnebach, P.J.Lockh. & Hörandl (Taxon, 2010).

    670.apesar da segregação de Knowltonia Salisb. de Anemone L, em POWO (VER), aqui tratamos o primeiro imergido no segundo, com base no trabalho de Hoot et al. (Systematic Botany, 2012).

    ROSALES

    CANNABACEAE

    671.D.C. Chamorro et al. (Darwiniana, 2021) traz citas de Celtis pallida Torr. e C. tala Gillies ex Planch. para a América do Sul, mas aqui as consideramos como sinônimos de C. ehrenbergiana (Klotzsch) Liebm., em consonância com o VPA.

    MORACEAE

     

    672.aqui seguimos a Gardner et al. (Taxon, 2021) que imerge em Brosimum Sw. os gêneros Helianthostylis Baill. e Trymatococcus Poepp. & Endl.

    RHAMNACEAE

    673.para Crumenaria Mart., o SSAA aceita Tortosa et al. (Candollea, 2013), que reconhece apenas 4 spp. no gênero, e não 6 como apontado o VPA.

    674.Hauenschild & al. (Taxon, 2016) revisa Rhamnus L. e reclassifica o alredor desse gênero; para a América, das 26 spp. antes citadas, 6 vão para Ventia Hauenschild, todas ao norte do Panamá, e as 20 restantes são postas em Frangula Mill.

    675.Hauenschild & al. (Taxon, 2016) parte Zizipphus Mill. e emancipa deste todas as espécies do Novo Mundo antes citadas sob ele - a maioria posta em Sarcomphalus L., exceto duas, alocadas em um novo gênero Pseudoziziphus Hauenschild, restrito a México e EUA.

    ROSACEAE

    676.o VPA considera Potentilla monspeliensis L. como nativo da América do Sul (VER), mas essa posição é negada pelo SSAA baseado em USDA (VER) e Flora of North America (VER).

    677.seguindo a Lazo & Potter (Systematic Botany, 2021), aqui tomamos uma versão bastante ampla de Acaena Mutis, incluindo neste Margyricarpus Ruiz & Pavon, Polylepis Ruiz & Pavón and Tetraglochin Poepp.; para Polylepis, tomamos os números de Espinoza & Keller (Phytotaxa, 2022).

    678.o VPA cita Atomostigma Kuntze como um gênero monotípico e endêmico do Brasil (VER), e é corroborado pelo Flora 2020 (VER); no entanto, como bem posto por Lucas et al. (Kew Bulletin, 2018), este táxon é sinônimo de Myrcia sect. Aguava (Raf.) D.F.Lima & E.Lucas, na distante ordem das Myrtales.

    679.Lachemilla (Focke) Rydb., Alchemilla L. e Aphanes L. são táxons próximos nas Rosaceae e reconhecidos pelo VPA; no entanto, seguindo B. Gehrke et al. (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2008)), os três são aqui reconhecidos numa circunscrição ampla de Alchemilla.

    ULMACEAE

    680.VPA (seguido aqui) dá Phyllostylon brasiliense Capan. ex Benth. & Hook. f. como disjunto do México e Brasil, e P. rhamnoides (J. Poiss.) Taub. por vasta área da América tropical, posição distinta de POWO (VER) e Todzia (Sida, 1992), este último sendo o aqui seguido.

    URTICACEAE

    681.VPA reconhece três Parietaria L. na América do Sul; aqui segimos a POWO (VER), que reconhece 7 spp. no Novo Mundo, com P. floridana Nutt. na América do Sul e Brasil.

    682.POWO não reconhece Hemistylus brasiliensis Wedd. ex Warm. (VER), espécie citada no VPA como endêmica do Brasil; aqui seguimos o VPA.

    683.para Fragaria L. seguimos POWO (VER), que reconhece 4 spp. no Novo Mundo, uma na América do Sul.

    684.o VPA cita Soleirolia soleiroi (Req.) Dandy como nativa do Peru, mas essa posição é aqui rejeitada baseado na Flora of North America (VER).

    685.Elatostema daveauanum (N.E. Br.) Haller f. é citada para a Venezuela, mas aqui rejeitada via Flora of China (VER).

    SANTALALES

    686.a versão do APG IV com sete famílias contrasta com as atuais páginas da ordem em MOBOT e ANGIOS BERGIANSKA, ambas deixando bem clara a implosão de Olacaceae, as divisões internas de Santalaceae e a bipartição de Balanophoraceae como em Su & Al. (Taxon, 2015); este site, contudo, segue a visão simplista do APG IV até que as tais divisões venham a ser formalizadas num eventual APG V.; em tons de famílias, a única diferença com o VPA é que este já emancipa Ximeniaceae (VER).

    BALANOPHORACEAE

    687.o SSAA reconhece o registro de Lophophytum wedelii Hook. f. no Brasil via Cardozo (Checklist, 2015)

    LORANTHACEAE

    688.para Psittacanthus Mart. do Brasil, seguimos Detke & Caires (Rodriguésia, 2021), que impõe 10 spp. a menos no gênero como um todo.

    689.S. Caires et al. (Acta Bot. Bras., 2012) discorre sobre Pusillanthus pubescens (Rizzini) Caires com citação para a Venezuela, Brasil e Guiana; o VPA sugere que tal gênero é endêmico do Brasil; o SSAA acata ao trabalho e dá o gênero como também nativo da Venezuela.

    690.por Caires (Tese, 2012), Oryctina Tiegh. fica com apenas 3 spp. (e considerada endêmica do Brasil), O. atrolineata Kuijt e O. myrsinites (Eichler) Kuijt vão para Passovia Mart. sob o nome P. myrsinites Eichler; O. badilloi (G. Ferrari) Kuijt se torna Maracanthus badilloi (G.Ferrari) Kuijt (gênero aqui reconhecido com 3 spp); e O. eubrachioides Kuijt é sinonimizado em O. subaphylla Rizzini; uma queda de 7 para 3 espécies.

    691.para Peristethium Tiegh, seguimos Kuijt (Annals of the Missouri Bot. Garden, 2012), Caires, Gomes-Bezerra e Proença (Acta Amazonica, 2014) e Kuijt (Novon, 2015), que analisadas em conjunto consideram 17 spp., sendo 4 ainda em Cladocolea Tiegh no VPA, 5 ainda em Struthanthus Mart., 6 Peristhethium que o VPA já reconhece em tal, e duas (P. lamphophyllum Kuijt e P. colombianum Kuijt) descritas sob este gênero mas ausentes no VPA.

    692.Caires, Gomes-Bezerra e Proença (Acta Amazonica, 2014), aceito aqui, reconhece Peristethium polystachium (Ruiz & Pav.) Kuijt no nosso país.

    693.uma revisão sobre Passovia Mart. está disponível em Caires et al. (Rodriguésia, 2021).

    OLACACEAE S.L.

    694.concordando com o VPA, e reforçando com Kew (VER), Curupira G.A. Black é admitida como não-endêmica do Brasil, e aqui considerada como um registro adicional no Peru.

    SANTALACEAE

    695.o SSAA rejeita o suposto endêmico venezuelano Ixidium Eichler, imergindo-o em Antidaphne Poeppig & Endlicher. (ver MOBOT).

    696.nós reconhecemos Mida fernandeziana (Phil.) Sprague et Summerhayes na flora das Américas baseado Der & Nickrent (Systematic Botany, 2008, pg. 7); o VPA não a cita em nenuma parte.

    697.para Dendrophthora Eichl. e Phoradendron L. no Brasil, aqui consideramos a Dettke & Caires (Rodriguesia, 2021), qu tem números bem diferentes do VPA, e sob risco de muitas espécies do VPA terem perdido validade.

    SCHOEPFIACEAE

    SAPINDALES

    ANACARDIACEAE

    699.aqui tomamos Antrocaryon Pierre também no Peru (o VPA põe apenas no Brasil e Colômbia), via Seed of Amazonian Plants (VER) e Catálogo de plantas y líquenes de Colombia (VER).

    RUTACEAE

     

    700.Dyctioloma peruvianum Planch citado no VPA é aqui posta sob D. vandellianum A. Juss. via Groppo (Novon, 2010).

    701.por Apelhans et al. (Annals of Botany, 2011), as Spathelia L. da América do Sul (3 no VPA) são hoje Sohnreyia K. Krause, posição aqui adotada.

    702.por Groppo et al. (Plos One, 2015), Almeidea A. St-Hil. (5 spp.) é imergido em Conchocarpus Mikan.

    703.por Pirani et al. (Phytotaxa, 2019), Nycticalanthus Ducke é posto sob Spiranthera A. St-Hil., perdendo o Brasil, assim, um gênero endêmico.

    704.por Appelhans et al. (Molecular Phylogenetic and Evolution, 2018), a espécie assinada como Fagara mayu Engl. no VPA é na verdade Zanthoxylum mayu Bert.

    705.aqui aceitamos Naudinia amabilis Planch. & Linden aa Colômbia via POWO (VER), dado ausente na contagem do VPA.

    706.aqui aceitamos a separação de Dryades Groppo, Kallunki & Pirani de Conchocarpus Mikan., via Groppo et al. (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2020), sendo este um gênero endêmico do Brasil, com 5 spp.

    SAPINDACEAE


    707.por Harris et al (Journal of Syst. and Evolution, 2014), Billia hippocastanum Peyr. não é endêmica mexicana, como diz o VPA.

    708.aqui se reconhece Allophylastrum Acev.-Rodr. na Guiana via Acevedo (PhytoKeys, 2011), ao contrário do VPA, que o põe exclusivo brasileiro.

    709.por Acevedo-Rodriguez et al (Systematic Botany, 2017), 4 spp. citadas em Cardiospermum L. são movidas para Urvillea Kunth, e 4 para Serjania Mill., uma destas seja ausente no VPA.

    710.Scyphonychium Radlk, dado no VPA como exclusivo brasileiro, é também da Guiana via Flora of the Guianas (VER).

    SAXIFRAGALES

    CRASSULACEAE

    PERIDISCACEAE

    SAXIFRAGACEAE


    714.Saxifragella Engl. é aceito pelo VPA e pelo SSAA, no entanto, vale citar Deng et al. (Molecular Phylogenetics and Evolution, 2014), que afirma poder incluí-la em Saxifraga.

    715.3 espécies de Saxifraga L. (S. alpina Pav. ex D. Don, S. boussingaultii Brongn. e S. magellanica Poir.) são citadas para a América do Sul pelo VPA; no entanto, S. alpina é aceita aqui como sinônimo de S. magellanica, seguindo o GBIF (VER); uma citação em León-Yánez et al (Libro Rojo de las plantas endémica de Ecuador, 2011) afirma que S. boussingautii é endêmica dos Andes equatorianos (posição aceita aqui) e a citação para a Bolívia (aceita pelo VPA) é baseada em má interpretação.

    716.Folk & al. (Taxon, 2021) fala um pouco dos problemas de Saxifraga (incluindo Saxifragella) na América do Sul, e deixa bem claro que há muita indecisão sobre este grupo.

    SOLANALES

    CONVOLVULACEAE

    719.Camonea Raf. e Distimake Raf. são reconhecidos como válidos e incorporaram todas as espécies de Merremia Dennst. ex Endl. s.l. do Novo Mundo - via Simôes & Staples (Botanic Journal of L. Society, 2017), mas o VPA ainda cita 13 Merremia; no entanto o artigo do referido link não contempla em seu texto a espécie M. tomentosa (Choisy) Hallier, brasileira, que é aqui forçosamente considerada em Distimake.

    721.apesar do excelente trabalho sobre Ipomoea L. em Wood (PhytoKeys, 2020), aqui adota-se os números do VPA.

    SOLANACEAE

     

    726.Dupin & Smith (Taxon, 2018) destaca a ausência de Datura L. na América do Sul, ao contrário do VPA com as contestáveis citações de D. ferox L. como endêmica do Cone Sul e D. stramonium L. no noroeste do continente.

    732.Brugmansia Pers. merece destaque na discussão por não ter sobre si consenso algum de sua real diversidade; o VPA reconhece 8 spp. com distribuição contestáveis; o IUCN reconhece 7 e dá uma endêmica do Brasil (B. suaveolens (Humb. & Bonpl. ex Willd.) Sweet); o Reflora dá 2 spp., ambas não nativas (VER); o SSAA segue então Dupin & Smith (Taxon, 2018) que com uma visão bem simplista dá 5 spp. para este gênero, 3 dos Andes e duas das planícies da América do Sul, nas quais está B. suaveolens, dita em quase todos os cenários nativa mas não endêmica do Brasil.

    ZYGOPHYLLALES

    ZYGOPHYLLACEAE

    743.apesar da colocação acima, vale citar um registro de Kallstroemia maxima (L.) Hook. & Arn. no Rio Grande do Norte, postado no iNaturalist (VER).



    NOVAS CIRCUNSCRIÇÕES DE FAMILIAS E GENEROS

    740.aqui seguimos a Costa Fernandes et al. (Botanical Journal of Linnean Society, 2023), e aceitamos uma versão expandida de Maranta L., incorporando Hylaeanthe Jonker & Jonker, Myrosma L. and Koernickanthe L.Anderson.

    729.para Eriolarynx (Hunz.) Hunz., o VPA só reconece 2 spp. da Argentina, mas por Klaus Kubitzki (vol XIV, 2016, pg. 337) corroborada com Tropicos (VER), uma espécie boliviana é aqui aceita, retirada de Vassobia Rusby.

    724.por Orejuela & al. (Taxon, 2017), que revisa a tribo Solandreae, o SSAA toma três spp. de Markea Rich. (M. ulei (Dammer) Cuatrec, M. panamensis Standl. e M. klugii (Hunz.) Molinari) no reestabelecido Hawkesiophyton Planch. & Linden; toma M. atlantica Stehmann & Giacomin como Dyssochroma atlantica (Stehmann & Giacomin) A.Orejuela & C.I.Orozco (Flora 2020), tornando esse gênero com 3 spp.; e Poortmannia Drake é aceito válido incluindo Trianea neovisae Romero, endêmica da Colômbia pelo VPA.



    GENEROS REJEITADOS



    GENEROS IMERGIDOS

    730.aqui adotamos Athenaea Sendtn. como prioridade sobre Aureliana Sendtn. (reconhecido no VPA) baseado em Rodrigues & al. (Taxon, 2019).

    728.por Levin & al. (Taxon, 2011), Lycium L. inclui Grabowskia Schltdl., que ainda é reconhecida pelo VPA, mas três das 4 spp. citadas no VPA em Grabowskia não constam no trabalho, assim como muitas das citadas no trabalho na mesma Grabowskia não constam no VPA; dado isso, as três são rejeitadas na contagem e aceita-se integralmente a inclusão proposta no artigo.

    727.seguindo a POWO (VER) e outras referências menores, aqui toma-se Acnistus Schott, que ocorre no Brasil, imergido em Iochroma Benth.

    718.aqui tomamos Turbina Raf. imergida em Ipomoea L., via POWO (VER).



    GENEROS EMANICPADOS

  • via A. C. Godoy-Bürki et al (Systematics and Biodiversity, 2018) aqui reconece-se Gonopterodendron (Griseb.) Godoy-Bürki independente de Bulnesia Gay, incluindo a única espécie brasileira do gênero

  • o SSAA reconhece Clematicissus Planchon desmembrado de Cissus L. via Lombardi (Phytotaxa, 2015), posição não considerada no VPA.

  • aqui se reconhece Doselia A.Orejuela & Särkinen desmembrado de Markea A.Rich (Andrés Orejuela et al., PhytoKeys, 2022); este gênero não ocorre no Brasil.